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Apostila de aulas práticas

Experimentos laboratoriais e virtuais

Aluno: ____________________________
DETERMINAÇÃO DA DENSIDADE DE OBJETOS SÓLIDOS

INTRODUÇÃO
Uma das propriedades que caracteriza os materiais é a densidade, definida como sendo a razão
entre a massa do material e seu volume. Várias são as maneiras de se determinar a densidade de
um material. Em algumas situações existem aparelhos que o fazem diretamente. Em outras,
algumas medidas são determinadas e, com elas, calcula-se a densidade.

MATERIAIS E REAGENTES
Balança digital Proveta de 100 mL Pedras de gelo
Objetos sólidos diversos Béquer de 50 mL Álcool etílico
Pipeta graduada de 10 mL Pera Pisseta com água destilada

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
- Determine a massa do objeto sólido. Cada grupo vai trabalhar com um objeto diferente.
- Coloque água na proveta até aproximadamente 1/3 de sua capacidade.
- Anote o volume atingido na graduação da proveta. Esse será considerado o volume inicial.
- Coloque com cuidado o objeto sólido na proveta.
- Anote o novo volume atingido pela água. Esse será o volume final.
- Repita o procedimento três vezes utilizando três massas diferentes do objeto sólido.

Δ VOLUME
OBJETO MASSA V INICIAL V FINAL DENSIDADE
(V FINAL – V INICIAL)

EXERCÍCIOS
1) Determine a densidade média do material indicado para seu grupo. Após determinada, compare o
resultado obtido por seu grupo com a densidade do material apresentada na literatura.
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2) Verifique o que ocorre ao colocar gelo em um recipiente contendo água e em outro recipiente
contendo etanol. A partir da sua observação, faça uma previsão da densidade do gelo,
considerando que as densidades do etanol e da água são, aproximadamente, 0,789 g/mL para o
etanol e 1,000 g/mL para a água.
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3) Discuta o que deve ocorrer com o medidor digital de uma balança analítica ao medir a massa de
líquidos, tais como água e etanol.
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4) Explique qual é a função dos densímetros utilizados em postos de gasolina.


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MEDIDAS DE VOLUMES APROXIMADAS E PRECISAS
INTRODUÇÃO
Em trabalhos de laboratório, as medidas de volume aproximadas são efetuadas na quase
totalidade dos casos com provetas e de modo muito grosseiro, com béqueres com escala. As
medidas volumétricas precisas são realizadas com aparelhos volumétricos, tais como pipetas e
buretas.

OBJETIVOS
Conhecer equipamentos e técnicas de medidas de volume em laboratório.

MATERIAIS E REAGENTES
Béquer de 100 mL com escala
Proveta de 100 mL com escala
Bureta de 50 mL
Pipeta volumétrica de 25 mL
Pipeta graduada de 10 mL

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
- Medir 50 mL de água em um béquer, transferir para a proveta graduada e fazer a leitura do
volume.
- Medir 50 mL de água na proveta graduada, transferir para o béquer e fazer a leitura do volume.
- Pipetar 25 mL de água usando a pipeta volumétrica. Transferir para a proveta. Comparar a
precisão das escalas.
- Pipetar com a pipeta graduada (transferindo para diferentes tubos de ensaio): 1 mL; 2 mL; 5
mL; 1,5 mL; 2,7 mL; 3,8 mL e 4,5 mL de água. Esta prática tem a finalidade de treinar o aluno
para controlar volumes variáveis numa pipeta graduada.
- Encher uma bureta de água (acertando o menisco e verificando se não há ar em parte alguma
perto da torneira). Transferir o volume para o erlenmeyer e comparar a precisão das escalas.

EXERCÍCIOS
1. Compare as vidrarias utilizadas para medição de volume de acordo com a precisão.
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2. Discuta quais foram as fontes de erro na prática realizada.


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3.

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ESTUDO DOS GASES
PARTE 1 – O GÁS EXERCE PRESSÃO?

a) Materiais necessários:
- Uma garrafa PET vazia, limpa e seca.
- Tampa de rosca.
- Um prego.
- Uma tigela funda.

b) Procedimento:
- Cuidadosamente faça um furo na base da garrafa PET com um prego.
- Coloque água dentro da tigela.
- Coloque a garrafa dentro da tigela com água.
- Coloque água dentro da garrafa e feche-a com a tampa.
- Levante a garrafa, retirando-a da tigela, segurando pelo gargalo. O que você observa?
- Abra a tampa da garrafa. O que acontece?

PARTE 2 – EXPANSIBILIDADE DOS GASES

a) Materiais necessários:
- Uma garrafa PET vazia, limpa e seca.
- Um balão, bexiga de aniversário.
- Duas tigelas ou vasilhas fundas, uma com água quente e outra com água gelada.

b) Procedimento:
- Encaixe o balão na boca da garrafa PET.
- Coloque a garrafa dentro da tigela com água quente. Espere alguns minutos. O que acontece?
- Em seguida, coloque o sistema garrafa-galão dentro da tigela com água gelada. O que
acontece?

PARTE 3 – COMPRESSIBILIDADE E ELASTICIDADE DOS GASES

a) Materiais necessários:
- Um elástico
- Uma seringa

b) Procedimento:
- Tampando com o dedo a ponta da seringa, puxe o êmbolo. Espere um pouco e solte o êmbolo.
O que aconteceu?
- Puxe o êmbolo da seringa, tampe com o dedo a ponta da seringa e aperte o êmbolo. O que
ocorre?

PARTE 4 – LEI DA DIFUSÃO DE GRAHAM

a) Materiais necessários:
- Um tubo de vidro ou plástico transparente e reto com aproximadamente 50 cm.
- Duas hastes com algodão na ponta (cotonetes).
- Régua.
- Plástico filme de cozinha, folhas ou outro material para tampar os dois lados do tubo.
- 5 mL de ácido clorídrico concentrado.
- 5 mL de hidróxido de amônio concentrado.

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b) Procedimento:
- Vede as extremidades do tubo com o plástico e faça um pequeno furo no centro para traspassar
a haste de algodão.
- Coloque o tubo em uma posição horizontal.
- Utilize o lado da haste que contém o algodão e introduza esse lado dentro do HCl
(concentrado), e em seguida faça a mesma coisa com a outra haste usando o hidróxido de
amônio.
- Introduza o lado da haste que contém o algodão que foi umedecido com o reagente no passo
anterior e introduza-o com o lado do algodão virado para dentro do tubo. Certifique-se de
colocar as duas hastes de algodão dentro do tubo ao mesmo tempo. Atenção: Faça essa parte
dentro de uma capela de exaustão.
- Espere alguns minutos e verifique o que ocorreu.

PARTE 5 – MASSA DOS GASES

- Proponha um experimento por meio do qual seja possível verificar que os gases possuem
massa.

DISCUSSÃO
- Como você explica o fenômeno observado em cada um dos experimentos?

VÍDEOS SUPLEMENTARES
- www.youtube.com/watch?v=Lzt9v-eo_zY
- www.youtube.com/watch?v=CdAVW5D58Eg
- www.youtube.com/watch?v=a-WMjNVHwj8

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OBSERVAÇÃO DO EFEITO DA LUZ NAS DISPERSÕES
INTRODUÇÃO
O efeito Tyndall é um efeito óptico de espalhamento da luz provocado pelo aglomerado de
partículas e um sistema coloidal. Essas partículas são suficientemente grandes para refletir e
dispersar a luz. Graças a esse efeito, é possível, por exemplo, observar pela luz do farol do carro
as gotículas de água que formam a neblina ou, pela réstia de luz, as partículas de poeira
suspensas no ar.

MATERIAIS E REAGENTES
6 béqueres de 100 mL sal de cozinha laser pointer
1 espátula areia amido
Shampoo ou detergente álcool etílico pano ou cartolina preta

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
- Numere os béqueres;
- Adicione água destilada até 1/3 do volume em cada béquer.
- Ao béquer nº 2 adicione cerca de 10 mL de álcool.
- Ao béquer nº 3 adicione uma espátula de sal de cozinha.
- Ao béquer nº 4 adicione um pouco de shampoo ou detergente.
- Ao béquer nº 5 adicione um pouco de areia.
- Ao béquer nº 6 adicione um pouco de amido.
- Agite bem as misturas e, depois, deixe-as em repouso por cerca de 5 minutos.
- Observe os béqueres 2 a 6, comparando-os com o béquer que contém apenas água.
- Com o laser pointer direcione o feixe de luz para cada material líquido.
- Observe o comportamento do feixe de luz ao atravessar o material.

EXERCÍCIOS
1) Relate o que foi observado nos experimentos.
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2) Classifique os sistemas testados em homogêneos ou heterogêneos.


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3) Classifique as dispersões formadas como sendo soluções verdadeiras, coloides ou suspensões.


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CONGELAMENTO INSTANTÂNEO?
INTRODUÇÃO
Cada substância possui um determinado coeficiente de solubilidade em cada solvente e em
determinada temperatura e pressão, ou seja, possui uma medida de capacidade de se dissolver em
uma quantidade do solvente. Assim, dependendo da quantidade de soluto que solubilizamos em
uma quantidade de solvente, podemos ter três tipos de soluções: insaturada, saturada e
supersaturada. As soluções supersaturadas são de difícil obtenção, pois elas são muito instáveis e
seu soluto em excesso pode se precipitar facilmente. Essa instabilidade é usada no experimento a
seguir.

MATERIAIS E REAGENTES
Chapa de aquecimento Béquer de 250 mL Acetato de sódio
Água Refrigerador Béquer de 50 mL

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
- Coloque cerca de 50 mL de água para aquecer no béquer de 250 mL.
- Quando a água estiver bem quente (próximo da ebulição), adicione uma quantidade de acetato
de sódio, até que ele não se dissolva mais na água. Isso é visto quando começar a se formar um
corpo de fundo. Lembrando que a solubilidade do acetato de sódio é de 76 g para cada 100 ml de
água em temperatura ambiente. Misture com uma espátula.
- Transfira a solução obtida para o béquer de 50 mL sem deixar o corpo de fundo ir junto.
- Deixe em completo repouso até que a solução volte para a temperatura ambiente. Se preferir, é
mais rápido colocar a solução na geladeira.
- Agora adicione um pequeno cristal de acetato de sódio à solução e observe o que acontece.
- Coloque a mão na parte inferior do recipiente para sentir se houve mudança na temperatura.

EXERCÍCIOS
1) No procedimento realizado, enquanto estamos aquecemos o solvente (água) e solubilizamos o
soluto (acetato de sódio), estamos preparando uma solução saturada, insaturada ou supersaturada
àquela temperatura?
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2) Quando a solução é esfriada, ela passa a conter mais soluto dissolvido do que seria normalmente
possível naquela temperatura. Nesse momento, como é denominada a solução formada?
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3) Observou-se que a cristalização do acetato de sódio se propagou pelo recipiente a partir do


gérmen de cristalização, o qual atua como um centro de cristalização ou de germinação,
formando cristais na forma de agulhas e continua até que todo o soluto em excesso se cristalize.
Nesse momento, houve aquecimento ou resfriamento da solução? Explique.
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4) Classifique os processos de cristalização e solubilização do acetato de sódio como sendo
processos endotérmicos ou exotérmicos.
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5) Faça uma discussão diferenciando soluções saturadas, insaturadas e supersaturadas.


