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A Seletividade

Alimentar
Um guia para famílias

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Material produzido para uso específico de pacientes. Proibido a reprodução, previsto a penalidades da lei. Propriedade intelectual de Juliana Sales.
Distúrbio ou Transtorno Alimentar Pediátrico
O QUE É TAP?

Identifica-se um distúrbio alimentar quando uma criança não consegue ou se


recusa a comer ou beber uma quantidade ou variedade de alimentos suficientes
para manter uma nutrição adequada. As complicações de problemas alimentares
variam de moderadas (por exemplo, não fazer uma refeição) a severas – por
exemplo, desnutrição e falhas do crescimento a, uma expressão utilizada para
identificar crianças cujo crescimento se reduziu ao longo do tempo.
Estima-se que ocorram dificuldades nas situações de refeição em cerca de 25% a
35% das crianças com desenvolvimento normal, e cerca de 33% daquelas que
apresentam deficiência de desenvolvimento.

DO QUE SE TRATA?

As causas dos distúrbios alimentares são igualmente variadas. O consenso atual é


de que problemas alimentares são causados pela interação de um conjunto de
fatores biológicos e ambientais. Há algumas pesquisas que apontam causas
combinadas para os problemas alimentares – por exemplo, problemas médicos,
comportamentais, dificuldades motoras orais – em mais de 60% dos pacientes.
Os fatores biológicos podem incluir experiências com procedimentos médicos no
início da vida, hospitalização crônica, ou ainda problemas médicos que fazem com
que a alimentação provoque dor. Além disso, as crianças podem ter déficits
motores orais – por exemplo, dificuldade para engolir – que dificultam o ato de
comer. Isto é, o ato de alimentar-se pode estar associado a consequências
desagradáveis, tais como vomitar, engasgar (devido a dificuldades motoras orais). E
essa condição pode manifestar-se em diferentes comportamentos para evitar o
alimento – por exemplo, chorar, virar a cabeça. Mesmo após qualquer uma das
condições médicas associadas à dor já ter sido tratada, as crianças podem
continuar a recusar o alimento, uma vez que nunca ou raramente comem, e
portanto não aprendem que comer já não provoca dor.
Distúrbio ou Transtorno Alimentar Pediátrico

Material produzido para uso específico de pacientes. Proibido a reprodução, previsto a penalidades da lei. Propriedade intelectual de Juliana Sales.
Mais especificamente, a recusa da criança a se alimentar agrava ainda mais seu
insucesso no desenvolvimento de habilidades motoras orais. Isto é, as crianças não
têm a oportunidade de praticar a habilidade de comer e, portanto, não
desenvolvem as habilidades ou a força motora para alimentar-se de maneira
competente. A recusa a comer pode levar a falhas do crescimento.
Ironicamente, as falhas do crescimento contribuem para habilidades alimentares
precárias, uma vez que crianças com baixa nutrição não têm a energia necessária
para alimentar-se adequadamente. Dessa forma, desenvolve-se um ciclo vicioso
no qual a criança recusa o alimento, não aprende que comer já não provoca dor,
perde oportunidades de praticar e desenvolver as habilidades motoras orais, e não
consegue ganhar peso.
Mesmo quando a causa da recusa do alimento é uma condição médica dolorosa, as
respostas dos cuidadores às crianças durante as refeições podem exacerbar o
problema. Piazza e colegas observaram, durante as refeições, cuidadores e
crianças com problemas alimentares. As observações mostraram que os cuidadores
utilizavam uma variedade de estratégias para encorajar o comer, tais como distrair,
persuadir e repreender; periodicamente, permitir um intervalo na tentativa de
alimentação; e oferecer brinquedos ou alimentos preferidos. Todas as crianças
apresentaram comportamentos de recusa e raramente ingeriam pequenas porções
de alimento durante essas refeições. Quando pesquisadores analisaram os efeitos
do comportamento do cuidador sobre o comportamento da crianças durante as
refeições, os resultados indicaram que as estratégias utilizadas pelos cuidadores
para encorajar o comer – isto é, distração, persuasão, permitir intervalos ou
oferecer brinquedos ou alimentos preferidos – na verdade agravaram o
comportamento em 67% das crianças.
Esses resultados não são surpreendentes quando se considera a relação entre as
causas dos problemas alimentares e o comportamento do cuidador. Por exemplo,
quando o comportamento das crianças durante as refeições é problemático, os
cuidadores podem interromper a refeição e esperar que as crianças “se acalmem”
antes de comer.
Distúrbio ou Transtorno Alimentar Pediátrico

