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Mecanismos efetores

da resposta imune

Prof. Geraldo Barroso Cavalcanti júnior


Farmacêutico- Bioquímico (MSc;PhD)
Departamento de Análises Clinicas e Toxicológicas
Principais Características
• Resposta Imune Humoral
– Reconhecimento de antígenos (BCR)
– Produção de Ac
– Funções efetoras
• Ação principal contra patógenos extracelulares e toxinas
• Resposta Imune Celular
– Relacionada a atividade efetora de linfócitos T
– Reconhecimento de antígenos (TCR+MHC+peptídeo)
– Funções efetoras
• Rejeição de enxertos, resposta a tumores e mais eficiente na
resposta contra patógenos intracelulares
Mecanismos Efetores
Mecanismos Efetores
Mecanismos Efetores
APCs e co-estímulos
diferenças entre LT efetores e LT naives
Indução
Função Moduladora da Resposta Imune

Receptores de Superfície: Complexo TCR/CD3


Moléculas Acessórias: CD2, CD28, CD4 e CD8
Dois subtipos principais de
Linfócitos T

CD3+/CD4+

• Célula T helper (Th) ou auxiliar


•Reconhecimento via MHC II
•Secreção de citocinas
•Ação sobre diferentes tipos celulares ( macrófagos, LTc, LB)

CD3+/CD8+

•Célula citotóxica (ativação)


•Reconhecimento via MHC I
• Morte celular
•Ação sobre células infectadas e-ou tumorais
Subpopulações dos linfócitos T CD4+
Subpopulações dos linfócitos T CD4+
Reações imunes mediadas pelas células T CD4+ consistem de várias fases:

1- Reconhecimento dos antígenos nos órgãos periféricos pelas células T

2- Expansão clonal das células T

3- Diferenciação em célula TH1

4- Migração das células T efetoras para o local da infecção ou do antígeno de provocação

5- Recrutamento dos leucócitos com a resultante inflamação

6- Ativação do macrófago para eliminar o microrganismo ou o antígeno

 Proliferação e a diferenciação da célula T são dependentes de co-estimuladores e de citocinas


(principalmente da IL-12) produzidas pelas APCs.

 A migração das células T para o sítio de infecção é mediada por moléculas de adesão que se ligam
aos seus ligantes no endotélio ativado.

 A ativação do macrófago é mediada pelo IFN- e pelas interações CD40 - CD40L.

 Se a infecção não é eliminada os macrófagos ativados causam lesão tecidual e fibrose.


Fase efetora LTh
Atividade efetora
Atividade efetora
LTh1
LTh2
Atividade efetora
LTh1

Secreção de citocinas
Ação sobre Macrófagos
Troca de isótipos
Auxílio aos CD8+
Atividade efetora de
LTh1

• Produção e secreção de IFNγ,


TNFα, IL-1

•Ativação de macrófagos

•Produção de IgG

•Recrutamento e ativação de
neutrófilos
Atividade efetora de LTh1
Atividade
efetora de
LTh1
Atividade efetora de
LTh2

• Produção e secreção de IL-4,


IL-5,IL-13
IL-13
IL-
IL--4
IL
•Supressão de macrófagos

•Produção de IgG e IgE

•Recrutamento e ativação de
eosinófilos
Leihsmaniose
Reação de Hipersensibilidade Tardia

Inchaço com
vermelhidão e
edema
Inflamação granulomatosa
LINFÓCITOS T REGULATÓRIOS
(TREGS)

• Marcador CD4;
• Alta Expressão CD25 (receptor IL-2);
• Produzem IL-10 e TGF-beta;
• Agem na resposta imune central e
periférica.
Atividade efetora de
LTh17

• Mobilização de neutrófilos

•Produção de citocinas pró-inflamatórias associadas a auto-imunidade

• Homeostase intestinal

•Crescimento tumoral
Inflamação: interações c/
endotélio e migração de
leucócitos do sangue para
o tecido infectado

Sintomas da inflamação:

-inchaço (edema)
-vermelhidão (eritema)
-dor
-maior fluxo sangüíneo
-aumento de temperatura
local
-febre: citocinas que atuam
no hipotálamo
Inflamação: Migração Celular
Formação do Granuloma
Células citotóxicas
• NK e CTL são os dois principais tipos celulares
de ação citotóxica
– Remoção de células atípicas
– Remoção de células infectadas
– Remoção de células tumorais