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PREPARO DE SOLUÇÕES A PARTIR DE SOLUTOS SÓLIDOS
INTRODUÇÃO
A maioria dos métodos de análise química passa pelo preparo de soluções. Portanto, é
importante conhecer os diversos modos de expressar a concentração das soluções, como fazer os
cálculos necessários para o seu preparo e saber trabalhar adequadamente na balança analítica e
com as vidrarias utilizadas no preparo de soluções.

As soluções padrões alcalinas são razoavelmente estáveis, salvo no que diz respeito à absorção
de dióxido de carbono da atmosfera. O hidróxido de sódio (NaOH), quando sólido ou na forma
de soluções, absorve rapidamente o CO2 com a formação de carbonato de sódio. Outro fator a ser
considerado é que soluções de NaOH atacam o vidro produzindo silicato de sódio, devendo
portanto serem armazenadas em frascos de polietileno.

MATERIAIS E REAGENTES
Cloreto de sódio (NaCl) Hidróxido de sódio (NaOH) Balão volumétrico de 100 mL
Balança analítica Funil de vidro Bastão de vidro
Água destilada Frasco de vidro Frasco de polietileno

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
a) Experimento I
- Calcular a massa de NaCl necessária para preparar 100 mL de uma solução 0,2 mol/L.
- Pesar a quantidade calculada de NaCl em um béquer de 100 mL.
- Acrescentar um pequeno volume de água destilada ao béquer e transferir o sal dissolvido para
um balão volumétrico de 100 mL. Faça esse procedimento com o auxílio de um funil. Repita
esse procedimento até que não haja mais NaCl no béquer. Mas, atenção, cuidado para que a
quantidade de água utilizada não ultrapasse o volume final desejado (100 mL). Por isso, é
importante que as dissoluções sejam feitas com um mínimo de água.
- Complete o volume da solução com água destilada até a marca de aferição do balão. Para aferir
o menisco usar conta-gotas.
- Tampar e agitar o balão volumétrico para a completa homogeneização da solução.
- Transferir a solução preparada para um recipiente adequado e rotulado.

b) Experimento II
- Calcular a massa de NaOH necessária para preparar 100 mL de uma solução 0,2 mol/L.
- Medir a massa de NaOH em balança analítica, diretamente em um béquer seco e em seguida
dissolvê-lo usando cerca de 30,0 mL de água destilada.
- Transferir quantitativamente a solução que está no béquer para um balão volumétrico de 100
mL.
- Lavar internamente o béquer usando pisseta com pequenos jatos de água e transferir o volume
de água para o balão volumétrico. Continuar essa operação até próximo da marca de aferição do
balão. Para aferir o menisco usar conta-gotas.
- Tampar e agitar o balão volumétrico para a completa homogeneização da solução.
- Transferir a solução preparada para um recipiente adequado e rotulado.

EXERCÍCIOS
1) Escreva as equações químicas que representam a dissociação da base e do sal em água.
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2) Consulte a Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos (FISPQ) de cada um dos
reagentes utilizados nessa aula prática. Indique a periculosidade e os cuidados necessários na
manipulação de cada um dos reagentes.
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3) Expresse a concentração de cada uma das soluções preparadas como concentração comum (g/L),
concentração molar (mol/L) e título em massa (% m/v).

4) A concentração das soluções de NaCl e NaOH é de exatamente 0,2 mol/L? Como esse valor
poderia ser verificado?
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PREPARO DE SOLUÇÕES DILUÍDAS A PARTIR
DE SOLUÇÕES CONCENTRADAS
INTRODUÇÃO
Após o preparo de soluções concentradas, muitos métodos de análise química envolvem a
diluição de soluções. Portanto, é importante conhecer os diversos modos de expressar a
concentração das soluções e como realizar os cálculos quando há diluições.

MATERIAIS E REAGENTES
Solução de NaCl 0,2 mol/L Solução de NaOH 0,2 mol/L Pipeta graduada de 10 mL
Proveta de 50 mL Balão volumétrico de 100 mL Água destilada

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
a) Experimento I
- Calcular o volume necessário da solução estoque 0,2 mol/L de NaCl necessário para preparar
100 mL de solução de NaCl 0,01 mol/L.
- Com o auxílio de um pipetador e de uma pipeta graduada apropriada, transfira o volume
necessário da solução estoque para o balão volumétrico de 100 mL.
- Complete o volume da solução com água destilada até a marca de aferição do balão.
- Tampe e agite o valão volumétrico com cuidado para a completa homogeneização da solução.

b) Experimento II
- Calcular o volume necessário da solução estoque 0,2 mol/L de NaOH necessário para preparar
100 mL de solução de NaOH 0,1 mol/L.
- Com o auxílio de uma proveta, transfira o volume necessário da solução estoque para o balão
volumétrico de 100 mL.
- Complete o volume da solução com água destilada até a marca de aferição do balão.
- Tampe e agite o valão volumétrico com cuidado para a completa homogeneização da solução.

EXERCÍCIOS
1) Expresse a concentração de cada uma das soluções preparadas como concentração comum (g/L),
concentração molar (mol/L) e título em massa (% m/v).

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2) Discuta situações do cotidiano onde estão presentes etapas analíticas envolvendo diluições.
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3) Diferencie os processos de diluição e solubilização.


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MISTURA DE SOLUÇÕES
SEM A OCORRÊNCIA DE REAÇÃO QUÍMICA
INTRODUÇÃO
Quando se misturam duas soluções, sejam elas diferentes ou não, é necessário analisar
primeiramente se ocorre reação ou não entre elas. Por exemplo, se misturarmos uma solução de
água com açúcar (solução aquosa de sacarose) com uma solução de água com sal (salmoura),
obteremos uma mistura de soluções sem reações químicas. O mesmo ocorre se misturarmos duas
soluções de cloreto de sódio (NaCl), com concentrações diferentes. Nesse caso também não
ocorrerá reação. Podemos, então, definir esse exemplo como uma mistura de soluções de mesmo
soluto, sem ocorrência de reação química, em que o primeiro exemplo é uma mistura de soluções
de solutos diferentes, sem ocorrência de reação química. Em ambos os casos, a constituição
química dos componentes das soluções não mudará, no entanto, alguns aspectos quantitativos
terão que ser recalculados.

MATERIAIS E REAGENTES
Solução de NaCl 0,2 mol/L Solução de NaOH 0,1 mol/L Solução de NaOH 0,2 mol/L
Proveta de 50 mL Erlenmeyer Pipeta graduada de 10 mL

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL EXERCÍCIOS


a) Experimento I
- Transfira uma alíquota de 10 mL da solução de NaOH 0,2 mol/L para um erlenmeyer.
- Adicione ao mesmo erlenmeyer uma alíquota de 25 mL da solução de NaOH 0,1 mol/.
- Calcule a concentração da solução de NaOH obtida. Expresse a concentração da solução em
g/L e mol/L.

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b) Experimento II
- Transfira uma alíquota de 15 mL da solução de NaOH 0,1 mol/L para um erlenmeyer.
- Adicione ao mesmo erlenmeyer uma alíquota de 25 mL da solução de NaCl 0,2 mol/L.
- Calcule a concentração de NaOH e NaCl na solução obtida. Expresse a concentração da
solução em g/L e mol/L.

c) Experimento III
- Transfira uma alíquota de 10 mL da solução de NaOH 0,1 mol/L para um erlenmeyer.
- Adicione ao mesmo erlenmeyer uma alíquota de 10 mL da solução de NaOH 0,2 mol/L.
- Adicione ao mesmo erlenmeyer uma alíquota de 10 mL da solução de NaCl 0,2 mol/L.
- Calcule a concentração de NaOH e NaCl na solução obtida. Expresse a concentração da
solução em g/L e mol/L.

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DOSAGEM DO TEOR DE ÁCIDO ACÉTICO
EM VINAGRE COMERCIAL
INTRODUÇÃO
O ácido acético é um ácido fraco, tendo uma constante de acidez de 1,8 x 10 -5. É usado
amplamente em química industrial na forma de ácido acético glacial (densidade = 1,053 g/cm 3 e
99,8% m/m) ou em soluções de diferentes concentrações. Na indústria alimentícia, é consumido
na forma de vinagre, uma solução diluída do ácido acético (3,5 a 8% m/v).

OBJETIVO
Determinar o teor de ácido acético em amostra de vinagre e comparar com as informações
contidas no rótulo do produto comercial.

MATERIAIS E REAGENTES
Vinagre comercial Água destilada Fenolftaleína
Solução padrão de NaOH 0,1 mol/L Pipeta graduada de 10 mL Erlenmeyer de 125 mL
Balão volumétrico de 100 mL Bureta de 50 mL Suporte universal

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
- Leia o rótulo do vinagre e anote a concentração de ácido acético.
- Com o auxílio de uma pipeta, transfira 10,00 mL de vinagre para um balão volumétrico de
100,00 mL e completar com água destilada até a marca de referência.
- Transferir uma alíquota de 10 mL do balão volumétrico para um erlenmeyer de 125 mL.
- Adicione cerca de 20 mL de água destilada e 2 gotas de solução de fenolftaleína a 1% (m/v).
- Prepare corretamente a bureta e preencha-a com a solução de hidróxido de sódio 0,1 mol/L.
- Realize a titulação da amostra até o aparecimento de uma leve coloração rósea (que persista por
cerca de 30 segundos), indicando o ponto final da titulação. Anote o volume consumido de
NaOH.
- Repita a operação mais duas vezes.

EXERCÍCIOS
1) Escreva a equação da reação de neutralização envolvida na titulação.
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2) Construa uma tabela, cujas colunas deverão constar os dados: volume do titulado (mL), volume
do titulante (mL), concentração do titulante (mol/L), concentração do titulado (mol/L) e
concentração do titulado (% m/v). A tabela deverá ter três linhas, para permitir o registro de
dados de três titulações. Complete com os valores experimentais.

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3) Obtenha a média aritmética entre os três valores determinados da concentração do titulado (%
m/v).

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ACIDEZ DO LEITE
INTRODUÇÃO
O teste de acidez determina a porcentagem de ácido lático no leite. O leite possui acidez natural
que varia de 14 a 16° Dornic e com o desenvolvimento bacteriano, a lactose é transformada em
ácido lático. O crescimento excessivo de bactérias pode elevar acidez a níveis elevados (< 18° D)
impedindo a recepção e processamento do leite.
- Acidez aparente (AA) - é a acidez natural do leite recém ordenhado (13ºD).
- Acidez desenvolvida (AD) - é a acidez produzida pela ação das bactérias lácticas (conversão de
lactose em ácido láctico).
- Acidez titulável (AT) - é a acidez aparente + acidez desenvolvida.

OBJETIVO
Identificar a porcentagem de ácido lático em uma amostra de leite.