Material produzido para uso específico de pacientes. Proibido a reprodução, previsto a penalidades da lei. Propriedade intelectual de Juliana Sales.
Podem também dar mais atenção (por exemplo, persuadindo) ou oferecer itens
preferidos (por exemplo, brinquedos) em seguida à recusa do alimento ou a
comportamentos problemáticos. Do ponto de vista dos pais, estratégias como
interromper a refeição ou insistir podem produzir o efeito imediato de interromper
temporariamente o comportamento indesejável. Infelizmente, as crianças podem
aprender que, quando choram ou batem com a colher, os cuidadores podem
interromper a refeição, dar mais atenção sob a forma de persuasão e/ou tentar
distrai-las com coisas de que gostam.
Material produzido para uso específico de pacientes. Proibido a reprodução, previsto a penalidades da lei. Propriedade intelectual de Juliana Sales.
TARE - Transtorno Alimentar Restritivo Evitativo
O QUE É TARE?

O TARE é um transtorno alimentar que faz com que a pessoa coma muito pouco
ou evite comer certos alimentos. As pessoas com TARE não estão com medo de
engordar. Diferentemente das pessoas com anorexia, elas não acreditam que
estão com excesso de peso quando de fato não estão.
Ele costuma causar a perda de peso em adultos;
Ele pode ser causado por uma má experiência com alimentos como, por
exemplo, engasgo;
É possível que crianças e bebês não cresçam como esperado;
Ele pode causar problemas nutricionais com risco de morte.

Pessoas com TARE costumam ter problemas em situações sociais como, por
exemplo, comer com outras pessoas ou fazer parte de relacionamentos.
O TARE costuma começar durante a infância. Ele pode ter início em crianças que
não estão interessadas em comer ou não gostam da sensação da comida na
boca. Ele é diferente de uma criança que é "enjoada para comer", porque essas
crianças:
São apenas enjoadas para comer alguns tipos de alimentos;
Comem uma quantidade normal de comida em geral;
Ainda crescem como esperado, mas isso pode não acontecer com crianças
com TARE.
Material produzido para uso específico de pacientes. Proibido a reprodução, previsto a penalidades da lei. Propriedade intelectual de Juliana Sales.
Desvendando a Seletividade Alimentar na Infância
O QUE É SELETIVIDADE ALIMENTAR?

