Você está na página 1de 27

DISCIPLINA

Introdução às Práticas
Químicas Laboratoriais

ROTEIRO DE
AUL AS PRÁTICAS

CURSO
BIOMEDICINA
> ROTEIRO DE AULAS PRÁTICAS • B I O M E D I C I N A
GRUPO MULTIVIX

AULA PRÁTICA 1:

CORRELACIONE O NOME E A FUNÇÃO DE CADA


EQUIPAMENTO OU MATERIAL COM O ITEM
CORRESPONDENTE:

MATERIAL UTILIZADO

1) Material de vidro.

1.1) Tubo de ensaio: utilizado principalmente para efetuar reações químicas em


pequena escala. Item: .

1.2) Béquer: recipiente com ou sem graduação, utilizado para o preparo de solu-
ções, aquecimento de líquidos, recristalizações, etc. Item: .

1.3) Erlenmeyer: frasco utilizado para aquecer líquidos ou efetuar titulações. Item:
.

1.4) Kitassato: frasco de paredes espessas, munido de saída lateral e usado em filtra-
ções sob sucção. Item: .

1.5) Balão de fundo chato: frasco destinado a armazenar líquidos. Item: .

1.6) Balão volumétrico: recipiente calibrado, de precisão, destinado a conter um


determinado volume de líquido, a uma dada temperatura; utilizado no preparo de
soluções de concentrações definidas. Item: .

1.7) Proveta: frasco cilíndrico com graduações, destinado a medidas aproximadas


de volume de líquidos. Item: .

1.8) Bureta: equipamento calibrado para medida precisa de volume de líquidos.


Permite o escoamento de líquidos e é muito utilizada em titulações. Item: .

1.9) Pipeta: equipamento calibrado para medida de volume de líquidos. Existem


dois tipos de pipetas: pipeta graduada Item: para escoar volumes variáveis,

2
> ROTEIRO DE AULAS PRÁTICAS • B I O M E D I C I N A
GRUPO MULTIVIX

e pipeta volumétrica Item: para escoar volumes fixos e precisos de líquidos.

1.10) Funil: Utilizado na transferência de líquidos de um frasco para outro ou para


efetuar filtrações simples. Item: .

1.11) Vidro de relógio: usado geralmente para cobrir béqueres contendo soluções e
finalidades diversas. Item: .

1.12) Dessecador: utilizado no armazenamento de substâncias quando se necessita


de uma atmosfera com baixo teor de umidade. Também pode ser utilizado para
manter as substâncias sob pressão reduzida. Item: .

1.13) Bastão de vidro: usado na agitação e transferência de líquidos. Item: .

1.14) Funil de separação: equipamento para separar líquidos imiscíveis. Item: .

1.15) Lâmina: utilizada na microscopia. Item: .

1.16) Lâmínola: é usada para sobrepor ao material biológico da lâmina durante a


leitura no microscópio, o que permite uma melhor visualização do material e me-
lhor identificação. Item: .

2) Material de porcelana.

2.1) Funil de Büchner: utilizado em filtrações por sucção, devendo ser acoplado a
um kitassato. Item: .

2.2) Cápsula: usada para efetuar evaporação de líquidos. Item: .

2.3) Cadinho: usado para a calcinação de substâncias. Item: .

2.4) Gral (ou Almofariz) e pistilo: destinados à pulverização de sólidos. Além de por-
celana, podem ser feitos de ágata, vidro ou metal. Item: .

3) Material metálico.

3.1) Suporte (Item: .), mufa (Item: ) e garra (Item: ): peças metáli-
cas usadas para montar aparelhagens em geral.

3.2) Tela de amianto: tela metálica, contendo amianto, utilizada para distribuir uni-
formemente o calor, durante o aquecimento de recipientes de vidro à chama de
um bico de gás. Item: .

3
> ROTEIRO DE AULAS PRÁTICAS • B I O M E D I C I N A
GRUPO MULTIVIX

3.3) Tripé: usado como suporte, principalmente de telas e triângulos. Item: .

