BIOLOGIA CELULAR ---- ANO LETIVO 2021/2022

TEMA 3

MEMBRANAS BIOLÓGICAS
MIGUEL BRITO
ANITA GOMES
ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA DA SAÚDE DE LISBOA
COMPOSIÇÃO

BICAMADA LIPÍDICA (ESTRUTURA BÁSICA DA MEMBRANA)

•  BARREIRA RELATIVAMENTE IMPERMEAVEL À PASSAGEM DA MAIORIA DAS MOLÉCULAS SOLÚVEIS
DA ÁGUA

PROTEÍNAS DE MEMBRANA (DISPERSAS NA BICAMADA LIPÍDICA)

•  ACTUAM NO TRANSPORTE ESPECÍFICO DE MOLÉCULAS PARA FORA E PARA DENTRO DA CÉLULA
•  ENZIMAS QUE CATALIZAM REACÇÕES ASSOCIADAS ÀS MEMBRANAS
•  PROTEÍNAS QUE FUNCIONAM COMO “ELOS ESTRUTURAIS” LIGANDO POR EXEMPLO A MEMBRANA
AO CITOESQUELETO E/OU À MATRIZ EXTRACELULAR OU CÉLULAS ADJACENTES

•  PROTEÍNAS QUE FUNCIONAM COMO RECEPTORES PARA RECEBER E TRANSMITIR SINAIS

QUÍMICOS

GLÍCIDOS
•  FREQUENTEMENTE ASSOCIADOS A PROTEÍNAS. TÊM COMO FUNÇÃO MANTER A ESTABILIDADE
DA MEMBRANA E FACILITAR O RECONHECIMENTO CELULAR, CRUCIAL NA RESPOSTA IMUNE E
NAS LIGAÇÕES ENTRE CÉLULAS PARA FORMAR OS TECIDOS

SÃO ESTRUTURAS DINÂMICAS FLUIDAS E A MAIORIA DOS LÍPIDOS E DAS PROTEÍNAS QUE
AS CONSTITUEM PODEM MOVIMENTAR-SE AO LONGO DO PLANO DA MEMBRANA.
MEMBRANA
BICAMADA DE LIPIDOS
PROTEÍNAS
GLICIDOS

Hydrophobic

MODELO DO MOSAICO FLUÍDO

 LÍPIDOS DE MEMBRANA
FOSFOLÍPIDOS
COLESTEROL
GLICOLÍPIDOS

PRINCIPAIS TIPOS DE FOSFOLÍPIDOS

MOLÉCULA ANFIPÁTICA (CABEÇA POLAR, CAUDA APOLAR)

COLESTEROL

GLICOLÍPIDOS
EFEITO DA COMPOSIÇÃO LÍPIDICA NA ESPESSURA E CURVATURA DA MEMBRANA

PC – FOSFOTIDILCOLINA
SM – ESFINGOMIELINA
PE - FOSFATIDILETANOLAMINA
 MOBILIDADE DE MOLÉCULAS FOSFOLIPÍDICAS NUMA BICAMADA LIPÍDICA ARTIFICIAL

EM MÉDIA CADA MOLÉCULA DE

FOSFOLIPIDO TROCA COM A SUA
VIZINHA NA MONOCAMADA ~107 VEZES
EM CADA SEGUNDO
Figure 10-11 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008)
FLUIDEZ DE MEMBRANA
 DIFUSÃO DE PROTEÍNAS DE MEMBRANA NUMA FUSÃO “MOUSE-HUMAN”

Figure 10-35 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008)

DIFERENÇAS NA COMPOSIÇÃO DAS MEMBRANAS
 FACTORES QUE INFLUENCIAM A FLUIDEZ DAS MEMBRANAS

•  TAMANHO DA CAUDA/ GRAU DE SATURAÇÃO

INFLUENCIAM A CAPACIDADE DE EMPACOTAMENTO DAS MOLÉCULAS DE FOSFOLÍPIDOS E POR
CONSEQUÊNCIA A FLUIDEZ DAS MEMBRANS

MENOR COMPRIMENTO DA CAUDA MENOR TENDÊNCIA PARA AS CAUDAS DE HIDROCARBONETOS

INTERAGIREM ENTRE SI

AS DUPLAS LIGAÇÕES NAS CADEIAS DE HIDROCARBONETOS INSATURADAS AUMENTAM A

FLUIDEZ DA BICAMADA DE FOSFOLIPIDOS PORQUE TORNAM MAIS DIFÍCIL O
EMPACOTAMENTO DAS CADEIAS
Figure 10-12 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008)
 FACTORES QUE INFLUENCIAM A FLUIDEZ DAS MEMBRANAS

COLESTEROL
AS MOLÉCULAS DE COLESTEROL ORIENTAM-SE NA BICAMADA LIPÍDICA COMO OS SEUS
GRUPOS HIDROXILO, NO SENTIDO E JUNTO DAS CABEÇAS HIDROFÍLICAS DOS
FOSFOLÍPIDOS

Figure 10-4 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008) Figure 10-5 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008)

O COLESTEROL TORNA A BICAMADA MENOS FLUIDA; IMPEDE AS CADEIAS DE HIDROCARBONETOS DE SE

JUNTAREM E CRISTALIZAREM; DECRESCE A PERMEABILIDADE DA BICAMADA A MOLÉCULAS SOLÚVEIS NA ÁGUA;
POTENCIA A FLEXIBILIDADE E A ESTABILIDADE MECÂNICA DA BICAMADA; FACILITA AS COMPRESSÕES E EXPANSÕES
DA MEMBRANA POIS O COLESTEROL PODE-SE REDISTRIBUIR PELAS DUAS MONOCAMADAS (FLIP-FLOP)
OS FOLHETOS DA MEMBRANA
CELULAR

ASSIMETRIA NA DISTRIBUIÇÃO E
COMPOSIÇÃO LIPÍDICA E NA
ORIENTAÇÃO DE PROTEÍNAS
 A BICAMADA LIPIDICA É ASSIMÉTRICA NA MEMBRANA DO GLÓBULO VERMELHO

glicolípidos
fosfatidilcolina

esfingomielina

fosfatidilserina fosfatidiletanolamina

Figure 10-16 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008)

 PROTEÍNAS DE MEMBRANA

1- PROTEÍNAS INTEGRAIS
TRANSMEMBRANARES
2- LIGADAS A LÍPIDOS
3- PERIFÉRICAS
PROTEÍNA TRANSMEMBRANAR EM HÉLICE ALFA

OS AMINOÁCIDOS HIDROFÓBICOS ESTÃO

MARCADOS A VERDE E AZUL
 PROTEÍNA TRANSMEMBRANAR

Figure 10-27 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008)

GLÍCIDOS DE MEMBRANA
 GLICOCÁLICE DE LINFÓCITO

Figure 10-28a Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008)

GLICOCÁLICE EM CÉLULAS COM MICROVILUSIDADES (INTESTINO)
AS CÉLULAS PODEM CONFINAR AS PROTEÍNAS E OS LÍPIDOS A REGIÕES ESPECÍFICAS DA MEMBRANA

Exemplo de 3 domínios na membrana de

um espermatozóide (proteínas
membranares diferentes em cada região)
 AS CÉLULAS PODEM CONFINAR O MOVIMENTO DAS PROTEÍNAS POR INTERAÇÃO ENTRE
ESTAS

A - INTERAÇÃO ENTRE PROTEÍNAS

B E C - INTERAÇÃO COM OUTRAS MACRO MOLÉCULAS INTRA- E EXTRA-CELULARES
D - INTERAÇÃO ENTRE CÉLULAS

Figure 10-39 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008)