1) A ecologia evolutiva estuda as interações entre ecologia e biologia evolutiva, considerando as histórias evolutivas das espécies e suas interações.
2) A ecologia é o estudo das relações entre os organismos e os fatores ambientais que os afetam ou são afetados por eles.
3) A seleção natural é o principal mecanismo da evolução biológica, onde os organismos melhor adaptados ao ambiente deixam mais descendentes.
1) A ecologia evolutiva estuda as interações entre ecologia e biologia evolutiva, considerando as histórias evolutivas das espécies e suas interações.
2) A ecologia é o estudo das relações entre os organismos e os fatores ambientais que os afetam ou são afetados por eles.
3) A seleção natural é o principal mecanismo da evolução biológica, onde os organismos melhor adaptados ao ambiente deixam mais descendentes.
1) A ecologia evolutiva estuda as interações entre ecologia e biologia evolutiva, considerando as histórias evolutivas das espécies e suas interações.
2) A ecologia é o estudo das relações entre os organismos e os fatores ambientais que os afetam ou são afetados por eles.
3) A seleção natural é o principal mecanismo da evolução biológica, onde os organismos melhor adaptados ao ambiente deixam mais descendentes.
Ecologia Evolutiva floresceu nas últimas cinco décadas e têm assimilado
grande parte de outras subdisciplinas da ecologia. Representa uma interação entre ecologia e biologia evolutiva. Aborda o estudo da ecologia considerando as histórias evolutivas das espécies e suas interações. As principais idéias da Ecologia Evolutiva são: a relação entre evolução e ecologia, o caráter da seleção natural, o caminho para a adaptação e a extensão dos princípios evolutivos ao comportamento. Segundo Pianka,Ecologia é o estudo das relações entre os organismos e a totalidade dos fatores físicos e químicos que os afetam ou que são influenciados por eles, ou seja, é o estudo das inter relações entre os organismos e seu ambiente. Essas relações podem ser extremamente variáveis, pois os componentes de um organismo e de um meio ambiente não permanecem constantes. O que um indivíduo representa em um nível faz parte do meio ambiente em outro; sendo assim, existem vários níveis de análise que podem variar de um organismo individual a uma comunidade composta por várias espécies. Pianka sugeriu o termo unidade organísmica para designar esses níveis. Da mesma forma que um organismo é um conceito variável, o meio ambiente também o é Pianka define ambiente como “a soma total de todos os fatores físicos e biológicos que atuam sobre uma unidade organísmica definida, desde a luz solar e a chuva até os solos e outros organismos”. Porém, deve-se levar em conta que o meio ambiente de um organismo também abrange outros membros de uma mesma população ou espécie com os quais ele manterá interações genéticas e sociais.Dessa forma, define-se ambiente como um conjunto de fatores naturais, físicos, e biológicos, como também culturais, que influencia direta e/ou indiretamente sobre uma unidade organísmica para designar esses níveis. Evolução é a mudança de características hereditárias de uma população de uma geração a outra. Segundo Pianka , a evolução ocorre sempre que a frequência dos genes muda ao longo do tempo. A evolução é um fenômeno complexo que envolve diversos agentes, como: deriva genética, fluxo gênico, unidade meiótica, mutação e seleção natural. Desses cinco agentes a seleção natural é o centro deles, pois é o único direcionado de forma que resulta numa conformidade entre organismo e seu ambiente. De acordo com Futuyma , Seleção natural nada mais é do que a sobrevivência diferencial de entidades biológicas, ou seja, é o mecanismo pelo qual ocorre o processo de sucesso reprodutivo diferencial. A teoria da evolução estabelece que os indivíduos que deixam mais descendentes em relação a outros estarão melhores representados nas gerações futuras, e consequentemente estas gerações subsequentes se assemelharão mais a estes indivíduos bem sucedidos reprodutivamente. Existem limitações à seleção e ela só pode operar na presença de variação e se esta tiver sentido adaptativo. O poder da seleção, a direção e a velocidade estão restringidos pela extensão e natureza da variação dentro da população. Segundo Futuyma a seleção opera no fenótipo do organismo, ou seja, morfologia, fisiologia, bioquímica e comportamento. Entretanto a seleção só pode agir sob estes fatores se existir a possibilidade de serem transmitidos à progênie e assim serem passados de geração a geração. Sem essa possibilidade a aptidão fenotípica não teria consequência evolutiva. A própria genética restringe a ação da seleção natural, em especial duas características genéticas. A primeira é que o gene não é afetado pelas experiências de vida do indivíduo, ou seja, a informação não flui de fenótipo para genótipo e sim o contrário. A segunda é que o gene incorporado num gameta haplóide é transmitido dos pais para a prole. A combinação desses dois fatores, na maioria dos animais com reprodução sexuada, determina quais indivíduos que irão se beneficiar e sofrer do comportamento reprodutivo de outros indivíduos. É o gene que proporciona a continuidade da evolução e as maneiras limitadas pelas quais esses genes podem ser transmitidos de geração em geração é uma forma de limitação à seleção natural. Em resumo, são essas restrições, como herança mendeliana, variabilidade genética, mutações, competição etc., que dão à evolução biológica seu caráter específico e observável. A definição da Unidade de Seleção ainda gera muita discussão. Segundo definição darwiniana (Biologia evolutiva clássica), a unidade de seleção é o indivíduo, pois é ele que se reproduz e sua morfologia e comportamento determinam seu sucesso reprodutivo. Todavia, mesmo que o processo evolutivo ocorra em nível dos organismos, terá por consequência o aumento da frequência de determinados genes ou variante alélica específica. Junto a esse fator, a descoberta do processo de meiose, da natureza dos genes e de que ele é passado de geração a geração, fez com que muitos biólogos passassem a defini-lo como a unidade de seleção, e não o indivíduo. De acordo com Dawkins o indivíduo é apenas uma embalagem pelo qual os genes viajam. A seleção individual é mais poderosa que a seleção de grupo porque os indivíduos são os que se reproduzem e são os veículos que carregam os genes. Na seleção individual, os indivíduos são selecionados de acordo com suas características fenotípicas. A seleção individual é a mais eficiente para seleção de características de média a alta herdabilidade e é o único nível prático para a ação da seleção natural . O grande “objetivo” da seleção natural é promover a adaptação dos indivíduos. O termo ‘adaptação’ pode se referir ao processo pelo qual um indivíduo se adapta ou se conforma às restrições de seu ambiente, sendo nesse sentido, o resultado da seleção natural sobre várias gerações, ou uma aprendizagem a um prazo mais curto. Outro sentido para ‘adaptação’ descreve a relação íntima entre um organismo e seu meio, ou seja, busca descrever quais características do indivíduo está ligada a determinados aspectos do meio em que vive. Por exemplo: a pelagem espessa dos ursos polares é uma adaptação à baixa temperatura a que estão submetidos. Um terceiro uso do termo ‘adaptação’ refere-se a uma medida da conformidade entre uma unidade organísmica e seu meio. Neste caso a adaptação está sendo considerada como uma medida pelo fato de que não existe uma adaptação perfeita, ou, absoluta e só pode ser avaliada em sentido relativo.