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Nos animais e nas plantas, o mais comum são os programas genéticos fechados: os
seres atingem um ponto/um estádio de desenvolvimento em que estagnam e não têm
capacidade de se adaptarem ou modificarem o seu comportamento. Estão codificados
para reagir de uma determinada forma a um determinado estímulo, a escolher um
habitat específico, a terem aqueles rituais de acasalamento e assim sucessivamente. Há a
previsão de comportamentos.
O programa genético aberto implica apenas uma programação parcial, dando liberdade
ao ser evoluir de forma distinta, ter comportamentos imprevisíveis e adaptar-se em
casos de alterações ambientais. O Homem tem um programa genético aberto. Por isso,
não reage segundo um conjunto de instintos, não tem um comportamento e
desenvolvimento pré determinados. A abertura do programa genético implica também
uma menos especialização do ser, por isso é que o Homem consegue inventar e fazer
um pouco de todas as atividades animalescas.
O que distingue o ser humano dos outros animais é o facto de as suas ações não serem
definidas por um programa fechado. Sabemos que a nossa estrutura biológica
corresponde a programas que nos possibilitam prever o que acontece quando, por
exemplo, as glândulas sexuais entram em movimento.
No ser humano, o programa genético é aberto. E essa diferença distingue os seres
humanos.
6. Relacionar a prematuridade do ser humano com a neotenia.
O ser humano é um ser prematuro na medida em que, quando nasce, ainda não
apresenta as suas capacidades bem desenvolvidas. Um bebé é um ser inacabado e, por
isso, a infância humana é tão extensa. É preciso dar tempo para maturar o
desenvolvimento que se iniciou na fecundação. No entanto, é esta imaturidade,
prematuridade, que permite ao Homem adaptar-se ao meio e a qualquer situação, uma
vez que ele se vai moldando ao longo da infância.
Este inacabamento biológico tem o nome de neotenia. O atraso no desenvolvimento
implica que o ser se desenvolva mais devagar, alargando a infância e a dependência dos
progenitores. Os genes de desenvolvimento são os principais responsáveis pelo
retardamento ontogenético, fazendo do homem um ser neoténico – com um
prolongamento da morfologia juvenil até à idade adulta. Como prova, vemos que o ser
humano apresenta traços/características juvenis, plásticas, na idade adulta.
O conceito de neotenia afirma que o homem é “um ser aberto ao mundo”: o seu
inacabamento biológico, a sua prematuridade, explica a ausência de uma programação
biológica tão rígida como a que existe nos outros animais. A aprendizagem irá cumprir as
tarefas que nos animais são destinadas pela hereditariedade: o ser humano tem de
aprender o que a hereditariedade propicia a outras espécies.
A sua natureza biológica torna mais flexível o processo de adaptação ao meio. Cria a
necessidade de o Homem criar a sua própria adaptação, a cultura, que transmite de
geração em geração. O estatuto humano só é atingido através da aprendizagem.
A prematuridade do ser humano é, portanto, uma vantagem.
Cérebro
o Descrever a sinapse
A sinapse é uma junção funcional em que ocorre a transmissão de informação entre dois
neurónios ou entre um neurónio e uma outra célula.
Na sinapse estabelece-se uma comunicação entre um prolongamento do axónio do
neurónio, que se designa por “pré-sináptico” ou neurónio emissor, com a membrana ou a
dendrite de outro neurónio, que se designa por “pós-sináptico” ou neurónio receptor.
A função principal do neurónio é a transmissão de impulsos nervosos. Quando um
neurónio é estimulado, as suas características elétricas ou químicas alteram-se produzindo
uma corrente. Esta corrente, constituída pelos impulsos nervosos, que circulam nos
nervos, designa-se por influxo nervoso.
O sistema nervoso está dividido no sistema nervoso Central e no sistema nervoso Periférico.
Occipitais
Temporais
Parietais
o Caracterizar as funções das diferentes áreas cerebrais
Área Funções
Parietais Área Recebe as informações que têm origem na pele e nos músculos.
somatossensorial -
primária