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AULA 1
Psicanalíticas
• Psicanálise
• Terapia de grupo
• A técnica da psicanálise
• Atitude neutra: O terapeuta adota uma atitude neutra, sentando-se às costas do paciente,
não havendo, portanto, um contato visual direto
• A técnica da psicanálise
• Em virtude da neutralidade, da repetição frequente das sessões e do divã, são estabelecidas
uma Regressão e uma relação transferencial por parte do paciente, que passa a deslocar
para o terapeuta pensamentos e sentimentos interligados a indivíduos significativos em seu
passado, repetindo padrões primitivos de relacionamento. Dessa forma, o passado se torna
presente na chamada Neurose de Transferência
• A partir destas relações, o paciente pode obter Insight sobre:
• Os padrões primitivos e desadaptados nas relações interpessoais
• A origem de traços patológicos de seu caráter
• As emoções perturbadoras associadas a figuras do passado, modificá-las e livrar-se dos
sintomas
• Elaboração: A interpretação repetitiva, a observação, a confrontação e a verbalização
permitem ao paciente elaborar seus conflitos, ou seja, adquirir domínio sobre os conflitos
internos e as emoções perturbadoras a eles associadas
PSICOTERAPIAS BASEADAS NA
TEORIA PSICANALÍTICA
• Na terapia de orientação analítica, as associações não são tão livres como na psicanálise,
pois habitualmente são dirigidas pelo terapeuta para questões-chave da terapia, na busca,
de intervenção em áreas circunscritas ou problemas delimitados
• Não há utilização do divã: O paciente senta-se em uma poltrona de frente para o terapeuta
• A Regressão é menor
• Conflitos não resolvidos nas relações com os pais, que são responsáveis por dificuldades nas
relações interpessoais, inclusive na sexualidade
• Ter motivação necessária para modicar aspectos de sua pessoa e interesse em aumentar
sua compreensão sobre si mesmo
• Melanie Klein
• Avanços na psicanálise com crianças
• Estabelecimento do uso de brinquedos e jogos no processo psicoterapêutico
• Considerava como ponto de partida de estudo, os primeiros 3 a 4 meses de vida da criança,
sendo que para Freud, isto ocorreria a partir dos 4 anos
• Postula a existência de um ego e da pulsão de morte inatos, além de utilizar a nomeação de
“posição” e não “fases” do desenvolvimento (diferente de Freud)
• Margareth Mahler
• Enfatizou a importância e o papel do meio ambiente no desenvolvimento da criança
• Estudou a dualidade “mãe-bebê”, documentando os primeiros impactos da separação da
criança em relação à sua mãe
• Parte de algumas hipóteses de Freud, Bleuler e Kamer
Teóricos Referenciais
• Heinz Kohut
• Destacou o importante conceito de empatia em sua obra “Instrospecção, empatia e
psicanálise”, recurso por meio do qual, os aspectos subjetivos são apreendidos (Método
Introspectivo-Empático)
• Jacques Lacan
• Propõe certo retorno aos conceitos de Freud (com uma releitura). Revolta-se contra a
Psicologia do Ego
• Ressalta que o inconsciente se configura como linguagem, possuindo noções de “simbólico,
imaginário e real”
• Considerado um rebelde pelas escolas clássicas: Interrompia sessões a seu gosto, recebia
pessoas a qualquer hora, não tinha um padrão de tempo de sessão (ora muito tempo e ora
dez minutos), aceitava as famílias na análise, dentre outras condutas nada ortodoxas para a
época
Teóricos Referenciais
• Donald Winnicott
• Estudo do bebê e da mãe como unidade psíquica, permitindo o estudo de ambos juntos, o
que com Freud não seria possível
• Destaca as “falhas ambientais” e o estudo das psicopatias
• A psique não é uma estrutura pré-existente, mas sim algo que vai se constituindo a partir
da elaboração imaginativa do corpo e de suas funções (psique-soma)
• Wilfred Bion
• Propõe uma condensação dos estudos psicanalíticos em modelos mais aplicáveis. Estes
modelos poderiam ser descritos de forma análoga às notas musicais simples, algarismos de
0 a 9, ou ainda às letras de 0 a 9
• Dedica-se intensamente à investigação da estrutura psíquica de pacientes psicóticos
• Estabelece maiores concepções acerca da relação analista e paciente
Gratidão por hoje!