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IMUNIDADE CONTRA BACTÉRIAS INTRACELULARES (ABBAS, CAP16)

Imunidade Inata contra Bactérias Intracelulares


 Imunidade Inata: quais receptores reconhecem os produtos de Bactérias Intracelulares
o Receptor TLR e NOD (proteínas citoplasmáticas)
 NOD?
o Reconhecem componentes microbianos presentes no citoplasma liberados por
bactérias invasoras.
 Via STING, o que é, estimuladora de, seu mecanismo de ativação,?
o STING é uma proteína transmembranar localizada no retículo endoplasmático
o (estimuladora dos genes IFN)
o Principal mecanismo de ativação induzida por DNA da respostas de
interferon tipo I.
 Que cél. é ativado e citocinas, quando há bactérias intracelulares?
o Cél. NK por induzir a expressão de ligantes de ativação de células NK em
células infectadas e pela estimulação da produção de IL-12 e IL-15 pelas células
dendríticas e macrófagos e ambas são citocinas ativadoras da célula NK.
 IL12? Fonte celular? Principal alvo e efeito biológico?
o Heterodímero, citocina;
o Fonte celular: Macrófagos, células dendríticas
o Principal alvo cel. E efeitos biológicos:
 Células T: diferenciação de TH1
 Células NK (crescimento) e células T: síntese de IFN-g, atividade
citotóxica aumentada
 IL15, Fonte celular e Principal alvo e efeito biológico?
o Fonte Celular: Macrófagos, outras Células NK: proliferação
o Principal alvo e efeito biológico: Células T: proliferação (células CD8+ de
memória

 As células NK produzem qual interferon, que por sua vez ativa os macrófagos e
promove a morte da bactéria fagocitada?
o IFN-gama

 Explique c/ base nos tipos de imunidade, o que interfere na imunidade inata (interações
mediadas por qual citocinas)?
o Imunidade inata ajuda a controlar infecção, mas adaptativa que erradica as
bactérias intracelulares
o FIGURA 16-4 Imunidade inata e adaptativa às bact. intracelulares. A resposta
imunológica inata a bactérias intracelulares consiste em fagócitos e nas células
NK, interações entre eles são mediadas por citocinas (IL-12 e IFN-g). A resposta
imune adaptativa típica p/ estes microrganismos é a imunidade mediada por
células, em que as células T ativam os fagócitos p/ eliminar os microrganismos.
A Imunidade Adaptativa contra Bactérias Intracelulares
 Qual a principal resposta imunológica protetora contra bactérias intracelulares?
o o recrutamento e ativação de fagócitos mediados por células T (imunidade
mediada por células).
 Em cél. T quais os 2 estímulos que ativam macrófagos? E o que esse estimulo induz?
o ligante de CD40 e secretam IFN-g, e esses dois estímulos ativam macrófagos,
induzindo a produção de várias substâncias microbicidas, incluindo espécies
reativas de oxigênio, o óxido nítrico e enz. lisossomais.
 Quais cél. da imunidade mediada por células ativam macrófagos e CTLs CD8+?
o T CD4+; funfam de modo cooperativo
 Como ocorre a lesão tecidual em resposta aos microrganismos intracelulares?
o reações de hipersensibilidade do tipo tardia (DTH) aos antígenos de proteína
microbiana;
o evolução das bactérias ajudam a resistir contra o hospedeiro;
o persistem por longos períodos e causam estimulação antigênica crônica e a ativação das
células T e de macrófagos, o que pode resultar na formação de granulomas em torno
dos microrganismos
 Qual a característica histológica da infecção por algumas bactérias intracelulares?
No que pode ser útil esse estado?
o Inflamação granulomatosa;
o tipo de reação pode servir p/ localizar e impedir a propagação dos microrganismos,
mas está também associada ao comprometimento funcional grave causado pela
necrose do tecido e pela fibrose
 Explique

o FIGURA 16-5 Cooperação de células T CD4+ e T CD8+ na defesa contra


microrganismos intracelulares. As bactérias intracelulares tais como L.
monocytogenes, são fagocitadas pelos macrófagos e podem sobreviver nos
fagossomas e escapar para dentro do citoplasma. As células T CD4+ respondem
aos antígenos peptídicos associados ao MHC de classe II derivados das bactérias
intravesiculares. Estas células T produzem IFN-g, que ativa os macrófagos a
destruírem os microrganismos nos fagossomas. As células T CD8+ respondem
aos peptídeos associados à classe I derivados de antígenos citosólicos e destroem
as células infectadas.
 Qual papel TNF produzido pelas células T e macrófagos desempenha?
o Papel na inflamação local e na ativação de macrófagos.
 Como o M. tuberculosis é capaz de sobreviver no interior dos macrófagos? Como
formam-se os granulomas e necrose (tipo)?
o sua parede celular tem componentes que inibem a fusão dos vacúolos fagocíticos
com os lisossomos. Como resultado, as bactérias continuam a provocar as
respostas das células T. A ativação prolongada das células T leva à formação de
granulomas, que podem cercar as bactérias e são frequentemente associados a
necrose central, chamado de necrose caseosa, que é causada por produtos de
macrófagos tais como enzimas lisossomais e espécies reativas de oxigênio.
 Qual a lesão tecidual da tuberculose?
o granulomas necrosantes e a fibrose (cicatrizes) que acompanham a inflamação
granulomatosa são importantes causas de lesão tecidual e doença clínica na
tuberculose
 tipos de infecção da Mycobacterium leprae?
o Na hanseníase lepromatosa:
 alta titulação de anticorpos específicos, mas fracas respostas mediadas por
células aos antígenos de M. leprae.
o hanseníase tuberculoide:
 alta imunidade mediada por células, mas poucos anticorpos, esse padrão
causa granulomatomas que se formam em tecidos nervosos, destroem
nervos, mas pouca lesão tecidual
 Titulação de anticorpos?
o A concentração de anticorpos presente no soro/plasma

