Você está na página 1de 16

UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DA BAHIA – UFOB

Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas - CCET

Hadassa Guímel Guedes

Experimento I – Volume e
Densidade
FÍSICA EXPERIMENTAL I – 2022.1

Barreiras, 2022
0
Hadassa Guímel Guedes

Experimento I – Volume e Densidade


Relatório técnico apresentado como requisito
parcial para obtenção de aprovação na disciplina
Física Experimental I, no Curso de Geologia, na
Universidade Federal do Oeste da Bahia.

Prof. Rafaela Teixeira

Barreiras, 2022

1
Resumo

Este relatório apresenta dados matemáticos baseados em experimentação repetida dos


objetos em foco. O objetivo é lusificar a densidade e volume por meio de teoremas básicos da
Física Experimental, seguindo as normas e padrões impostos previamente.

2
Sumário

1 INTRODUÇÃO.................................................................................................4
2 DESENVOLVIMENTO....................................................................................6
2.1 OBJETIVO GERAL.......................................................................................6
2.1.1 Objetivos específicos...................................................................................6
3 MATERIAS.......................................................................................................7
4 TRATAMENTO DE DADOS...........................................................................8
5 RESULTADOS E CONCLUSÕES..................................................................13
5.1 RESULTADOS..............................................................................................13
5.2 CONCLUSÕES..............................................................................................13
REFERÊNCIAS...................................................................................................15

3
1. INTRODUÇÃO
A latinha e a borracha.
Se formos parar para analisar o nosso cotidiano, veremos que com o avanço do tempo
muitas comodidades foram desenvolvidas, comodidades que, normalmente, não daríamos
atenção a sua origem ou ao porque foram criadas, qual o seu objetivo. O caso acontece com as
famigeradas latinhas de alumino, que hoje, armazenam desde refrigerantes e cerveja até vinho.
Mas essa sempre foi a função da latinha?
O primeiro protótipo de latinha foi desenvolvido guiado pelo governo francês em 1795,
que devido a guerra, não conseguia mandar suprimentos viáveis para consumo a Napoleão
Bonaparte e suas tropas. Por esse caso, o mesmo ofereceu uma recompensa mais que generosa
na época a qualquer um que achasse uma maneira de conservar alimentos a longo prazo. Deu-
se início uma série de pesquisas e experimentos com diversos materiais, incluindo vidro.
Passados 14 anos, Nicholas Appert criou uma solução viável: potes de vidro selados a vácuo, a
qual foi aprovada pelo governo, rendendo a Appert um prêmio vindo das mãos do próprio
Napoleão, em 1810. Porém, devido a fragilidade do material, logo perceberam que seria
necessária outra forma.
No mesmo ano, um inglês chamado Peter Durand, começou a trabalhar na ideia de
conservação de alimentos em um recipiente mais resistente, de fácil transporte e que mantivesse
a comida de certa forma fresca, como o aço. A ideia se espalhou e em 1825, o inglês Thomas
Kensett registrou uma patente, nos EUA, para a primeira lata de folha-de-flandres, que
basicamente se tratava de uma lata de aço revestida com estanho. A partir desse momento a
latinha se tornou corriqueira na conservação de alimentos.
Mas a primeira latinha contendo bebidas, como cerveja, só surgiu em meados de 1935,
nos EUA, pesando 85g. No mesmo ano, as vendas de latinhas atingiram números colossais para
a época – cerca de 200 milhões de unidades vendidas no território.
A primeira latinha de alumínio – muito mais leve do que a original, cerca de 14,7g, foi
lançada no mercado somente em 1963, e no mesmo ano, o sistema “easy-open” (fácil de abrir)
foi implementado.
No Brasil, a primeira latinha de alumínio saiu de uma fábrica de Pouso Alegre (MG),
em 1989, mudando todo o sistema de bebidas no país. Elas possuíam 3 partes: tampa, corpo e
fundo. A maioridade do produto nas prateleiras ocorreu em meados de 2007 e nessa época, já
não possuíam 3 partes e sim duas: corpo e tampa. O material se tornou onipresente no mundo,
sendo o meio de armazenamento, transporte e entrega de diversos complexos empresarias,
assim como nos lares de quase todo cidadão.
Neste relatório, analisaremos as características da latinha de acordo com a física
experimental, identificando a sua altura, diâmetro, volume e densidade, assim como o valor
médio, desvio padrão e desvio padrão da média.
No caso da borracha, a sua trajetória tem raízes profundas na história sul-americana,
sendo conhecida pelos índios latino-americanos como “caucho”, desde antes do descobrimento

