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Ao conjunto de processos que garante que cada ser vivo transmite e recebe informação
genética através da reprodução dá-se o nome de hereditariedade.
Meiose
Mitose
Após a formação do zigoto, inicia-se um processo de divisão celular denominado por mitose.
A mitose copia o material genético para todas as outras células que surgem do processo de
divisão celular.
Cromossomas
Os cromossomas alojam se no núcleo das células e organizam-se aos pares. Cada progenitor
contribui com um cromossoma para cada par.
Estes filamentos são constituídos por sequências de moléculas de ADN e proteínas. Cada
molécula de ADN contém milhares de genes – a unidade básica da hereditariedade.
Cariótipo humano
O cariótipo diz respeito ao número e à forma dos cromossomas presentes em cada célula.
Cada espécie tem um cariótipo diferente, ou seja, os seus cromossomas terão um número e
uma forma específica.
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Genes
Alelos
Como existem diferentes versões do mesmo gene (por exemplo olhos azuis ou olhos
castanhos), os pares de alelos podem incluir genes iguais ou diferentes entre si, ao seja ser
homozigóticos ou heterozigóticos respetivamente. Podem ainda ser dominantes ou
recessivos.
O alelo é uma versão alternativa de um gene (da cor dos olhos, cor do cabelo, altura e etc.).
Os alelos formam pares e cada alelo do par é transmitido pelo pai e pela mãe, respetivamente.
- Se um gene, num par de alelos, manifestar sempre (em pares de alelos homozigóticos e
heterozigóticos) a sua característica, quando está presente, denomina-se por dominante.
Se o par de alelos for igual (se forem a mesma versão de um Homozigótico Heterozigoto
gene), denominam-se por homozigóticos. Os genes recessivos B- DOMINANTE
só se manifestam em pares de alelos homozigóticos, quando os
b- RECESSIVO
alelos do par são iguais.
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O genoma humano é o nome que se dá ao conjunto de todos os genes de um ser humano que
é composto por 20 mil genes. O Projeto Genoma Humano procura fazer um mapeamento
total dos genes da espécie humana. Este projeto descobriu:
Concluímos, portanto, que nem todos os genes que fazem parte do genótipo apresentam
características observáveis.
A evolução da espécie
Um fenómeno onde se verifica alterações nos indivíduos, provocado pelo meio, é a evolução
da sua espécie. A evolução da espécie dá-se através de fatores de seleção natural (que podem
ser fatores ambientais), onde os indivíduos mais aptos passam as suas características aos
descendentes.
◦ Estudo de gémeos
◦ Estudos de famílias
◦ Estudos de adoção
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Se o meio exercer realmente alguma influência nos gémeos monozigóticos, então estes
apresentarão algumas diferenças ao nível do fenótipo.
No caso das adoções, os indivíduos não são criados pelos pais biológicos.
Estudos revelam que crianças adotadas apresentam algum grau de parecença com os pais
adotivos ao nível da inteligência, o que revela a influência do meio no fenótipo.
◦ Produtos químicos podem provocar alterações genéticas (a talidomida, por exemplo, fez
com que bebés nascessem sem membros)
Todavia, a neotenia humana deixa espaço para que o ser humano interaja com o meio
envolvente e aprenda novas competências nessa interação.
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CÉREBRO
Sistema nervoso
Cérebro
Cérebro
Acalma
O Sistema Nervoso Central (SNC) é composto pelo cérebro e pela espinal medula. A
comunicação no SNC é feita através de neurónios. O SNC é responsável pelo processamento
de ações, sentimentos e pensamentos.
O Sistema Nervoso Periférico (SNP) permite ligar o Sistema Nervoso Central às várias partes
do corpo, através de nervos. O SNP tem funções aferentes, que permitem saber o que se
passa no exterior e no interior do corpo e, também, permitem responder através de músculos
e glândulas. O Sistema Nervoso Periférico pode ainda ser dividido entre o Sistema Nervoso
Somático e o Sistema Nervoso Autónomo.
O Sistema Nervoso Somático é composto por nervos sensoriais e por nervos motores. Os
nervos sensoriais conduzem a informação até ao SNC. Os nervos motores conduzem a
informação que vem do SNC até aos músculos.
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Neurónio
Comunicação Nervosa
Sinapses
As sinapses são as regiões de contacto entre neurónios. Nas sinapses, os neurónios não estão
realmente em contacto físico, pois existe uma fenda sináptica que os separa.
Espinal Medula
A espinal medula é uma estrutura do Sistema Nervoso Central que possui duas funções:
Cérebro
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O cérebro humano encontra-se dividido em dois hemisférios unidos pelo corpo caloso. À
superioridade (ou especialização) de um hemisfério do cérebro em executar determinadas
funções relativamente ao outro hemisfério dá-se o nome de lateralização hemisférica.
Córtex Cerebral
O córtex cerebral é a porção mais exterior do cérebro e apresenta-se como uma camada
cinzenta de 4 centímetros de espessura. É devido ao córtex cerebral que os seres humanos
possuem as suas capacidades superiores.
3- Lobo parietal – responsável por processar a informação sensorial, como o tato, a dor e a
temperatura.
4- Lobo frontal – responsável pelo movimento e pela atividade intelectual superior. O córtex
motor dá instruções para os músculos se moverem.
A córtex pré-frontal é responsável pela atividade intelectual superior do ser humano, ou seja,
é a área do cérebro que permite a formação de juízos morais, processar emoções, realizar
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pensamento abstrato e relacionar memórias. É a área do cérebro que distingue o ser humano
de todos os outros animais.
Plasticidade Cerebral
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CULTURA
Significado
A noção de cultura pode ser compreendida de forma mais elitista ou de forma mais ordinária
(mais comum).
Padrões culturais
Apesar de a cultura ser comum a várias sociedades, estas podem ter culturas diferentes. Ao
conjunto de comportamentos, práticas, crenças e valores comuns aos membros de uma
determinada cultura específica dá-se o nome de padrão cultural.
Cultura e socialização
Tipos de socialização
A aprendizagem que se faz na socialização é, muitas vezes, uma aprendizagem por modelação
– observação e imitação de outras pessoas da sociedade.
Socialização e individuação
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◦ Função integradora – diz respeito à integração do indivíduo na sociedade através do
seu relacionamento com os outros membros daquela.
A socialização, ao contribuir para a individuação, leva a que o indivíduo crie uma identidade
pessoal, ou seja, uma consciência de si, um “eu”. A formação de uma consciência de si ocorre
entre os 18 e os 24 meses.
Nas crianças selvagens, por exemplo, por terem sido privadas do processo de socialização,
encontra-se uma fraca identidade pessoal, o que revela que este tipo de identidade é
dependente das relações que se estabelecem com os outros.
História pessoal
As relações que se estabelecem com os outros também são importantes para a forma como
um indivíduo organiza as suas experiências, ou seja, dá significado aos vários acontecimentos
da sua vida, que contribuem para a sua história pessoal.
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