 Explique:
o Cél T CD4+ imaturas diferenciam-se
o TH1(ativam fagócitos [macrófagos] na imunidade mediada por células, e
 TH2: inibem a ativação de macrófagos
o equilíbrio entre estes dois subconjuntos de células T pode influenciar no
resultado de infecções,
 Pacientes com a forma tuberculoide da doença produzem IFN-g e IL-2 em lesões,
que cél são ativadas? Qual a diferença aos c/ hanseníase lepromatosa?
o T CD4+ imaturas diferenciam-se TH1(ativam fagócitos [macrófagos] na imunidade
mediada por células
o hanseníase lepromatosa: ativam menos IFN-g e fraca imunidade por cél.
Evasão da Resposta Imunológica por Bactérias Intracelulares

o

REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE (ABBAS, CAP 19)


 Autoimunidade?
o Reação contra antígenos próprios.
o Doenças crônicas e debilitantes
 Tuberculose? Como é lesão tecidual?
o Respostas das células T contra microrganismos persistentes podem dar origem a
uma inflamação grave;
o Formação de granulomas
 Resposta imune: Intestino irritável, hepatite viral linfócitos T citotóxicos (CTLs):
o Intestino irritável: Reações contra bactérias(comensais) normais do corpo
o Hepatite viral: vírus infecta as cél. hepáticas não é citopático, mas é
reconhecido como estranho pelo sis. imunológico
o Linfócitos T citotóxicos (CTLs): tentam eliminar as células infectadas, e essa
resposta imune normal danifica as células do fígado. Esse tipo de reação normal
não é considerada hipersensibilidade.
 Reações contra antígenos ambientais, como se da a sensibilidade de contato?
o IgE é produzida que causa doenças alérgicas;
o Indivíduos sensibilizados c/ antígenos ambientais ou químicos, logo cél T
desencadeiam reações.
 Qual o problema da hipersensibilidade relacionada ao sistema imune?
o O sis. imune não pode ser controlado e somado a isso pode haver à amplificação
do sistema imune, assim, hipersensibilidade, como consequência, ser crônico;
MECANISMOS E CLASSIFICAÇÃO DAS REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE
 Como classificar de hipersensibilidade
o De acordo c/ resp. imune e mecanismo efetor pela lesão tecidual
 Hipersensibilidade do Tipo 1(Mec. Imunopatológicos, Mecanismos de Lesão Tecidual
e de Doença):
o IgE: haver c/ antígenos ambientais e químicos
o Chamada de Hipersen. Imediata por ser do tipo alérgica ou atópica
o Cél TH2: são cél T auxiliares que produzem IL-4 ,IL-5, IL13, que produzem IgE
e inflamação
o MELT/Doença: Mastócitos, eosinófilos e seus mediadores (aminas vasoativas,
mediadores lipídicos, citocinas)
 Cél TH2?
o São cél CD4+ q se diferenciam em respostas à antígenos

 Hipersensibilidade do Tipo 2(Mec. Imunopatológicos, Mecanismos de Lesão Tecidual


e de Doença):
o IgM e IgG
o Essas Ig’s causam lesão tecidual pela ativação do sis. Complemento, pois
recrutam cél inflamatórias e alteram a f’ celular.
o MELT/Doença:
 Opsonização e fagocitose de células
 Recrutamento e ativação de leucócitos (neutrófilos, macrófagos)
mediados pelo receptor de Fc e pelo complemento
 Anormalidades nas funções celulares, por exemplo, sinalização do
receptor de hormônio, bloqueio do receptor de neurotransmissores
 Receptor fc?
o São receptores proteicos;
o Modulam a resposta imune e inflamatória;
o Reconhece a interação antígeno-anticorpo;
 Hipersensibilidade do Tipo 3 (Mec. Imunopatológicos, Mecanismos de Lesão
Tecidual e de Doença):
o Imunocomplexos (composto presente na circulação)
o Depositam na parede dos vasos e depois podem ir p/ tecidos, lesiona-os
o MELT/Doença: Recrutamento e ativação de leucócitos mediados pelo receptor
de Fc e pelo complemento
 Hipersensibilidade do Tipo 4 (Mec. Imunopatológicos, Mecanismos de Lesão
Tecidual e de Doença):
o Linfócito T: induzem a inflamação ou destroem cél. alvo
o Cél T CD4+ induzem inflamação por citocinas, ativam leucócitos e neutrófilos
o Cél T aux: estimulam produção de anticorpos
o CTL’s: contribuem na lesão
o MELT/Doença:
 1. Inflamação mediada por citocina
 2. Morte direta da célula-alvo, inflamação mediada por citocina
ABORDAGENS TERAPÊUTICAS PARA AS DOENÇAS IMUNOLÓGICAS
 Agentes Anti-Inflamatórios, como corticoesteroide age?
o inibem a secreção de citocinas e de outros mediadoresde inflamação e, assim,
reduzem a inflamação associada à s respostas imunes patológicas.
 Depleção de Células e de Anticorpos: o anticorpo anti-CD20 (rituximab) como
age, eficácia relacionada, em quais doenças?
o anticorpo anti-CD20 (rituximab): depleta só cél. B
o Eficácia em alguns pacientes com artrite reumatoide (AR), esclerose múltipla ou
outros distúrbios autoimunes.
o Eficácia do anti-CD20 pode estar relacionada com um papel das cél. B nas
respostas de células T, especialmente a geração e manutenção das células T de
memória
 Plasmeferese:
o Processo de separar o plasma do sangue, tipicamente por centrifugação ou
filtração
 Terapias Anticitocinas: TNF e anticorpos Anti-TNF (solúveis)? Mecanismo de ação e p/
quais doenças
o Tratar doenças inflamatórias croicas mediadas por Cél. T
o Se ligam e neutralizam citocinas
o Vantagem em pacientes AR e doença de Chrohn epsoriase cutãnea
 Agentes que Inibem Interações Célula-Célula e Migração de Leucócitos
o Bloqueiam coestimulador B7: tratamento para AR e rejeição de enxertos;
o Anticorpos contra integrinas: inibem a migração de leucócitos p/ tecidos em
especial SNC, vantagem p/ pacientes c/ esclerose múltipla
o Anticorpos contra o ligante CD40: bloqueiam a ativação de cél B e
macrófagos, mediada por cél T; esclerose múltipla e doença intestinal
 Coestimulador B7 (ver mais no cap 7):
o ligantes de CD28, denominados B7 e que, posteriormente, se mostraram como
duas proteínas homólogas, chamadas de B7-1 (CD80) e B7-2 (CD86). O papel
essencial de CD28 e B7-1 e B7-2 (frequentemente chamados coletivamente de
B7) na ativação da célula T foi estabelecido não apenas por experimentos com
anticorpos de ligação cruzada, mas também pela severa deficiência de células T
causada por knockout de genes que codificam essas proteínas em camundongos e
pela habilidade de agentes que se ligam e bloqueiam moléculas B7 para inibir
uma variedade de respostas da célula T em animais de uso experimental e em
humanos.
o A expressão de coestimuladores B7 é regulada e garante que a resposta por parte
dos linfócitos T seja iniciada apenas quando necessário. As moléculas B7 são
expressas principalmente nas APCs, incluindo células dendríticas, macrófagos e
linfócitos B.