MATERIAIS E REAGENTES
Erlenmeyer de 50 mL Indicador fenolftaleína 1%
Bureta de 50 mL e suporte com garra Solução Dornic (solução de NaOH a 1/9 N)
Amostras de leite: 1, 2 e 3

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
- Agitar a amostra de leite;
- Adicionar 10 mL de leite no Erlenmeyer;
- Adicionar 6 a 10 gotas de fenolftaleína ao leite e agitar;
- Encher a bureta com solução Dornic e acertar o menisco em 0,0 mL;
- Titular a amostra sob agitação vigorosa com a solução Dornic até obter coloração constante
ligeiramente rosa;
- Verificar a quantidade gasta de solução Dornic que corresponde ao grau de acidez do leite.

EXERCÍCIOS
1) Indique os cálculos realizados com os dados obtidos, considerando que:

0,1 mL de NaOH N/9 = 1º D


ºD x (1/100) = % de ácido láctico

2) Indique se as amostras de leite testadas estariam próprias ou impróprias para o processamento.


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COMO PESCAR UM CUBO DE GELO COM UM BARBANTE?
INTRODUÇÃO
O sal de cozinha, NaCl, se dissocia em íons Na + e Cl- quando dissolvido em água. Esses íons
diminuem o ponto de fusão e aumentam o ponto de ebulição da água. Adicionando um pouco de
sal é possível pescar um cubo de gelo, pois o gelo se funde e recristaliza junto com o cordão.

MATERIAIS E REAGENTES
Cubos de gelo Béquer de 500 mL Água gelada
Pedaços de 30 cm de barbante Sal de cozinha

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
- Despeje os cubos de gelo na tigela com água.
- Para conseguir pescar, cada estudante precisa jogar o barbante sobre as pedrinhas de gelo (elas
vão estar boiando na superfície da água) e derramar um pouco de sal sobre elas.
- O sal vai derreter um pouco do gelo, que formará uma poça em volta do barbante. Como esta
poça está em contato com o gelo, a água volta a congelar, “grudando” o barbante no gelo.
- Agora que o gelo já está “fisgado”, é só você puxá-lo até o seu copo e retirá-lo com a mão. Seja
esperto para conseguir pescar mais gelos que seus adversários. Cada um terá 40 segundos para
fazer a pescaria. Ao acabar o tempo é a vez do próximo jogador tentar.
- O segredo é acertar a quantidade de sal que você joga e esperar o tempo necessário para o
barbante grudar. Com algum treino, você ficará craque.
- Quando todas as pedrinhas forem pescadas, é hora de contar quantos gelos cada jogador
conseguiu pegar. Ganha o participante que tiver fisgado mais gelo.

EXERCÍCIOS
1) Qual é o efeito causado pelo sal que faz o barbante “grudar” no cubo de gelo?
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2) Outra substância no lugar do sal poderia causar o mesmo efeito? Por quê?
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PROPRIEDADES COLIGATIVAS (EBULIOSCOPIA E CRIOSCOPIA)
MATERIAIS E REAGENTES
1 lamparina 1 tripé com tela 1 béquer de 200 mL
Sal de cozinha fósforos 1 espátula
Água destilada 3 béqueres de 100 mL corante alimentício
Tubo de ensaio

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

a) Experimento I
- Coloque cerca de 100 mL de água em um béquer e leve-o ao fogo até ferver.
- Adicione o sal. Observe o que ocorreu.

b) Experimento II
- Dissolva a maior quantidade possível de sal em meio copo com água.
- Agite bem para auxiliar a dissolução.
- Coloque a mesma quantidade de água em um outro copo.
- Coloque os dois copos no freezer (ou no congelador) e aguarde por 4 horas.
- Retire os dois copos, observe e faça anotações no caderno.

c) Experimento III
- Dissolva um pouco de corante alimentício em água num tubo de ensaio.
- Coloque o tubo dentro de um béquer vazio (que servirá de apoio ao tubo) e leve o conjunto ao
freezer (ou ao congelador) até a solidificação total.
- Observe o que ocorreu e faça anotações no caderno.

EXERCÍCIOS
1) Explique o que ocorreu em cada um dos experimentos.
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OSMOSE NO OVO DESCALCIFICADO
INTRODUÇÃO
A osmose é um processo em que o solvente passa da solução menos concentrada (hipotônica)
para a mais concentrada (hipertônica) através de uma membrana semipermeável. Ela pode ser
verificada em experiências simples que favorecem o aprendizado e deixam as aulas mais
produtivas.

MATERIAIS E REAGENTES
Béquer de 100 mL barbante régua
Caneta açúcar vinagre branco
Água destilada papel-alumínio dois ovos

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
- Inicialmente, coloque um ovo em cada béquer de vidro e acrescente vinagre até que os ovos
fiquem completamente cobertos. Cubra o recipiente com papel-alumínio e espere de um dia para
o outro. Depois disso, retire os ovos e lave cada um cuidadosamente com água corrente. Nesse
ponto, o ovo estará sem casca, ou seja, descalcificado.
- Com o ovo lavado, faça a medição do tamanho da circunferência. Para fazer isso, enrole o
barbante no meio do ovo e marque com a caneta o ponto onde o barbante encontra-se com a
ponta. Feito isso, basta medir com uma régua o barbante da ponta até o ponto da caneta. Anote o
resultado dos dois ovos.
- Prepare uma solução supersaturada de açúcar. Para isso, basta colocar água em um recipiente e
acrescentar açúcar aos poucos. Quando perceber que é impossível colocar mais açúcar e
dissolvê-lo (formação do corpo de fundo), aqueça a solução. É importante não ferver a mistura.
- Em um dos recipientes transparentes, coloque um ovo e a solução supersaturada de açúcar. No
outro recipiente, coloque o ovo e a água. Tampe os frascos e aguarde 48 horas. Depois disso,
faça a medição da circunferência dos ovos novamente. Compare os resultados.
- Se possível, pode-se pesar os ovos após a descalcificação e após a imersão em água e na
solução saturada.

EXERCÍCIOS
1) Quais são os resultados esperados nesse experimento? Justifique.
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2) Discuta se os resultados previstos foram alcançados?


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INTRODUÇÃO À TERMOQUÍMICA
INTRODUÇÃO
Em Termoquímica são estudadas as relações entre as reações químicas e as variações de energia
envolvendo o calor. As reações que liberam calor são denominadas exotérmicas, ao passo que as
reações químicas que absorvem calor são denominadas endotérmicas.

MATERIAIS E REAGENTES
Tubos de ensaio Estante para tubo de ensaio
Pipeta graduada de 5,0 mL Pipeta de Pasteur
Béquer de 50 mL Espátula
Termômetro Hidróxido de sódio
Hidróxido de Potássio Cloreto de amônio
Bicarbonato de amônio Ácido sulfúrico
Água destilada Pera

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
- Em 4 tubos de ensaio coloque entre 5 e 10 mL de água destilada.
- Com uma espátula adicione nos tubos uma pitada de cada um dos seguintes reagentes:
hidróxido de sódio, hidróxido de potássio, cloreto de amônio e bicarbonato de amônio.
Identifique os tubos.
- Agite os tubos conforme orientação do professor.
- Observe e anote se a reação de dissolução libera ou absorve calor, usando a ponta dos dedos no
tubo durante a dissolução da substância e um termômetro.
- Em um 5º tubo de ensaio, coloque entre 5 e 10 mL de água destilada e adicione
cuidadosamente gotas de ácido sulfúrico. Agite, observe e anote se a reação de dissolução libera
ou absorve calor.

EXERCÍCIOS
1) Hidróxido de sódio, hidróxido de potássio, cloreto de amônio e bicarbonato de amônio foram
adicionados à agua para serem preparadas as soluções. O processo inverso também poderia ser
realizado: adicionar água aos compostos químicos. Entretanto, por questões de segurança,
somente é admitida a adição de ácido sulfúrico em água e não é adequado adicionar água ao
ácido sulfúrico. Explique o motivo.
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2) Consulte a Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos (FISPQ) do ácido


sulfúrico. Indique os cuidados necessários na manipulação desse reagente.
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O PAPEL QUE NÃO QUEIMA
Cuidado: Como nessa prática há utilização de fogo, deve-se tomar extremo cuidado com a
chama, pois sua manipulação incorreta pode resultar em acidentes.

MATERIAIS E REAGENTES
Béquer de 250 mL Pinça metálica
Álcool isopropílico Água
Bico de Bunsen Uma cédula de papel (dinheiro)
Fósforo Proveta

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
- Misture no béquer 50 mL de álcool isopropílico com 50 mL de água;
- Molhe, completamente, a cédula de papel na solução;
- Com auxílio de uma pinça metálica, segure a cédula e coloque fogo.
- Observe o ocorrido.

EXERCÍCIOS
1) O experimento representa a reação de combustão total do álcool isopropílico (C 3H7OH) na
presença de oxigênio, sendo produzido gás carbônico (CO2), água (H2O) e 1987 KJ de energia.
Com essas informações, indique a equação termoquímica balanceada e a variação de entalpia do
sistema.
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2) Considerando a informação de que toda queima é classificada como um processo exotérmico,


pode-se dizer que a energia dos reagentes é maior ou menor que a energia dos produtos?
Explique.
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3) Se a reação envolvida libera calor para o meio, por que o papel não queima?
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BEXIGA QUE NÃO EXPLODE NO FOGO
INTRODUÇÃO
O que acontece se colocarmos um copo de papel ou um balão de aniversário sobre a chama de
uma vela? Você não precisa fazer esse experimento para saber que o copo de papel vai pegar
fogo e o balão vai estourar. Mas, e se o copo de papel ou o balão tiverem água em seu interior: o
que vai acontecer? Como nessa prática há utilização de fogo, deve-se tomar extremo cuidado
com a chama, pois sua manipulação incorreta pode resultar em acidentes.

MATERIAIS E REAGENTE
Copo de papel Balão de aniversário
Uma caixa de fósforo Uma vela

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

a) Experimento I
- Coloque água no copo até aproximadamente 1/3 de sua capacidade;
- Posicione o copo sobre a vela acesa.

b) Experimento II
- Coloque um pouco de água no interior do balão de aniversário;
- Infle o balão e amarre a extremidade;
- Acenda uma vela e coloque a chama diretamente sob a parte do balão em que a água se
acumulou.

EXERCÍCIOS
1) O copo de papel com água queima ao ser colocado sobre a chama da vela? Por quê?
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2) Em que momento você acredita que o copo começará a queimar? Por quê?
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3) O balão de aniversário com água estoura quando aproximamos o palito de fósforo da região em
que a água se acumulou? Por quê?
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4) Se ao invés de água fosse usado álcool etílico, o balão iria estourar mais rapidamente? Explique.
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FATORES QUE INFLUENCIAM A RAPIDEZ
DE UMA REAÇÃO QUÍMICA – PARTE 1
INTRODUÇÃO
Há no mercado diversos produtos indicados para combater a acidez estomacal, como os
antiácidos efervescentes, que podem ser encontrados na forma de pastilhas ou pó. Segundo as
informações do rótulo, uma pastilha efervescente é composta de: ácido acetilsalicílico (325 g),
carbonato de sódio (400 g), bicarbonato de sódio (1854 g) e ácido cítrico (1413 g). Com uma
pastilha efervescente, podemos fazer alguns experimentos relacionados à rapidez das reações
químicas.

