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IMUNIDADE AS INFECÇÕES

IMUNOLOGIA
Profa. Ana Rita
Barreiras
mecânicas,
químicas e Fagócitos, NK. Linfonodo:
LT, citocinas,
biológicas Proteínas de fase APC, linfócitos.
LB, anticorpos,
aguda, Resposta
citotoxidade
Complemento. (0 Imune
a 96 h) Adaptativa
IMUNIDADE ÀS INFECÇÕES
 Vários mecanismos (inatos e adaptativos)
 Delicado equilíbrio - resposta apropriada para
cada microrganismo

 Resposta adequada = proteção


 maioria das pessoas tem condições de
destruir patógenos e impedir a progressão da
infecção
 Resposta ineficaz infecções repetidas
 Deficiências da imunidade inata
(fagócitos, complemento)
 Deficiências dada imunidade adaptativa
(linfócitos B/anticorpos, Linfócitos T)

 Resposta excessiva lesão tecidual


 Hipersensibilidade
 Autoimunidade – reações cruzadas,
proliferação de linfócitos auto reativos
NEUTRÓFILOS, MACRÓFAGOS E
EOSINÓFILOS
 Neutrófilos - ação microbicida
fundamental contra bactérias e fungos
extracelulares

 Macrófagos - importantes na defesa


contra agentes intracelulares
(protozoários e bactérias)

 Eosinófilos - atividade citotóxica


contra helmintos
FAGÓCITOS - FAGOCITOSE
CÉLULA NK

Receptor
ativador de
morte
Falta de
moléculas de
Alteração MHC classe I

Perforina e
granzimas

Célula infectada
COMPLEMENTO
Ativação do complemento

Liberação de fragmentos

Recrutamento de Morte de
células inflamatórias Facilitação da patógenos
fagocitose de
patógenos

quimiotaxia Lise
Opsonização
ANTICORPOS - AÇÕES DO ANTICORPO
Ativação de LB com auxílio de LTh
Patógenos
extracelulares
oNeutralização do
Produção de Ac por plasmócitos patógeno ou de suas
toxinas
oOpsonização
neutralização opsonização facilitando a
Ativação do C
fagocitose
oAtivação do
complemento:
Ac ativa C
opsonização e lise
Ac impede Ac facilita a
levando a
a aderência fagocitose
opsonização
e lise
LINFÓCITOS T
 Contra agentes intracelulares (vírus,
protozoários, fungos e bactérias)

 Citotoxicidade mediada por células


CD8+ (LTc ou CTL) – destruição de
células infectadas

 Secreção de citocinas por células


CD4+ (LTh) - ativação macrófagos para
destruir os agentes intracelulares
LINFÓCITOS TC ou CTL - reconhecimento
específico da célula infectada e sua destruição
2. Liberação de
perforina e enzimas

1. TCR reconhece
peptídeo estranho
associado à moléculas 3. Lise da célula e
de MHC classe I Célula infectada liberação dos
microrganismos para o
ataque por fagócitos
LINFÓCITOS TH - Ativação de macrófagos
por citocinas
Linfócito
Th1
X

X
macrófago

2. TCR reconhece peptídeo


3. IFN ativa 1. Microrganismos
estranho associado ao MHC de
macrófago para fagocitados no
classe II
destruição do fagossomo
material
fagocitado
Subpopulações das células T CD4+ e
principais citocinas produzidas

Th1 - defesa contra microrganismos intracelulares (protozoários,


bactérias, fungos e vírus).
Th2 - contra os helmintos e bactérias extracelulares.
Th3 - Regulam a resposta imune (Treg) extracelulares.
RESPOSTAS Th1 e Th2

Antagônicas –
homeostasia
equilíbrio

Ambas importantes
contra infecções
CÉLULAS T REGULATÓRIAS
(Tregs) – Th3
 Expressam as moléculas CD4 e CD25
e produzem IL-10 (Tr1) e/ou TGF-β
(Tr3)

 Regulam a resposta imune,


impedindo ou diminuindo as
consequências das reações de
hipersensibilidade e das doenças
autoimunes
RESPOSTA IMUNE CONTRA
MICRORGANISMOS INTRACELULARES
 Capacidade de sobreviver dentro dos
macrófagos.

