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Doenças do
Idiopática
trato biliar
WAITZBERG, 2017.
Pancreatite aguda
✔ Doença gastrointestinal aguda mais comum que requer
hospitalização;
✔ Mortalidade varia de 5-20%, dependendo da gravidade;
✔ 80% dos casos é de gravidade leve a moderada com baixo
risco de complicações;
✔ 20% dos pacientes desenvolve forma grave (necrosante);
✔ Associada a altas taxas de falência de órgãos.
ESPEN, 2020.
Pancreatite aguda- Fisiopatologia
Obstrução dos ductos
• Doenças do trato biliar biliares
Obstrução dos
ductos pancreáticos
ou refluxo de bile
Sobrecarga de cálcio
intracelular nas células acinares
induzida por toxinas
Disfunção mitocondrial, falha
na produção de ATP, morte
celular e necrose.
Metabolitos oxidativos e não
oxidativos de álcool (efeito
tóxico direto)
MUKHERJEE et al., 2015; WEN et al., 2015.
Manifestações clínicas
Distensão
abdominal GROSSMAN; PORTH, 2016.
Manifestações clínicas
Considerar todos os
Pancreatite
pacientes de risco
grave
nutricional
CUPPARI, 2019.
Terapia nutricional na pancreatite
aguda leve
Evoluir para Em casos em que o
semilíquida, paciente não esteja
Iniciar dieta com
hipolipídica. Se apto a receber
líquidos claros nas
tolerado, com 24h alimentação por via
primeiras 24h.
evoluir pra branda oral após 5 dias na
hipolipídica. PA leve, iniciar TNE.
Mobilização
Jejum Desnutrição das reservas
energéticas
TN na pancreatite aguda grave
o O objetivo primário da TN na pancreatite aguda é
minimizar o catabolismo, evitando assim a instalação
da desnutrição proteica energética ou o seu agravo.
CUPPARI, 2019.
TN na pancreatite aguda grave
TCM
Energia Suplementação
25-35 kcal/kg com glutamina
peso
Carboidratos
ideal/dia • 1,2-1,5 g/kg • 1-1,5
de peso • 35-65% g/kg/dia
ideal /dia
Proteínas Lipídios
Cálculos ou
Alcoolismo de Hipercalcemia
neoplasias nos
longa duração
ductos Hiperlipidemia
(60-70%)
pancreáticos
Associada à Doenças
fibrose cística auto-imunes
50% dos
Ingestão
alcoólica pacientes são
desnutridos
Redução • Má digestão
das
enzimas • Má absorção
Tratamento
o Administração de enzimas pancreáticas;
o Insulina (diabetes);
o Não consumir álcool;
o Eliminação de obstruções;
o Pancreatectomia subtotal ou total.
Corrigir desequilíbrio
hidroeletrolíticos e desnutrição
Vitaminas Suplementar
lipossolúveis
Deficiências
Cálcio, magnésio e
Iniciar com 25.000
zinco, ferro e selênio. UI/refeição
2500 -80.000/refeição
Terapia nutricional
• A nutrição enteral deve ser administrada em pacientes com
desnutrição que não estão respondendo ao suporte
nutricional oral;
• A NE deve ser administrada pela via nasojejunal em pacientes
com dor e atraso no esvaziamento gástrico;
• Na prática, uma dose mínima de lipase de 20.000 e 50.000 U
(com base na preparação) devem ser tomadas em conjunto
com refeições principais e metade dessa dose com lanches.
ESPEN, 2020.
Referências
• CUPPARI, L. Guia de nutrição clínica no adulto. 4. ed.
-- Barueri, SP : Manole, 2019.
• GROSSMAN, S. C.; PORTH, C. M. Fisiopatologia
[tradução Carlos Henrique de Araújo Cosendey,
Maiza Ritomy Ide, Mariângela Vidal Sampaio
Fernandes e Sylvia Werdmüller von Elgg Roberto]. –
9. ed. – Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016.