MATERIAIS E REAGENTES
2 béqueres de 100 mL Água em temperatura ambiente
Água gelada (≈ 10 ºC) Água morna (≈ 40 ºC)
4 pastilhas de antiácido efervescente Termômetro
Cronômetro Almofariz e pistilo

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

a) Experimento I
Comece trabalhando com água em temperatura ambiente. Coloque cerca de 150 mL de água em
um béquer. Adicione um comprimido inteiro de antiácido e observe no cronômetro o tempo
gasto para a total solubilização do comprimido. Repita o procedimento usando o comprimido
triturado. Anote todas as informações relevantes.

b) Experimento II
Coloque cerca 150 mL de água gelada em um béquer. Adicione um comprimido efervescente e
observe no cronômetro o tempo gasto para a total solubilização do comprimido. Repita o
procedimento usando água quente. Anote todas as informações relevantes.

DISCUSSÕES
1) No experimento I:
a) Em qual condição a liberação de gás pela efervescência foi mais rápida?
b) Que fator foi determinante para verificar a rapidez desse processo?
c) Como o fator verificado influencia na velocidade de uma reação?
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2) No experimento II:
a) Em qual condição a liberação de gás pela efervescência foi mais rápida?
b) Que fator foi determinante para verificar a rapidez desse processo?
c) Como o fator verificado influencia na velocidade de uma reação?

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3) Tratando-se de um produto indicado para combater a acidez estomacal (e que, portanto, deveria
apresentar características básicas), é estranho ler nos rótulos a presença de ácido acetilsalicílico e
ácido cítrico. Investigue qual é a função desses componentes no produto.
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4) Nos experimentos realizados ocorrem transformações químicas ou físicas? Explique.


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5) Explique quais das condições a seguir proporcionariam maior tempo de conservação da carne?
a) Dentro da geladeira ou armazenada em temperatura ambiente?
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b) Peça inteira ou em pedaços?


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FATORES QUE INFLUENCIAM A RAPIDEZ
DE UMA REAÇÃO QUÍMICA – PARTE 2
Nesta atividade laboratorial avalia-se a velocidade da reação entre o magnésio sólido e a solução
de ácido clorídrico de duas diferentes concentrações, através do volume de hidrogénio molecular
libertado em função do tempo.

MATERIAIS E REAGENTES

Suporte universal Garra


Tubo de borracha comprido Bureta de 50 mL
Proveta de 10 mL Béquer de 500 mL
Kitassato Rolha para tampa
Tesoura Cronômetro
Fitas de magnésio Lixa para polir
Solução de HCl concentrada

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
- Montar o dispositivo experimental conforme ilustrado na figura.
- Colocar a fita de magnésio, previamente polida, no interior do kitassato.
- Adicionar 15 mL de solução aquosa de HCl 3 mol/L e registar o volume de hidrogênio
libertado em função do tempo. Registrar na tabela a seguir.
- Repetir o procedimento anterior utilizando a solução de HCl 1,5 mol/L e uma fita de magnésio
de mesma massa.
- Complete a tabela a seguir com os dados registados durante a realização da atividade
laboratorial.

Tempo (s)
Volume de H2 liberado (mL) [HCl] = 3,0 mol/L [HCl] = 1,5 mol/L
1
2
4
6
8
10
12
14
16
18
20
24
26
28
30

EXERCÍCIOS
1. Escreva a equação química balanceada da reação envolvida no experimento.

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2. Construa gráficos de Volume de hidrogênio libertado em função do tempo no decorrer da


reação entre o magnésio e o ácido clorídrico 3,0 mol/L e 1,5 mol/L.

3. Determine a velocidade inicial e a velocidade média para as reações entre o magnésio e o ácido
clorídrico. Considere como velocidade inicial aquela calculada na liberação do 1º mililitro de H 2.

Concentração de HCl Velocidade inicial Velocidade média


Ensaio
(mol/L) (mol L-1s-1) (mol L-1s-1)
1 3,0 mol/L
2 1,5 mol/L

4. A partir dos gráficos construídos no item 3 e dos cálculos de velocidade inicial e velocidade
média, o que pode ser concluído em relação à influência da concentração do ácido clorídrico
sobre a velocidade da reação química?
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FATORES QUE INFLUENCIAM A RAPIDEZ
DE UMA REAÇÃO QUÍMICA – PARTE 3
INTRODUÇÃO
A água oxigenada é uma solução aquosa de peróxido de hidrogênio (H 2O2), muito usada como
substância oxidante porque se decompõe com certa facilidade, produzindo oxigênio e água. Por
isso, é usada para tratar ferimentos, para descolorir cabelos, etc. A água oxigenada é vendida em
farmácias em forma de soluções, cujas concentrações são expressas em volumes, o que
corresponde ao volume de oxigênio liberado por um litro de água oxigenada. Assim, um litro de
água oxigenada de 20 volumes libera 20 litros de oxigênio, ao passo que um litro de 10 volumes
libera 10 litros de oxigênio.

É possível coletar o oxigênio produzido e, desse modo, investigar a velocidade da reação, bem
como o efeito da concentração sobre ela. Essa reação é acelerada pela presença de determinadas
substâncias, como algumas enzimas encontradas no sangue. Esse tipo de substância, que pode
acelerar uma reação química, é o catalisador.

MATERIAIS E REAGENTES
Água oxigenada a 10 volumes Água oxigenada a 30 volumes
Cloreto férrico hexahidratado Kitasato
Rolha para tampar o kitassato Suporte universal
Garra Tubo de borracha comprido
Bureta de 50 mL Proveta de 10 mL
Béquer de 500 mL Cronômetro

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

- Montar o dispositivo experimental como na figura que ilustra a montagem.

- Adicionem 30 mL de água oxigenada 30 volumes ao kitasato. Tampe o frasco imediatamente


e iniciem a contagem de tempo de reação. Após 5 min de reação, observe se foi produzido algum
gás. Em caso afirmativo, façam a leitura do volume de gás no tubo coletor e anotem o resultado
no quadro.
- Adicione uma pequena quantidade de cloreto de ferro (III) ao kitassato contendo 30 mL de
água oxigenada 30 volumes. Tampe o frasco imediatamente e iniciem a contagem de tempo,
Prof. Alexandre A. Oliveira 33
agitando o kitasato de tempos em tempos. Após 5 min de reação, faça a leitura do volume de gás
no tubo coletor e anote o resultado no quadro.
- Repita o experimento usando 30 mL de água oxigenada 10 volumes e quantidade idêntica de
cloreto de ferro (III). Calcule a velocidade média da reação (volume médio de gás produzido por
unidade de tempo) e transfira os dados obtidos para o quadro.
- Complete a tabela a seguir com os resultados obtidos no procedimento experimental

Volume de gás obtido Velocidade média de reação


Sistemas
(mL) (mL/min)
Água oxigenada 30 volumes
Água oxigenada 30 volumes +
cloreto de ferro (III)
Água oxigenada 10 volumes +
cloreto de ferro (III)

EXERCÍCIOS
1) Compare as velocidades da reação com e sem catalisador. O que você pode constatar?
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2) Qual é a evidência de que o catalisador provavelmente não foi consumido na reação?


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3) Compare a velocidade da reação para diferentes concentrações de água oxigenada. O que você
pode constatar?
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4) Responda à questão e faça o que se pede a seguir:


a) Entre os fatores que afetam a velocidade das reações, quais foram investigados no experimento?
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b) Faça um resumo de como esses fatores influenciam as velocidades das reações químicas.
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INFLUÊNCIA DA CONCENTRAÇÃO DOS REAGENTES NA
VELOCIDADE DAS REAÇÕES QUÍMICAS
INTRODUÇÃO
A lei da ação das massas (lei de Guldberg e Waage), para uma reação genérica, estabelece que:

aA + bB + cC → mM + nN + oO V = K[A]a[B]b[C]c

onde: V = velocidade da reação


K = constante de velocidade específica para cada reação
[ ] = concentração molar de determinado soluto

Nessa aula prática confirmaremos experimentalmente que um aumento na concentração dos


reagentes aumenta a velocidade da reação entre eles. Para isso utilizaremos a reação entre o
tiossulfato de sódio, Na2S2O3 e o ácido sulfúrico, H2SO4.

H2SO4 (aq) + Na2S2O3 (aq) ⇌ Na2SO4 (aq) + H2O (l) + SO2 (g) + S (s)

O enxofre formado, sendo insolúvel em água, provoca uma turvação que permite ver quando a
reação ocorre. Assim poderemos medir o tempo de duração da reação. A reação será feita quatro
vezes, mantendo fixa a concentração de um reagente e variando a concentração do outro,
enquanto é medido o tempo gasto em cada uma das reações. A medição dos tempos servirá para
obtermos as velocidades das quatro reações.

MATERIAIS E REAGENTES
3 suportes universais com bureta de 50 mL e garras 24 béqueres de 50 mL
Pincel para identificação das vidrarias Cronômetro
Solução aquosa de H2SO4 0,3 mol/L Folha branca com 3 cruzes
desenhadas
Solução aquosa de tiossulfato de sódio Na2S2O3 0,3 mol/L

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
- Rotule três buretas de 50 mL: H2O; H2SO4; Na2S2O3.
- Carregue corretamente (encha também a ponta das buretas, que fica abaixo da torneira, antes de
acertar o menisco) cada bureta com o respectivo liquido.
- Rotule 4 béqueres (A, B, C e D).
- Pegue o béquer A e, utilizando a bureta, adicione 4 mL da solução 0,3 mol/L de H2SO4.
- Utilizando as buretas, coloque no béquer A água destilada, segundo o quadro abaixo.

Volume em mL Velocidade
Δn NaS2O3 ∆n
Béquer NaS2O3 [NaS2O3] Tempo (s) v=
H2O Total (mol) ∆t
0,3 mol/L
(mol/s)
A 6 mL 0 mL 6 mL

B 4 mL 2 mL 6 mL

C 3 mL 3 mL 6 mL

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D 2 mL 4 mL 6 mL

- Em seguida, adicione no béquer a solução 0,3 mol/L de Na 2S2O3. Acionar nesse mesmo
instante o cronômetro.
- Coloque o béquer sobre um papel com uma cruz desenhada.
- Registre o tempo (em segundos) que demora para não ser mais visível a cruz devido à formação
de enxofre sólido que turva a solução.
- Proceder do mesmo modo (passos 4 a 8) com os béqueres B, C e D.
- Lave as vidrarias em seguida e deixe a bancada organizada conforme o grupo encontrou.
- Se houver dúvida com relação a alguma das medidas, refaça essa medição.
- Calcule a velocidade de cada reação, dividindo o valor de Δ n pelo tempo da reação.

EXERCÍCIOS
1) Qual a conclusão geral que se pode tirar desta aula?
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2) Que substância permitiu medir o tempo de reação?

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3) Por que um aumento na concentração de um dos reagentes aumenta a velocidade da reação?


