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Tradução: Leah

Revisão Inicial: May

Revisão Final: Silvia Helena

Leitura Final: Jade Lima

Formatação: Lola
Ela é filha do meu melhor amigo...

Ingênua, doce, inocente e não se esqueça de gostosa para

caralho.

Não deveria tocá-la, droga, não posso, não a menos que

queira perder tudo, mas a tentação é demais.

Quando seu pai me pede que cuide dela por alguns meses,

não penso a respeito, mas quando ela chega com aquele bronzeado,

aquelas pernas tonificas e a boca atrevida...

Preciso de toda força de vontade para que não a coloque

sobre meus joelhos e lhe de umas palmadas.

Ainda assim, mesmo com sua boca atrevida, ingenuidade e o

fato de ter o dobro de sua idade, ela é tudo o que sempre quis em

uma mulher, mas não posso tê-la... ou posso?

Descobrir que ela também me quer apenas adiciona mais

lenha na fogueira e antes que perceba, estamos perdidos...

O único problema é: o que o pai dela, meu melhor amigo,

dirá quando descobrir que não estou apenas dormindo com sua

filha, mas que a engravidei também?


Bridget

Nunca pensei que seria aquela garota que fantasia sobre


o amigo de seu pai e que não quer mais nada, do que ser
tomada por ele. Mas não havia dúvidas de que eu era de fato
essa garota quando se tratava de Reid, com o cabelo preto
bagunçado, o maxilar coberto por uma barba cerrada,
penetrantes olhos azuis e um sorriso brilhante. Sempre
sentia os joelhos fracos, quando Reid estava por perto.

E ajudava muito que ele era um ex-oficial da marinha, o


que fazia com que seu corpo tivesse músculos em todos os
lugares, os ombros eram largos e ainda tinha aquele olhar de
garoto, mesmo que tivesse mais de quarenta anos, os
antebraços eram fortes e cheios de veias, imaginava que seu
pau se parecesse com isso e apenas esse pensamento me
deixava molhada.

Reid sempre foi um membro da família, mesmo que


ultimamente esteja um pouco distante. Apenas apareceu para
os aniversários e feriados, imagino que não ajude que more
um pouco longe.

Mordi o lábio inferior tentando controlar meus


pensamentos para que não fossem para a sarjeta, sabia que
minha obsessão por ele precisava parar, pelo menos algum
dia, mas ainda era jovem e não encontrei um homem para
cuidar de minhas necessidades, pois uma parte de mim ainda
se perguntava se Reid seria capaz de me ajudar com isso.

Bem, me preguntava se ele seria o homem para tirar


minha virgindade como eu queria.

— Você ficará com Reid durante dois meses enquanto eu


estiver longe.

Meu pai sempre era todo sobre negócios quando se


tratava de paternidade, você fazia o que ele mandava e era
tratada como uma boa abelha operária. Não fazia e teria...
bem, você entendeu o que eu quis dizer.

— Você tem certeza de que Reid não irá se incomodar?


Não quero arruinar seu estilo de vida ou invadir sua
privacidade. — lambi os lábios, a antecipação estava me
matando. Não podia deixar meu pai saber, quão ansiosa eu
estava para ver Reid depois de quase um ano.

E se ele soubesse do meu plano, ou da excitação que me


percorria, provavelmente surtaria e me enviaria para um
internato bem longe.

Eu tinha dezoito anos e estava pronta para levar meus


sentimentos para outro nível, apenas precisava ter uma ideia
se isso era algo que Reid queria também.

— Conversei com Reid sobre tudo e concordou. — os


olhos de meu pai suavizaram, sabia que essa viagem era
muito mais difícil para ele do que deveria ser. Podia cuidar de
mim mesma e de qualquer forma, sairia de casa em pouco
tempo.
— Não fique triste pai, você sabe que Reid se certificará
de que tudo fique bem e que eu não faça nada que seja
contra suas regras. — sorri, colocando um braço no meio de
suas costas, papai não era muito de abraçar, apenas ficava
ali, mas hoje era um dia diferente, ele colocou os braços ao
meu redor e me puxou para seu lado, seu perfume enchendo
meu nariz.

