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Comportamento alimentar dos adolescentes

Observação da realidade.

Estudos recentes apontam que o longo período em que adolescentes estão


sem sair de casa, sem frequentar escola e consequentemente sem gasto
calórico, passaram a consumir mais alimentos calóricos e assim aumentando
de peso.

Entre os adolescentes, a alimentação inadequada é caracterizada pelo


consumo excessivo de açúcares simples e gorduras, associada à baixa
ingestão de frutas e hortaliças, contribuindo diretamente para o ganho de peso
e comorbidades.

Quando se fala em comportamento alimentar precisamos entender os


sentimentos que permeiam os adolescentes, entender as fases do seu
desenvolvimento e como a pandemia afeta este período acentuando ainda
mais o desvio de um padrão alimentar saudável.

A obesidade é a mais observada no momento, pois já era um problema de


grandes proporções antes da pandemia, ela é uma doença crônica considerada
um problema de saúde publica que envolve fatores ambientais, genéticos e
sociais,

Vale ressaltar que vivemos em uma sociedade que tem hábitos alimentares
influenciados por mídias sociais e que é bombardeada por propagandas o
tempo inteiro, propagandas essas que transmitem a mensagem errônea que
para ser feliz é preciso ser magro, mas ao mesmo tempo estimulam o consumo
de lanches calóricos e fast food fazendo com que o padrão alimentar saudável
seja modificado.
Sabemos que adolescência é um período de reorganização cerebral, onde o
individuo tem que lidar ao mesmo tempo com mudanças físicas, emocionais,
fatores ambientais e sociais (econômicos,culturais e etc...)

Nesta fase o tédio de uma quarentena é capaz de ativar o sistema de


recompensa que envolve fatores hormonais e pela falta da sua rotina habitual
que foi substituída por uma rotina de distanciamento social e adolescentes
passaram a utilizar os alimentos para compensar sentimentos e frustrações
causadas por este momento.

Problema: Comportamento alimentar dos adolescentes durante a pandemia.

Estratégia nutricional para possível reversão do problema.

Durante a pandemia:

 Para alunos com acesso a escola através do EAD, encontros


semanais de aproximadamente 30 a 40 minutos, abordagem com
nutricionista que proporcionem diálogos e reflexões sobre
alimentos e hábitos saudáveis.

 Nesta situação pandêmica sabemos que é de grande


responsabilidade do poder publico ofertar acesso à alimentação
saudável com preços acessíveis, informações sobre praticas e
hábitos saudáveis, acesso a possibilidade de tratamentos com
profissionais da nutrição.

 A partir do acesso a esse profissional é possível a orientação a


respeito de bons hábitos e praticas saudáveis.

Perspectivas pós-pandemia

 Problemas identificados durante a pandemia poderão se estender após


a pandemia, caso não ocorra à regulação de preço de alimentos pelo
poder publico, caso o acesso a informação adequada não seja de forma
abrangente.
Referencia:

O cérebro do adolescente – Suzana Herculano – Houzel

https://abeso.org.br/os-efeitos-da-pandemia-nas-refeicoes-de-criancas-e-
adolescentes/

https://www.unicef.org

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