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Na biologia, Evolução (também conhecida como evolução biológica, genética ou

orgânica) é a mudança das características


hereditárias de uma população de seres vivos de uma geração para outra. Este
processo faz com que as populações de
organismos mudem e se diversifiquem ao longo do tempo. O termo "evolução" pode
referir-se à evidência observacional que
constitui o fato científico intrínseco à teoria da evolução biológica, ou, em
acepção completa, à teoria em sua completude.
Uma teoria científica é por definição um conjunto indissociável de todas as
evidências verificáveis conhecidas e das ideias
testáveis e testadas àquelas atreladas.

Do ponto de vista genético, a evolução pode ser definida como qualquer alteração no
número de genes ou na frequência dos
alelos de um ou um conjunto de genes em uma população e ao longo das gerações.
Mutações em genes podem produzir
características novas ou alterar as que já existiam, resultando no aparecimento de
diferenças hereditárias entre organismos.
Estas novas características também podem surgir pela transferência de genes entre
populações, como resultado de migração, ou
entre espécies, resultante de transferência horizontal de genes. A evolução ocorre
quando estas diferenças hereditárias
tornam-se mais comuns ou raras numa população, quer de maneira não-aleatória,
através de seleção natural, ou aleatoriamente,
através de deriva genética.

A seleção natural é um processo pelo qual características hereditárias que


contribuem para a sobrevivência e a reprodução se
tornam mais comuns numa população, enquanto características prejudiciais tornam-se
mais raras. Isto ocorre porque indivíduos
com características vantajosas têm mais sucesso na reprodução, de modo que mais
indivíduos na próxima geração herdem tais
características.[1][2] Ao longo de muitas gerações, adaptações ocorrem através de
uma combinação de mudanças sucessivas,
pequenas e aleatórias nas características, mas significativas em conjunto, em
virtude da seleção natural dos variantes mais
adequados - adaptados - ao seu ambiente.[3] Em contraste, a deriva genética produz
mudanças aleatórias na frequência das
características numa população. A deriva genética reflete o papel que o acaso
desempenha na probabilidade de um determinado
indivíduo sobreviver e reproduzir-se. Na década de 1930, a seleção natural
darwiniana foi combinada com a hereditariedade
mendeliana[4] em uma síntese moderna, onde foi feita a ligação entre as unidades de
evolução - os genes - e o mecanismo
central de evolução - fundado na deriva genética e seleção natural. Tal teoria,
denominada Síntese Evolutiva Moderna e
detentora de um grande poder preditivo e
explanatório, por oferecer uma unificadora e inigualável explicação natural para
toda a diversidade da vida na Terra,
tornou-se o pilar central da biologia moderna.[5][6][7]

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