4
da América. A seringueira, arvore típica da Bacia Hidrográfica do Rio Amazonas, foi a estrela
do ciclo da borracha. Tendo notoriedade só em 1770, a princípio como um material que apagava
traços de grafite e após isso, se tornando foco do interesse da sociedade europeia com fins desde
acessórios de beleza até tecidos impermeáveis. Mas com a baixa resistência a temperaturas, a
seiva extraída das seringueiras se tornou um inconveniente.
Foi só em 1839, por acidente que o americano Charles Goodyear, deixou cair enxofre
na borracha, descobrindo o processo de vulcanização e junto, todas as propriedades do material
– elasticidade e resistência. Desde então a borracha se tornou vital para as indústrias que se
seguiram os estudos, criando diversas variedades do mesmo produto usado em ferramentas de
construção, indústria bélica, hospitalar e do transporte, sendo talvez considerada tão importante
quanto o petróleo ou o aço.
Da mesma forma que a latinha, veremos a propriedade de uma bolinha de borracha,
como a sua densidade, baseada nos diversos tipos de borracha que o avanço tecnológico nos
permitiu obter.

5
2. DESENVOLVIMENTO

2.1 Objetivos
No presente relatório, faremos dois experimentos, ambos seguindo os mesmos métodos,
com os seguintes objetivos. São eles:
• Determinar a o volume da latinha usando a seguinte expressão matemática:

𝑣 = 𝜋. 𝑟 2 . ℎ

• Determinar a densidade da latinha usando a dada expressão matemática:

𝑚
𝜌=
𝑣

• Determinar o material do objeto.


• Determinar os desvios dos objetos em questão através de expressões como:

Valor Médio Desvio padrão

Desvio padrão da Média

2.2 Objetivos específicos


Dado as diferenças entre cada objeto estudado, seguiremos com as seguintes
ações para os seus respectivos estudos:
Experimento I:
• Mediremos a altura da latinha (dada pela área reta) 20 vezes;
• Mediremos o diâmetro da latinha 20 vezes;
• Calcularemos o volume da latinha 5 vezes;
• Calcularemos a densidade da latinha;
• Calcularemos os desvios associados a latinha.
Experimento II:

• Mediremos a altura da bolinha 5 vezes;


• Mediremos o diâmetro da bolinha 5 vezes;

6
• Calcularemos o seu volume de duas formas diferentes
o Com o auxílio do paquímetro;
o Com o auxílio de formulas geométricas, de acordo com a geometria do
objeto. No caso, será:

𝑣 = 4𝜋. 𝑟 3

• Calcularemos a densidade do objeto, de acordo com o processo para a obtenção


do volume.

3. Materiais

Dada a natureza do experimento, faremos o uso de alguns instrumentos específicos,


como paquímetro e balança de alta precisão bem calibrados para uma assertividade maior.

Foto 1- Balança de precisão

Foto 2- Paquímetro

7
4. Tratamento de dados

Começaremos com o experimento I. Observando a área reta da lata e usando o


paquímetro para medir a sua altura, a princípio, chegamos aos seguintes números, já colocado
em conta os resultados do seu desvio, seguindo as expressões matemáticas citadas no tópico
2.1:

LATINHA Altura (cm) V.M. D.P. D.P.d. M.

1ª 10,77 10,831 0,00020 0,00313


2ª 10,88 10,831 0,00013 0,00251
3ª 10,79 10,831 0,00009 0,00210
4ª 10,76 10,831 0,00027 0,00364
5ª 10,84 10,831 0,00000 0,00046
6ª 10,58 10,831 0,00332 0,01288
7ª 10,86 10,831 0,00004 0,00149
8ª 10,98 10,831 0,00117 0,00764
9ª 10,96 10,831 0,00088 0,00662
10ª 10,89 10,831 0,00018 0,00303
11ª 10,86 10,831 0,00004 0,00149
12ª 10,72 10,831 0,00065 0,00569
13ª 10,89 10,831 0,00018 0,00303
14ª 10,89 10,831 0,00018 0,00303
15ª 10,75 10,831 0,00035 0,00416
16ª 10,79 10,831 0,00009 0,00210
17ª 10,84 10,831 0,00000 0,00046
18ª 10,91 10,831 0,00033 0,00405
19ª 10,86 10,831 0,00004 0,00149
20ª 10,84 10,831 0,00000 0,00046
Tabela 1 1 V.M = valor médio; 2 D.P. = Desvio Padrão; 3 D.P.d.M.= Desvio Padrão da Média.