— Sei que sou chato as vezes, mas não posso sequer


explicar o quanto você significa para mim Bridget. — sua voz
estava emocionada e papai pressionou um beijo em minha
testa, mesmo que não admitisse para ele, sentiria muito sua
falta, depois que minha mãe nos abandonou, quando eu
tinha apenas cinco anos, apenas nos restou um ao outro.

— Não diga a ninguém, mas acho que vejo uma lágrima,


uma pequenininha, em seus olhos... — sorri olhando para os
profundos olhos castanhos escuros que eram iguais aos
meus.

— Meu Deus! Não! Devo ter ganhado um coração. — ele


riu, o que me aqueceu e o apertei mais forte. Bem, se havia
uma pessoa em minha vida que não queria desapontar, era
meu pai.

— Quando sairemos? Sequer arrumei as malas. —


brinquei, querendo animá-lo um pouco. Seu rosto ficou sério
e ele me deu aquele olhar que dizia que deveria ter seguido
suas instruções em vez de ficar vagando por aí.
— Bridget. — ele disse meu nome em um tom de
consternação e o sorriso que estava em meus lábios
aumentou.

— Você realmente acreditou nisso? Não me conhece? —


eu me afastei, colocando uma mão sobre meu coração como
se estivesse ferida. Ele não disse nada, apenas balançou a
cabeça e revirou os olhos, mas não pôde evitar o pequeno
sorriso que surgiu em seu rosto, ele era sério demais!

— Pegue suas malas e vá para o carro, faremos uma


viagem de três horas e quero chegar lá antes que a noite caia.
— ele disse, antes de ir em direção ao seu escritório.

Corri rapidamente para escada que levava ao meu


quarto, minha mão roçou a maçaneta e abri a porta,
entrando parei para admirar o recente trabalho que fiz. O
quarto parecia ter saído de uma revista, com o chão rustico e
paredes com prata e rosa claro me lembrava o quarto de uma
princesa.

Meu celular começou a tocar então o peguei do bolso,


vendo uma mensagem de minha melhor amiga Katie aparecer
na tela.

O que você acha de ir ao shopping mais tarde?

Olhei sua mensagem por alguns segundos antes de


começar a digitar em resposta:

Eu não posso, vou passar o verão todo com Reid.

Não sabia que passaria o verão longe, assim Katie e eu


tínhamos planos de ir à praia para tomar piña colada. Em
qualquer outra situação ficaria muito triste por ficar longe da
minha melhor amiga, mas quando meu pai disse que ficaria
com Reid, quase não acreditei.

O que? O verão todo? Reid? O melhor amigo de seu pai,


aquele por quem você é obcecada?

Não negava meus sentimentos por Reid e até mesmo


minha melhor amiga sabia de minha obsessão, sinto isso por
tanto tempo quanto posso me lembrar e mal podia esperar
para ficar sozinha com ele, porque algo me dizia que se sentia
da mesma forma.

A última vez que o vi, eu tinha dezessete e mesmo assim


seus profundos olhos azuis se recusaram a encontrar os
meus, apenas roubava olhares quando achava que não
percebia. Agora que fiz dezoito anos, nada iria me impedir de
tentar derrubar cada barreira que ele colocou entre nós.

Peguei minha mala do chão e dei uma última olhada em


meu reflexo no espelho.

Meu cabelo castanho escuro estava preso em um rabo


de cavalo alto e vestia uma calça justa de yoga preta que
acentuava minha bunda e uma blusa que dizia “Hoje não” no
meio do peito.

Sorri para o meu reflexo, minhas bochechas estavam


brilhando, estava pronta, apenas esperava que Reid se
sentisse atraído por mim também.