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https://edu.rsc.org/resources/rates-of-reaction-practical-videos-16-18-students/4012309.article

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CINÉTICA DA REDUÇÃO DO ÍON PERMANGANATO
INTRODUÇÃO
O íon permanganato, MnO4-, confere uma coloração púrpura intensa a suas soluções aquosas,
que é visível mesmo em soluções diluídas. Estas soluções são conhecidas por seu poder
germicida, pois o MnO4- é um poderoso agente oxidante. Em meio ácido, o ânion pode ser
reduzido a Mn2+ (observar o valor alto do potencial de redução):

MnO4- (aq) + 8 H+ (aq) + 5 e- → Mn2+ (aq) + 4 H2O (l) Eo red = + 1,512 V

Na presença de redutores apropriados, a transformação ocorre rapidamente, sendo caracterizada


pelo descoramento da mistura de reação. Nessa aula serão analisados quatro dos fatores que
controlam a velocidade de reações em solução. Dois agentes redutores diferentes que reagem
com o permanganato de potássio serão contrastados: o cátion ferro(II) e o ácido oxálico.

MATERIAIS E REAGENTES
- Solução aquosa de permanganato de potássio 0,0050 mol/L.
- Solução aquosa de sulfato de ferro(II) 0,50 mol/L (preparada em H2SO4 1,0 mol/L).
- Solução aquosa de ácido oxálico 0,50 mol/L (preparada em H2SO4 1,0 mol/L).
- Solução saturada de cloreto de manganês(II)
- Tubos de ensaio

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
a) Efeito da natureza dos reagentes
- Numerar dois tubos de ensaio (1 e 2);
- Adicionar 5,0 mL de solução aquosa de KMnO4 0,0050 mol/L a cada um dos tubos;
- Ao tubo 1 adicionar 5,0 mL de solução de sulfato de Fe(II) 0,50 mol/L.
- Ao tubo 2 adicionar 5,0 mL de solução aquosa de ácido oxálico 0,50 mol/L.
- Anotar o tempo de aparecimento de cada coloração nos tubos e registrar os dados na Tabela 1.

b) Efeito da concentração dos reagentes


- Diluir uma pequena quantidade das soluções de permanganato de potássio e de ácido oxálico na
proporção de 1 (solução): 1 (água destilada).
- Colocar 5,0 mL da solução diluída de ácido oxálico em um tubo de ensaio (tubo 3);
- Adicionar a essa solução 5,0 mL da solução diluída de KMnO4.
- Anotar o tempo de aparecimento de cada coloração no tubo e registrar os dados na Tabela 1.

c) Efeito da temperatura
- Numerar os tubos de ensaio 4 e 5.
- Adicionar a cada um deles 5,0 mL da solução de ácido oxálico.
- Em outros dois tubos, aquecer 5,0 mL da solução de KMnO4 até 50 e 65 oC.
- Ao tubo 4, adicionar 5,0 mL da solução de KMnO4 aquecida a 50 ºC.
- Ao tubo 5, adicionar 5,0 mL da solução de KMnO4 aquecida a 65 ºC.
- Anotar o tempo de aparecimento de cada coloração nos tubos e registrar os dados na Tabela 1.

d) Efeito do catalisador
- Numerar o tubo de ensaio 6.
- Adicionar 5,0 mL da solução de ácido oxálico.
- Adicionar 3 gotas de uma solução saturada de cloreto de manganês(II).
- Adicionar 5,0 mL da solução de KMnO4 ao tubo.
- Anotar o tempo de aparecimento de cada coloração no tubo e registrar os dados na Tabela 1.

Prof. Alexandre A. Oliveira 37


RESULTADOS

Tabela 1 - Mudanças de coloração observadas durante a redução do íon permanganato


Tempo de reação (min)
Tubo / Cor Vermelho-cereja Salmão Laranja Amarela
1
2
3
4
5
6

EXERCÍCIOS
1) Discuta os resultados dos experimentos para cada um dos efeitos estudados:
a) Natureza dos reagentes
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b) Concentração dos reagentes


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c) Temperatura
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d) Catalisador
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2) Aponte as evidências para a formação de intermediários na redução do MnO4- pelo ácido oxálico.
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3) Escrever as equações balanceadas das reações entre o ânion permanganato e os redutores


utilizados neste experimento (cátion Fe(II) e ácido oxálico).
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4)

Prof. Alexandre A. Oliveira 38


DESLOCAMENTO DO EQULÍBRIO QUÍMICO
PELA VARIAÇÃO DA CONCENTRAÇÃO DOS REAGENTES
INTRODUÇÃO
Muitas reações químicas são reversíveis, embora em certos casos essa característica não possa
ser observada experimentalmente e ficamos com a impressão de que a reação é irreversível. Isso
significa que os produtos da reação também reagem entre si, formando novamente os reagentes.
Esse fato tem grandes implicações quando se trata de reações de interesse tecnológico e, por
conseguinte, de importância econômica. Afinal, o interesse é que a maior quantidade possível de
reagentes se transforme em produtos no menor tempo possível. Esse controle normalmente é
feito alterando-se as condições em que a reação se processa. Nesta atividade, vamos investigar
uma dessas reações reversíveis, com o objetivo de verificar se reagentes e produtos convivem em
solução após a reação ter aparentemente terminado.

MATERIAIS E REAGENTES
Solução de cromato de potássio (K2CrO4) 0,1 mol/L
Solução de dicromato de potássio (K2Cr2O7) 0,1 mol/L
Solução de ácido clorídrico (HCl) 1 mol/L
Solução de hidróxido de sódio (NaOH) 1 mol/L
Quatro tubos de ensaio numerados de 1 a 4
Suporte para tubos de ensaio
Proveta de 10 mL

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
- Coloquem cerca de 5 mL de cromato de potássio (K 2CrO4) em um dos tubos de ensaio (tubo 1).
Coloquem agora cerca de 5 mL de dicromato de potássio (K 2Cr2O7) no outro tubo de ensaio
(tubo 2). Anotem a cor de cada uma das soluções. Deixe os tubos de ensaio reservados, pois
essas soluções servirão de referência para algumas comparações que faremos ao longo da
atividade
- Repitam o procedimento 1 para preparar dois outros tubos de ensaio. O tubo 3 deve conter o
cromato de potássio. O tubo 4 deve conter o dicromato de potássio.
- No tubo 3, adicionem ácido clorídrico (HCl), gota a gota, até observarem mudança de cor do
sistema. Anotem a cor da solução e as espécies presentes.
- No tubo 4, adicionem hidróxido de sódio (NaOH), gota a gota, até observarem mudança de cor
do sistema. Anotem a cor da solução e as espécies presentes.
- No tubo 3, ao qual vocês adicionaram inicialmente HCl, adicione NaOH, gota a gota.
Observem o que ocorre e anotem a cor da solução e as espécies presentes.
- No tubo 4, ao qual vocês adicionaram inicialmente NaOH, adicionem HCl, gota a gota.
Observem o que ocorre e anotem a cor da solução e as espécies presentes.

DESCARTE: Armazene os resíduos em um frasco devidamente etiquetado, pois o fato de ele


conter cromo impossibilita o descarte direto na pia. Esse resíduo pode ser encaminhado para uma
empresa de coleta especial ou reservado em um frasco no laboratório para posterior utilização.

EXERCÍCIOS
1) Quando você adicionou HCl ao tubo 3, que contém K 2CrO4, que espécie foi formada?
Represente, por meio de uma equação química, o que pode ter ocorrido no tubo 3.
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2) Quando você adicionou NaOH ao tubo 4, com K 2Cr2O7, que espécie foi formada? Represente,
por meio de uma equação química, o que pode ter ocorrido no tubo 4.
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3) Quando você adicionou NaOH ao tubo 3, que continha inicialmente K 2CrO4 e ao qual havia sido
adicionado HCl, que espécie foi formada? Represente por meio de uma equação química, o que
pode ter ocorrido no tubo 3.
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4) Quando você adicionou HCl ao tubo 4, que continha inicialmente K 2Cr2O7 e ao qual havia sido
adicionado NaOH, que espécie foi formada? Represente, por meio de uma equação química, o
que pode ter ocorrido no tubo 4.
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5) Explique os fenômenos observados utilizando o princípio de Le Chatelier.


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6)

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EFEITO DA TEMPERATURA NO
EQUILÍBRIO DE IONIZAÇÃO DA AMÔNIA
MATERIAIS E REAGENTES
1 béquer 250 mL Solução alcoólica de fenolftaleína
1 tubo de ensaio Solução amoniacal
Bico de Bunsen Recipiente com mistura de gelo e água
1 conta-gotas (pipeta de Pasteur) Ebulidor

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
- Em um béquer contendo aproximadamente 200 mL de água, adicione 10 gotas da solução
amoniacal e 5 gotas da solução alcoólica de fenolftaleína. Registre o ocorrido.
- Transfira parte dessa solução para um tubo de ensaio, ocupando no máximo 1/3 do tubo.
- Aqueça, cuidadosamente, o tubo em banho Maria. Registre o ocorrido.
- Coloque o tubo de ensaio no banho de gelo. Registre o ocorrido.
- Ao final do procedimento, o material utilizado poderá ser descartado diretamente na pia, visto
que as concentrações são reduzidas.

EXERCÍCIOS
Responda as questões a seguir, sabendo-se que o equilíbrio de ionização da amônia pode ser
descrito conforme a equação:

NH3 (aq) + H2O (l) ⇌ NH4+ (aq) + OH- (aq) ∆H < 0

1) Explique o que ocorreu após o aquecimento do tubo de ensaio, justificando sua resposta pelo
deslocamento do equilíbrio químico.
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2) Explique o que ocorreu após o resfriamento do tubo de ensaio, justificando sua resposta pelo
deslocamento do equilíbrio químico.
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RELAÇÃO ENTRE O pH DAS SOLUÇÕES
E A CONCENTRAÇÃO DE ÍONS H+ E OH-
INTRODUÇÃO
O valor da constante de dissociação da água, também chamado de produto iônico da água, é
dado por KW = 1,0 x 10-14, a 25ºC. A equação KW = [H+].[OH-] aplica-se não somente à água
pura, mas também às soluções aquosas, nas quais as [H +] e [OH-] podem ser diferentes. Se a [H +]
ou [OH-] for conhecida, a outra poderá ser calculada e de posse desses valores o valor de pH
poderá ser previsto. De forma contrária, se um valor de pH for determinado experimentalmente,
é possível saber quais são os valores de [H+] e [OH-] em determinada solução.