 Integrinas:
o Mól. proteicas que auxiliam na adesão de leucócitos circulantes às cél.
endoteliais vasculares
o Medeiam a adesão de células a outras células ou à matriz extracelular, por meio
de interações específicas de ligação c/ vários ligantes
 Explique:

o Novas terapias para doenças inflamatórias com alvo em respostas de células T. A


figura ilustra locais de ação de alguns novos agentes desenvolvidos para o
bloqueio de diferentes componentes das respostas imunes. Muitos desses
agentes têm como alvo as citocinas e seus receptores. A depleção de células B
por anticorpos anti-CD20 também pode reduzir as respostas patológicas de
células T (não mostrado).
 IgG Intravenosa
o Suprime inflamação;
o Doses altas combate a hipersensibilidade;
o Possibilidade é que a IgG se ligue ao receptor inibidor de Fc (FcgRIIB) em
macrófagos e linf. B, logo, diminua a resp. inflamatória
o Pode Competir c/ os anticorpos patogênicos para a ligação ao receptor Fc
neonatal (FcRn), que funciona em adultos p/proteger os anticorpos do
catabolismo (Cap. 5), resultando na redução da meia-vida dos anticorpos
patogênicos.
 Terapias Baseadas em Células T Reguladoras (Tregs):
o Ainda em estudo: tregs mais purificadas p/ combater inflamação (faz a cultura
delas e dps introjeta no paciente)

DOENÇAS IMUNOLÓGICAS SELECIONADAS: PATOGENIA E ESTRATÉGIAS


TERAPÊUTICAS (NÃO PRECISA P/ TUTORIA)
 Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES): O Protótipo de Doença Mediada por
Imunocomplexo:
o Doença crônica
o Sexo feminino mais afetado
o Clínica: erupções cutâneas, artrite e glomerulonefrite, mas anemia hemolítica,
trombocitopenia e envolvimento do SNC
o Presença de autoanticorpos:
 os anticorpos antinucleares, particularmente anti-DNA;
 outros incluem anticorpos contra ribonucleoproteínas, histonas e
antígenos de nucléolo.
o Autoanticorpos: formam imunocomplexos, responsáveis por glomerulonefrite,
artrite e vasculite envolvendo artérias pequenas por todo o corpo.
o A anemia hemolítica e a trombocitopenia ocorrem devido à autoanticorpos
contra eritrócitos e plaquetas
o Diagnóstico: presença de anticorpos antinucleares; os anticorpos contra o
DNA nativo de fita dupla são específicos p/ o LES.

 Patogenia do Lúpus Eritematoso Sistêmico


o fatores genéticos e ambientais contribuem p/ a quebra de tolerância de
linfócitos B e T autorreativos
o Fatores Genético: herança de determinados alelos HLA é um fator importante
 As deficiências genéticas de proteínas da via clássica de ativação do
complemento, especialmente C1q, C2 ou C4, são observadas em cerca de
5% dos pacientes com LES.
 As deficiências do complemento podem resultar na remoção defeituosa
de imunocomplexos e de células apoptóticas e falha na tolerância de
células B.
 polimorfismo no receptor de Fc inibidor, FcgRIIB: controle inadequado
da ativação de células B ou para uma falha na atenuação das respostas
inflamatórias em células do sistema imune inato.
o Fatores Ambientais: à luz ultravioleta (UV). Postula-se que isso conduza à
morte apoptótica de células e liberação de antígenos nucleares.
 Explique:

o FIGURA 19-10 Um modelo para a patogenia do lúpus eritematoso sistêmico


(LES). Nesse modelo hipotético, diversos genes de suscetibilidade interferem na
manutenção da autotolerância e gatilhos externos levam à persistência dos
antígenos nucleares. O resultado é uma resposta de anticorpos contra antígenos
nucleares próprios, que é amplificada pela ativação dependente de TLR de
células dendríticas e células B por ácidos nucleicos e pela produção de
interferons do tipo I.
 Novas Terapias p/ o Lúpus Eritematoso Sistêmico(3)
o Anti-IFN-alfa: Terapia p/ inibir sinais do TLR (Os componentes de ácidos
nucleicos ligam-se a TLRs endossomais e estimulam as cél. B a produzirem
autoanticorpos e as células dendríticas, particularmente as plasmocitoides, a
produzirem IFN-a, que aumenta ainda mais a resposta imune e pode provocar
mais apoptose).
o Depleção de cél B: uso de de um anticorpo contra a proteína de superfície de
células B, CD20
o Anticorpo que bloqueia o fator de crecimento de cél. B (BAFF)
Artrite Reumatoide
 AR
o Inflamação de articulações
o Inflamações sinovial
o Destruição de cartilagem e ossos
o Resposta Imune e Humoral envolvida
o Inúmeras citocinas, incluindo IL-1, IL-8, TNF, IL-6, IL-17 e IFN-g, foram
detectadas no líquido sinovial (articular), acredita que elas chamam leucócitos
que seus produtos causam inflamação
o Atividade aumentada de osteoclastos destrói ossos, causa: produção do ligante
de uma citocina da família do TNF, RANK (receptor ativador do fator
nuclear kB), por cél. T ativadas. O ligante de RANK liga-se a RANK, um
membro da família do receptor de TNF, que é expresso em precursores de
osteoclastos e induz a diferenciação e ativação dessas células.
o Imunocomplexos: resultam em vasculites
 Vasculite?
o
 AR, anticorpos podem contribuir para a destruição da articulação, como ocorre? O que
os fatores reumatoides revelam?
o Cél. B ativadas e os plasmócitos estão presentes na sinovial das articulações
afetadas. Os pacientes tem anticorpos circulantes IgM ou IgG que reagem com
as porções Fc (e raramente Fab) de suas próprias moléculas de IgG.
o Esses autoanticorpos são denominados fatores reumatoides, e sua presença é
utilizada como um teste de diagnóstico p/ a AR;
 fatores reumatoides podem participar na formação de imunocomplexos
prejudiciais.