3.4) Bico de gás (Bunsen): fonte de calor destinada ao aquecimento de materiais


não inflamáveis. Item: .

3.5) Espátula: usada para transferir substâncias sólidas. Item: .

4) Materiais diversos.

4.1) Suporte para tubos de ensaio: Item: .

4.2) Pinça de madeira: utilizada para segurar tubos de ensaio no aquecimento ou


adição de substâncias corrosivas. Item: .

4.2) Pinça metálica Casteloy: utilizada para segurar cadinhos e afins. Item: .

4.3) Pissete ou pisseta: frasco contendo geralmente água destilada, álcool ou outros
solventes, usado para efetuar a lavagem de recipientes ou materiais com jatos do
líquido nele contido. Item: .

4.4) Estufa: equipamento empregado na secagem de materiais por aquecimento,


em geral até 200oC. Item: .

4.5) Mufla ou forno: utilizada para a calcinação de substâncias, por aquecimento em


altas temperaturas (até 1000 ou 1500oC). Item: .

4.6) Manta elétrica: utilizada no aquecimento de líquidos inflamáveis, contidos em


balão de fundo redondo. Item: .

4.7) Centrífuga: instrumento que serve para acelerar a sedimentação de sólidos em


suspensão em líquidos. Item: .

4.8) Balança: instrumento para determinação de massa. Item: .

4
> ROTEIRO DE AULAS PRÁTICAS • B I O M E D I C I N A
GRUPO MULTIVIX

5
> ROTEIRO DE AULAS PRÁTICAS • B I O M E D I C I N A
GRUPO MULTIVIX

6
> ROTEIRO DE AULAS PRÁTICAS • B I O M E D I C I N A
GRUPO MULTIVIX

AULA PRÁTICA 2: MEDIÇÃO


DE VOLUMES E PESAGEM

PARTE 1 - MEDIÇÃO DE VOLUMES

Medir 250 ml de água que está dentro da jorradeira/pisseta em um béquer com essa
mesma capacidade.

1. Transferir a água do béquer para provetas adequadas os seguintes volumes:

• 22,0 mL
• 6,4 mL
• 30,0 mL

2. Medir 20,00 mL da solução utilizando uma pipeta volumétrica;

Obs: Mostrar ao professor a medição, e depois descartar novamente no béquer.

3. Encher com 50 ml de água um balão volumétrico.

4. Escolher pipetas graduadas adequadas e deixar escoar os volumes abaixo para um


béquer de 50 mL:

• 3,3 mL
• 6,5 mL
• 0,7 mL
• 1,6 mL
• 2,00 mL

Obs: Mostrar ao professor a medição, e depois descartar novamente no béquer.

7
> ROTEIRO DE AULAS PRÁTICAS • B I O M E D I C I N A
GRUPO MULTIVIX

5. Pipetar a água em tubos de ensaio diferentes


utilizando as micropipetas adequadas 50 μL, 100 μL,
300 μL, 500 μL e 1000 μL

7. Encher uma bureta de 20 ml e deixar escoar 15 ml


em um erlenmeyer.

I. Questões para resolução (devem ser respondidas no relatório):

1. Quais foram as vidrarias exclusivas de medição utilizadas na aula?

2. Compare os valores lidos para um mesmo volume em instrumentos diferentes,


e descreva em que vidrarias obtivemos maior exatidão. Por quê?

3. Como deve ser realizada a leitura do menisco?

4. Em qual posição a pipeta deve estar no momento da pipetagem?

5. Quais dispositivos podem ser utilizados para realizar a sucção de líquidos em


conjunto com as pipetas?

6. Quando deve ser usada uma pipeta volumétrica? E uma graduada?

PARTE 2 - PESAGEM

Considerações gerais

A balança é um instrumento delicado. Deve-se evitar mudá-la de lugar ou arrastá-la


enquanto estiver ligada. Para conservação da balança, evitar vibrações da mesa ou da
bancada onde ela está posicionada. Antes de proceder as pesagens conheça a capa-
cidade da balança (quanto ela suporta pesar). Nunca coloque a amostra diretamente
sobre o prato da balança! Se líquidos ou reagentes sólidos forem derramados sobre o
prato da balança, este deve ser retirado, lavado com água e secado com papel toalha.