Seguindo em frente, podemos realizar as mesmas operações de para o diâmetro e


volume, respectivamente do objeto:

8
Diâmetro
Raio (cm) V.M. D.P. D.P.d.M.
(cm)

1ª 5,75 2,875 5,72 6,4474E-05 1,7955E-03


2ª 5,62 2,81 5,43 1,9503E-03 9,8750E-03
3ª 5,71 2,855 5,15 1,6712E-02 2,8907E-02
4ª 5,64 2,82 4,86 3,1939E-02 3,9962E-02
5ª 5,78 2,89 4,58 7,5916E-02 6,1610E-02
6ª 5,73 2,865 4,29 1,0914E-01 7,3870E-02
7ª 5,74 2,87 4,00 1,5871E-01 8,9081E-02
8ª 5,76 2,88 3,72 2,1978E-01 1,0483E-01
9ª 5,76 2,88 3,43 2,8610E-01 1,1960E-01
10ª 5,66 2,83 3,14 3,3410E-01 1,2925E-01
11ª 5,74 2,87 2,86 4,3731E-01 1,4787E-01
12ª 5,79 2,895 2,57 5,4554E-01 1,6516E-01
13ª 5,71 2,855 2,28 6,1884E-01 1,7590E-01
14ª 5,74 2,87 2,00 7,3796E-01 1,9209E-01
15ª 5,79 2,895 1,71 8,7677E-01 2,0938E-01
16ª 5,65 2,825 1,42 9,4218E-01 2,1705E-01
17ª 5,64 2,82 1,14 1,0674E+00 2,3102E-01
18ª 5,69 2,845 0,85 1,2306E+00 2,4806E-01
19ª 5,65 2,825 0,57 1,3582E+00 2,6060E-01
20ª 5,75 2,875 0,29 1,5705E+00 2,8022E-01
Tabela 2

Volume
V.M. D.P. D.P.d.M.
(cm3)
altura raio
1ª 10,77 2,875 279,525 277,768 0,162 0,090
2ª 10,88 2,81 269,756 277,768 3,379 0,411
3ª 10,79 2,855 276,162 277,768 0,136 0,082
4ª 10,76 2,82 268,683 277,768 4,344 0,466
5ª 10,84 2,89 284,285 277,768 2,236 0,334
6ª 10,58 2,865 272,687 277,768 1,359 0,261
7ª 10,86 2,87 280,882 277,768 0,510 0,160
8ª 10,98 2,88 285,968 277,768 3,539 0,421
9ª 10,96 2,88 285,447 277,768 3,103 0,394
10ª 10,89 2,83 273,861 277,768 0,803 0,200
11ª 10,86 2,87 280,882 277,768 0,510 0,160
12ª 10,72 2,895 282,112 277,768 0,993 0,223
13ª 10,89 2,855 278,721 277,768 0,048 0,049
14ª 10,89 2,87 281,658 277,768 0,796 0,200
15ª 10,75 2,895 282,901 277,768 1,387 0,263
16ª 10,79 2,825 270,388 277,768 2,866 0,379
17ª 10,84 2,82 270,681 277,768 2,644 0,364
18ª 10,91 2,845 277,280 277,768 0,013 0,025
19ª 10,86 2,825 272,143 277,768 1,666 0,289
20ª 10,84 2,875 281,342 277,768 0,672 0,183
Tabela 3

Com os dados obtidos nos cálculos anteriores, podemos facilmente calcular a densidade
da lata de alumínio. Essa é:

