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■ Até pouco tempo atrás não se via muitas crianças com transtornos
alimentares, o foco estava mais em adolescentes. Eram comuns casos de
transtorno evitativo restritivo (TARE) e PICA. Porém, já nos últimos anos se
tornaram comuns crianças com transtornos alimentares mais clássicos e
relacionados a imagem corporal, como anorexia nervosa, bulimia nervosa
e compulsão alimentar.
■ A nutrição não é dicotômica, porém é comum ser vista desta forma. Não há
alimentos bons e ruins, pois mesmo alimentos que não são nutricionalmente
balanceados irão trazer outros benefícios (não somente para saúde física, mas
para a saúde mental e social).
Equipe multidisciplinar
■ Quando uma criança pede 3 pedaços de pizza, ela está pedindo mais do que
isso. Ela está pedindo a atenção de seus pais. Se negarmos a pizza, estaremos
negando a atenção.
■ Precisamos entender que comer, para uma criança, é ter controle. Afinal,
comer é uma das poucas coisas que ela pode controlar. Não importa se os
pais coloquem um pedaço de brócolis na sua boca, a escolha de comer será
sempre dela.
■ Por isso, muitas vezes é preciso colocar criança em uma posição de autônoma.
Permiti-la comer a pizza, para que ela mesma possa perceber que não é a pizza
que irá satisfazer sua necessidade de atenção. Faz sentido para você, nutri?