MATERIAIS E REAGENTES
Ácido clorídrico (HCl) Balão volumétrico de 100 mL
Hidróxido de sódio (NaOH) Tubos de ensaio grandes
Pipeta graduada de 10 mL Suporte para tubos de ensaio
Pipeta graduada de 1 mL pHmetro digital
Pipetador Soluções tampão para calibração do pHmetro
1 rolo de filme plástico de PVC

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

a) Preparo de 100 mL de solução de HCl 0,1 mol/L


- Observar no rótulo do frasco do reagente HCl a densidade e a pureza ou título (m/m) do ácido.
A partir desses dados, calcular o volume de HCl necessário para preparar 100 mL de uma
solução de HCl de concentração 0,1 mol/L. Dados: Massa molar do HCl = 36,5 g/mol.
- Com o auxílio de uma pipeta, medir o volume calculado e transferi-lo diretamente para um
balão volumétrico de 100 mL que contenha em seu interior aproximadamente 30 mL de água
purificada.
- Completar o volume da solução com água destilada até próximo a marca de aferição. Para
aferir o menisco usar conta-gotas. Tampar e agitar o balão volumétrico para a homogeneização
da solução. Por fim, rotular com informações como: soluto, concentração, data e responsável
pelo preparo.

b) Preparo de 100 mL de solução de NaOH 0,1 mol/L


- Calcular a massa de NaOH necessária para preparar 100 mL de uma solução de concentração
0,1 mol/L. Considere a pureza do reagente informada no frasco. Dado: massa molar do NaOH =
40 g/mol.
- Pesar a quantidade calculada diretamente em um béquer seco de 50 mL. Em seguida dissolver
com cerca de 30 mL de água destilada utilizando um bastão de vidro para homogeneizar.
- Com auxílio de um funil transferir a solução para um balão volumétrico de 100 mL. Lavar
internamente o béquer usando pisseta com pequenos jatos de água e transferir o volume de água
para o balão volumétrico. Continuar essa operação até próximo da marca de aferição. Para aferir
o menisco usar conta-gotas. Tampar e agitar o balão volumétrico para a homogeneização da
solução. Por fim, rotular com informações como: soluto, concentração, data e responsável pelo
preparo.

c) Diluição seriada da solução 0,1 mol/L de HCl


- Prepare 6 tubos de ensaio com 9 mL de água destilada em cada um dos tubos de ensaio.
- Etiquete os tubos de ensaio com a diluição empregada. Cada tubo conterá uma diluição de dez
vezes do tubo concentrado anterior. O primeiro tubo será uma diluição de “1:10”, o segundo de
“1:100”, o terceiro uma mistura “1:1000”, e assim por diante.
Prof. Alexandre A. Oliveira 42
- Passe 1 mL da solução concentrada para o tubo “1:10” que tem 9 mL de água destilada.
Misture bem o tubo “1:10” e em seguida, passe 1 mL da solução do tubo “1:10” para o tubo
“1:100” que tem 9 mL de água destilada. Prossiga a diluição em série até obter 10 mL da solução
no tubo “1:1000000”.

d) Diluição seriada da solução 0,1 mol/L de NaOH


Repita o procedimento de diluição seriada para o NaOH, obtendo 6 tubos com as diluições
variando de “1:10” até “1:1000000”.

e) Medição do valor de pH das soluções


Utilizando um pHmetro digital, medir qual é o valor de pH de cada uma das soluções preparadas.

Solução Diluição [H+] previsto Valor do pH medido com pHmetro


HCl Inicial 10-1 mol/L
HCl 1:10 10-2 mol/L
HCl 1:100 10-3 mol/L
HCl 1:1000 10-4 mol/L
HCl 1:10000 10-5 mol/L
HCl 1:100000 10-6 mol/L
HCl 1:1000000 10-7 mol/L
Solução Diluição [OH-] previsto Valor do pH medido com pHmetro
NaOH Inicial 10-1 mol/L
NaOH 1:10 10-2 mol/L
NaOH 1:100 10-3 mol/L
NaOH 1:1000 10-4 mol/L
NaOH 1:10000 10-5 mol/L
NaOH 1:100000 10-6 mol/L
NaOH 1:1000000 10-7 mol/L

Prof. Alexandre A. Oliveira 43


EXERCÍCIOS
1) Consulte a Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos (FISPQ) do ácido
clorídrico (HCl) e hidróxido de sódio (NaOH). Indique a periculosidade e os cuidados
necessários na manipulação de cada um dos reagentes.
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2) No preparo de soluções de ácidos fortes, jamais adicionar água a uma solução concentrada de
ácido, mas sempre adicionar o ácido concentrado à água. Explique os motivos desse cuidado.
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3) Compare os valores de pH obtidos no pHmetro com os valores previstos teoricamente. Crie


hipóteses sobre os motivos que podem ter levado à desvios entre os valores calculados e os
valores experimentais.
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EXTRATO DE REPOLHO ROXO COMO
INDICADOR UNIVERSAL DE pH
INTRODUÇÃO
Por apresentar cores diversas conforme a acidez ou basicidade do meio em que se encontra, o
extrato de repolho roxo pode constituir-se em bom indicador universal de pH, substituindo –
ainda que para menor número de faixas de pH – os papéis indicadores universais, que só podem
ser adquiridos em lojas especializadas. O repolho roxo contém pigmentos, as antocianinas,
que são capazes de alterar sua estrutura e, consequentemente, coloração de acordo com o meio
ácido ou básico em que se encontram. À medida que se tem diferentes proporções dessas
estruturas (cátion, base e ânion cianina), se tem diferentes colorações.

MATERIAIS E REAGENTES
Pipeta de Pasteur Ebulidor Coador
Proveta de 10 mL Repolho roxo (pequeno)
Béquer de 500 mL Liquidificador

PROCEDIMENTO

Parte 1: Preparação de extrato do repolho roxo


- Bater 1/4 de uma cabeça de repolho roxo com 500 mL de água morna no liquidificador.
- Coar o extrato obtido, pois o filtrado é o extrato indicador ácido-base natural.

Parte 2 – Preparação da escala padrão de pH


- Utilize os tubos de ensaio com soluções diluídas de HCl e NaOH, cujos valores de pH foram
medidos na aula anterior.
- Rotule os tubos com os valores de pH aproximados.
- Adicione 5 mL de extrato de repolho roxo a cada um dos tubos de ensaio.
- Registre os resultados obtidos.

Solução Valor do pH medido com pHmetro Cor observada após adição do indicador

HCl

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NaOH

Parte 3 – Testando o pH de diferentes materiais


- Avalie qual é o pH da água destilada, suco de limão, café, vinagre e leite de magnésia. Em cada
um dos casos, adicione 5 mL do extrato de repolho roxo a 5 mL da amostra. Compare a cor
obtida com a escala de pH preparada.

Material avaliado Cor observada pH


Água destilada
Suco de limão
Café
Vinagre
Leite de magnésia

Prof. Alexandre A. Oliveira 46


HIDRÓLISE DE SAIS
INTRODUÇÃO
A palavra hidrólise é aplicada para as reações químicas envolvendo um cátion, um ânion ou
ambos e água. A hidrólise é distinta da solvatação. Na solvatação, as moléculas de água se
associam aos íons em solução, formando camadas de hidratação ao redor do íon central. Por
outro lado, na hidrólise há reação química entre a espécie (cátion, ânion ou ambos) e a água,
havendo assim quebra de ligações covalentes na molécula de água.

Nesta aula é proposto um experimento simples para ilustrar as reações de hidrólise de cátions e
ânions. São empregadas algumas soluções salinas, sendo a mudança de pH das soluções
visualizada com um indicador de pH extraído do repolho roxo, bem como usando indicadores
comerciais. O experimento permite assimilar os conceitos e/ou conteúdos envolvidos nas reações
de hidrólise de sais, bem como relacioná-lo à mudança de cor dos indicadores de pH.

MATERIAIS E REAGENTES
Tubos de ensaio Cloreto de amônio (NH4Cl)
Grades para tubos de ensaio Acetato de sódio (NaAc)
Pipeta de Pasteur Bicarbonato de sódio (NaHCO3)
Espátulas Caixa com fita indicadora de pH
Indicador de extrato de repolho roxo Papel de tornassol vermelho
Nitrato de sódio (NaNO3) Papel de tornassol azul
Cloreto de sódio (NaCl)

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
- Em cinco tubos de ensaio rotulados (NaCl, NaNO 3, NH4Cl, NaAc e NaHCO3) adicione uma
pequena quantidade do sal correspondente e cerca de 5 mL de água destilada. Posteriormente
agite o tubo até a completa solubilização do sal.
- Verifique o pH das soluções empregando os papéis de tornassol azul e vermelho.
- Verifique o pH das soluções empregando a fita indicadora de pH
- Adicione em cada tubo 1 mL de extrato de repolho roxo e verifique qual é o valor de pH das
soluções empregando a escala de pH baseada no extrato de repolho roxo.
- Registre todos os resultados de cor / pH na tabela a seguir.

NaCl NaNO3 NH4Cl NaAc NaHCO3


Papel de tornassol vermelho
Papel de tornassol azul
Fita indicadora de pH
Extrato de repolho roxo

EXERCÍCIOS
1) Identifique o(s) sal(is) neutro(s), ácido(s) e básico(s).
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2) Identifique o sal de maior basicidade e o sal de maior acidez.


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3) Quais sais hidrolisam e quais não hidrolisam?
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4) Para os sais que se hidrolisam, escreva a equação do equilíbrio de hidrólise.


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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc24/eeq1.pdf

Prof. Alexandre A. Oliveira 48


SIMULAÇÃO DE ESTALACTITES EM LABORATÓRIO
INTRODUÇÃO
A água que corre na superfície da Terra pode se tornar ligeiramente ácida devido à dissolução do
CO2 da atmosfera e à dissolução de ácidos resultantes da decomposição dos vegetais. Quando
essa água encontra um terreno calcário, o qual é formado por CaCO 3, tem início um processo de
dissolução do calcário, devido à reação:

CaCO3 (s) + H2O (l) + CO2 (q) ⇌ Ca(HCO3)2 (aq)


Começa então um processo de erosão química do calcário, com a formação de furos, veios e
fissuras através da rocha. Com o passar dos séculos, os veios e as fissuras da rocha vão
aumentando e se transformando em grutas e cavernas. Conforme o Princípio de Le Chatelier,
quando a água goteja dentro das cavernas, onde a pressão é menor, ocorre a liberação do gás
carbônico e a formação do carbonato de cálcio, que vai se depositando na forma de estalactites
no teto e na forma de estalagmites no chão. Em laboratório, é possível formar estruturas
semelhantes às estalactites e às estalagmites com um experimento simples.

ATIVIDADE PRÁTICA
- Usando materiais alternativos, os estudantes deverão montar em laboratório no dia 27/06
experimentos em que serão simuladas as formações de estalactites. Cada grupo irá pesquisar a
melhor forma de montar o experimento.
- O grupo que desejar poderá solicitar ao professor os reagentes necessários. Essa solicitação
deverá ser por e-mail até o dia 12/06.
- No dia XX/XX, um “roteiro experimental” reprodutível deve ser entregue ao professor.
- Os resultados dos experimentos serão revelados em aula prática do dia YY/YY.

ILUSTRAÇÕES DE EXPERIMENTOS TÍPICOS

Prof. Alexandre A. Oliveira 49


PROPRIEDADES DE UMA SOLUÇÃO TAMPÃO ÁCIDA
INTRODUÇÃO
Soluções tampão possuem a capacidade de resistir a variações de pH, mantendo-o
aproximadamente constante, mesmo com adição de pequenas quantidades de ácidos ou bases.
São geralmente formadas por um ácido fraco e um sal desse ácido, ou por uma base fraca e um
sal dessa base.