— Bridget, está na hora de ir. — a profunda voz de meu


pai chegou ao quarto enquanto abria a porta segurando a
mala.
— Estou indo. — disse enquanto terminava de descer a
escada, quando cheguei à porta da frente encontrei meu pai,
que estendeu sua mão e pegou minha mala levando-a para o
carro.

— Obrigada pai! — Disse enquanto o seguia para o


carro.

— Nós provavelmente faremos uma parada rápida para


comer algo, eu sei que é um pouco tarde para o almoço e um
pouco cedo para o jantar, espere, você comeu hoje? — a voz
de meu pai tinha um tom de preocupação, mas claro que ele
não deixava transparecer muito.

— Sim eu comi hoje, duas vezes na verdade, você não


precisa se preocupar comigo. Sou mais do que capaz de
tomar conta de mim mesma. — anunciei, mesmo que ele não
se importasse, ninguém gostava de saber que seu bebê estava
crescendo, nem mesmo meu pai.

— Tudo bem, faremos uma parada no meio do caminho


e compraremos algo, desde que eu não sei que tipo de comida
Reid tem... — meu pai passou a mão pela nuca, parecendo
não ter certeza se fez uma boa escolha me mandando ficar
com Reid.

— Tudo ficará bem, eu mesma irei ao supermercado,


não preciso de um homem para fazer isso para mim. — fiquei
na ponta dos pés e beijei sua bochecha.

— Graças a Deus que criei uma mulher inteligente e


forte. — ele murmurou enquanto se afastava, provavelmente
esperando que eu não ouvisse.
Em vez de responder, deixei-o manter sua dignidade,
quando peguei na maçaneta da porta para entrar no carro
parei e sorri para os meus pensamentos.

Passaria todo verão com outro homem, sem meu pai


com suas regras e aproveitaria cada segundo disso, porra.

Incluindo a parte de foder.


Reid

Minhas mãos estavam suadas e meu estômago


revirando, porque porra me ofereci para ser a babá da
tempestade conhecida como Bridget novamente? Ah sim,
porque o pai dela me implorou! Pegando uma cerveja da
geladeira me sentei no sofá de couro, isso não deveria
acontecer, porra, talvez ainda pudesse ligar para ele e dizer
que algo apareceu, que não poderia fazer o que me pediu.

Sim, o seu pau apareceu, idiota.

— Porra! — disse para mim mesmo, não havia ninguém


ali comigo, sem esposa, sem filhos, nada que me segurasse
neste lugar, acho que fiz isso a mim mesmo, focando apenas
na minha carreira como um oficial da marinha nos últimos
vinte anos, também havia o fato de que fazia tanto tempo que
estive com uma mulher que sequer me lembrava e até mesmo
para um homem disciplinado como eu, era difícil manter as
mãos longe da pequena deusa Bridget.

Ela iria me matar, literalmente.

Meu olhar foi para o relógio pendurado na parede,


Parker ligou a mais ou menos uma hora atrás para me avisar
que estavam na metade do caminho, o que apenas me
deixava com uma hora e isso significava que chegariam a
qualquer momento.

Tomei outro gole da cerveja, me lembrando das regras


que precisava seguir.

Sem olhar, sem encarar, sem luxúria.

Sem pensamentos inapropriados, apenas porque ela


tinha dezoito anos não significava que poderia tê-la.

Não importa o quanto ela provoque, não a beije, não a


toque e faça qualquer coisa, mas não a foda.

O som de um carro encostando na frente de casa


chamou a minha atenção e me levantei do sofá, indo para a
grande janela que tinha vista para a cidade e reconheci o
carro de Parker, fui para a porta cumprimentá-lo e ajudar a
tempestade de cabelos castanhos com sua bagagem.

Mas antes de abrir a porta inalei profundamente,


rezando para Deus dar-me forças para me manter longe dela,
então saí e assim que eu vi Bridget sair do carro senti um
aperto no coração e meu pau pulsou.

Porra! Não tem como ela ficar aqui, não mesmo.