 Explique:
o FIGURA 19-11 Um modelo p/ a patogenia da artrite reumatoides. De acordo
com esse modelo, as proteínas citrulinadas induzidas por estímulos ambientais
produzem respostas de células T e de anticorpos em indivíduos geneticamente
suscetíveis. As células T e os anticorpos adentram articulações, respondem a
proteínas próprias e causam lesão tecidual principalmente por secreção de
citocinas e, talvez, também por mecanismos efetores dependentes de anticorpos.
Outras modificações de proteínas além da citrulinação podem levar ao mesmo
resultado.
 AR, peptídios citrulinados cíclicos (CCP, do inglês cyclic citrullinated peptides)
o É um anticorpo, d’ de determinadas proteínas que são modificadas em um
ambiente inflamatório pela conversão enzimática de resíduos de arginina em
citrulina. Esses anticorpos anti-CCP constituem um marcador diagnóstico
para a doença e podem estar envolvidos na lesão tecidual.
 Patogenia da Artrite Reumatoide
o Especificidade das células B e T patogênicas permanece desconhecida células B
e T capazes de reconhecer peptídios citrulinados
o agressões ambientais, como tabagismo e algumas infecções, induzem a
citrulinação de proteínas próprias, levando à criação de novos epítopos
antigênicos
o indivíduos geneticamente suscetíveis, a tolerância a esses epítopos pode falhar,
resultando em respostas de anticorpos e de células T contra as proteínas
o Células TH17, e talvez TH1, secretam citocinas que recrutam leucócitos p/ a
articulação e ativam células sinoviais para produzir colagenases e outras
enzimas. O resultado final é a destruição progressiva da cartilagem e do osso.
 Novas Terapias para a Artrite Reumatoide (Antagonistas-TNF, Bloqueio de
citocinas e depleção de cél B), explique
o Antagonistas-TNF: transformam doença “não tratável” em tratável.
o Bloqueio de outras citocinas: anticorpo que bloqueia o receptor de IL-6, um
antagonista de IL-1 e uma pequena molécula que inibe a sinalização de JAK (um
importante mediador de sinalização intracelular de uma variedade de receptores
de citocinas)
o Depleção de células B: c/ anticorpo anti-CD20 também se provou eficaz (carece
estudo)
 CD20?
o
Esclerose Múltipla
 Esclerose Múltipla (EM):
o Doença autoimune do SNC, na qual as células T CD4+ das subpopulações TH1 e
TH17 reagem contra os antígenos próprios de mielina, resultando em inflamação
no SNC com ativação de macrófagos ao redor dos nervos do cérebro e da medula
espinhal, destruição da mielina, anormalidades na condução nervosa e déficits
neurológicos.
o Inflamação na substância branca do SNC com desmielinização secundária
o Clinica: fraqueza, paralisia e sintomas oculares
 Patogenia da Esclerose Múltipla
o polimorfismos genéticos associados à EM incluem o lócus HLA, com os alelos
HLA-DRB1*1501 sendo a ligação mais forte.
o polimorfismo pode alterar a geração e a manutenção de células T efetoras e/ou
reguladoras.
o Hipótese dos estudos EAE: do espalhamento de epítopos: ruptura do tecido
resulta na liberação de novos antígenos proteicos e expressão de novos epítopos,
previamente sequestrados, que ativam mais células T autorreativas.
 Novas Terapias em Esclerose Múltipla
o ADM de interferon-b, que pode alterar as respostas de citocinas, e o tratamento
com um polímero aleatório de quatro aminoácidos, o qual se postula que seja
capaz de se ligar a moléculas de HLA e bloquear a apresentação de antígenos.
o Modificador imunológico: anticorpo contra a integrina VLA-4 que bloqueia a
migração de leucócitos para o SNC e se mostrou benéfica em pacientes.
o Fingolimod (FTY720), bloqueia a via mediada pela esfingosina 1-fosfato da
célula T egressa de tecidos linfoides
o depleção de células B com anticorpo anti-CD20 é benéfica.
ALERGIA (ABBAS. CAP 20)
 Hipersensibilidade imediata? Fase efetora
o antígenos ambientais ñ microbianos q.envolvem as células T auxiliares
produtoras de IL-4, IL-5 e IL-13, a imunoglobulina E (IgE), mastócitos e
eosinófilos.
o Na fase efetora destas respostas, os mastócitos e eosinófilos são ativados para
liberar rapidamente mediadores que levam ao aumento da permeabilidade
vascular, a vasodilatação, e contração do músculo liso bronquial e visceral.
 Reação de fase tardia?
o Depois da hipersensibilidade imediata, a reação de fase tardia, caracterizado pela
acumulação de neutrófilos, eosinófilos e macrófagos
 Atopia constante o que pode refletir?
o Reações alérgicas crônicas, com dano tecidual e remodelamento.
 Alérgenos?
o antígenos que provocam hipersensibilidade imediata (odutos de origem animal e
produtos químicos que podem modificar proteínas próprias).
PANORAMA DAS REAÇÕES ALÉRGICAS DEPENDENTES DE IgE
 Qual a marca de doenças alérgicas?
o produção do anticorpo
o IgE, que é dependente da ativação doas células T auxiliares produtoras de IL-4.