9
Volume Densidade
Massa (g) V.M. D.P. D.P.d.M.
(cm3) (g/cm3)

1ª 14,7 279,525 0,053 0,053 0,000000007 0,000018113


2ª 14,7 269,756 0,054 0,053 0,000000127 0,000079587
3ª 14,7 276,162 0,053 0,053 0,000000004 0,000014746
4ª 14,7 268,683 0,055 0,053 0,000000165 0,000090752
5ª 14,7 284,285 0,052 0,053 0,000000080 0,000063285
6ª 14,7 272,687 0,054 0,053 0,000000049 0,000049539
7ª 14,7 280,882 0,052 0,053 0,000000019 0,000031140
8ª 14,7 285,968 0,051 0,053 0,000000124 0,000078889
9ª 14,7 285,447 0,051 0,053 0,000000110 0,000074077
10ª 14,7 273,861 0,054 0,053 0,000000028 0,000037684
11ª 14,7 280,882 0,052 0,053 0,000000019 0,000031140
12ª 14,7 282,112 0,052 0,053 0,000000037 0,000042849
13ª 14,7 278,721 0,053 0,053 0,000000002 0,000010329
14ª 14,7 281,658 0,052 0,053 0,000000030 0,000038536
15ª 14,7 282,901 0,052 0,053 0,000000051 0,000050309
16ª 14,7 270,388 0,054 0,053 0,000000107 0,000073050
17ª 14,7 270,681 0,054 0,053 0,000000098 0,000070039
18ª 14,7 277,280 0,053 0,053 0,000000000 0,000003730
19ª 14,7 272,143 0,054 0,053 0,000000061 0,000055073
20ª 14,7 281,342 0,052 0,053 0,000000025 0,000035534
Tabela 4

Para simplificar o entendimento dos dados, seguiremos com um histograma do


diâmetro, da altura e do volume calculado, respectivamente.

Histograma de Altura (cm)


12

10
10
8

6
6
4

2 3

1
0

<10,7cm 10,72 a 10,79cm de 10,84 a 10,89cm >10,9cm

10
Histograma de Diâmetro (cm)
7,2
7
7 7
6,8
6,6
6,4
6,2
6
6
5,8
5,6
5,4
Entre 5,62 e 5,69cm entre 5,71 a 5,74cm de 5,75 a 5,79cm

Histograma de Volume (cm3)

10
9
9
8
7
7
6
5
4
3
2
2 2
1
0
< 270cm3 de 270 a 279cm 280cm3 > 280 a 285cm3

11
Histograma de Densidade (g/cm3)
6

5
5 5
4
4
3
3 3
2

< 0,0519g/cm3 de 0,0520 a 0,0525g/cm3 de 0,0525 a 0,0530g/cm3


de 0,0530 a 0,0539g/cm3 acima de 0,0540g/cm3

Partindo para o experimento II, será mais fácil de visualizar se montarmos uma tabela
com valores calculados do volume juntamente com o seu desvio:

PAQUIMETRO
Massa Altura Diametro Raio Volume Densidade
BOLINHA V.M. D.P. D.P.d.M.
(g) (cm) (cm) (cm) (cm3) (g/cm3)
1ª 11,4 2,55 2,69 1,345 14,485 2,57 0,0029 0,027 0,787
2ª 11,4 2,68 2,52 1,26 13,366 2,57 0,0005 0,011 0,853
3ª 11,4 2,55 2,52 1,26 12,718 2,57 0,0005 0,011 0,896
4ª 11,4 2,69 2,58 1,29 14,063 2,57 2E-05 0,002 0,811
5ª 11,4 2,59 2,54 1,27 13,123 2,57 0,0002 0,007 0,869
Tabela 5

FÓRMULA
GEOMÉTICA
Diametro Raio Volume Massa Densidade
V.M. D.P. D.P.d.M.
(cm) (cm) (cm3) (g) (g/cm3)
1ª 2,69 1,345 30,575 26,713 2,983 0,864 11,4 0,373
2ª 2,52 1,26 25,137 20,598 4,120 1,015 11,4 0,454
3ª 2,52 1,26 25,137 15,570 18,303 2,139 11,4 0,454
4ª 2,58 1,29 26,975 10,543 54,004 3,674 11,4 0,423
5ª 2,54 1,27 25,740 5,148 84,806 4,605 11,4 0,443
Tabela 6