São dificuldades alimentares comuns na infância, caracterizadas por recusas ou


preferências por alguns alimentos de forma não esperada para a idade e não
compatíveis com os hábitos alimentares dos familiares.
Estima-se que a porcentagem de crianças seletivas varia de 10 a 30% de crianças
com desenvolvimento típico e este número pode subir para até 80% entre crianças
neuro diversas e ou com problemas dietéticos na família.
Estas dificuldades podem interferir em fatores nutricionais, de crescimento e social,
sendo portanto, imprescindível a intervenção precoce.
O ato de comer é uma função totalmente sensorial, pois, para nos alimentarmos,
precisamos ter contato visual com a comida, e, a partir disso, teremos o primeiro
estímulo sensorial com o sentido da visão. Nessa perspectiva, se o seu filho tem
seletividade alimentar, a visão será o primeiro desafio, uma vez que as crianças
possuem uma alta seletividade e tendem a julgar o alimento e decidir se vão comer
ou não apenas visualizando-o. Dessa forma, muitas vezes as crianças não vão nem
provar ou cheirar o alimento, e tomarão sua decisão baseados apenas na
aparência da comida.
Outro aspecto sensorial é o sentido olfativo. Geralmente, os pequenos sentem o
cheiro do almoço sendo preparado mesmo estando em um cômodo distante. Se
eles sentem um cheiro desagradável (em sua percepção), isso se tornará mais uma
barreira para sua alimentação.
Além disso, as crianças precisam superar a textura da comida, pois o sentido tátil
possui relação com a seletividade alimentar e, portanto, é comum que algumas
crianças tenham sensibilidade para a textura de alguns alimentos.
O último, mas não menos importante, é o sabor. Os infantes com dificuldades
alimentares precisam superar o paladar para que a refeição esteja apta ao seu
consumo.
Desse modo, a partir dos exemplos citados, fica evidente que o processamento
sensorial e a alimentação estão intrinsecamente ligados, pois o ato de comer
é responsável pela ativação dos sentidos.
Seletividade Alimentar

Material produzido para uso específico de pacientes. Proibido a reprodução, previsto a penalidades da lei. Propriedade intelectual de Juliana Sales.
QUAL A CAUSA DA SELETIVIDADE ALIMENTAR?

O desenvolvimento da alimentação depende de 3 áreas básicas


Sistema sensorial ( paladar, olfato, tato e propriocepção).
Habilidades oro-motoras (sugar, mastigar e engolir).
Maturidade neurológica ( reflexos: sucção, deglutição e GAG – reflexo de
defesa/ ânsia).
Sendo assim, alguns fatores que podem influenciar na recusa alimentar estão a
hipo/hiperreatividade intraoral para diferentes sabores, texturas, temperaturas ou
outros; hipotonia orofacial, mastigação ineficiente, alterações na integração dos
sistemas sensorias, alergias alimentares, refluxo, fatores psíquicos/emocionais,
fatores ambientais e culturais.
Em muitas crianças o ato de se alimentar podem causar estranhamento, algo que
não deve ser comparado com “frescura”, pois muitas destas crianças não
conseguem processar de forma adequada os estímulos que chegam nos receptores
sensoriais.
Alguns sinais de seletividade alimentar são:
Aceitação alimentar restrita;
Preferência por classes de alimentos específicas (paladar, texturas,
consistências ou cores);
Desinteresse pelas refeições;
Grande resistência em aceitar novos alimentos.
Material produzido para uso específico de pacientes. Proibido a reprodução, previsto a penalidades da lei. Propriedade intelectual de Juliana Sales.
DICAS IMPORTANTES:

Nunca forçar a criança a comer, temos que fazer uma aproximação com a
comida de forma prazerosa.
Levá-la ao supermercado para ajudar a escolher as frutas, legumes e outros
alimentos.
Ajudar a preparar seu lanche.
Brincar de fazer comidinhas diferentes (com alimentos crus e cozidos).
Comer junto à família (assim a criança vai ver o alimento, sentir o cheiro etc.)
Brincar de dar comidinha ao boneco, dinossauro etc.
Evitar eletrônicos no momento das refeições.
Convidar amigos queridos para um piquenique em casa.
OBS: toda mudança tem que ser realizada aos poucos e de forma lúdica, sempre
respeitando as dificuldades sensoriais da criança.