o FIGURA 20-1 Sequência de eventos nas reações de hipersensibilidade imediata.
Doenças de hipersensibilidade imediata são iniciadas pela introdução de um
alérgeno, que estimula de respostas de células T auxiliares produzindo IL-4 e a
produção de IgE. A IgE sensibiliza os mastócitos através da ligação a FcεRI, e
uma exposição subsequente ao alérgeno ativa os mastócitos para secretarem os
mediadores que são responsáveis pelas reações patológicas de hipersensibilidade
imediata.
 Qual a sequência típica de eventos na hipersensibilidade imediata consiste?
o exposição a um antígeno, ativação dos linfócitos (células TH2, células T
foliculares auxiliares [TFH] produtoras de IL-4 e células B), específicos para o
antígeno, produção do anticorpo IgE, ligação do anticorpo aos receptores Fc de
mastócitos e ativação de mastócitos através da reexposição ao antígeno,
resultando na liberação de mediadores a partir de mastócitos e a subsequente
reação patológica
 O que é a sensibilização? Por quê?
o Ligação de IgE a mastócitos, porque os mastócitos revestidos por IgE estão
prontos para ser ativados no encontro com o antígeno (ou seja, eles são sensíveis
ao antígeno).
o
 O protótipo alergia mediada por ? Por que contrasta a hipersensibilidade tardia?
o pelo TH2 prototípico
o Muitos dos primeiros acontecimentos e características patológicas da reação são
desencadeados por citocinas TH2, que podem ser produzidas por células TFH
nos órgãos linfoides e por células TH2 clássicas nos tecidos. Isso contrasta com
a reação de hipersensibilidade tardia, que é em grande parte uma reação
imunológica mediada por TH1.
 Reações não atópicas?
o estímulos não imunológicos, como o exercício e a exposição ao frio. Tais
estímulos induzem a degranulação dos mastócitos e a liberação de mediadores
sem que haja exposição ao antígeno ou a produção de IgE.
 locais mais comuns de reações de hipersensibilidadeimediata?
o Devido aos mastócitos estarem presentes
o em tecidos conjuntivos e sob epitélios
 Anafilaxia?
o os mediadores d’ de mastócitos podem restringir as vias aéreas para o ponto de
asfixia e produzir colapso cardiovascular, levando à morte.
o
 Por que ocorre a Alergia ?
o Reflexo do gene-ambiente
PRODUÇÃO DE IgE
 Produção de Ig, diferença de atópicos e normais, em respostas à alérgicos?
o indivíduos atópicos produzem altos níveis de IgE
o Normais: outros Ig, IgM e IgG, pouco IgE
 Do que depende a qntdd de IgE sintetizada no individuo? Por quê?
o propensão de um indivíduo a gerar células T auxiliares específicas de alérgenos
que produzem IL-4 e IL-13, porque estas citocinas estimulam a mudança da
classe dos anticorpos de células B para IgE. O desenvolvimento de IL-4 e IL-13
que expressam as respostas das células T contra antígenos específicos pode ser
influenciado por uma série de fatores, incluindo os genes herdados, a natureza
dos antígenos e o histórico de exposição ao antígeno.
o
 Quem sensibiliza os mastócitos pelos receptores Fc?
o IgE, ajuda reconhecer antigenos na hipersensibilidade imediata.
A Natureza dos Alérgenos
 Natureza química dos alérgenos,características p/ causar alergia? Respostas anafiláticas,
como são induzidas?
o o baixo a médio peso molecular (5-70 kDa), a estabilidade, a glicosilação e a alta
solubilidade em fluidos corporais.
o respostas anafiláticas aos alimentos: induzidas por pequenas proteínas altamente
glicosiladas.
o
 O que protege os antígenos de alérgenos? Por quê?
o Estrutura; protegem os antígenos dada desnaturação e degradação no trato
gastrintestinal e permite que possam
o ser absorvidos intactos.
 Como a penicilina induz resposta de IgE?
o Penicilina não é proteica e só pode ser ativada p/ produzir IgE se interagir c/
aminoácidos e formam conjugados hapteno-carreador, que induz respostas em
cél T aux. Produtoras de IL-4 e IgE.
A Ativação das Células T Auxiliares Produtoras de IL-4
 Em doenças alérgicas, o que as cél TFH e TH2 fazem?
o Células TFH são necessárias para a diferenciação de células B produtoras de
IgE e as
o células TH2 desempenham um papel central na reação inflamatória em tecidos.
o
 cél TFH
o T foliculares auxiliares que secretam citocinas TH2.
 Em alergias, fatores que estimulam o desenvolvimento do subconjunto TH2?
o Citocinas, em especial IL4(produzida por várias cél.)
 Qual a relação das cél TH2 e timo linfopoietina estromal?
o citocina secretada por células epiteliais na pele, intestino e pulmões, aumenta a
capacidade das células dendríticas dos tecidos linfoides e células inatas para
promover a diferenciação de TH2.
 Onde permanecem as cél TFH e TH2 diferenciadas
o THF, nos linfonodos c/ cél B p/ aux.
o TH2 vão p/ tecido de exposição do alérgeno, p/ aux. na inflamação;
 Timo linfopenia estromal
o uma citocina secretada por células epiteliais na pele, intestino e pulmões,
aumenta a capacidade das células dendríticas dos tecidos linfoides e células
inatas para promover a diferenciação de TH2.
Ativação de Células B e a troca para IgE
 Quem ativa as células B específicas para os alérgenos?
o TFH nos órgãos linfoides
 Em resposta ao ligante de CD40 e às citocinas, principalmente IL-4 e possivelmente IL-
13, produzidos por estas células T auxiliares, o que ocorre c/ cél B?