Antes de realizar pesagens deve-se adotar os seguintes procedimentos:

• Verifique se a balança está nivelada (observe o nível). Caso não esteja, regule
ajustando-se os “pés”.

8
> ROTEIRO DE AULAS PRÁTICAS • B I O M E D I C I N A
GRUPO MULTIVIX

• Feche as portas de vidro

• Ligue a balança e aguarde o visor inicializar

• Pressione o botão “tara” para zerar e aguarde até que o valor zero estabilize

• Abra a porta, coloque o que se deseja pesar e feche a porta

• Aguarde até que o mostrador digital pare de oscilar e anote a massa

• Tenha atenção à unidade de medida (mg, g, ...). A última casa decimal é a in-
certeza.

I) Pesagem de sólidos:

• Ligar a balança analítica e a semi-analítica e esperar estabilizar.

• Tarar as balanças (zerar e esperar estabilizar).

• Pesar o vidro de relógio e anotar o valor.

• Tarar as balanças com o vidro de relógio.

• Retirar com uma espátula da matéria-prima NaCl.

• GRUPOS PARES: Pesar 9 g de NaCl na balança semi-analítica.

• GRUPOS ÍMPARES: Pesar 0,9 g de NaCl na balança analítica.

• GRUPOS PARES: Transferir 9 g do sal pesado para um balão de fundo chato de


1000 ml de capacidade. 9. GRUPOS ÍMPARES: Transferir o 0,9 g para um balão
de fundo chato de 100 ml de capacidade.

• Pesar novamente os vidros de relógio e verificar quais foram os pesos residuais


nas respectivas vidrarias. 11. GRUPOS PARES: Medir 1000 ml de água destilada
em uma proveta e transferir para o balão de fundo chato.

• 12. GRUPOS ÍMPARES: Medir 100 ml de água destilada em uma proveta e


transferir para o balão volumétrico de fundo chato.

II) Pesagem de Líquidos:

1. Pesar em balança analítica uma proveta de 10 mL, anotar o valor;

2. Tarar a balança com a proveta;

3. Adicionar à proveta 1 mL de água;

4. Esperar a balança estabilizar e anotar a massa obtida;

9
> ROTEIRO DE AULAS PRÁTICAS • B I O M E D I C I N A
GRUPO MULTIVIX

5. Calcular a densidade da água;

6. Repetir o mesmo procedimento com o etanol.

III) Questões para resolução (devem ser respondidas no relatório):

1. Qual a diferença entre uma balança analítica e uma semi-analítica?

2. Quais os recipientes são mais indicados para pesagem?

3. Cite alguns cuidados que se deve ter no momento da pesagem.

4. O que são e para que servem os pesos-padrões?

5. Qual foi a solução preparada em aula? Descreva algumas utilidades biológicas


dessa solução.

6. Por que não se deve pesar amostras retiradas diretamente de estufas ou refri-
geradores?

10
> ROTEIRO DE AULAS PRÁTICAS • B I O M E D I C I N A
GRUPO MULTIVIX

AULA PRÁTICA 3: TÉCNICAS


DE AQUECIMENTO E
MEDIÇÃO DE TEMPERATURA

PARTE 1 – TÉCNICAS DE AQUECIMENTO

1- Conhecendo o Bico de Bunsen e sua operação

2 – Aquecimento direto em tubo de ensaio

• Colocar em um tubo de ensaio 10 ml de água com açúcar.

• Pipetar 1,0 mL de reagente de Benedict o interior do tubo, homogeneizar e obser-


var o aspecto da solução:

• Aquecer o tubo, com o auxílio de uma pinça de madeira e a técnica adequada


(chama branda), por alguns minutos, anotando suas observações. Cuidado para

11
> ROTEIRO DE AULAS PRÁTICAS • B I O M E D I C I N A
GRUPO MULTIVIX

que não haja projeções durante o aquecimento.

