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1. Amostragem
É a seleção de uma quantidade de material, a amostra, que vai ser analisada ou
preparada para análise. Quase sempre é impraticável manipular a totalidade de material
que se pretende caracterizar, de modo que normalmente se trabalha com amostras. Por
exemplo: amostra-se solo de uma determinada área que vai ser cultivada, o fertilizante de
uma pilha de sacas, as folhas das árvores de um pomar de citros, a água de uma represa; o
leite de uma ordenha, a ração fornecida a animais, as frutas transportadas em um
carregamento de caminhão, etc.
Como os resultados obtidos para uma amostra serão atribuídos à totalidade do
material, fica fácil perceber que uma amostra deverá sempre representar fielmente o todo de
onde provém, ou seja, as amostras devem ser obrigatoriamente representativas. As
amostras podem ser classificadas basicamente como:
Aleatória: cada unidade de material tem igual chance de ser incluída na amostra.
Por exemplo: caminha-se por uma área com uma cultura e coletam-se amostras de solo em
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10 pontos ao acaso. Essa casualização torna-se perfeita quando os pontos são determinados
por sorteio.
Sistemática: os pontos de coleta obedecem a um plano previamente estabelecido.
Por exemplo: coletam-se amostras de solo a cada dez metros na direção perpendicular a
uma rodovia, para se determinar a poluição de solo causada pelo desgaste dos pneus
durante o tráfego de veículos
As amostras também podem ser classificadas como: simples, quando cada amostra
corresponde a um ponto de amostragem e composta, quando obtida pela mistura e
homogeneização de amostras simples. No exemplo citado para amostras aleatórias, cada
um dos dez pontos na área de solo amostrado poderia corresponder a 10 amostras simples.
Ou, por outro lado, se fossem reunidas as dez amostras misturadas bem e daí fosse
selecionda uma porção para análise, seria obtida então uma amostra composta. Amostras
compostas são mais econômicas, pois reduzem o custo de análise, mas não permitem
avaliar a variabilidade dos resultados das amostras.
É necessário destacar que de nada vale um laboratório muito bem equipado e
dotado de equipe treinada para analisar uma amostra não representativa.
3. Preparo de amostra
O método analítico é aplicado na verdade sobre uma quantidade muito diminuta do
material, como 200mg de material vegetal; 1g de fertilizante ou 10g de solo. Para se pesar
tais quantidades, a amostra sofrer algumas operações para se tronar perfeitamente
homogênea, como: secagem, destorroamento, moagem e peneiramento.
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Nenhuma das etapas mencionada é mais importante que outra; quando ocorre falha
em uma delas todo o processo de análise fica comprometido. Mesmo que o engenheiro
agrônomo nunca entre em um laboratório para executar uma análise deve estar ciente de
como o processo ocorre, pois isso o guiará ao atuar na interpretação e utilização dos
resultados analíticos.