Eu não fiquei tão tenso e excitado com nada desde o


meu primeiro dia na marinha de volta aos tempos onde bebia
vinho e fodia qualquer mulher que quisesse.

Meus olhos se moveram pelo corpo dela mais uma vez,


ela era delgada, mas ainda tinha curvas, as quais eu poderia
me agarrar enquanto a fodia por trás...
— Pare! — eu disse alto, tentando juntar os sentimentos
mesmo que continuasse a encarando, dizendo ao meu corpo
uma coisa enquanto fazia outra.

Bridget era linda com a pele clara e os cabelos


castanhos escuros, ela me lembrava uma boneca de
porcelana, frágil, tão frágil, porra... Parker finalmente
apareceu colocando tudo em seu devido lugar, eu virei a
maçaneta da porta em minha mão rudemente antes de abri-
la.

Era agora ou nunca.

— Parker... — sorri para meu melhor amigo, sem prestar


atenção à beleza que estava atrás dele, pois se a tratasse
friamente talvez não parecesse tão apetitosa, talvez isso a
fizesse me odiar e ela mantivesse distância entre nós, o que
poderia ser mais fácil.

— Reid! Já faz o que? Quase um ano? — Parker ergueu


uma sobrancelha, não entendeu a minha necessidade de me
afastar, mas a respeitou e nunca perguntou o motivo de não
aparecer em sua casa.

— Sim, já faz um tempo. — respondi finalmente,


deixando o olhar ir para Bridget, ela tinha uma altura média
para mulheres, mas parecia mais baixa comigo e seu pai
próximos. Bridget sorriu, mostrando os dentes brancos e
perfeitamente alinhados sob os lábios rosa brilhantes, lábios
que, nos últimos anos, imaginei chupando meu pau.

Apertei o punho, isso não daria certo.


— Entrem, fiquem à vontade, fui ao supermercado e
também comprei alguns lençóis novos para cama de Bridget,
desde que não conseguia me lembrar da última vez que os
troquei. — eu ri saindo do caminho para que pudessem
entrar na casa.

Os olhos de Bridget observaram cada pequeno detalhe


enquanto Parker ia direto para geladeira para pegar uma
cerveja.

— A casa é linda. — sua voz fez com que minha pele se


arrepiasse e meu pau endurecesse ao som.

Você não pode foder a filha do seu melhor amigo, me


lembrei, mesmo que meu corpo tivesse sua própria opinião.

Eu me virei ignorando seu comentário, mesmo que isso


fosse uma coisa imbecil a se fazer, em vez disso direcionei
minha atenção para Parker.

— Espero que não tenham pego muito trânsito, sei que


odeia. — ri pensando no tour que fizemos na China onde as
ruas eram mais do que lotadas e se quisesse assistir um
homem perdendo sua cabeça, então aquele foi o momento.

— Não foi tão ruim, paramos para comer e comprei


algumas coisas essenciais para Bridget no Walgreens da
cidade.

Peguei minha cerveja e a esvaziei.

Não pense nisso, não pense nela menstruada ou ser


velha o suficiente para foder com você.
— Estou muito animada para passar o verão com você.
— Bridget disse caminhando até onde eu e Parker estávamos,
a animação exalava dela, fazendo com que algo dentro de
mim se aquecesse com seu sorriso, sentia-me frio e sozinho
há muito tempo.

— Será divertido. — sorri pegando outra cerveja da


geladeira, nenhuma quantidade de álcool seria suficiente
para remover o desejo que sentia por ela de minhas veias,
cada osso em meu corpo queria ficar mais perto dela, dois
meses era uma fodida quantidade de tempo sem tocá-la, me
pergunto se já foi fodida antes, mas pelo jeito dela diria que
ainda é virgem, uma doce e suculenta virgem, o fruto
proibido, o qual eu mal podia esperar para dar uma mordida.

