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CONTRIBUIÇÃO DA PSICOLOGIA CLÍNICA NA OBESIDADE INFANTIL

RESUMO DO ARTIGO

A obesidade é uma doença nutricional, com crescente prevalência na população


em geral, e vem se destacando em crianças devido ao alto índice de fatores que geram
prejuízos à saúde.
Na infância, os fatores etiológicos determinantes para o estabelecimento da obesidade
são: o desmame precoce e a introdução de alimentos inadequados, emprego de
fórmulas lácteas inadequadamente preparadas e a inatividade física. Outros fatores
estariam relacionados ao ambiente familiar. Filhos de pais obesos têm 80% de chances
de se tornarem crianças obesas, estas chances caem pela metade se apenas um dos pais
for obeso e 7% se nenhum dos pais for obesidade
A obesidade infantil, além de restringir atividades físicas que devem ser praticadas
pela criança, leva ao sofrimento psicológico, sendo capaz de resultar em dificuldade no
rendimento escolar e em muitos casos a criança obesa sofre preconceito e
discriminação por parte do meio em que convive, levando o mesmo ao isolamento.
Os pais têm um papel muito importante na alimentação dos seus filhos, não só pela
qualidade da comida, mas também pela quantidade que podem usar da sua influência
para aplicar no comportamento alimentar de seus filhos.
Lembrando sempre que a autoestima deve ser preservada no processo parental, os pais
devem expor seus sentimentos e oferecer apoio e a criança se sentirá amparada e
protegida diante de qualquer tratamento.
Foi a partir das décadas de 1940 e 1950 que a questão psicológica começou a ganhar
destaque, e mais recentemente, profissionais que lidam com o psicológico começaram
a observar que a questão emocional tem influência neste contexto.
Porque envolve fatores psicossociais envolvendo crianças com obesidade, com
impactos emocionais relacionados à ansiedade, culpa, depressão, baixa autoestima,
timidez, ansiedade, isolamento e fracasso.
Segundo Viuniski, após ter aprendido sobre as causas e consequências da obesidade na
vida da criança, ele teve uma busca por intervenção psicológica no tratamento e
manutenção da doença.
A clínica é um ambiente acolhedor e a psicoterapia deve ser conduzida por um
terapeuta receptivo, pois acolher o paciente e sua família será uma oportunidade de
tratamento humanizado.
Os profissionais que acompanharem este ciclo poderão oferecer o desenvolvimento de
habilidades técnicas, conscientização, crítica, criatividade, visão interdisciplinar e
programas de cooperação, sua prática em uma prática crescente.
Procurar esforços que devem ser combinados para otimizar recursos, com participação
ativa do paciente e qualidade de vida, visando minimizar ou evitar distúrbios
metabólicos.
Fica também evidente que essas medidas só terão êxito se houver participação da
família, da escola e da comunidade e um esforço conjunto da sociedade.
Finalmente, os resultados aqui apresentados permitem a reflexão sobre os
comportamentos familiares e sociais que predispõem as crianças à obesidade.
É fundamental que o psicólogo siga um processo de aprendizagem tendo em conta o
contributo no processo educativo, e emocional para o desenvolvimento da obesidade.

REFERÊNCIA
https://revista.farol.edu.br/index.php/farol/article/view/370/237

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