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- A humanidade é qualitativamente distinta do restante do reino animal;

- Mesmo após o triunfo da teoria de Darwin diversos pensadores sustentam


essa posição, alguns apoiados na religião, para Leontiev o que distingue a
humanidade é a vida em sociedade a cultura;

- Para Engels o processo de hominização se deu graças à vida em sociedade


e ao trabalho social, é um processo regido pelas leis sócio históricas e não
apenas biológicas;

- A humanidade não se faz de animais puramente biológicos colocados em


uma situação supra-biológica. O próprio processo de hominização foi guiado
por leis sócio históricas, estando sob constante influência das formas de
produção da vida. O ser humano é ser-social;

- O ser humano não está subtraído do campo de ação as leis biológicas, mas
estas leis não mais determinam o desenvolvimento histórico da espécie;

- Cada geração inicia sua vida apropriando-se de um mundo de objetos e


fenômenos criados pela geração anterior. Através da atividade apropria-se
das faculdades propriamente humanas e cristaliza sua subjetividade no
objeto de trabalho;

- Várias histórias bizarras sobre raptar crianças de outros povos prova que o
desenvolvimento humano é dependente das condições sociais, não da
hereditariedade;

- O processo de desenvolvimento é sempre ativo. O ser humano desenvolve


uma atividade em relação aos objetos e dessa maneira se apropria deles.
Essa relação é clara no instrumento. É um objeto social, carrega em si as
história de produção da sociedade;

- Nos animais o instrumento se adequa às condições biológicas do animal, no


humano à mão se adequa ao instrumento e à história social que carrega. O
instrumento é ao mesmo tempo social e ideal. A apropriação do instrumento
exige uma reorganização do movimento natural e o desenvolvimento de
funções motoras superiores;

- A aprendizagem animal é adaptação ao meio, a aprendizagem humana é


reprodução do conhecimento humano historicamente acumulado;
- As aquisições do gênero humano fixam-se nas suas produções, nos produtos
objetivos da atividade humana. Essa intensa produção e alteração da
natureza muda o próprio rumo de evolução da espécie e desenvolvimento
dos sujeitos, as leis de variação da hereditariedade perdem força frente às
leis de desenvolvimento sócio histórico. Esse mesmo fato que liberta a
humanidade de sua condição biológica mais basal também permite a
separação dos objetos do desenvolvimento daqueles que promovem o
desenvolvimento;

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