— Espero que esteja tudo bem se ficar aqui essa noite,


sairei antes do amanhecer, mas preciso de um descanso
antes de voltar. — Parker perguntou e pude ver de onde
Bridget conseguiu sua beleza.

Parker sempre foi o mais bonito entre nós dois, mas


agora tenho certeza que sou eu, afinal tinha tempo para me
exercitar todos os dias, comer três refeições saudáveis e não
tinha uma filha adolescente acabando com meus neurônios.

— Você sabe que por mim tudo bem, é para isso que
servem os amigos, arrumarei a cama no segundo quarto de
hospedes assim você não precisa dormir no sofá. — lambi os
lábios, meus olhos indo de Parker para Bridget, ela estava me
olhando da mesma forma luxuriosa que a olhava, aqueles
olhos castanhos brilhando com excitação.
— Perfeito, vamos acomodá-la. — Parker sorriu para sua
filha, eu nunca achei que o homem fosse ter filhos, mas
quando descobriu que uma das garotas com quem ficou,
estava grávida ao voltar para casa, ofereceu suporte e
assumiu, foi muito ruim que mais tarde ela decidiu que ele
não era o que queria ou precisava, ainda não podia acreditar
que abandonou os dois.

— Por aqui. — eu disse enquanto colocava a cerveja no


balcão da cozinha antes de ir na direção do corredor, Bridget
pegou sua mala e me seguiu, parei rapidamente e abri a
segunda porta pensando que provavelmente se distraiu, pois
acabou trombando com as minhas costas.

Pude sentir o calor de sua pele contra a minha.

— Oh, sinto muito. — ela se desculpou, suas bochechas


corando, o que me fez querer passar o dedo em seu rosto,
apenas para ver se era tão suave quanto imaginava, se sua
pele fosse tão suave como a pétala de uma flor.

— Tudo bem? — Parker perguntou enquanto colocava o


celular de volta no bolso, pisquei limpando o olhar luxurioso
de meus olhos.

— Sim, tudo bem, apenas não estava prestando atenção


por onde andava. — Bridget respondeu, esclarecendo tudo
antes que Parker pudesse ligar os pontos.

Olhei do batente da porta enquanto Bridget entrava no


quarto, seus olhos passeando pela cama e o simples guarda
roupa, não era nada especial, mas era melhor do que nada.
Eu tenho certeza que esse quarto a lembrava de uma
cela em comparação com o quarto que ela tinha em casa,
ajudei Parker com as mudanças no último verão.

— É perfeito. — ela disse sorrindo e soltei uma


respiração que sequer percebi que estava prendendo.

— Espero que sim, desde que é tudo o que tenho. —


deixei que as palavras saíssem sem pensar, apenas
percebendo depois por causa do rosto de Bridget que talvez
fui um pouco rude.

— Quer dizer... — eu tentei continuar, mas Parker


interveio antes que pudesse terminar.

— Está tudo bem, não há necessidade de mais do que o


necessário. — Parker colocou as mãos em seus bolsos
dianteiros olhando duro para Bridget, ela abaixou os olhos
para o chão e colocou sua mala na cama que arrumei para
ela, porra, percebi que não gostava nem um pouco de sua
expressão e daria tudo para manter aquele sorriso
maravilhoso de antes.

— Ok então, o banheiro fica do outro lado do corredor.


— eu apontei para porta de madeira que ficava na frente do
quarto dela.

— E o meu quarto é no final do corredor se precisar de


alguma coisa. — apontei um dedo na direção do quarto,
levando o olhar de volta para o dela.

— Ótimo, obrigada por tudo. — ela deu um sorriso e


soltou a mala na cama e foi até mim me dando um abraço
quente que me embalou e fez com que quisesse abraçá-la
apertado de volta.

— Hmm, não precisa agradecer. — disse e Parker sorriu


sabendo o quanto eu odiava abraços, Bridget me soltou um
segundo depois dando um passo para trás e olhando-me,
havia muitas coisas naquelas profundezas castanhas e eu
precisava de ar.