12
5. Resultados e conclusão

5.1 Resultados
Como observado no Experimento I

o Altura: 50% dos dados coletados ficam entre os mesmos valores – 10,84cm e
10,89cm, nos dando uma média de 10,86cm de altura. O valor que apresentou o
menor desvio foi 10,84cm (5ª medida da Tabela 1 – Página 08).

o Diâmetro: Nos dados coletados do diâmetro, temos que 35% pertencem a


categoria de 5,62cm a 5,69, e outros 35% pertencem a 5,75cm a 5,79cm. Dado
a discrepância dos dados, é mais seguro dizer que o valor mais crível se encontra
nos últimos 30%, dados entre 5,71cm a 5,74cm, nos dando uma média de 5,72cm
de diâmetro. Considerando o menor desvio de 5,72cm (3ª medida da Tabela 2 –
Página 09), podemos crer na média.

o Volume: A maior parte dos resultados, cerca de 45%, ficou variando entre
270cm3 a 279cm3. Considerando a média, temos 274,4cm3 e considerando o
desvio temos 277,28cm3 (18ª medida da Tabela 3 – Página 09).

o Densidade: 25% dos valores apontaram que a densidade poderia estar entre
0,0520 e 0,0525g/cm3, outros 25% mostram que pode ser acima de 0,0540g/cm3.
Pela coluna de desvio, 0,053g/cm3 (18ª medida da Tabela 4 – Página 10) foi o
menor no índice.

Dado no experimento II.


Com o uso do paquímetro obtivemos valores distintos para a densidade, porém ainda
dentro de um intervalo aceitável, variando desde 0,787g/cm3 a 0,896 g/cm3, dado que a
borracha, material da bolinha, possui as mais distintas densidades de acordo com a sua
composição.
Já usando a fórmula geométrica, os valores foram imensamente diferentes. Não foi
possível chegar a nem mesmo um valor compatível com nenhuma das densidades encontradas
na pesquisa, tanto da borracha natural de 0,93g/cm3 ou quanto de modificadas.

5.2 Conclusões

Com base nos experimentos, nos cálculos e nas pesquisas realizadas, é possível chegar
as seguintes conclusões:

13
No Experimento I, a latinha de alumínio vazia possui uma baixa densidade – cerca de
0,053g/cm3, um volume de 277,28cm3, um diâmetro 5,72cm e uma altura de 10,84cm, valores
esses os que apresentaram menor desvio em comparação aos outros. Considerando que o desvio
tem a função de mostrar o quanto um valor se afasta da média, podemos supor que uma certa
veracidade nos cálculos.
No Experimento II, usando os dados da Tabela de Densidade das Principais Matérias-
Primas , assim como os conhecimentos do engenheiro Gelson Luz, em seu artigo “Densidade
1

da Borracha”, foi obtida a conclusão que com o uso do paquímetro se tornou mais fácil
identificar o possível tipo de borracha que tratamos, sendo essa uma borracha de Etileno-
Propieteno (EPM), a qual tem uma densidade de 0,88g/cm3.
No caso da fórmula geométrica, os valores foram muito divergentes do que qualquer
valor encontrado nos artigos citados, o que causa a conclusão de que a formula geométrica
nesse caso foi de pouco uso, mostrando baixíssima assertividade em relação ao paquímetro.
Conclui-se então, que a respeito de densidade, volume, altura e diâmetro, a melhor
ferramenta a ser usada é o paquímetro que, mesmo nas mãos de uma pessoa inexperiente com
o seu uso, consegue se mostrar assertivo.

14
REFERENCIAS

O relatório foi construído com o auxílio de:


https://www.abralatas.org.br/a-necessidade-fez-a-lata/
Curiosidade: Primeira lata de refrigerante - Propagandas Históricas | Propagandas
Antigas (propagandashistoricas.com.br)
https://feiradaborrachasjc.com.br/a-historia-da-borracha/
Artigo do engenheiro Gelson Luz:
https://www.materiais.gelsonluz.com/2019/04/densidade-da-borracha.html
https://www.portalsaofrancisco.com.br/historia-do-brasil/historia-da-borracha
1: Tabela de Densidade das Principais Matérias-Primas:
http://engrafaelc.orgfree.com/densidades.pdf

15

Você também pode gostar