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Tabela periódica e propriedades periódicas

• Mendeleev
Vários cientistas procuravam agrupar os átomos de acordo com algum tipo
de semelhança, mas o químico russo Dmitri Ivanovich Mendeleev foi o
primeiro a conseguir enunciar cientificamente a lei que diz que as
propriedades físicas e químicas dos elementos são em função periódica da
massa atômica. Ele publicou a tabela periódica em seu livro Princípios da
Química em 1869, época em que eram conhecidos apenas cerca de 60
elementos químicos.

• Moseley
Tabela moderna é ordenada segundo o número atômico,
propriedade não-periódica, baseada nos trabalhos de Moseley.
Na tabela periódica atual, os elementos químicos:

•estão dispostos em ordem crescente de número


atômico (z).
•originam os períodos na horizontal (linhas). As sete
linhas da tabela periódica correspondem exatamente
às sete camadas na distribuição eletrônica.
•originam as famílias ou grupos na vertical (colunas). Os
elementos presentes em uma mesma família
apresentam propriedade químicas semelhantes.
A Tabela Periódica dos Elementos
A Tabela Periódica dos Elementos
Classificação dos Elementos

: Hidrogênio : Metais : Ametais : Semimetais : Gases nobres


1 elemento 84 elementos 11 elementos 7 elementos 6 elementos
 Metais: Eles são a maioria dos elementos da tabela. São bons
condutores de eletricidade e calor, maleáveis e dúcteis, possuem
brilho metálico característico e são sólidos, com exceção do
mercúrio.
 Não-Metais: São os mais abundantes na natureza e, ao contrário
dos metais, não são bons condutores de calor e eletricidade, não
são maleáveis e dúcteis e não possuem brilho como os metais.
 Gases Nobres: São no total 6 elementos e sua principal
característica química é a grande estabilidade, ou seja, possuem
pequena capacidade de se combinar com outros elementos (inércia
química).
 Hidrogênio: O hidrogênio é um elemento considerado à parte por
ter um comportamento único.
 Semimetais: São todos sólidos em condições ambiente e
apresentam semelhanças entre metais e ametais.
1 ou IA metais alcalinos
2 ou IIA metais alcalinos terrosos
13 ou IIIA família do boro
14 ou IVA família do carbono
15 ou VA família do nitrogênio
16 ou VIA calcogênios
17 ou VIIA halogênios
18 ou VIIIA gases nobres
Classificação em blocos

• Elementos representativos: são os elementos que apresentam


como subnível mais energético os subníveis s ou p.
• Elementos de transição: são os elementos que apresentam
como subnível mais energético os subníveis d (transição
externa) ou f (transição interna).
Classificação em blocos
Propriedades periódicas: ocorrem à medida que o número atômico de um elemento químico aumenta, ou
seja, assume valores que crescem e decrescem em cada período da Tabela Periódica.
Entre as propriedades periódicas temos: raio atômico, energia de ionização, eletroafinidade, eletronegatividade
Propriedades aperiódicas: os valores desta propriedade variam à
medida que o número atômico aumenta, mas não obedecem a posição na
Tabela, ou seja, não se repetem em períodos regulares.
Entre as propriedades aperiódicas temos: calor específico, índice de refração,
dureza e massa atômica.
É a distância do núcleo do átomo até o seu elétron mais
externo (camada de valência). Como consequência do átomo
não ser rígido é impossível calcular o seu raio atômico exato.
Deste modo, calcula-se o seu raio atômico médio.
Propriedades periódicas
Raio atômico
É a energia necessária para remover um ou mais elétrons de
um átomo isolado no estado gasoso. Em uma família cresce de
cima para baixo, a medida em que as camadas eletrônicas
aumentam, sendo o elétron menos atraído pelo núcleo. No
período, cresce da direita para a esquerda, acompanhando o
crescimento do número atômico (Z), o que faz a camada de
valência ficar mais próxima do núcleo.

X (g) + Energia → X+(g) + e-


Energia (ou potencial) de
ionização
1ª E. I 2ª E. I
É a quantidade de energia envolvida quando um átomo
isolado, no estado gasoso, recebe um elétron formando um
íon negativo.

X (g) + e- → X-(g) + Energia


Afinidade eletrônica ou
eletroafinidade
É a propriedade periódica que mede a tendência
relativa de um átomo em atrair elétrons, quando
combinado em uma ligação covalente. A
eletronegatividade de um átomo está intimamente
relacionada com o seu raio atômico, visto que quão
menor o raio atômico, maior a força exercida pelas
partículas positivas do núcleo sobre elétrons próximos.
Eletronegatividade

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