• Observações após o aquecimento:

3 - Aquecimento indireto em béquer

• Colocar o béquer com 100 ml de água destilada sobre a tela de amianto apoiada
no tripé de ferro;

• Acender a chama no acendedor, abrir o botão de gás do bico de Bunsen; aproxi-


má-lo até acender chama; ajustar chama do bico de Bunsen; e colocá-lo em baixo
do tripé de ferro.

• Colocar o termômetro dentro do béquer e verificar a temperatura quando a água


entrar em ebulição. Temperatura de ebulição: °C

PARTE 2 – MEDIDAS DE TEMPERATURA

1 – Utilização adequada do termômetro de mercúrio:

• Com uma proveta meça 100 mL de água destilada.

• Transfira este volume para 2 béqueres de 150 mL ou 250 mL, devidamente nume-
rados (1, 2).

• No béquer 2, acrescente 3 g de NaCl e misture até completa homogeneização.

• Monte um sistema de aquecimento (bico de bunsen, tripé, tela de amianto, supor-


te universal, garra e termômetro).

• Inicie o aquecimento do béquer 1 (apenas água destilada) anotando a temperatu-


ra de 30 em 30 segundos até a fervura.

• Repita o mesmo com o béquer 2.

Questionário:

a. Monte o gráfico da curva de aquecimento do béquer 1 e 2.

b. Houve diferença entre as curvas de aquecimento. Explique porque.

12
> ROTEIRO DE AULAS PRÁTICAS • B I O M E D I C I N A
GRUPO MULTIVIX

2 - Utilização adequada do termômetro de máxima e mínima:

• Resetar o termômetro de máximo e mínimo (apenas nesse momento)

• Colocar em modo °C apertando o botão identificado C/F

• Colocar um sensor externo (OUT) em um copo com água com gelo e medir a tem-
peratura

• Colocar o sensor externo (OUT) em um copo com água à temperatura ambiente e


medir a temperatura

• Medir a temperatura ambiente (IN)

• Anotar as temperaturas máximas, mínimas e atuais do sensor externo (OUT) e do


sensor interno (IN)

Questionário:

a. Por que o controle da medição da temperatura da geladeira e ambiente é im-


portante nos laboratórios?

b. Qual a frequência que as verificações do termômetro devem ser realizadas?

c. Os termômetros devem ser calibrados? Existe alguma frequência?

13
> ROTEIRO DE AULAS PRÁTICAS • B I O M E D I C I N A
GRUPO MULTIVIX

AULA PRÁTICA 4:
SEPARAÇÃO DE MISTURAS
HETEROGÊNEAS E MSITURAS
HOMOGÊNEAS

PARTE 1 – SEPARAÇÃO DE MISTURAS


HETEROGÊNEAS

I) Filtração simples:

• Pulverizar 2 unidades de giz com gral e pistilo

• Medir 50 ml de água em uma proveta

• Transferir o giz pulverizado e a água para um béquer com capacidade para 100 ml

• Agitar a mistura com o auxílio de um bastão de vidro

• Montar o suporte universal com a argola, funil de vidro, papel dobrado e um


béquer vazio com capacidade de 250 ml.

◊ Dobra do papel de filtro

• Dobrar o papel ao meio formando um semicírculo.

• Fazer uma segunda dobra não exatamente ao meio, mas de tal modo
que as extremidades fiquem afastadas mais ou menos 0,5 cm.

• Fazer um leve corte numa das extremidades, para facilitar a aderência


do papel ao funil.

• Após colocar o papel no funil, umedeça-o com água deionizada para


facilitar a aderência.

• Filtrar a suspensão preparada, utilizando a técnica adequada, tendo o cuidado


de manter a mistura numa distância de 0,5 cm da borda do papel de filtro.