PARA A FAMÍLIA:

Todo comportamento quer dizer algo sobre a pessoa. Entenda que a recusa
alimentar em crianças não é birra. É impossibilidade em processar algum tipo de
textura, volume, quantidade e/ou temperatura dos alimentos. Além disso, a
percepção de saciedade também é uma habilidade de base sensorial e difere
muito para cada criança. Nunca force a criança a aceitar algo aversivo a ela.
Entenda que a modulação e a discriminação das sensações muitas vezes estão
alteradas.
O que para um pode ser um prazer para outros pode ser um terror. O quadro de
Disfunção do Processamento Sensorial (DPS) pode se modificar mediante
tratamento e pela adequação de hábitos no cotidiano, para isso é importantíssimo
o acompanhamento por um Terapeuta Ocupacional.
Atividades Sensoriais

Material produzido para uso específico de pacientes. Proibido a reprodução, previsto a penalidades da lei. Propriedade intelectual de Juliana Sales.
O QUE SÃO ATIVIDADES SENSORIAIS?

As atividades sensoriais são brincadeiras ou dinâmicas, que estimulam os cinco


sentidos dos pequenos. Alguns sentidos, como a visão e a audição são naturalmente
estimulados, principalmente, na fase escolar. No caso atividades dessa natureza
quando aplicadas na seletividade alimentar tem o principal objetivo de
dessensibilizar a criança quanto as texturas, aromas, cores e sabores. Além de
estimular outras maneiras de se perceber e sentir o mundo ao seu redor.

PLANEJAMENTO...

Para a execução das atividades é necessário planejamento quanto aos materiais e


também quanto ao tempo antes, durante e depois das atividades. Cada atividade é
como uma receita, tem lista de materiais e também a forma de preparo e
desenvolvimento. Basta ler com atenção.
Atividades Sensoriais

Material produzido para uso específico de pacientes. Proibido a reprodução, previsto a penalidades da lei. Propriedade intelectual de Juliana Sales.
"Comidinha" ou "Restaurante"
Material necessário:
- Kit de cozinha de brinquedo (pratos, panelas, colheres, facas e garfos,
copos);
- Um avental para o pequeno "Chef" cozinheiro;
- "Clientes" para seu restaurante (que podem ser bonecos, dinossauros, pai,
mãe, avó, irmão...)
- Comida de verdade (arroz, feijão, legumes - o ideal é que estejam crus para
que ele "prepare")

Como brincar...
O guia dessa brincadeira (você) é agora um auxiliar de cozinheiro. Ajude o
pequeno "Chef" a desenvolver um menu para seus clientes, vale de tudo.. até
sobremesa. Peça a algum "cliente" - pai, mãe, avó, tio - para registar esse
momento. Afinal além de terapêutico, vocês estão criando memórias.
Ajude o "Chef" a preparar a comida, com comidas de verdades cruas, depois
com as mesmas comidas cozidas. Uma ideia é que essa brincadeira aconteça
no período da tarde, assim você já reserva comidas do almoço, para o
momento. O "Chef" não precisa provar, ele precisa pegar, montar no prato e
oferecer aos clientes, que esses sim, deverão provar a comida mesmo que de
faz de conta.
Atividades Sensoriais

Material produzido para uso específico de pacientes. Proibido a reprodução, previsto a penalidades da lei. Propriedade intelectual de Juliana Sales.
"Caça ao tesouro" - seco e crocante
Material necessário:
- 1 kg de arroz (o mais barato do mercado, por favor);
- Bichinhos pequenos;
- Utensílios de brinquedo (colher, panelinha) ou carrinhos como caçamba, pás;
- Um recipiente pra despejar o arroz (pode ser uma caixa plástica)

Como brincar...
Despeje o arroz na caixa, juntamente com os bichinhos pequenininhos, chame
a criança para brincar. Essa caixa irá funcionar como uma caixa de areia, o
objetivo é trinar a motricidade de "desenterrar" os bichinho pequenos com as
colheres e/ou pás, retirar da caixa e colocar nas panelinhas ou nas caçambas
do caminhões.
Atividades Sensoriais

Material produzido para uso específico de pacientes. Proibido a reprodução, previsto a penalidades da lei. Propriedade intelectual de Juliana Sales.
Pintura com gelo
Principais Estímulos
- Sensorial: Gelo possibilita uma rica experiência tátil e visual.
- Criatividade: Pintar com diferentes elementos estimula a imaginação.
- Observação: Ver o gelo derreter percebendo a passagem do estado sólido
para o líquido é muito interessante.