o células B são submetidas a mudança da cadeia pesada do isotipo e produzem
IgE.
 IgE alérgeno-específica: produzida, liga em qual receptor, outras células que se ligam?
o plasmoblácitos e plasmócitos entra na circulação e se liga a receptores Fc
nos mastócitos do tecido, de modo que estas células são sensibilizadas e
preparadas para reagir a um encontro subsequente com o alérgeno. Os basófilos
circulantes também são capazes de se ligar à IgE.
PAPEL DE CÉLULAS TH2, MASTÓCITOS, BASÓFILOS E EOSINÓFILOS NAS
REAÇÕES ALÉRGICAS
 principais células efetoras das reações de hipersensibilidade imediata e das doenças
alérgicas?
o células TH2, mastócitos, basófilos e eosinófilos,
 Diferencie basófilos e eosinófilos, de células TH2?
o possuem grânulos citoplasmáticos que contêm as enzimas e aminas pré -
formadas, e todos os três tipos de células produzem citocinas e mediadores
lipídicos que induzem a inflamação
o TH2 contribuem para a inflamação através da secreção de citocinas.
Papel das Células TH2 e Células Linfoides Inatas na Doença Alérgica
 Cél. TH2: secreções e c/ quais cél. contribuem p/ resposta inflamatória?
o secretam citocinas (IL-4, IL-5, e IL-13) que trabalham em combinação c/
mastócitos e eosinófilos p/ promover respostas inflamatórias a alérgenos nos
tecidos.
o TH2 contribuem também para a inflamação da reação de fase tardia
 F’ das IL de cél TH2?
o IL-4: ativa os eosinófilos.
o IL-5: ativa os eosinófilos.
o IL-13: estimula as células epiteliais (p. ex., nas vias respiratórias) para secretar
quantidades crescentes de muco e uma produção excessiva de muco também é
característica comum dessas reações.
 TH2: locais
o Locais de hipersensibilidade imediata na pele e na mucosa brônquica.
 IL-4 secretada por células TH2 induz qual expressão?
o do VCAM-1 endotelial que promove o recrutamento de eosinófilos e de células
TH2 adicionais em tecidos.
 VCAM-1 endotelial?
o promove o recrutamento de eosinófilos e de células TH2 adicionais em tecidos.
Propriedades dos Mastócitos e Basófilos
 Mastócitos: or., Localização? Formato?
o D’ da medula óssea, não são encontrados na circulação (normalmente)
o Mastócitos maduros ficam perto de nervos dos epitélios e de vasos, além dos órg.
Linf.
o têm núcleos redondos, e o citoplasma contém grânulos ligados à membrana e
corpos lipídicos. Os grânulos contêm proteoglicanos ácidos que se ligam a
corantes básicos
 Reação alérgica, mastócitos
o Mastócitos ativados segregam uma variedade de mediadores que são
responsáveis pelas manifestações das reações alérgicas
o Subst. Armazenadas em grânulos e liberados após ativação
o
 Os mastócitos teciduais têm heparina abundante e proteases neutras nos seus grânulos,
produzem grandes quantidades de histamina;
 Heparina?
o um anticoagulante de uso injetável, que possui a finalidade de impedir ou
prevenir a formação de trombos e coágulos dentro da corrente sanguínea
 Diferencie mastócitos das mucosas, tec. Conjuntivo,
o Mastócitos das mucosas requerem cél T para o seu desenvolvimento,
(envolvidos hipersensibilidades imediatas relacionado com IgE e cél. T)
enquanto os
o mastócitos do tecido conjuntivo não precisam de cél T, medeiam as reações de
hipersensibilidade imediata na pele
 Basófilos, Or.,Circulação, Mediadores, expressão p/ IgE e ativação
o Origem: Medula óssea, amadurecem lá.
o Circulam sangue, pouco presente nos tecidos, ligam em corantes básicos.
o Sintetizam mediadores similar aos dos mastócitos, mas em menor qntd.
o expressam FcεRI, ligam-se à IgE e podem ser ativados através da ligação do
antígeno à IgE.
o Logo, Presentes na Hipersensibilidade imediata.
A Ligação de IgE aos Mastócitos e Basófilos: O Receptor Fcε
 Mastócitos e basófilos expressam um receptor de Fc de alta afinidade específico p/ qual
cadeia pesada? Afinidade do receptor c/ IgE?
o ε, denominado de FcεRI, que se liga à IgE;
o Alta;
 Cada molécula de FcεRI é composta por uma cadeia alfa que liga-se a região Fc da IgE
e uma cadeia beta e duas cadeias gama que são responsáveis pela sinalização
o
 FcεRI, cadeia alfa, beta e gama, são domínios p/?
o Alfa: tem 2 domínios semelhantes a Ig que formam o local de ligação para IgE;
o Beta: um único imunorreceptor baseado em um motivo tirosina de ativação
(ITAM) no domínio citoplasmático do terminal carboxila.
o Gama: dois polipeptídios g idênticos da cadeia estão ligados por uma ligação
dissulfeto e são homólogos à cadeia ζ(zeta) do complexo receptor de antígenos
da célula T
 A porção citoplasmática de cada cadeia g contém um ITAM. A mesma
cadeia g serve como a subunidade de sinalização para FcgRI, FcgRIIIA, e
FcaR e é chamado de cadeia g FcR
o
 Eosinófilos como é o o FcεRI?
o FcεRI nos eosinófilos e vários outros tipos de células não possui a cadeia b,
então a sinalização é mediada apenas pela cadeia g nessas células. Então a
sinalização é mediada apenas pela cadeia gama nessas células
 Quem aumenta expressão do FcεRI na superfície de mastócitos e basófilos
o IgE; mecanismo de amplificação por IgE
 FcεRII, também conhecido como CD23?
o receptor de IgE; uma proteína relacionada com as lectinas
o de mamíferos do tipo C cuja afinidade para IgE é muito mais
o baixa do que a do FcεRI. O papel biológico de FcεRII não é
o conhecido.