14
> ROTEIRO DE AULAS PRÁTICAS • B I O M E D I C I N A
GRUPO MULTIVIX

II) Centrifugação

• Medir 5 mL de leite em uma proveta

• Adicionar o leite à um tubo de ensaio

• Adicionar ao tubo 1 mL de ácido acético

• Agitar o tubo por 5 minutos

• Centrifugar o tubo por 3 minutos na velocidade de 2000 rpm

III) Decantação

• Montar o suporte universal com argola e com o funil de separação.

• Colocar dentro do funil de separação 100 ml de água destilada com o auxílio


de um funil de vidro e um bastão de vido.

• Adicionar 75 ml de óleo dentro do funil.

• Homogeneizar e deixar decantar;

• Abrir a torneira e deixar escorrer a água em um béquer de 250 ml.

• Coletar em outro béquer o óleo.

• Medir novamente na proveta tanto a água, como o óleo, verificando se os volu-


mes são idênticos aos iniciais.

IV) Dissolução Fracionada

Utiliza-se um solvente que seja capaz de dissolver somente um dos componentes da


mistura, daí o nome: dissolução de fração da mistura.

• Separar uma pequena porção da mistura (enxofre – amarelo e Sulfato Cúprico


– azul) que está triturada no gral

• Adicionar água suficiente para dissolver o sulfato cúprico. O enxofre é insolúvel


em água.

• Filtrar, em funil comum, recolhendo o filtrado em um béquer e verificar sua


coloração

• Levar o filtrado à ebulição, em aquecimento indireto, até a cristalização do sal.

• Verificar o resíduo que ficou no papel de filtro.

• Anotar as observações no item de resultados

15
> ROTEIRO DE AULAS PRÁTICAS • B I O M E D I C I N A
GRUPO MULTIVIX

Questionário:

1) Qual a outra dobra utilizada no papel de filtro?

2) Quando se usa cada uma delas?

3) Qual é a função do ácido acético no experimento de decantação desta aula?

4) Cite outras aplicações da centrifugação no laboratório?

5) Por que a o óleo ficou na parte superior?

PARTE 2 – SEPARAÇÃO DE MISTURAS HOMOGÊNEAS

Destilação Simples: A mistura é aquecida em uma aparelhagem apropriada, de tal


maneira que o componente líquido inicialmente evapora e, a seguir, sofre condensa-
ção, sendo recolhido em outro frasco

• Colocar em um béquer cerca de 50 mL de solução para destilação.

• Montar a aparelhagem conforme o esquema acima.

• •Usando um funil, transfira, com auxílio de um bastão, a solução para o balão


de destilação. 4. Colocar pérolas de vidro no balão de destilação (evitam o su-
peraquecimento).

• Ligar a água, para que ocorra a refrigeração no condensador, verificando se to-


das as conexões estão em ordem e se o fluxo de água não está muito intenso.

• Aquecer o balão.

• Verificar que, quando a solução atinge seu ponto de ebulição, a água passa
para o estado gasoso, indo para o condensador, onde volta ao estado líquido.

• A primeira parte do destilado deverá ser desprezada (pode conter impurezas).

• O aquecimento deverá cessar pouco antes de levar o balão à secura.

16
> ROTEIRO DE AULAS PRÁTICAS • B I O M E D I C I N A
GRUPO MULTIVIX

17
> ROTEIRO DE AULAS PRÁTICAS • B I O M E D I C I N A
GRUPO MULTIVIX

AULA PRÁTICA 5:
DETERMINAÇÃO DE
DENSIDADE DE LÍQUIDOS
E EXTRAÇÃO DO DNA DE
MORANGO

PARTE 1 – DETERMINAÇÃO DA DENSIDADE DE


LÍQUIDOS

I) Determinação da densidade de líquidos

• Determinar a massa de um béquer de 50 mL limpo e seco.

Massa do béquer:

• Pipetar 10,00 mL (com pipeta volumétrica) de água deionizada e transferir para


o béquer cuja massa já foi determinada, determinando a massa do conjunto
béquer + água.