• Contudo, o sistema de reconhecimento é bem


distinto
– CTL reconhece antígenos via MHC I através do TCR.
Vias de Morte
• Liberação de grânulos contendo enzimas
líticas
Perforina
Granzimas A e B
Granulisina

• Interação Fas e FasL


Mecanismos da lise das células-alvo mediada pelos linfócitos T
citotóxicos

1- A perforina é exocitada dos grânulos dos CTLs e polimeriza na membrana


plasmática da célula-alvo formando poros que permitem a entrada de água e
íons nessas células-alvo.
Mecanismos da lise das células-alvo mediada pelos linfócitos T
citotóxicos
2- Granzimas são é exocitadas dos grânulos dos CTLs, que penetram nas
células-alvo através dos poros feitos pela perforina e induzem apoptose das
células-alvo.
Mecanismos da lise das células-alvo mediada pelos linfócitos T
citotóxicos
3- O FasL expresso nos CTLs ativados liga-se ao Fas na superfície na célula-alvo e
induz apoptose.
Mecanismos da lise das células-alvo mediada pelos linfócitos T
citotóxicos
3- O FasL expresso nos CTLs ativados liga-se ao Fas na superfície na célula-alvo e
induz apoptose.
LISE DE LINFÓCITOS T CD4 PELOS LINFÓCITOS T CD8
Grânulos
• Granzimas
Enzimas proteolíticas
que estão presentes em • Perforina
grânulos citoplasmático Uma proteína com a
de linfócitos T similaridade ao nono
citotóxicos e células NK componente do
ativam caspases nas complemento. Está
células alvo, presente em grânulos
de linfócitos T
provocando apoptose.
citotóxicos e células
NK. Subunidades de
perforina montam um
poro na membrana da
célula-alvo.
Células NK
• Células “Natural killer” (NK) são um subconjunto
de linfócitos que participam, principalmente, da
imunidade inata, mas que também podem ter
um papel importante na determinação do
resultado das respostas imunes adaptativas.
Citotoxicidade: (eliminar diretamente células infectadas ou
transformadas através de lise celular)
Capacidade de produzir rapidamente citocinas
(TNF e IFN γ) Ativar células dendríticas, linfócitos T e B
através da liberação de fatores amplificadores solúveis.

Produção de quimiocinas
(neutrófilos, macrófagos)
Modelo do Próprio Perdido

Dois sinais
Um positivo
e outro
negativo
para a ação
citotóxica
FUNÇÕES EFETORAS DOS LINFÓCITOS B
Neutralização

O Ac se liga ao microorganismo (Fab) inibindo de forma física a ligação deste com


receptores celulares e impede a infecção!!!
Neutralização

O Ac se liga ao microorganismo(Fab) inibindo de forma física a ligação


deste com receptores celulares e impede a infecção das células
vizinhas!!!
Neutralização

O Ac se liga à toxina (Fab) inibindo de forma física a


ligação desta com receptores celulares e impede a ação
tóxica !!!
Opsonização

Fab se liga ao antígeno = opsonização


Fc se liga ao receptor = fagocitose
ADCC
citotoxicidade dependente de Ac

• Célula infectada (antígenos na superfície)


• Participação de células NK (grânulos citotóxicos)
– granzimas e perforinas
• Receptores da porção Fc dos anticorpos
ADCC
citotoxicidade dependente de Ac

• Helmintos (microorganismos complexos e grandes)


• Participação de eosinófilos
– Grânulos: toxicidade e inflamação
• Receptores da porção Fc dos anticorpos
Ativação do
complemento

Fagocitose
Mediadores inflamação
Lise direta
Funções do complemento

• Lise osmótica:
• Formação do MAC
• Morte do microorganismo por lise
Funções do complemento

• Lise osmótica:
• Formação do MAC
• Morte do microorganismo por lise
Cinética da Resposta Imune
Lei da física: ação e reação -
Todo pensamento elaborado,
toda palavra emitida e toda
ação praticada têm uma
reação contrária.
Hideraldo Montenegro

Obrigado !

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