o
 Explique:

o A IgE (não estão em


o escala) liga-se aos domínios de tipo Ig da cadeia a. A cadeia b e as cadeias
o g medeiam a transdução do sinal. Os ITAMs na região citoplasmática das
o cadeias b e g são semelhantes aos encontrados no complexo receptor de
o células T (Fig. 7-5). Lyn e Syk são tirosinoquinases que se ligam às cadeias
o b e g e participam dos eventos de sinalização. Um modelo de estrutura
o de FcεRI é mostrado no Capítulo 12.
A Ativação dos Mastócitos
 Como são ativados os mastócitos?

o ação cruzada de mol. do FcεRI, que ocorre por meio da ligação de antígenos
multivalentes para as moléculas de IgE que estão ligadas aos receptores Fc;
o antígeno particular, uma grande parte da IgE ligada ao FcεRI na superfície dos
mastócitos é específica para este antígeno. A exposição ao antígeno irá cruzar
moléculas de IgE suficientes para desencadear a ativação dos mastócitos. Em
contrapartida, nos indivíduos não atópicos, as moléculas de IgE ligadas a
o FIGURA 20-4 A ativação dos mastócitos. A ligação do antígeno à IgE gera
ligações cruzadas das moléculas FcεRI em mastócitos, o que induz a liberação
dos mediadores que causam a reação de hipersensibilidade (A, B). Outros
estímulos, incluindo o fragmento de complemento C5a, também podem ativar
mastócitos. A fotomicrografia clara de um mastócito em repouso com marcação
roxa abundante nos grânulos citoplasmáticos é mostrada em
 C. Estes grânulos são também vistos na eletromicrografia de um
mastócito em repouso mostrado em E. Em contraste, os grânulos
empobrecidos de um mastócito ativado estão apresentados na
fotomicrografia clara (D) e na eletromicrografia (F).
 Sobre os mastócitos, o que é degranulação?
o Fusão de grânulos c/ a membrana
 Quais respostas biológicas ocorrem c/ ativação de mastócitos?
o 1° a secreção do conteúdo dos grânulos pré-formados por exocitose
(degranulação),
o 2° a síntese e secreção dos mediadores lipídicos, e a
o 3°síntese e secreção de citocinas

 Explique:
o FIGURA 20-5 Eventos bioquímicos na ativação de mastócitos. A ligação
cruzada de IgE ligada ao antígeno ativa as proteínas tirosina quinnases (Lyn e
Syk), que por sua vez causa a ativação de uma cascata de MAP quinase e da
fosfolipase Cg (PLCg). A PLCg catalisa a liberação de IP3 e DAG do PIP2 da
membrana. O IP3 provoca a liberação do cálcio intracelular do retículo
endoplasmático. O cálcio e DAG ativam a PKC, que fosforila os substratos tais
como a proteína da cadeia leve da miosina e, assim, leva à degradação e
liberação de mediadores pré-formados. O cálcio e as MAP quinases combinam
para ativar a enzima fosfolipase A2 citossólica (PLA2), que inicia a síntese dos
mediadores lipídicos, incluindo a prostaglandina D2 (PGD2) e o leucotrieno C4
(LTC4).
Mediadores Derivados dos Mastócitos
 Quais os mediadores dos mastócitos?
o Mediadores pré-formados, os quais incluem aminas biogênicas e
macromoléculas de grânulos, e os mediadores recém-sintetizados que incluem
citocinas e mediadores lipídicos
 aminas biogênicas (mediadas por mastócitos)
o São liberadas dos grânulos citoplasmáticos e agem sobre os vasos sanguíneos e o
m. liso.
o Nos mastócitos humanos, o principal mediador dessa classe é a histamina, tem
classes distintas de receptores de histamina (p. ex., H1, H2, H3)
 Histamina? Anti-histamínicos na asma e broncoconstrição
o Vida curta, pq ela é removida para Meio Extracelular, por sistema de transporte
de aminas
o Intracelular:quebra do fosfatidilinositol ao IP3 e DAG,
o Endotélio: contração de cél endoteliais (assim leva o aumento de espaços
interendoteliais, ao aumento da permeabilidade vascular, e ao vazamento de
plasma para os tecidos.)
o Estimula relaxantes do músculo liso vascular, tais
o como a prostaciclina (PGI2) e o óxido nítrico, que causam vasodilatação
o Essas ações da histamina produzem a respostade pápula e halo eritematoso da
hipersensibilidade imediata ;
o Na asma, os anti-histamínicos não são eficazes na supressão da reação; a
broncoconstrição na asma é mais prolongada do que os efeitos da histamina,

Enzimas e Proteoglicanos dos Grânulos


 Quais as proteínas mais abundantes dos grânulos de secreção dos mastócitos e
contribuem p/ o dano tecidual nas reações de hipersensibilidade imediata?
o proteases neutras de serina, incluindo a triptase e quimase.
 Triptase: marcador de ativação do mastócito , pois não tem mais em
nenhuma cél
o Outras enzimas encontradas no interior de grânulos de mastócitos incluem a
carboxipeptidase A e a catepsina G.
 Enzimas encontradas em neutrófilos?
o a proteína básica principal e a lisofosfolipase
 Por que os proteoglicanos, incluindo a heparina e o sulfato decondroitina são
importantes p/ mastócitos e basófilos?
o moléculas
o são compostas de um núcleo polipeptídico e múltiplas cadeias laterais não
ramificadas de glicosaminoglicanos que conferem uma forte carga negativa para
as moléculas. Dentro dos grânulos, os proteoglicanos servem como matrizes para
o armazenamento das aminas biogênicas, proteases e outros mediadores
carregados positivamente e impedem a sua acessibilidade para o resto da célula.
Os mediadores são liberados dos proteoglicanos em diferentes proporções após a
exocitose dos grânulos, com aminas biogênicas se dissociando muito mais
rapidamente do que a triptase ou a quimase. Desta forma, os proteoglicanos
podem controlar a cinética das reações de hipersensibilidade imediata.
Os Mediadores Lipídicos
 Ativação dos mastócitos em relação libertação de mediadores de lipídios,
o mais importante destes mediadores são os derivados do ácido araquidônico, o
qual é gerado pela hidrólise dos fosfolipídios de membrana mediada pela PLA2;
o ciclo araquidônico é metabolizado pelas vias da ciclo-oxigenase ou lipoxigenase
para a produção dos mediadores de reações alérgicas
 principal mediador derivado do ácido araquidônico produzido pela via da ciclo-
oxigenase nos mastócitos é? Qual relação dessa substancia c/ neutrófilos? Como inibir
essa substância?
o prostaglandina D2 (PGD2). A PGD2 liberada se liga aos receptores de células do
músculo liso e atua como um vasodilatador e um broncoconstritor.
o A PGD2 também promove a quimiotaxia dos neutrófilos e sua acumulação nos
locais inflamatórios.
o A síntese da PGD2 pode ser evitada através dos inibidores da ciclo-oxigenase,
tais como a aspirina e outros agentes AINE’s
 LTC4? Grupo LTC4, LTD4 e LTE4?
o LTC4:
 Mediador lipídico, Leucotrieno
 Produzido pelos mastócitos e basófilos das mucosas, mas não pelos
mastócitos do tecido conjuntivo. Os leucotrienos derivados de mastócitos
se ligam a receptores específicos nas diferentes células lisas musculares, a
partir dos receptores para a PGD2, e levam a uma broncoconstrição
prolongada.
o LTC4, LTD4 e LTE4 constituem o que já foi chamado de substância de
anafilaxia de reação lenta (SRS-A) e são tidos como mediadores importantes da
broncoconstrição asmática. Quando injetados na pele, esses leucotrienos
produzem uma de pápula característica de reação de longa duração.
 Mastócitos, o que é fator de ativação plaquetária (PAF)? Quem limita suas ações?
o Mediador lipídico
o Nos mastócitos e basófilos, o PAF é sintetizado por meio da acilação de
lisogliceril éter fosforilcolina, um derivado da hidrólise dos fosfolipídios da
membrana mediada pela PLA2. O PAF tem ações broncoconstritoras diretas.
o Provoca a retração das células endoteliais e pode relaxar o músculo liso vascular.
No entanto, o PAF é hidrofóbico e é rapidamente destruído por uma enzima
plasmática chamada PAF hidrolase, o que limita suas ações biológicas
o Evidência genética recente apontou o PAF como um mediador da asma. A
asma se desenvolve na primeira infância em indivíduos com uma deficiência
hereditária da PAF hidrolase. O PAF também pode ser importante nas reações
de fase tardia, em que se pode ativar leucócitos inflamatórios. Nesta situação, a
fonte de PAF pode ser os basófilos ou células endoteliais vasculares (estimuladas
por histamina ou leucotrienos), em adição aos mastócitos.