Massa do béquer + água:

Massa da água:

• Com os valores da massa e do volume da água, determine sua densidade.

Densidade:

• Repetir os procedimentos acima, substituindo a água por álcool etílico.

Massa do béquer:

Massa do béquer + álcool:

Massa do álcool:

Densidade:

18
> ROTEIRO DE AULAS PRÁTICAS • B I O M E D I C I N A
GRUPO MULTIVIX

II) Picnometria

1. Pese o picnômetro (com a tampa) vazio e seco;

Massa do picnômetro:

2. Coloque água destilada no picnômetro até que o volume do líquido fique acima
do colo;

3. Coloque a tampa capilar, verifique se ficou cheio e enxugue cuidadosamente o


excesso de líquido;

4. Pese o picnômetro com água destilada;

Massa do picnômetro + água:

OBS 1: como 1g da água equivale a 1 ml, o volume do picnômetro torna-se en-


tão conhecido.

Volume do picnômetro:

Esvazie o picnômetro;

5. Coloque o álcool etílico no picnômetro até que o nível do líquido fique acima do
colo;

6. Coloque a tampa capilar e enxugue cuidadosamente o excesso de líquido;

7. Pese o picnômetro com a solução;

OBS 2: Quando outro líquido qualquer é subsequentemente colocado no picnô-


metro, ele possui um volume equivalente ao da água e sua densidade específica
pode ser determinada.

Massa do picnômetro + álcool:

Massa do álcool:

Densidade específica do álcool:

Questionário

1. Explique a diferença entre densidade (absoluta) e densidade específica (ou re-


lativa).

2. O que é picnometria?

3. Quais os principais cuidados práticos na determinação da densidade com o uso


do picnômetro?

19
> ROTEIRO DE AULAS PRÁTICAS • B I O M E D I C I N A
GRUPO MULTIVIX

4. Um picnômetro de 50 ml pesa 171 g, quando cheio de água; e 160 g, quando


cheio com um

líquido desconhecido. Calcule a densidade específica do líquido desconhecido.

PARTE 2 – EXTRAÇÃO DE DNA DE MORANGO

Procedimento:

• Selecionar 3 morangos e tirar os seus cabinhos verdes.

• Colocar os morangos dentro de um saco plástico e amassá-los pressionando os


morangos com os dedos até obter uma pasta quase homogênea. Transferir a
pasta de morango para um béquer de 250 mL

• Em outro béquer misturar 150 ml de água, 15 mL de detergente e 10 g de NaCl


. Mexer bem com o bastão de vidro, porém devagar para não fazer espuma.

• Colocar cerca de 1/3 da mistura de água, NaCl e detergente sobre o macerado


de morango. Misturar levemente com o bastão de vidro.

• Incubar em temperatura ambiente por 30 minutos. Mexer de vez em quando


com o mesmo bastão

• Colocar uma peneira sobre um béquer limpo e passar a mistura pela peneira
para retirar os pedaços de morango que restaram.

• Colocar metade do líquido peneirado em um tubo de ensaio. Colocar apenas


cerca de 3 dedos no fundo do tubo.

• Despejar delicadamente no tubo (pela parede do mesmo), sobre a solução,


dois volumes de álcool comum. Não misturar o álcool com a solução. Aguardar
cerca de 3 minutos para o DNA começar a precipitar na interfase.

• Observe a precipitação do DNA.

Questionário:

1. Por que é necessário amassar o morango?

2. Em que etapa do procedimento ocorre o rompimento das membranas das

20
> ROTEIRO DE AULAS PRÁTICAS • B I O M E D I C I N A
GRUPO MULTIVIX

células do morango? Explique.

3. Qual a função do NaCl?

4. Qual o papel do álcool?

5. Considerando os procedimentos da extração do DNA genômico, você espera


obtê-lo sem quebras mecânicas e/ou químicas?