MATERIAIS E REAGENTES
Solução de ácido acético 0,10 mol/L pHmetro
Solução de acetato de sódio 0,10 mol/L Solução tampão para calibração do pHmetro
Pipeta graduada de 10,0 mL Béquer de 50 mL
Pipetador

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
a) Preparo da solução-tampão ácida e avaliação do poder tamponante
Em três béqueres misturar cerca de 15 mL da solução de ácido acético 0,1 mol/L com 15 mL da
solução de acetato de sódio 0,1 mol/L. No béquer 1 determinar o pH da solução tampão ácida.
No béquer 2 adicionar 3 gotas de HCl 5% (v/v) ao tampão e verificar o pH. No béquer 3
adicionar 3 gotas de NaOH 5% (m/v) ao tampão e verificar o pH. Registrar os resultados de pH
na tabela 1.

b) Avaliação da alteração do pH em um sistema não tamponado


Em três béqueres, transferir 15 mL de água destilada. No béquer 1 determinar o pH da água pura.
No béquer 2 adicionar 3 gotas de HCl 5% (v/v) e verificar o pH. No béquer 3 adicionar 3 gotas
de NaOH 5% (m/v) e verificar o pH. Registrar os resultados de pH na tabela 1.

Tabela 1. Valores de pH das soluções medidos com um pHmetro


Solução pH
Ácido acético 0,10 mol/L
Acetato de sódio 0,10 mol/L
Solução tampão ácido acético / acetato de sódio
Solução tampão ácido acético / acetato de sódio + HCl
Solução tampão ácido acético / acetato de sódio + NaOH
Água pura
Água pura + HCl
Água pura + NaOH

EXERCÍCIOS
1) Discutir o efeito que a adição de HCl e NaOH causam em um sistema tamponado e em um
sistema não tamponado.
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2) Explicar detalhadamente o mecanismo de funcionamento de uma solução tampão.

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VITAMINA C COMO AGENTE REDUTOR: INTERAÇÃO COM KMNO4
INTRODUÇÃO
O permanganato de potássio (KMnO 4) é um sal muito solúvel em água. Seu uso farmacológico é
como agente bactericida, recomendado para tratamento de feridas na pele – por exemplo, as que
aparecem em consequência da catapora –, através de banhos com soluções bem diluídas. Por sua
ação oxidante, mancha facilmente a pele ao reagir com proteínas da epiderme.

A cor da solução de KMnO4 é violeta, mais ou menos intensa conforme a concentração da


solução. O íon permanganato MnO4- é o responsável por essa cor. Assim como outros elementos
de transição, o manganês forma sais coloridos. O Mn +7 pode ser reduzido com facilidade a Mn +2
(sais rosados quase incolores), passando por Mn6+ (sais verdes) e Mn4+ (sais marrom-escuros). A
espécie formada em consequência do processo de redução depende da acidez do meio de reação.

MATERIAIS E REAGENTES
Permanganato de potássio Comprimido de vitamina C Uma faca para cortar o
Um limão Três béqueres de 100 mL limão

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
- Prepare 200 mL de solução de KMnO4 bastante diluída. Para isso, utilizem alguns grãos desse
sal ou 1/6 de um comprimido.
- Divida a solução em três béqueres (numerem-nos de 1 a 3) para que um deles contenha a
solução original para ser usada como uma referência de cor (béquer 1).
- Lentamente, acrescente gotas de suco de limão ao béquer 2 e anote as observações.
- No béquer 3, acrescente meio comprimido de vitamina C e anote suas observações.

EXERCÍCIOS
1) Tendo em vista as variações das cores no fenômeno observado e as informações do início desta
atividade, descreva o que ocorreu em cada caso, especificando todos os acontecimentos.
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2) Lembrando do que foi estudado em ligações químicas, que tipo de substância é o KMnO4?

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3) Identifiquem o número de oxidação do manganês na substância KMnO4.

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4) Quais são as evidências de que durante o experimento o manganês foi reduzido?


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5) Na reação entre KMnO4 e vitamina C, qual é o agente redutor e qual é o agente oxidante?
Justifiquem sua resposta.
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REFERÊNCIAS BILIOGRÁFICAS
http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc34_2/11-EQ-23-11.pdf
https://www.youtube.com/watch?v=TgVYRNTtcbY

Prof. Alexandre A. Oliveira 53


VITAMINA C COMO AGENTE REDUTOR – INTERAÇÃO COM IODO
INTRODUÇÃO
A substância iodo (I2) é sólida à temperatura ambiente, diferentemente das outras substâncias
simples formadas a partir dos elementos do mesmo grupo na tabela periódica (o flúor, F 2, e o
cloro, Cl2, são gases, e o bromo, Br2, é líquido). A substância iodo pode ser adquirida em solução
alcoólica, em farmácias, sendo muito usada como agente germicida e, assim como o
permanganato de potássio, trata-se de uma solução bastante oxidante. Já o suco de limão, da
mesma forma que o suco de outras frutas cítricas, é muito rico em vitamina C. Essa é um
exemplo de substância orgânica redutora.

O comportamento das substâncias orgânicas em reações redox pode ser mais complexo que o das
substâncias inorgânicas, pois a redução ou oxidação pode envolver vários átomos numa
molécula, enquanto nas substâncias inorgânicas esse processo, em geral, envolve apenas um dos
átomos. Estudaremos nessa aula a ação do ácido ascórbico sobre o iodo. Uma possível reação
que ocorre é representada a seguir:

MATERIAIS E REAGENTES
Solução alcoólica de iodo Comprimido de vitamina C não efervescente
Um limão de tamanho médio Três béqueres de 100 Ml
Um conta-gotas Uma faca

PROCEDIMENTO
- Coloquem água até a metade dos três béqueres.
- Com o auxílio do conta-gotas, transfiram cerca de 10 gotas da solução alcoólica de iodo para
cada um dos béqueres. Numerem-nos de 1 a 3, e mantenham o béquer 1 como referência.
- Coloquem, no béquer 2, meio comprimido de vitamina C. Comparem com a cor do béquer 1.
Anotem o que foi observado em relação à interação da vitamina C com a solução de iodo.
- Acrescentem gotas de suco de limão ao béquer 3. Comparem com a cor do béquer 1. Anotem
suas observações no caderno.

EXERCÍCIOS
1) Compare as cores dos sistemas finais (com vitamina C e com suco de limão). Discuta a que você
atribui esse resultado, apresentando em seus argumentos a reação de oxirredução e identificando
o agente redutor, agente oxidante e as variações de número de oxidação.
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REAÇÕES DE OXI-REDUÇÃO II
EXPERIMENTO I

MATERIAIS E REAGENTES
6 pregos novos de ferro 1 chumaço de algodão
6 tubos de ensaio Água recém fervida e resfriada
1 rolha para tubo de ensaio Óleo de cozinha
1 estante para tubos de ensaio Sal de cozinha
CaCl2 (anidro) Caneta para escrever em vidro

PROCEDIMENTO
- Coloque seis pregos de ferro em seis tubos de ensaio e etiquete-os como: 1, 2, 3, 4, 5 e 6.
- O tubo 1 ficará aberto.
- No tubo 2, coloque um pouco de CaCl2 anidro e feche-o com uma rolha.
- No tubo 3, coloque um chumaço de algodão umedecido com água, sem tocar o prego.
- No tubo 4, cubra o prego com água de torneira.
- No tubo 5, cubra o prego com água fervida (e resfriada) e coloque uma camada de óleo.
- No tubo 6, cubra o prego com solução de sal de cozinha.
- Após duas ou três semanas observe os resultados e anote no caderno.

EXPERIMENTO II

MATERIAIS
4 pregos novos de ferro 1 fita de zinco 1 fita de cobre
4 tubos de ensaio 1 fita de magnésio

PROCEDIMENTO
- Pegue quatro tubos de ensaio diferentes e etiquete-os como: 1, 2, 3 e 4.
- No tubo 1, coloque apenas um prego.
- No tubo 2, coloque um prego parcialmente enrolado por uma fita de zinco.
- No tubo 3, coloque um prego parcialmente enrolado por uma fita de magnésio.
- No tubo 4, coloque um prego parcialmente enrolado por uma fita de cobre.
- Cubra todos os pregos com água de torneira e aguarde.
- Após duas ou três semanas, observe os resultados e anote no caderno.

EXERCÍCIOS
1) Discuta o que ocorreu no experimento I, explicando o motivo de ter ocorrido ou não a corrosão
do ferro em cada um dos tubos.
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2) Discuta os resultados do experimento II, apresentando em qual (is) dos tubos ocorreu um
processo espontâneo de oxirredução. Apresente as semi-reações de redução, a equação global do
processo e a força eletromotriz das reações.
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Prof. Alexandre A. Oliveira 56


O DRAMA DE JAMAL
Jamal é um estudante que ingressou para estudar Engenharia Civil na Faculdade Atenas em
2010, mas até hoje está cursando as disciplinas do 3º período. O problema é que ele mora em um
sítio em Três Marias e é viciado em pescar curimbas e, desde que descobriu o segredo de como
pegar 100 curimbas por dia, Jamal tem perdido muitas aulas e repetido em todas as disciplinas pelo
excesso de faltas. Mas agora é diferente: após uma longa e inspiradora conversa com o engenheiro
civil Romindo, que trabalha na multinacional Aqualuz, Jamal se conscientizou de que um futuro de
sucesso o aguarda se ele completar em breve seu curso de graduação.
Talvez Jamal tenha se conscientizado tarde demais, pois está chegando ao final do período
letivo e ele ainda precisa fechar a última avaliação de Física, bem como entregar diversos exercícios
de Física que valem 5 pontos, essenciais para sua aprovação.
Terça à noite foi o horário que Jamal reservou para fazer o trabalho. São 22 exercícios que
envolvem muitas contas, tornando necessário o uso de calculadora para o trabalho poder ser feito
em tempo hábil. Às 22 horas Jamal iniciou a resolução dos exercícios e observa que sua calculadora
está sem pilhas. Minutos depois, para complicar sua vida, a luz de seu sítio acaba. Jamal fica
perdido sem saber o que fazer, pois a residência mais próxima com luz fica a 7 km de distância e o
seu carro está sem gasolina. De fato, como consequência da greve dos caminhoneiros, Jamal não
conseguiu abastecer seu Corcel 82. A mobilização dos caminhoneiros também o atingiu de outras
formas: Jamal está sem álcool, fósforo e até sem arroz, por conta do desabastecimento nos
supermercados. Por sorte, Jamal não será reprovado novamente por faltas, pois seu amigo Juan vai
buscá-lo em casa quarta-feira as 6 horas da manhã e leva-lo até Paracatu, onde Jamal estará
trabalhando durante todo o dia até as 18:30 h, quando se dirigirá para a faculdade. Pontualmente, às
19 h o professor de Física estará aguardando os trabalhos.
A única solução para Jamal ainda poder ter a chance de ser aprovado é fazer o trabalho
durante a madrugada. Ao olhar seu celular, ainda com bateria, Jamal tem a ideia de ligar para pedir
ajuda a seus amigos que são alunos do 2º ano do ensino médio no Colégio Atenas e que estão
estudando pilhas com o professor Alexandre.

“Oi gente! Amanhã tenho que entregar um trabalho de Física sem falta e só tenho agora a noite
para acabar. Acontece que acabou a luz e estou sem pilhas na calculadora. O que eu faço, sem luz
e sem pilha eu não consigo! Lembro que vocês comentaram que o professor de Química ensinou a
vocês como montar uma pilha caseira!! E agora, como eu faço para montar uma pilha capaz de
acender lâmpadas LED e ligar a calculadora??? Vocês podem me ajudar?”