Material necessário:
- Água;
- Farinha de trigo;
- Corante alimentício de cores variadas;
- Cartolinas e panos de chão;
- Forminhas de gelo.

Como brincar...
Prepare a tinta, não requer muito critério, basta que não fique muito grossa.
Em seguida coloque nas forminhas e deixe gelar. Preparar a noite é uma ótima
estratégia. No dia seguinte em um horário mais quente leve as crianças para
um espaço da casa onde possa acontecer uma boa bagunça. Deixe soltarem
a imaginação. Ao seguir dessa atividade, dê continuidade aos estímulos
com sorvete de frutas caseiro ou picolé de frutas caseiro.
Atividades Sensoriais

Material produzido para uso específico de pacientes. Proibido a reprodução, previsto a penalidades da lei. Propriedade intelectual de Juliana Sales.
Resgate da gelatina
Principais Estímulos
- Tato, visão e olfato. Esta é uma atividade que trabalha quase todos os
sentidos simultaneamente, tornando a experiência muito rica para as crianças.
- Coordenação motora.

Material necessário:
- 2 Gelatinas incolor;
- Suco de frutas ou legumes (para tingir naturalmente);
- Frutas e legumes cortados em moldes variados;
- Panos de chão;
- Vasilhame para colocar a gelatina.

Como brincar...
Utilize pequenos potes e coloque frutas e legumes picados. Aproveita
essa atividade para apresentar os alimentos que a criança tem
demonstrado resistência. Siga as orientações de diluição da gelatina,
misture a gelatina com os vegetais. Deixar na geladeira para criar
consistência, isso leva aproximadamente 4 horas.
Após pronto o recurso, convide a criança a resgatar esses pedacinhos de
dentro da gelatina com as mãos.
Atividades Sensoriais

Material produzido para uso específico de pacientes. Proibido a reprodução, previsto a penalidades da lei. Propriedade intelectual de Juliana Sales.
Prato Fantástico
Principais Estímulos
- Tato e visão. Esta é uma atividade que trabalha o criar intuitivamente, ver e
tocar fazem parte do desenvolvimento do ato de comer;
- Criatividade;
- Raciocínio lógico e coordenação motora.

Material necessário:
- Massinha de Modelar Soft - varias cores;
- Missangas de tamanhos diferentes;
- Vasilhames;
- 2 Anexos de lugar americano, impressos.

Como brincar...
Utilize pequenos potes para separar as missangas, que devem servir para
ilustrar o feijão, o milho, o arroz ou o que mais o pequeno imaginar. Comece
modelando o seu prato com suas preferencias, convide a criança a fazer o
mesmo. Nesse momento, incentive por modelar alimentos que têm sofrido
resistência de aceitação. Vá intercalando alimentos em dificuldade e
alimentos aceitos, brinque com as cores e os formatos. Depois encontre as
semelhanças e diferenças dos pratos (seu e da criança).
os todos almoçar
Cirand vam ! V energiza
cir a n din h a.
a m o lime rpo r
r, os a ntos pro m eu co
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salada d s d a
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Material produzido para uso específico de pacientes. Proibido a reprodução, previsto a penalidades da lei. Propriedade intelectual de Juliana Sales.
Atividades Sensoriais

Material produzido para uso específico de pacientes. Proibido a reprodução, previsto a penalidades da lei. Propriedade intelectual de Juliana Sales.
Jantar Temático
Principais Estímulos
- Tato, visão, olfato e paladar. Esta é uma atividade que trabalha o sensorial
como todo, além do momento em família que ela proporciona.
- Criatividade;
- Raciocínio lógico e coordenação motora.

Material necessário:
- Massinha de Modelar Soft - varias cores;
- Missangas de tamanhos diferentes;
- Vasilhames;
- 2 Anexos de lugar americano, impressos.

