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Amostra é uma parcela que representa o todo que se almeja amostrar e o
procedimento de amostragem precisa assegurar que ela o representa através de
suas propriedades mais relevantes. Por outro lado, o incremento é a porção de
material modular extraída do todo que quer amostrar, para formar uma amostra.
Além disso, o lote é uma quantia limitada de materiais que são reservados para usos
específicos.
Por fim, a amostragem possui uma série de etapas preparatórias (britagem,
moagem, secagem, homogeneização, transferência, etc.) e etapas de amostragem
propriamente dita (redução da massa de material), ambos propensos a modificações
da matéria da propriedade relevante e, consequentemente ocasionando erros de
preparação e erros de amostragem.
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Decorre sobretudo do tipo de material, do modo como é transportado e da
finalidade da amostragem, a forma pela qual são escolhidos os incrementos para
composição da amostra primária.
Salienta-se que o método de amostragem precisa ser estabelecido antes de
definir a massa da amostra primária.
De acordo com LUZ, SAMPAIO, FRANÇA (2010) o tamanho da amostra
primária é papel do tipo de material, granulometria, matéria do elemento de interesse
e precisão esperada.
Além disso, o tamanho da amostra é definido estipulando, a princípio, o
tamanho e a quantidade de incremento a serem extraídos. Por outro lado, o
tamanho do incremento de amostragem é estabelecido pelo modelo de equipamento
empregado para a remoção da amostra primária e pela granulometria do material.
Além disso, é necessário que o incremento seja grande o bastante para ser possível
a extração de uma quantidade representativa de grossos e finos um procedimento
único.
É fundamental avaliar a alterabilidade do material, depois que for determinada
a técnica de amostragem, e na hipótese de ser desconhecida realiza-se por meio de
ensaios exploratórios.
No tratamento da amostra primária ela é exposta a vários estágios de
preparação, englobando procedimentos de redução de tamanho, homogeneização e
quarteamento, até alcançar a amostra final, com massa (maior ou igual a massa
mínima requerida para ser representativa) e granulometria apropriada para
execução de ensaios.
Após o planejamento de amostragem, tem-se a coleta de incrementos para
preparação da amostra primária, que precisa seguir as etapas prefixadas na etapa
de planejamento. Ainda, tem que questionar: qual o intervalo de amostragem de
incrementos e qual a quantidade de incrementos, e as respostas precisarão já
estarem respondidas na etapa de planejamento, para a coleta dos incrementos ser
eficiente.
Em seguida, com a amostra global coletada, irá para a etapa de
homogeneização, pelo qual se obtém a amostra final por meio do quarteamento. O
quarteamento é um procedimento que pretende reduzir a massa das amostras,
através da separação da amostra global em frações com massa menor, com o
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intuito de obter a amostra final conforme o planejamento feito no início. Além disso, o
tamanho/peso da amostra global ou também chamada de primária terá influência no
modelo de quarteamento, que divide-se em diversos tipos, a partir de manuais a
mecânicos, como pilha cônica, pilha longitudinal e quarteadores.
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do material amostrado. E esse é um erro que ocorre ao amostrar em circunstâncias
ideais.
O erro de segregação é causado por diferenças na distribuição localizada do
material amostrado.
O erro de delimitação ocorre devido a uma composição incorreta da
demarcação do tamanho dos incrementos.
O erro de extração acontece por meio do procedimento de extração dos
incrementos.
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Uma amostragem boa é realizada com o minério completamente seco ou em
formato de polpa. Pode ocorrer o aumento de erro por causa da segregação devido
a possibilidade da umidade promover a formação de agregados de partículas finas.
A amostragem pode ser contínua ou intermitente se a amostra for extraída de
um fluxo contínuo. Na amostragem contínua parte do fluxo é separado e muitas
vezes é dividido posteriormente. Já na amostragem intermitente as amostras são
extraídas do fluxo total em pequenos intervalos fixos, que são combinados para criar
uma amostra global.
Toda amostragem, via de regra, constitui-se pela coleta da amostra no
momento que o material estiver em movimento, toda vez que for viável, o que nos
procedimentos contínuos é simples. Consequentemente, a amostragem de
carregamentos, como por exemplo caminhão, vagão, entre outros, precisará
acontecer enquanto se enche ou esvazia os mesmos.
A amostragem pode ser realizada manualmente ou automaticamente. Em
comparação com a amostragem manual, os resultados alcançados com a
amostragem automática são mais garantidos, apesar da amostragem manual ser
mais usada no tratamento de minérios.
De acordo com AQUINO e OLIVEIRA (2010) as técnicas de amostragem manual
podem ser feitas usando materiais móveis ou estáticos. Apesar de serem
amplamente usadas na indústria mineral, não são técnicas recomendadas, pois
geralmente estão relacionadas a uma soma de pequenos erros, como:
(a) uma variação no intervalo de tempo de coleta das amostras ou
incrementos;
(b) uma variação na velocidade de coleta dos incrementos;
(c) perda de partículas enquanto se faz a coleta dos incrementos;
(d) contaminação por material distinto e heterogeneidade do material;
(e) segregação localizada do material.
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3.3.1 Amostragem em Correia Transportadora
3.3.2 Sacos
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para calcular a variação entre amostras de um mesmo saco e avaliar se essa
variação está em um nível aceitável.
A amostragem pode ser realizada com espátulas. Diante disso, o material no
ponto de inserção da espátula é considerado representativo do todo. No entanto,
caso se deseje maior representatividade da amostra podem ser usadas hastes ou
sondas que possibilitem a amostragem do corpo do material.
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Ilustração 4 – Amostragem de fluxos contínuos de polpa.
O procedimento de quarteamento é feito com o intuito de reduzir a massa que
será utilizada e preparar as alíquotas para análise granulométrica, química,
mineralógica, peso específico, etc. Esses procedimentos devem ser feitos a seco e
podem ser realizados manualmente ou usando equipamentos de fácil entendimento,
mas que possuem muita relevância na coleta de amostras finais, com propriedades
parecidas da perspectiva estatística. A seguir estão descritos alguns exemplos dos
métodos mais usados no quarteamento de amostras de minério.
3.4.1 Pilhas Cônicas
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em quatro porções ao longo de dois planos verticais que se cruzam no eixo
geométrico do cone. Duas frações são associadas diagonalmente e as outras duas
partes serão descartadas.
Se for necessária uma amostra menor, o processo é repetido. Esse método
também é conhecido como quarteamento em lona ou bancada e usado para
amostras com pequenas quantidades.
Para minérios que são muito heterogêneos e possuem granulometria grossa
essa é a técnica menos apropriada, pois sua execução é generalizada em virtude da
simplicidade na sua realização, como mostra a Ilustração 5.
3.4.2 Pilhas Longitudinais
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mesa que é impulsionada por um silo e ligada por um motovariador. Ainda, precisa
estar seca a amostra impulsionada no silo.
A mesa homogeneizadora e divisora (Ilustração 7) possibilita a criação de
uma pilha circular, com seção triangular, que pode ser quarteada usando um
dispositivo formado por dois interceptores triangulares, articulados e reguláveis
através do escorregamento do seu apoio em um aro graduado, que pode ser posto
seja qual for a posição da mesa.
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Fonte: AQUINO e OLIVEIRA (2010)
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