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Evolução da Perspectiva do Gene.

Introdução:

Uma maneira de investigar o funcionamento dos seres vivos é realizar experimentos para
entender como as moléculas atuam, o modo como interagem umas com as outras e as
consequências desses processos também consiste em analisar o funcionamento dos seres
vivos com um olhar histórico, perguntando como os traços vistos hoje se originaram ao longo
do tempo. Por exemplo, a seleção natural é o principal processo capaz de explicar as
mudanças evolutivas que ocorrem ao longo do tempo, as mudanças que resultam em
alterações na morfologia envolvem alterações em proteínas ou no modo como elas são
reguladas, quais genes foram importantes no processo de adaptação das espécies ao seu
ambiente.
É necessário olhar para a diversidade genética com uma perspectiva evolutiva, refletindo
sobre a história dos genes e das espécies, e testar hipóteses sobre os processos evolutivos
que nelas operaram.
A genética evolutiva possibilita responder a questões complexas. Por tanto, é necessário
discutir sobre conceitos de genética populacional, biologia molecular e genética, pois ela é a
parte da Ciência/Biologia que estuda os genes e os mecanismos que garantem a
hereditariedade, a estrutura e função dos genes e a variação dos seres vivos. É através dela
que buscamos compreender os mecanismos e leis de transmissão das características através
das gerações. Uma maneira de investigar o funcionamento dos seres vivos é realizar
experimentos para entender como as moléculas atuam, o modo como interagem umas com
as outras e as consequências desses processos.

Desenvolvimento:
Considerando a discussão de conceitos relacionados à genética, os primeiros estudos na
ciência moderna iniciaram-se com o monge austríaco Gregor Mendel, na década de 1860.
Realizando cruzamentos entre linhagens de ervilhas, ele observou a existência de “fatores”
distintos que eram transmitidos dos genitores para a prole. Os padrões de herança
observados por Mendel correspondem aos padrões de distribuição dos cromossomos nos
gametas no processo da meiose. Mais tarde, com o aprofundamento das pesquisas, os
“fatores” foram chamados de genes.

Em genética, a transmissão de informação envolve quatro elementos básicos: a diversidade


de estruturas celulares com inúmeras formas especificando aspectos diferentes do
organismo; um mecanismo de replicação que copia a informação e repassa à prole; a
capacidade de mutação para que haja maior variabilidade; e a capacidade da prole em
traduzir as informações herdadas em proteínas.
O método genético fundamental para o estudo dos fenômenos biológicos é a diferença
genética entre os indivíduos ou variação genética. Essa variabilidade pode ser de ocorrência
natural entre os indivíduos da mesma espécie, caracterizando o polimorfismo genético. Mas
pode também ser causada por mutações, onde cada gene mutante revelará um componente
genético do processo.
O estudo da genética abrange desde as moléculas até as populações. São nas moléculas de
DNA, parte estrutural dos cromossomos, que se localizam os genes. São os genes que trazem
as informações necessárias para a síntese de proteínas. A partir da observação das variantes
dos genes é possível investigar as propriedades biológicas dos organismos de forma geral.
As variações de uma mesma característica, as ações do ambiente sobre os indivíduos e outros
padrões tais como taxa de reprodução, mutações e até seleção natural são objeto de estudo
para os geneticistas analisarem a composição genética em uma população ela é também base
para a nossa compreensão da evolução. A mudança evolutiva observada nas populações é a
consequência das diferentes taxas de reprodução, mutação, migração e seleção, tornando
herdáveis as novas características.
Sendo assim, grande parte das explicações evolutivas são também genéticas. Durante o
tempo sendo estudada, ela passou por um grande avanço com a descoberta de que o DNA
seria a estrutura-chave que carregava a informação genética. Entre os vários trabalhos com
essa molécula, destacou-se o de Watson, Crick, Wilkins e Franklin, em 1953, que demonstrou
a estrutura de dupla hélice do DNA, que oferecia, ao mesmo tempo, uma explicação para a
estabilidade do gene, ou seja, para a estabilidade intergeracional de características
estruturais, e para o mecanismo de auto-duplicação do gene.

Conclusão:

Ao longo deste trabalho, foram examinadas diversas ferramentas analíticas que possibilitam
aprofundar o conhecimento acerca de vários aspectos em genética e evolução. É possível
descobrir quais genes estão sob seleção, investigar como a seleção natural interage com
outros processos, estudar a importância da evolução e discutir a importância de mudanças
não adaptativas para grandes mudanças geneticas. Uma pergunta interessante pode
envolver a investigação de como determinadas moléculas funcionam, para que se possa
estudar como fenótipos complexos emergem da interação dos genomas com o ambiente,
bem como a atuação da seleção sobre eles.
Outra questão biológica interessante envolve o estudo das características da história das
espécies sob estudo para suscitar testes de hipótese e contextualização apropriada dos
dados geneticos. Com essas ferramentas, será possível associar informações importantes,
como o funcionamento de genes e genomas e a história demográfica das espécies sob
estudo, para identificar padrões que emergem da comparação de diferentes populações
e/ou espécies e inferir os processos evolutivos subjacentes aos padrões observados.

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