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Sumário
1. Introdução..................................................................................3
2. Variante genética no processo evolutivo...................................4
3. Relação entre SNVs e doenças.................................................6
3.1 Método de análise da correlação entre SNVs e doenças....6
3.2 Tipos de doenças causadas pela SNV................................7
4. Quadro clínico da doença e aconselhamento genético.............8
4.1 Quadro clínico......................................................................8
4.2 Aconselhamento genético....................................................9
5. Conclusão...................................................................................9
6. Referências................................................................................10
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1. Introdução
3
2. Variantes genéticas no processo evolutivo
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3. Relação entre SNVs e doenças
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Figura 1. - Análise de Haplótipo
Sendo assim, um exemplo de relação entre SNP com doença é a associação entre
o SNP rs9939609 no gene FTO e o risco de obesidade (Frayling, T.M. 2007).
Estudos genéticos mostraram que indivíduos que possuem a variante G desse SNP
têm um risco aumentado de desenvolver obesidade e diabetes tipo 2. Além disso,
uma revisão sistemática e meta-análise comprovou que a presença desse SNP está
associada a um maior índice de massa corporal em adolescentes e, até mesmo em
crianças (Xi, B. 2003).
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há estudos que comprovam que a presença da variante C desse SNP está
associada a um maior risco de doenças cardiovasculares, como infarto do miocárdio
e acidente vascular cerebral (Klerk M. 2002 e Casas J.P. 2005).
Esses estudos mostram como a análise de SNPs pode ser útil para entender a
predisposição genética para doenças e para desenvolver novos tratamentos e
terapias personalizadas. No entanto, é importante ressaltar que a análise de SNPs
deve ser sempre interpretada em conjunto com outras informações clínicas e
genéticas, e que muitos fatores ambientais e comportamentais também podem
influenciar o risco de doenças.
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se relacionar ao sexo, idade e IMC (Stanton. 1982), ainda não há nenhum estudo
concreto a respeito do seu grau de patogenicidade.
Como definir causa da hipertensão apenas por estudos fisiológicas não aparentava
ser suficiente, foi estudado também acerca de abordagens genéticas. A identificação
de genes subjacentes à variação da pressão arterial tem a capacidade de definir os
mecanismos fisiológicos primários subjacentes a essa característica, esclarecendo
assim a patogênese da doença, identificando vias e alvos para intervenção
terapêutica, proporcionando oportunidade para diagnóstico pré-clínico e permitindo
tratamento adaptado a anormalidades subjacentes em pacientes individuais (Lifton.
2001).
Estudos populacionais demonstram mais similaridade de pressão dentro das
famílias do que entre família (Longini. 1984) esta semelhança familiar de pressão
sanguínea não é simplesmente atribuível a efeitos ambientais compartilhados, já que
estudos de adoção mostram maior concordância de pressão sanguínea entre irmãos
biológicos do que irmãos adotivos vivendo na mesma casa (Biron. 1976, Rice et al.
1989).
Tendo em vista que a hipertensão pode estar ligada a fatores genéticos, uma das
formas de prevenção seria o aconselhamento genético. Essa forma de profilaxia
pode ser realizada através de testes genéticos nutricionais, que identificam uma
possível predisposição do indivíduo para o surgimento dessa doença. Existem genes
que são identificados como importantes em relação a hipertensão, um dos exemplos
é o gene ACE, que é um dos responsáveis por regular a pressão arterial, tendo
relação direta com o aumento da pressão arterial. Outro gene é o AGT que é
responsável por codificar a angiotensina, molécula que ajuda na regulação de
pressão arterial e controle eletrolítico. Todas essas variantes, podem ser
identificadas através desse teste genético nutricional pela análise do DNA do
paciente.
Ademais, existem ainda recomendações para as pessoas já identificadas como
suscetíveis a desenvolver a hipertensão, dentre elas estão: planejamento alimentar
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adequado, evitando alimentos com excesso de sódio, lembrando sempre que de
acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) a recomendação de consumo
diário de sódio é equivalente a 2000 mg. A prática de atividade física também pode
ser bastante útil para evitar a alta pressão arterial visto que ajuda no fortalecimento
do endotélio, importante camada que reveste o interior das artérias, relaxando os
vasos e facilitando a passagem de sangue.
5. Conclusão
6. Referências
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BERTOLLO, Maria. O processo de Aconselhamento Genético. Unidade de Pesquisa
em Genética e Biologia Molecular da Faculdade de Medicina de São José do Rio
Preto. 2012.
Frayling, T.M. et al. Uma variante comum no gene FTO está associada ao índice de
massa corporal e predispõe à obesidade infantil e adulta. Science, v.316, n.5826,
p.889-894, 2007.
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Xi, B. et al. Associação entre variação genética comum no gene FTO e IMC em
crianças e adolescentes: uma meta-análise. Obesity Reviews, v.14, n.7, p.550-557,
2013.
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