Como brincar...
- Escolha de um tema e um comida característica do tema (ex.: Noite Italiana,
usar uma receita de pizza; noite dos heróis: comidas da cor do héroi
escolhido)
- Decoração do ambiente com coisas simples - instigue a criatividade da
criança em usar itens da própria casa, um lençol pode virar uma bela toalha
de mesa;
- Ingredientes e utensílios (como forma de pizza) para execução da receita, e
convidados (não precisa muitos, um tio ou avós ja são o suficiente).
- Tempo para preparar tudo com calma, sem gerar ansiedade.
Atividades Sensoriais

Material produzido para uso específico de pacientes. Proibido a reprodução, previsto a penalidades da lei. Propriedade intelectual de Juliana Sales.
Esconde - esconde, na espuma de barbear
Material necessário:
- Vasilhame aberto e grande;
- Brinquedos pequenos e de grande valor sentimental para a criança;
- Espuma de barbear.

Como brincar...
Em uma caixa plástica, deposite pequenos brinquedos, ou miniaturas
preferidas da crianças. Esconda com uma generosa camada de creme de
barbear.
A atividade consiste não só em achar cada uma dessas miniaturas, mas
também em identifica-las enquanto estiverem ainda "enterrados na espuma".
É algo divertido que pode ser feito entre irmão, depois rende um bom banho.
Após essa atividade ofertar um lanche crocante como pipoca, ou salgadinhos
de grão de bico é excelente. Pra trabalharmos a memoria de texturas.
Atividades Sensoriais

Material produzido para uso específico de pacientes. Proibido a reprodução, previsto a penalidades da lei. Propriedade intelectual de Juliana Sales.
Arte com comida: Pintura
Material necessário:
- Tintas (podem ser tintas guache ou fazer com corante alimentício);
- Papeis, cartolina;
- Vegetais que podem servir para modelar a pintura.

Como brincar...
Essa atividade exercita a liberdade de criação a partir de alimentos, e vários
alimentos podem servir de carimbos. Através deles pode-se fazer vários tipos
de estampa ou de construção de imagem.
Atividades Sensoriais

Material produzido para uso específico de pacientes. Proibido a reprodução, previsto a penalidades da lei. Propriedade intelectual de Juliana Sales.
Arte com comida: Colagem
Material necessário:
- Tintas (podem ser tintas guache ou fazer com corante alimentício);
- Papeis, cartolina;
- Cola, canetinhas;
- Comidas que podem servir para construir ou modelar.

Como brincar...
Essa atividade exercita a liberdade de criação a partir de alimentos, e vários
alimentos podem servir de construtores. Através deles pode-se fazer imagens,
montagens e construções.
Conclusão

Material produzido para uso específico de pacientes. Proibido a reprodução, previsto a penalidades da lei. Propriedade intelectual de Juliana Sales.
Muitos pais ou responsáveis procuram ajuda profissional com queixas de que as
crianças ou os adolescentes comem mal ou não comem. São dificuldades
alimentares os diferentes comportamentos encontrados durante a Primeira Infância,
como apetite seletivo (com e sem repercussões clínicas), dietas restritivas e
monótonas, aversão ao alimento, transtorno emocional associado à atitude de
evitar alimentos, síndrome de recusa generalizada, neofobia (repulsa ao que é
novidade) e anorexia. As dificuldades alimentares podem refletir no crescimento e
no bem-estar da criança ou do adolescente. Por isso é tão importante o
acompanhamento por profissionais competentes como nutricionista, terapeuta
ocupacional, fonoaudiólogo, psicólogo, pediatra e também pela família que deve
ver a "criança que não come" como um individuo que necessita de ajuda, e não
alguém cheio de birras.
Comer é a resposta para inúmeros comportamentos. Tudo o que vemos é
comportamento. Veja o seu filho!

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