 Bactérias: M. tuberculosis, M. leprae e L.


monocitogenesis.

 Protozoários: T. gondii, Leishmania sp, T.


cruzi e Plasmodium sp.

 Fungos: Candida albicans, Criptococcus


neoformans, P. braziliensis.
 Resposta Th1 - Ativação de células
TCD4+ (MHC classe II) - secreção
de IFN-γ, ativação dos macrófagos
produção de NO para destruição
dos microrganismos fagocitados.
 Formação de granuloma

 LTc - Ativação de células TCD8+


(MHC de classe I) – citotoxicidade e
destruição dos macrófagos
infectados.
IMC - FORMAÇÃO DE GRANULOMA
Remoção parcial do
microrganismo Granuloma

•Ocorre infecções crônicas (tuberculose, hanseníase,


esquistossomose)
•O processo retém os microrganismos, mas pode
comprometer a função do tecido afetado.
RESPOSTA TH1 X TH2
Th1 Th2

IL-10

IFN-

Resposta
protetora Formas graves de
Resposta ineficaz hanseníase e
leishmaniose.
ATIVAÇÃO DE CÉLULAS TCD8

No interior de células não fagocíticas


(citoplasma) – linfócito Tc
RESPOSTA IMUNE CONTRA
MICRORGANISMOS EXTRACELULARES

Bactérias, fungos, parasitas, vírus na


fase extracelular
 Imunidade Inata
 Barreiras Naturais
 Células NK, neutrófilos, macrófagos
 Moléculas Extracelulares – PCR, C
 Quimiocinas, citocinas

o Imunidade adaptativa
 Anticorpos
 Citocinas produzidas por células T
BARREIRAS NATURAIS DO HOSPEDEIRO
 Integridade da pele e das
mucosas
 Movimento muco-ciliar do trato
respiratório
 pH ácido do estômago

 Substâncias antimicrobianas da
saliva e secreções
 Microbiota normal
CÉLULAS DA IMUNIDADE INATA
 Neutrófilos e monócitos/macrófagos –
fagocitose. H2O2 e NO, mieloperoxidase.
 Basófilos e mastócitos ativados por C3a
C4a e C5a liberam mediadores
inflamatórios - atraem leucócitos para o
sítio de agressão e contribuem para a
passagem dessas células dos vasos para os
tecidos.
 Eosinófilos – Fagocitose, liberação de
proteínas microbicidas (proteína básica
principal e proteína catiônica eosinofílica).
 Células NK – destruição de células
infectadas.
MOLÉCULAS EXTRACELULARES

 Proteína C reativa – opsonina recobre


microrganismos, facilitando a fagocitose
por neutrófilos. Ativa o C. Estimula a
síntese de TNF-α.

 Complemento – complexo de ataque à


membrana (C5-C9) e opsonização
(C3b).
QUIMIOCINAS E CITOCINAS
 Quimiocinas – atraem células para o sítio da
lesão.
 Citocinas

 pró-inflamatórias - TNF-α, IL-1 e IL-6 - febre,


aumentam a expressão das moléculas de
adesão (selectina P e ICAM), estimulam os
neutrófilos e macrófagos a produzirem NO e a
destruírem microrganismos.
 influenciam na RIA

IL-12 (produzida por macrófagos - Th0 Th1,


IL-4 (produzida por basófilos, mastócitos e
macrófagos) –Th0 Th2.
ANTICORPOS
 Neutralização de patógenos ou de
seus produtos (toxinas)
 Opsonização para fagocitose
 Ativação do complemento pela via
clássica
 Opsonização
 Lise
RESPOSTA IMUNE NAS INFECÇÕES
VIRAIS

