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AULA 2
• Conceitos Fundamentais
• O ego é observado a partir do nascimento do indivíduo, um potencial herdado que tende a
integrar-se
• Já o self, é a pessoa que se é, o eu, o todo, o conjunto de experiências, de continuidades e
descontinuidades
• Fases iniciais do desenvolvimento para Winnicott
• 0 a 4 meses - Dependência Absoluta
• Bebê não reconhece a existência de uma realidade que não seja ele em si. Para ele,
todo objeto que ele precisa, surge de suas próprias necessidades
• Ilusão de onipotência
• Existindo uma sustentação por parte do ambiente, o bebê começa a obter noção
de tempo, espaço, experiências pessoais e associações sobre o que acontece com
o seu corpo
Conceitos sobre a
teoria winnicottiana
• Conceitos Fundamentais
• Cabe então à mãe proteger o bebê para que ele descubra o ambiente de forma
espontânea, provocando assim o sentimento de onipotência e o exercício de sua
criatividade originária a partir do gesto espontâneo
• Conceitos Fundamentais
• A mãe que é “suficientemente boa” permite que o bebê vá ampliando sua relação com
objetos externos
• Já a mãe que não é suficientemente boa, falha quando substitui o gesto espontâneo do
bebê pelo seu próprio gesto
Conceitos sobre a
teoria winnicottiana
• Conceitos Fundamentais
• No segundo caso, origina-se um falso self, um estado de submissão, que visa encobrir e
proteger o self verdadeiro das invasões ambientais
• De acordo com os diferentes graus de falso self, temos aquele que se aproxima mais da
normalidade e aquele mais patológico
• Falso self operativo - Mediante as necessidades de adaptação social
• Falso self cindido - Quando não há o domínio do self na existência do indivíduo
Conceitos sobre a
teoria winnicottiana
• Conceitos Fundamentais
• Esta Criatividade Originária existe enquanto potência, mas só poderá ser exercida
mediante um ambiente suficientemente bom
• Para Winnicott, mesmo um ambiente invasivo pode, a partir de certas condições, deixar
de sê-lo e novamente facilitar o processo de amadurecimento do indivíduo (papel do
terapeuta também)
• Após o nascimento, os bebês vão amadurecendo e passam a querer satisfazer os instintos da zona
erógena oral, dessa forma, tendem a levar as mãos até a boca
• Com o passar do tempo, as mães apresentam algum objeto desejando que seus filhos se afeiçoem
por eles. Esta é a primeira posse “não eu” da criança e este período configura a ocorrência do que o
autor chama de Objetos e Fenômenos Transicionais
• O objeto transicional tem caráter de intermediação entre o mundo externo e o interno. Constitui
uma terceira área da experiência, elencada como intermediária, por não fazer parte nem do interno
e nem do externo
• Trata-se de um objeto que a criança tenha domínio sobre tal, podendo desfrutar dos mais diversos
sentimentos sobre este, como por exemplo, o urso de pelúcia ao qual a criança se apega e atribui
significado
• Espaço potencial, que é singular para cada indivíduo, ao contrário da realidade interna,
que é determinada biologicamente e da realidade externa que é uma propriedade comum
• O espaço potencial persistirá por toda a vida, sendo ao longo dela ocupado por atividades
lúdicas e criativas diferentes, portanto, precisa ser estimulado também na vida adulta, tal
como vimos na experiência com as oficinas terapêuticas
Conceitos sobre a
teoria winnicottiana
• O brincar é sempre uma experiência criativa que necessita de espaço e tempo para o seu
desenvolvimento
• O último estádio em que a criança passa é o permitir do brincar conjunto, quando ela consegue
brincar primeiramente com a mãe e posteriormente desenvolver seu próprio repertório
• Em meio a todo este processo a mãe desempenha papel de extrema importância, pois poderá ou
não permitir a vivência dos Acontecimentos Totais (experiências com início, meio e fim, que
habilitam o bebê a dominar o tempo)
Conceitos sobre a
teoria winnicottiana
• Em termos de psicopatologia, o limite entre saúde e doença deve ser adotado cuidadosamente,
pois todas as pessoas passam por descontinuidades, quebras, ou rupturas, na vida. O que definirá
um estado patológico é a incapacitação do indivíduo frente às angústias
• Para Winnicott, saúde não se trata de ausência de doença, mas sim um estado em que a pessoa
consegue sentir que sua vida é real e pessoal na relação com os outros e com a vida cultural, sem
deixar de lado sua espontaneidade. Já a doença está entrelaçada à imaturidade. O indivíduo
doente não encontra sentido na vida e percebe a vida que vive como não lhe sendo própria
Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=xrN-DQy56e4
Terapia Interpessoal
• Experimento em 3 fases:
• Fase 2
• Outros macacos deixou sozinho em jaulas menores e mudaram seu cpto com
consequências graves
• Parados olhando para o nada
• Andando em círculos
• Automutilação
• Não se relacionavam com outros macacos na vida adulta
• Grande parte deixou de comer
• Fase 3
• Inseminação em algumas destas fêmeas isoladas na infância
• Não conseguiam conviver com seus filhotes
• Não os alimentavam
• Ignoravam completamente
Teoria do apego
• Bowlby desenvolveu esta teoria após a Segunda Guerra Mundial quando a ONU
pediu que escrevesse sobre a temática dos problemas que vinham ocorrendo com
órfãos e crianças em situação de rua
• 3 Fases do Apego
• 1. Estabelecimento do Laço Principal (durante a gestação)
• Formado com a mãe biológica durante a gestação
• Monotropia
• Uma criança tem a necessidade inata de se unir a uma figura principal de
apego
• 2. Cuidados Contínuos (6 meses a 2 anos)
• O contato da mãe com o filho deve ser contínuo
• Se ela se separar do seu filho por um longo período e voltar a cuidar (mesmo
enquanto bebê), problemas graves podem ser gerados, inclusive na vida
adulta: Depressão, agressividade, delinquência, déficits na inteligência
• A separação da figura de apego leva à angústia, e esta, passa por 3 etapas
progressivas
Teoria do apego
• 3 Fases do Apego
• 2. Cuidados Contínuos (6 meses a 2 anos)
• 3 etapas progressivas da angústia
• Protesto
• A criança chora, grita e protesta com raiva quando a figura de apego a deixa. Ela
tenta se prender à pessoa para que ela não vá
• Desespero
• Os protestos começam a diminuir e parecem ficar mais tranquilos, mesmo que
ainda sejam irritantes. A criança não aceita as tentativas de promover conforto dos
demais e frequentemente parece desinteressada por qualquer coisa
• Desapego
• Se a separação continuar, a criança começará a interagir com outras pessoas
novamente. Ela vai rejeitar seu cuidador quando este voltar e mostrará fortes
sinais de raiva
Teoria do apego
• 3 Fases do Apego
• 3. Fase da formação do comportamento e dos valores (A partir dos 2 anos)
• Após os 2 anos inicia-se a fase da formação do imaginário, a partir da qual
a pessoa projetará a sua vida diante do que ela entender ser a sua
realização
• Se o exemplo recebido for bom, a pessoa cresce confiante. Caso
contrário, cresce insegura e com dificuldade para compreender o mundo
afetivo adequadamente
• Possíveis riscos na vida adulta:
• Psicopatia
• Pessoa não compreende como funciona o mundo dos
sentimentos, tornando-se alguém sem misericórdia e empatia
Gratidão por hoje!