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Genética

Introdução
O que é genética:

É a parte da biologia que se dedica ao estudo da variabilidade dos caracteres individuais e


da sua transmissão à geração seguinte. Esta relacionada com a genética comportamental,
que é um ramo da psicologia que investiga as influências hereditárias no modo de ser e de
reagir dos indivíduos.

Agentes responsáveis pela transmissão genética:

Células germinais: ovo e espermatozoide são as células germinais reprodutoras ou


gâmetas, originárias da mãe e do pai.

· Ovo: Primeira célula do individuo, resultante da fecundação do óvulo, efetuada por um


espermatozoide.

· Cromossomas: Elementos muito integrantes do núcleo de cada célula,


transportadores de genes, que são as unidades básicas da hereditariedade.

· Genes: Unidades biológicas elementares que contêm informação responsável pela


constituição orgânica do ser vivo.

· ADN: Ácido desoxirribonucleico. É uma molécula complexa formada por substruturas


de fosfatos, bases e açúcares, cuja sequência determina toda a informação genética
transmitida pelos cromossomas.

· Genoma humano: é o nosso código genético, isto é, a informação que os genes


disponibilizam para a construção e funcionamento do nosso organismo. Esta informação
consiste no ADN.

A hereditariedade específica corresponde à informação genética responsável pelas


características comuns a todos os indivíduos da mesma espécie, determinando a
constituição física e alguns comportamentos.
Desenvolvimento
Influências genéticas e epigenéticas no comportamento

A complexidade do ser humano e o seu inacabamento biológico:

Entre os seres humanos há um conjunto de características comuns que nos definem


como humanos, como por exemplo, a constituição do rosto e das mãos se a estrutura
do esqueleto e do cérebro, que constituem a nossa hereditariedade específica. A
hereditariedade individual corresponde à informação genética responsável pelas
características de um individuo e que o distingue de todos os outros membros da sua
espécie. É o que o torna um ser único. Todos temos a mesma hereditariedade
específica, ou seja, que nos torna humanos, e todos temos uma diferente
hereditariedade individual, ou seja, que nos torna únicos. O genótipo é a constituição
genética de um individuo, que corresponde à coleção de genes de que o individuo é
dotado aquando da sua conceção e que resulta do conjunto de genes provenientes
da mãe e do pai. Já o fenótipo que é o conjunto de caracteres individuais de origem
genética que receberam modificações decorrentes da relação como o meio, designa a
aparência do individuo, ou seja, o conjunto de características observáveis que
resultam da interação entre o genótipo e o meio ambiente onde ocorre o
desenvolvimento. O meio antes do nascimento, pode afetar de forma negativa o
desenvolvimento do feto, no caso de a mãe ter uma má nutrição ou se ingerir
substâncias tóxicas. Também o meio após o nascimento irá influenciar em grande
parte oque somos. Os gémeos falsos, gémeos heterozigóticos, resultam da
fecundação de dois óvulos por dois espermatozóides distintos. A fecundação irá
gerar dois seres humanos diferentes que nascerão ao mesmo tempo. Por outro lado,
os gémeos verdadeiros, gémeos homozigóticos resultam do desdobramento do ovo,
pois este resulta de um óvulo fecundado por um espermatozóide e como os dois
ovos resultam do desdobramento, têm os mesmos cromossomase, por isso, a
mesma carga hereditária. O preformismo ou teoria da preformação considerava que o
ovo continha o individuo em miniatura e, assim, defendia que o desenvolvimento
embrionário consiste no desenvolvimento de potencialidades preexistentes no ovo.
Desta forma, o desenvolvimento do novo individuo limitava-se ao aumento do
tamanho do ser em miniatura e à amplificação das estruturas preexistentes no ovo.
Uns cientistas consideravam que o futuro ser já se encontrava em miniatura no
espermatozóide e outros cientistas consideravam que o novo ser existia preformado
no óvulo. Logo, no interior estaria um pequeno homem preformado. Assim, o
preformismo acentua a dimensão genética do desenvolvimento, não tendo em conta
o efeito do ambiente, sendo que esse desenvolvimento dependeria apenas da
componente hereditária, isto é, haveria um determinismo hereditário. A teoria da
epigéneseou epigenetismo considera que o ovo é uma estrutura desorganizada e que
a diferenciação do embrião dá-se pelo efeito de forças exteriores e, assim, nega a
existência de estruturas preformadas no ovo e que se desenvolvem mais tarde. Logo,
o desenvolvimento é o resultado de um processo gradual de crescimento,
diferenciação e modificação. Assim, o desenvolvimento não é a simples sucessão de
etapas predeterminadas no ovo, pois resulta de um conjunto de interacções entre as
potencialidades genéticas e as influências do meio. Concluindo, a epigénese designa
o que na construção do organismo e dos seus comportamentos não depende apenas
dos genes nem apenas da aprendizagem.
Opinião pessoal:

Depois de apresentadas algumas das vantagens e desvantagens da clonagem há uma questão que se
levanta, sará que cada um de nós está preparado para aceitar esta inovadora tecnologia, da qual pode
advir toda uma série de consequências desejáveis ou indesejáveis para a humanidade?

A clonagem terapêutica e a clonagem reprodutiva de plantas e animais podem trazer inegáveis benefícios
ao homem, enquanto a clonagem reprodutiva de seres humanos é muito discutível, podendo dar corpo a
sonhos enterrados de apuramento de raças e à consequente fabricação de pessoas por medida. Ao por
em prática a clonagem reprodutiva no homem corria-se o risco de se cair no desejo de planificar
racionalmente as gerações, selecionando os bebés em função de caracteres preconcebidos e usando
critérios semelhantes aos que presidem à escolha de bens utilitários como uma máquina de lavar, uma
moradia, uma peça de vestuário ou um automóvel. Os novos seres iriam ser modelos idealizados, cada
vez mais o homem tentava criar seres perfeitos.

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