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Conservação e Transporte Fístulas intestinais: Jejunais e de alto débito

DEFINIÇÃO
Isquemia gastrointestinal: Pacientes críticos, com sepse,
Alimento para fins especiais, com ingestão controlada de instabilidade cardiopulmonar, disfunção de múltiplos orgãos.
nutrientes, nas formas isolada ou combinada, de composição
definida ou estimada¹, especialmente formulada e elaborada² para Íleo paralítico intestinal: perionites, hemorragias
uso por sondas ou via oral, industrializadas ou não, utilizada intraperitoneal, perfuração intestinal
exclusiva ou parcialmente para substituir ou complementar a
alimentação oral de pacientes desnutridos ou não, conforme suas Inflamação do trato gastrointestinal: enterites
necessidades nutricionais, em regime hospitalar, visando à síntese graves por moléstia inflamatória grave de cólons,
ou à manutenção dos tecidos, órgãos ou sistemas. (RDC nº pancreatite grave.
503/2021)
Não aceitação da família

Nutrientes são ofertados diretamente para o trato gastrointestinal


Conservação
NUTRIÇÃO e Transporte
ENTERAL PRECOCE
¹ Estimada: é uma estimativa do que o
paciente tem que comer, porém, não sabe DEFINIÇÃO
quanto de cada nutriente tem presente. Oferta da NE iniciada nas primeiras 48h após a entrada no hospital,
¹ Definida: tem um rótulo, ou seja, quantidade na UTI ou após uma cirurgia ou trauma.
exata de cada nutriente.
- Literatura demonstra que pode ocorrer antes de 24
até 48h.
Conservação e Transporte
INDICAÇÃO
- Varia de acordo do estado no qual o paciente e
Trato gastrointestinal parcialmente ou totalmente funcional da se apresenta estabilidade hemodinâmica
Ingestão oral < 60% das necessidades nutricionais diárias (A
suplementação não consegue atingir as metas)
OBJETIVOS
Paciente com risco de desnutrição
Evitar deixar o TGI sem a presença de nutrientes para
Ingestão inadequada por 7 - 14 dias que não ocorra, principalmente no intestino, a atrofia
intestinal, pois pode ocasionar a quebra da barreira
Situações clínicas no qual é impossível o uso da via oral
imunológico e aumento da permeabilidade intestinal
Distúrbios neurológicos e psiquicos: Alzheimer, ELA, AVC (fator como consequência a translocação de bácterias e de
injúria elevado, devido a um catabolismo intenso dificultando a toxinas.
ingestão e ocasionando a perda de peso;

Deglutição comprometida de causa muscular/neurológica


INICIAR
O paciente precisa estar hemodinamicamente estável
Pós operatório
Ausência de contraindicação
Paciente gravemente desnutrido que se encontra em pré
operatório de cirurgia de grande porte (nutrir o corpo, ou seja, Paciente crítico: entre 24h a 48h
jogar nutrientes na corrente sanguínea para facilitar o processo
de cicatrização. Ex: cirurgia eletiva (agendada), principalmente, Paciente queimado: nas primeiras 24h
se for na região do TGI (ressecção de alguma parte do intestino)
Após cirurgia ou lesão: entre 24h a 48h
Obstrução intestinal crônica

Pacientes críticos, hipermetabólicos


VOLUME
Iniciar com um volume baixo (10 a 15ml/h), sendo controlados por
Anorexia, câncer meio da bomba de infusão
Queimadura, infecções graves e trauma extensos A meta do volume deve ocorrer em 48h a 72h conforme a
tolerância do paciente
Íleo paralítico
Uso de dieta polimérica
Síndrome do intestino curto
BENEFÍCIOS
Pancreatite, enterite por quimioterapia e radioterapia
taxa de mortalidade/tempo de internação
Má absorção, alergia alimentar
resposta hipermetabólica
Fístula digestiva
incidência de infecção
Câncer de boca, hipofaringe - cirurgia de esôfago
complicações não infecciosas
Conservação e Transporte
CONTRAINIDICAÇÃO transição para a dieta oral

Doença terminal: as complicações sobressaem em relação aos indicação de nutrição parenteral


benefícios
Manutenção do tecido linfóide associado ao intestino
Síndrome do intestino curto: tipo maciço ou em fase de
reabilitação intestinal produção sistêmica de citocinas pró-inflamatórias

Obstrução intestinal mecânica ou pseudo-obstrução: presença Evita perda de peso e massa muscular
de ausência de trânsito intestinal total ou localizado
Melhora na cicatrização
Sangramento gastrointestinal: ocasiona náuse, vômito e meleno
ou enterorragia. Manutenção da barreira da mucosa

Vômitos: dificultam a manutenção da sonda nasoenteral custo hospitalar

Diarreia: drogas e perdas hidroeletrolíticas Referência

Livro: Terapia Nutricional em UTI; Nutrição oral, enteral e parenteral na prática clínica;
Resolução de diretoria colegiada - RDC n°503, de 27 de maio de 2021.

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