Opsonização por Ac e
C  fagocitose
penetração IgA

CCDA
NK

Interferon

NK
IgG
complemento
IgM
Tc
Fase inicial – Fase sanguínea - viremia Fase intracelular
infecção de mucosa no tecido alvo
Mecanismos de atividade antiviral na
imunidade inata

Fase inicial.
IL-12 (produzida por macrófagos)– estimula NK para
citotoxicidade e para produção de IFN- .
interferons α e  (produzidos por células infectadas) – protege
células não infectadas.
IFN-γ (produzido por NK) - aumenta o potencial microbicida
dos macrófagos.
Mecanismos de atividade antiviral
na imunidade adaptativa
 LTc - células TCD8+ - citotoxicidade pelo
reconhecimento de antígenos virais via MHC
classe I nas células alvo, e liberação de
granzima e de perfurinas com lise das
células infectadas e também dos vírus.
 LTh - células TCD4+ - auxiliam as células B
na produção de anticorpos.
 Anticorpos – neutralização na fase
extracelular (viremia) e citotoxicidade
dependente de Ac de células NK.
PRINCIPAIS MECANISMOS DE
DEFESA CONTRA PROTOZOÁRIOS
Protozoário Células Mecanismos de defesa
predominantemente
infectadas
Leishmania Macrófagos Produção de IFN-γ, NO e
citotoxicidade por célula CD8
Ameba Neutrófilos, Produção de IFN-γ e NO
macrófagos
T. cruzi Cardiomiócitos Citotoxicidade por células
CD8, ativação de macrófagos
por células CD4 e produção
de NO

Toxoplasma Células do SNC, olhos, Produção de NO por


gondii músculos, outras macrófagos ativados pelas
células TCD4+ e TCD8+
Plasmodium Hepatócitos Citotoxicidade por células
TCD8+ e produção de IFN-γ,
TNF-α e NO
RESPOSTA IMUNOLÓGICA NAS
INFECÇÕES POR HELMINTOS
 Complemento e outros fatores da imunidade
inata contribuem.
 Imunidade adaptativa com a produção de
anticorpos e citocinas é importante.
 Células T CD4+
 Resposta Th2 (produtoras de IL-4, IL-5 e IL-
13) induzem a produção de IgE pelas células
B e ativação de eosinófilos, mastócitos e
basófilos, fundamentais na defesa contra
helmintos.
o CCDA- IgE e eosinófilos.
PRINCIPAIS MECANISMOS DE DEFESA CONTRA
HELMINTOS - RESPOSTA TH2 – E CCDA MEDIADA
POR IgE E EOSINÓFILOS

CCDA
5. Eosinófilo
reconhece
Fc da IgE
3. Liberação
de histamina,
FQE
2. IgE IgE
sensibiliza
mastócitos

4. Verme
recoberto
de IgE

6. Eosinófilos liberam
1. Ags do verme estimulam substâncias que
linfócitos B com auxílio de linfócitos lesam o verme
Th2, para produção de IgE
BIBLIOGRAFIA

 ABBAS, A.K.; LICHTMAN, A.H. Imunologia


Básica: Funções e distúrbios do sistema
imunológico, 3ª ed., Elsevier, São Paulo, 2009.

 Machado, Araújo, Carvalho & Carvalho -


Mecanismos de resposta imune às
infecções, Na. Bras. Dermatol., Rio de
Janeiro, 79(6):647-664, nov/dez. 2004.
AVALIAÇÃO DO SEGUNDO BIMESTRE
 Reconhecimento de antígenos pelos
linfócitos B e resposta imune humoral.
 Hipersensibilidades e doenças
autoimunes.
 Imunidade aos tumores.

Imunoterapia (Trabalho 2)
 Imunologia dos transplantes.

Imunossupressores (Trabalho 3)
Imunidade à infecções

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