21
> ROTEIRO DE AULAS PRÁTICAS • B I O M E D I C I N A
GRUPO MULTIVIX

AULA PRÁTICA 6:
MICROSCOPIA ÓPTICA
O microscópio é a ferramenta básica de muitos setores dos laboratórios clínicos para
visualizar estruturas ou células pequenas demais para serem vistas a olho nu.

Devido ao fato do microscópio ser um instrumento delicado e caro, cuidados especiais


devem ser tomados com o seu uso, limpeza e armazenamento.

1. Partes de um microscópio:

• Base: é o suporte do microscópio, peça que sustenta todas as outras.

• Braço ou estativa: é a peça que liga a base até a parte superior do microscópio e
onde se deve segurar o microscópio para ser transportado.

• Mesa ou platina: é uma placa de metal com um orifício no centro, por onde pas-
sam os raios luminosos. O objeto que vai ser observado é colocado sobre uma lâ-
mina de vidro e esta, sobre a platina, exatamente em cima do orifício.

• Charriot: localizado acessória e superficialmente à platina, é formado por uma


presilha, dois botões giratórios e dois trilhos que têm a função de movimentar a
lâmina no plano horizontal (da frente para trás e da esquerda para a direita, ou
vice-versa) e assim permitir a observação de toda a sua área.

• Canhão: parte mais superior do microscópio, contém um conjunto de espelhos


que projetam a imagem em direção às oculares nele encaixadas. A distância inter-
pupilar, ou seja, a distância entre as oculares, pode ser regulada por um mecanis-
mo existente no canhão.

• Revólver: peça encontrada abaixo do canhão na qual se inserem várias lentes ob-
jetivas. É dotado de um movimento de rotação que permite posicionar a objetiva
desejada para a observação do material a ser analisado.

• Fonte de luz: normalmente uma lâmpada ou, em modelos mais antigos, um es-
pelho, que se apoia na base do microscópio. No caso da fonte de luz ser uma
lâmpada, pode-se observar, ao lado da estativa ou da base do microscópio, o inter-
ruptor da lâmpada e o regulador da intensidade luminosa.

22
> ROTEIRO DE AULAS PRÁTICAS • B I O M E D I C I N A
GRUPO MULTIVIX

• Condensador: de forma circular e situado entre a platina e a base, o condensador


converge os raios luminosos provindos da lâmpada e projeta-os como um cone de
luz sobre o material que está sendo examinado.

• Receptáculo do filtro: peça de forma circular, presa ao condensador, destinada


à recepção de um filtro. Este é uma placa de vidro colorida (azul, verde, etc.) que
torna a luz adequada ao uso.

• Diafragma ou íris: fica acima do receptáculo do filtro e se liga a uma alavanca que
permite sua abertura ou fechamento, levando ao controle da passagem total ou
parcial da luz.

• Objetivas: são lentes que projetam uma imagem aumentada e invertida do objeto
nas oculares e inserem-se ao revólver, através de rosca. Toda objetiva traz gravado
o número do aumento que proporciona. A objetiva de 100x é também chamada
objetiva de imersão e é somente utilizada com óleo especial, o qual permite maior
refração da luz para dentro da objetiva, corrigindo a pouca luminosidade nas ob-
servações feitas em grandes aumentos. Após o uso, o óleo é removido com xilol,
éter ou benzina, embebido em papel especial ou algodão.

• Ocular: aumenta a imagem do objeto após o aumento já proporcionado pela ob-


jetiva. É através desta lente que o observador vê a imagem do objeto (daí o nome
ocular, uma vez que o olho do observador está colocado à frente dela) como se
ela estivesse situada a 25 cm da ocular. Toda ocular traz gravado o número de au-
mentos que proporciona. Par saber-se em que aumento se está observando um
objeto ao microscópio, basta multiplicar o número do aumento dado pela objetiva
pelo número do aumento dado pela ocular. Por exemplo, se a objetiva usada au-
menta 5 vezes e a ocular aumenta 10 vezes, o objeto está sendo observado com
um aumento total de 50 vezes. Em microscópios binoculares, normalmente há, na
base de uma ou de ambas oculares, um anel de ajuste de dioptria para equalizar
possíveis diferenças no ponto de foco entre os olhos.

