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NOTA:

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ACADÊMICO: Gabriella Silva Cavalcante

CURSO: PSICOLOGIA SEMESTRE: 3º MATUTINO

PROFESSOR(A): POLIANA L. FREITAS

DISCIPLINA: DESENVOLVIMENTO HUMANO III

ATIVIDADE N1
(Valor 3,0)

1. Estabeleça o funcionamento entre as alterações epigenéticas e as crenças


individuais e/ou familiares; doenças psicossomáticas e, também, casos de TA
(transtorno de ansiedade) utilizando ao menos 1 autor para corroborar cada
hipótese:
Obs.: ao utilizar citações diretas ou indiretas, seguir as normas ABNT de referência.

Resposta

Epigenética, é a mudança de comportamento de alguns genes que não estão ligados a


alterações no DNA, as modificações permanecem o que pode ocasionar ser herdadas ao
decorrer das gerações. Influências ambientais tais como dietas, uso de substancias ou até
mesmo exposição a poluentes podem ter um grande impacto no epigenoma e
consequentemente o fenótipo do indivíduo, visando que o fenótipo são as características
observáveis do indivíduo.

Em um ambiente familiar onde há grandes vivencias de estresse ou traumas essa pessoa


está mais sensível a apresentar essa alteração na expressão do gene (WALLON, 1986)
vendo isso terá impacto direto em sua personalidade, escolhas e vivencias.

As doenças psicossomáticas também podem estar presentes uma vez que o continuo
contato com estresse e vivencias traumáticas, Gressler e Miranda (2001, p. 320) também
pontuam que "os sintomas que surgem no corpo apontam não para uma doença clínica,
mas para uma dissociação intrapsíquica". Desse modo, ao adoecer, o indivíduo restabelece
o vínculo mente-corpo, em uma tentativa de retomar a consciência do corpo. Nas palavras
de Pedrozo (1995, p. 92), "o distúrbio psicossomático constitui então, uma defesa
poderosa contra a desintegração de também uma tentativa de cura".
A partir disso pode-se determinar que algumas doenças podem ter correlação com os
descendentes do passado, como por exemplo o TA (transtorno de ansiedade) o surgimento
dos sintomas do transtorno de ansiedade estão ligados ao estresse, um exemplo disto é a
guerra civil nos Estados Unidos, para aqueles que sobreviveram as experiencias ficaram
marcadas por toda a vida, tendo complicações de modo geral como emprego, problemas
de saúde e desenvolvimento de doenças que faziam sua perspectiva de vida diminuírem
muito que é o resultado de estresse prós traumático (HENRIQUES, 2019) fazendo com
que essas características fossem passadas de geração em geração, pode-se perceber que
seus filhos e netos tiveram um índice maior de mortalidade e doenças mentais tais como a
ansiedade e depressão.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

WALLON, H. O papel do outro na consciência do Eu. In M. J. Werebe, & J. Nadel-


Brulfert (Orgs.), Henri Wallon (pp.158-167). São Paulo: Ática, 1986.

Gressler, G. & Miranda, M. E. (2001). A questão psicossomática: Uma visão


winnicottiana. In: J. Outeiro, S. Hisada, R. Gabríades (Orgs.), Winnicott: Seminários
Paulistas. (pp. 317-323). São Paulo: Casa do Psicólogo.

Pedrozo, T.B.L. (1995). Winnicott: Uma teoria psicossomática. In: J. Mello Filho & A. L.
M. L. Silva (Orgs.), Winnicott – 24 anos depois. (pp. 89-96). Rio de Janeiro: Revinter.

HENRIQUES, Martha. É possível herdar traumas de nossos pais?: BBC Future – 2019.
Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/vert-fut-48139796, acesso 19/09/2022

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