Vocês são os amigos de Jamal e terão que propor uma solução para o problema. Ajudem
Jamal, demonstrando e explicando para a turma como montar uma pilha que seja capaz de
acender uma lâmpada de LED e ligar uma calculadora.

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SEPARAÇÃO DE ÍONS NO KMnO4
MATERIAIS
Papel de filtro 1 régua
1 lâmina de microscópio 1 tesoura
2 conectores tipo “jacaré” 1 caneta para transparência
1 bateria de 9 V Cristais de permanganato de KMnO4
1 lápis para marcar o papel 1 espátula

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
- Faça uma marca de + (positivo) e outra de – (negativo), com a caneta para transparência, nas
extremidades da lâmina para mostrar a qual terminal de fonte cada ponta está conectada.
- Corte um pedaço de papel de filtro ligeiramente menor que uma lâmina de microscópio.
- Desenhe levemente uma linha no centro.
- Umedeça o papel de filtro com água e fixe o papel umedecido na lâmina com os “jacarés”.
- Coloque, com uma espátula, um pequeno cristal de permanganato de potássio no centro do
papel.
- Conecte os “jacarés” a uma fonte de energia não superior a 9 V e aguarde cerca de 10 minutos.
- Anote as observações no caderno.

EXERCÍCIOS
1) Estabelecendo-se que o fio vermelho representa o polo positivo e o fio preto, o polo negativo da
bateria, e que o permanganato de potássio consiste em dois íons, íon potássio e íon
permanganato, para qual polo migra o íon potássio e para qual polo migra o íon permanganato?
Discuta.
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2) Observando a direção e o sentido do movimento anotados, qual é a carga do íon permanganato?

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ELETRÓLISE DO IODETO DE POTÁSSIO
INTRODUÇÃO
A eletrólise é um exemplo de reação de oxirredução que se passa numa célula eletroquímica, a
exemplo do que ocorre com as pilhas. Porém, ao contrário dessas, nas quais a energia elétrica é
produzida, na eletrólise é necessário o fornecimento de energia para que a reação ocorra. Nesta
atividade, vocês vão investigar a eletrólise de uma solução aquosa de iodeto de potássio (KI) e
depois identificar os produtos formados nos eletrodos.

MATERIAIS E REAGENTES
Placa de Petri Dois conectores elétricos
Bateria de 9 volts Solução de fenolftaleína
Iodeto de potássio (KI) Suspensão de amido em água
Dois cilindros de grafite

PROCEDIMENTO
- Coloque um pouco da suspensão de amido na placa de Petri e adicione o iodeto de potássio.
- Mexa bem até dissolver todo o sal e adicione duas gotas de fenolftaleína.
- Prenda uma extremidade da garra jacaré em um dos cilindros de grafita e a outra extremidade
no polo negativo da bateria de 9 V. Repita o procedimento com a outra garra jacaré e o outro
cilindro de grafita, ligando o sistema no polo positivo da bateria de 9 V.
- Coloque os dois cilindros de grafite na placa de Petri de tal forma que apenas o carbono do
grafite fique em contato com a solução que se encontra na placa.

EXERCÍCIOS
1. Liste as espécies iônicas presentes na solução antes de o processo de eletrólise ser iniciado.
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2. Consultando a tabela de potenciais, sugira as possíveis reações de oxirredução que envolvem os


íons presentes inicialmente.
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3. Considerando os resultados obtidos após a eletrólise, escreva as equações que representem os


processos que ocorreram nos eletrodos positivo e negativo.
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4. Escrevam a equação que representa o processo completo da eletrólise do iodeto de potássio (KI),
somando as equações obtidas para os processos de redução e de oxidação.
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ELETRODEPOSIÇÃO DE COBRE
MATERIAIS E REAGENTES
5 g de sulfato de cobre (CuSO4)
1 béquer de 250 mL
Água destilada
1 pilha pequena (1,5 V)
2 pedaços de fio elétrico (cada um com 15 cm)
Objeto metálico limpo (por exemplo, moeda, chave, prego, clipes de papel)

PROCEDIMENTO
- Dissolva o sulfato de cobre em um béquer com, aproximadamente, 150 mL de água.
- Desencape cerca de 1 cm de cada extremidade dos pedaços de fios elétricos.
- Prenda um pequeno objeto metálico limpo em uma das pontas de um fio elétrico. A outra
ponta, do mesmo fio, deve ser ligada ao eletrodo negativo da pilha.
- Coloque o objeto dentro da solução de sulfato de cobre.
- Conecte o outro pedaço de fio ao eletrodo positivo da pilha. Deixe dentro da solução a outra
ponta desse mesmo fio.
- Com o circuito fechado, faça passar a corrente elétrica durante cinco minutos.
- Interrompa a passagem de corrente elétrica. Retire o objeto, lave-o e compare-o com o mesmo
tipo de objeto que não tenha sido submetido ao experimento.

Descarte: Em razão da toxicidade dos íons Cu 2+, a solução de sulfato de cobre não pode ser
descartada diretamente na pia. É recomendável estocar em recipiente próprio para ser
reaproveitada em outro experimento. O reaproveitamento da solução pode ser feito ainda por
meio da obtenção de cristais. Posteriormente, esses cristais podem ser dissolvidos em água para a
produção de novas soluções.

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BOLHAS EXPLOSIVAS
MATERIAIS E REAGENTES
Água destilada Bicarbonato de sódio (NaHCO3)
1 mangueira pequena (chuveiro) Pote de vidro com tampa
Béquer de 250 mL 1 bateria de 9 volts
Pistola de cola quente ou massa de modelar 2 fios elétricos
4 encaixes para conectar os fios (do tipo jacaré) 2 pedaços grandes de grafite
1 prego pequeno 1 prego grande
Líquido de fazer bolinhas de sabão 1 caixa de palito de fósforo longo

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
- Faça 3 furos na tampa do pote de vidro. Um furo no meio, no qual será encaixada a mangueira,
e os outros nas laterais, para serem colocados os pedaços de grafite.
- Encha o pote de vidro com água, deixando apenas um pequeno espaço sem preencher.
- Dissolva, nesse pote, uma colher de sopa de bicarbonato de sódio e tampe-o bem, para que
fique vedado.
- Encaixe e cole a mangueira pequena no furo do meio da tampa. Vede com bastante cola quente
ou massa de modelar. Não deixar que a mangueira entre em contato com a solução preparada.
- Encaixe e cole os pedaços de grafite nos furos laterais da tampa. Vede com bastante cola
quente ou massa de modelar.
- Conecte cada pedaço de grafite com o encaixe (tipo jacaré) a um eletrodo da bateria.
- Conecte a ponta da mangueira pequena a um béquer de 250 mL com água.
- Observe o aparecimento de bolhas. Espere sair todo o oxigênio que está dentro da mangueira.
- Misture um pouco do líquido de fazer bolhas de sabão no béquer com água.
- Acenda um palito de fósforo e o direcione às bolhas que aparecem na superfície do béquer
observe o ocorrido.

EXERCÍCIOS
1) Explique o que ocorreu no processo de eletrólise da água, indicando as reações ocorridas e os
gases liberados.
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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
https://www.youtube.com/watch?v=jmVchFkHo4M

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O CARBONO ESCONDIDO NO AÇÚCAR
INTRODUÇÃO
Você sabia que o açúcar comum pode não ser branquinho e bonito como vemos? Uma das coisas
mais gostosas e que nós usamos em doces, refrigerantes e sucos é o açúcar. Ele dá aquele
gostinho bom e docinho em tudo, mas vocês já pararam para pensar no que existe escondido
dentro dele? Hoje, iremos mostrar o que existe dentro do açúcar e, para isso, usaremos uma
substância muito perigosa e corrosiva, o ácido sulfúrico.

MATERIAIS E REAGENTES
100 gramas de açúcar cristal
50 mL de ácido sulfúrico
Béquer de 250 mL
Bastão de vidro

PROCEDIMENTO
- Realize o experimento dentro da capela de exaustão.
- Adicione em um béquer cerca de 100 g de açúcar cristal e em seguida adicione 50 mL de ácido
sulfúrico.
- Aguarde até que a reação seja completada.

EXERCÍCIOS
1) Pesquise e explique suscintamente o que ocorreu durante o experimento?
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
www.manualdomundo.com.br/2013/03/experiencia-quimica-carbono-do-acucar/

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BAFÔMETRO CASEIRO
INTRODUÇÃO
Nos últimos anos tem-se constatado em nosso país que grande porcentagem dos acidentes de
trânsito são causados por pessoas alcoolizadas. Para diminuir esses índices alarmantes de
acidentes, tem-se importado um dispositivo preventivo que detecta motoristas alcoolizados,
medindo a quantidade de álcool no sangue mediante teste do ar exalado em sua respiração. Esse
aparato recebeu o nome popular de “bafômetro”. A invenção do bafômetro é a aplicação da lei
dotado de um teste não invasivo proporcionando resultados imediatos para determinar se um
indivíduo está com concentração de álcool na respiração, no momento do teste.

MATERIAIS E REAGENTES
Tabletes de giz escolar Algodão
Balões de aniversários Pinça
4 rolhas para tampar os tubos Solução ácida de dicromato de potássio
Placa de Petri Álcool etílico
Diferentes bebidas alcoólicas (vinho, licor e cachaça)
4 tubos transparentes de 10 cm (diâmetro externo de aproximadamente 1 cm)

PROCEDIMENTO

a) Preparo da solução ácida de dicromato de potássio


Adicione 40 mL de água em um béquer. Posteriormente adicione lentamente 10 mL de ácido
sulfúrico comercial concentrado e 1 g de dicromato de potássio. Agite a solução até que a mesma
fique completamente homogênea. Atenção! Ao preparar soluções diluídas a partir do ácido
concentrado, sempre adicione o ácido à água lentamente e agitando continuamente a solução

b) Construção do bafômetro
- Pegue a rolha e coloque-a em uma das extremidades do tubo, em seguida coloque uma pequena
quantidade de algodão (cerca de ¼ do tubo) de modo que este fique compactado à rolha.
- Em seguida, quebre o giz em pequenos pedaços evitando que o pó do giz se misture aos
fragmentos. Coloque os pedaços do giz em um vidro de relógio e a seguir molhe-os com a
solução com a solução de dicromato de maneira que eles fiquem úmidos, mas não encharcados.
- Com o auxílio da pinça coloque os pedaços de giz no tubo.
- Adicione 1 mL de vinho em um dos balões repetindo mesmo procedimento com as demais
bebidas, deixando um dos balões sem bebida.
- Encha os balões com mesma quantidade de ar, depois coloque os balões em seus respectivos
tubos. Solte o ar vagarosamente destampando a rolha. Compare a alteração da cor dos tubos.

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PROCEDIMENTO ALTERNATIVO
O mecanismo de funcionamento de um bafômetro caseiro também poderá ser avaliado conforme
a aparelhagem mostrada a seguir:

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FERREIRA, G.A.L.; MÓL, G.S.; SILVA, R.R. Bafômetro – Um modelo demonstrativo.
Química Nova na Escola, 5, 32-33, 1997. Disponível em:
http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc05/exper2.pdf

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