• Parafusos macrométrico e micrométrico: na parte lateral da estativa existem 2


parafusos encaixados um no outro. O maior deles é o macrométrico, que permite
grandes avanços ou recuos da platina em direção à objetiva, enquanto o parafuso
micrométrico permite pequenos avanços ou recuos. Esse movimento da platina
leva à focalização do material observado em diferentes aumentos.

• Distância de trabalho: é a distância entre a objetiva e a lâmina quando o objeto

23
> ROTEIRO DE AULAS PRÁTICAS • B I O M E D I C I N A
GRUPO MULTIVIX

está em foco bem nítido. Quanto maior o aumento, menor a distância. O macro-
métrico não deve ser usado quando se usa o maior aumento, para evitar que a
objetiva acidentalmente bata na lâmina e esta seja danificada.

2. Cuidados no uso do microscópio

• Nunca forçá-lo. Todas as conecções devem funcionar suavemente. Caso contrário,


chame o professor;

• As lentes da objetiva nunca devem tocar a lâmina. Portanto, nunca focalizar abai-
xando o canhão com o parafuso macrométrico olhando para a ocular;

• Não tocar as lentes. Se estiverem sujas, limpe-as com algodão ou com pano que
serão fornecidos;

• Limpar sempre a objetiva de imersão após o uso. Se o óleo está endurecido, pode
aplicar um pouco de xilol sobre o algodão. Cuidado, pois um excesso de xilol pode
dissolver o cimento das lentes;

• Não esquecer a lâmina no microscópio após o uso;

• Manter a platina sempre limpa e seca. Limpá-la com o papel absorvente apropriado.

• Não inclinar o microscópio, pois neste curso quase todas as técnicas empregadas
exigem que a lâmina seja examinada sempre na posição horizontal;

• Quando o microscópio não estiver em uso, deverá ser guardado coberto;

• Habitue-se não deixar a fonte de luz acesa quando não estiver utilizando o micros-
cópio.

3. Uso do microscópio

• Com a amostra a ser examinada sempre na parte superior, colocar a lâmina sobre a
platina, tomando o cuidado de que a parte a ser examinada esteja bem no centro;

• Ajustar a iluminação de forma a que passe maior quantidade possível de luz atra-
vés da amostra;

• Colocar a objetiva de menor aumento e abaixar o canhão utilizando o parafuso


micrométrico até que a lente esteja cerca de 0,5 cm da lâmina. Nunca efetuar esta
operação olhando pela ocular;

24
> ROTEIRO DE AULAS PRÁTICAS • B I O M E D I C I N A
GRUPO MULTIVIX

• Olhar pela ocular e levantar levemente o canhão até obter uma focalização gros-
seira. Se não conseguir, repetir a operação;

• Após focalizar grosseiramente, utilizar o parafuso micrométrico para uma focaliza-


ção fina;

• Após a utilização do microscópio, este deverá ser limpo e deverá ser retirado o ex-
cesso de óleo da lâmina, que deverá ser entregue à professora ao término da aula.

4. Exercícios de fixação

Indique no esquema da figura do microscópio as seguintes partes:

1. Base, suporte ou pé;

2. Braço, coluna ou estativa;

3. Tubo binocular ou canhão;

4. Revolver ou porta-objetiva giratória;

5. Platina ou mesa;

6. Charriot;

7. Canhão;

8. Parafusos ou botões macrométrico e micrométrico

9. Parafuso ou botão de regulagem da altura do condensador;

10. Fonte luminosa;

11. Condensador;

12. Diafragma;

13. Objetiva;

14. Ocular;

25
> ROTEIRO DE AULAS PRÁTICAS •
GRUPO MULTIVIX

Desenhe nos espaços abaixo a reprodução da lâmina focalizada em diferentes obje-


tivas:

26
2023
Proibida a reprodução total ou parcial.
Os infratores serão processados na forma da lei.

Você também pode gostar