Citocinas
 Citocina de mastócitos, IL-3?
o IL-3 e o fator estimulante de colônia de granulócitosmonócitos (GM-CSF).
Propriedades dos Eosinófilos
 Alergia: Eosinófilos?
o Eosinófilos são granulócitos derivados da medula óssea abundantes nos
infiltrados inflamatórios das reações de fase tardia.
o Envolvidos em doenças alérgicas
o Desenvolvem-se na medula óssea
o Presentes em tecidos periféricos, principalmente em mucosas, no TRes e TGI e
TGU
o Eles aumentam seu nº em caso de inflamação
o Grânulos: proteínas básicas que se ligam a corantes ácidos, tal como a eosina
o recrutados para os locais de reação de fase tardia, bem como para os locais de
infecção por helmintos.
 Citocinas produzidas por cél TH2 provocam o que em eosinófilos?
o citocinas produzidas por células TH2 promovem a ativação dos eosinófilos e seu
recrutamento para os locais inflamatórios na reação de fase tardia
o
 Citocina: IL-5, relação c/ eosinófilos?
o IL-5 é uma potente citocina de ativação de eosinófilos que aumenta a capacidade
dos eosinófilos para liberar o conteúdo do grânulo. A IL-5 também amplifica a
maturação dos eosinófilos a partir de precursores da medula óssea e na ausência
desta citocina
o
 Citocinas, IL4 produzidas por cél TH2, relação c/ eosinófilo
o Promove aumento da expressão de mol. de adesão p/ o eosinófilo
 Citocinas, Eosinófilos quais polipeptideos são tóxicos p/ bactérias e helmintos?
Explique também sobre os grânulos dele.
o a proteína básica principal e proteína catiônica eosinofílica;
o grânulos de eosinófilos contêm a peroxidase de eosinófilos, catalisa a produção
de ácido hipocloroso ou hipobromoso. Estes produtos também são tóxicos para
os helmintos, protozoários e células hospedeiras.
REAÇÕES DEPENDENTES DE IgE E MASTÓCITOS
A Reação Imediata
 Como forma a papula e o halo eritematoso
o Quando um indivíduo que encontrou um alérgeno previamente e produziu o
anticorpo IgE é desafiado por uma injeção intradérmica do mesmo antígeno, o
local da injeção torna-se vermelho pela dilatação local dos vasos sanguíneos
cheios de células vermelhas do sangue. O local em seguida rapidamente incha
como resultado do vazamento do plasma das vênulas. Este inchaço suave é
chamado de pápula e pode envolver uma área de vários centímetros de diâmetro
de pele. Posteriormente, os vasos sanguíneos nas margens da pápula se dilatam e
se tornam cheios de células vermelhas do sangue e produzem uma borda
vermelha característica chamada de halo eritematoso. A reação completa da
pápula e do halo eritematoso podem aparecer dentro de 5 a 10 minutos após a
administração do antígeno e geralmente desaparece em menos de 1 hora.
o
 reação da pápula e do halo eritematoso é dependente de qual cél e citocina?
o IgE e de mastócitos
 Explique:
o As reações imediatas e de fase tardia na alergia. A, Cinética. A reação imediata
e vascular do músculo liso ao alérgeno desenvolve-se dentro de minutos após o
desafio (a exposição a alérgenos num indivíduo previamente sensibilizado), e a
reação de fase tardia desenvolve-se 2 a 24 horas mais tarde. B, C, Morfologia. A
reação imediata (B) é caracterizada pela vasodilatação, congestão e edema, e a
reação de fase tardia (C) é caracterizada por um infiltrado inflamatório rico em
eosinófilos, neutrófilos e células T.
A Reação de Fase Tardia
 Reação de fase tardia?
o Reação imediata de pápula e halo eritematoso é seguida 2 a 4 horas mais tarde
por uma reação de fase tardia
o Consiste no acúmulo de leucócitos inflamatórios, incluindo neutrófilos,
eosinófilos, basófilos e células T auxiliares
o leucócitos que são típicos de reações de fase tardia são eosinófilos e as células T
auxiliares.
o TH2 sejam o subconjunto dominante nas reações de fase tardia sem
complicações, as células T encontradas na dermatite atópica crônica e asma
incluem células TH1 e TH17, bem como as células T que produzem IL-17 e IFN-
g.
o Reação de fase tardia pode ocorrer sem uma reação de hipersensibilidade
imediata anterior detectável: asma brônquica é uma doença na qual podem
ocorrer repetidos episódios de inflamação com acúmulo de eosinófilos e das
células TH2, sem as alterações vasculares que são características da resposta
imediata. Nestes distúrbios, pode haver uma menor ativação dos mastócitos, e as
citocinas que sustentam a reação de fase tardia podem ser produzidas
principalmente pelas células T.
o
 Explique
o

o

o

o

o

o

o

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