— Então, isso é tudo. — eu dei um passo para trás e


então outro.

— Arrumarei o outro quarto para você Parker. — Eu dei


um tapinha em seu ombro.

— Ótimo, conversarei um pouco com Bridget e então irei


dormir. — apertei o punho e o abri, ignorando minha
natureza possesiva, as mãos dela eram suaves, seus dedos
tão pequenos e ela cheirava como baunilha e framboesa,
como um maldito muffin, um do qual queria muito um
pedaço.

Rapidamente tirei o lençol da cama do outro quarto e o


substitui, precisava manter minhas mãos para mim mesmo,
com certeza precisava fazer algo. Não, poderia fazer isso,
porque se a tocasse, se a deixasse sob a minha pele, não a
deixaria ir embora.

Eu iria prová-la, cuidar dela, possui-la como nenhum


homem nunca fez.

Não. Pense no que Parker diria, o que ele faria.


Não importava o quanto quisesse isso, precisava negar a
mim mesmo.

Não valia a pena.


Bridget

Eu sabia que atrair um homem como Reid sem apelo


seria difícil, então decidi fazer gestos subliminares, já que
sabia que ele iria entender se também estivesse interessado.
Vesti-me com um curto short de dormir e uma camiseta, fui
até a porta de vidro que dava para o pátio e a piscina.

Ficando com água na boca, assim que identifiquei sua


forma escura do lado de fora, ele estava sentado próximo ao
fogo olhando como se pudesse encontrar as respostas para os
seus problemas.

Abri a porta lentamente, não querendo alertá-lo sobre a


minha presença.

— Já não passou da sua hora de dormir? — a profunda


voz dele vibrou através de mim, enviando ondas de prazer e
calor para o meu núcleo.

— É verão e sou adulta, não tenho hora de dormir. —


olhei-o com os olhos estreitos, passando ao redor da cadeira
onde ele estava sentado.

— Você mal é uma adulta. — ele disse e olhei para


garrafa de cerveja em sua mão enquanto tomava mais um
gole, mordi meu lábio inferior, os lábios dele eram cheios e
firmes e se curvavam ao redor da boca da garrafa, deixando-
me hipnotizada.

— Eu sou velha o suficiente. — disse quando encontrei


minha voz enquanto continuava caminhando, nervosismo e
ansiedade misturados com excitação apertavam meu
estomago.

Uma profunda risada sem humor escapou dele.

— Quase... — seus olhos azuis foram aos meus e


naquele momento vi a luxúria misturada com uma profunda
necessidade, sabia que era completamente rebelde sair do
quarto para persegui-lo ali com meu pai ainda na casa.

— Porque você se nega o que quer? — um brilho se


acendeu em seus olhos e o ignorei, movendo meu olhar para
o fogo.

— Porque nada na vida é de graça, tudo tem um preço.


— Reid mordeu o lábio inferior pensativo e minha boceta se
contraiu, meus dedos coçavam para tocá-lo e cravei as unhas
nas mãos, tentando controlar o desejo. Será que ele cruzaria
a linha mesmo sabendo que poderia ser pego?

Sonhei incontáveis vezes que ele era o homem que tirava


minha virgindade, possuindo-me de todas as formas.

— Você sabe que quero você? — perguntei, arrepios


percorriam meu corpo, enquanto levantava o olhar para
encontrar o dele.
Ele lambeu os lábios, enquanto me olhava de cima
abaixo, seus olhos pararam no pequeno short e camiseta
apertada.

— Eu sei que você é jovem, ingênua e está procurando


por uma má opção. — a voz de Reid não era mais do que um
sussurro, mas as palavras que disse foram direto ao meu
coração.

— Você não é uma má escolha. — argumentei, não


ouviria que ele era uma má ideia, eu era velha o suficiente
para tomar esse tipo de decisão.

— E se está procurando por sexo, precisará procurar em


outro lugar, eu não fodo crianças. — o calor em seus olhos
desapareceu e pude ver que ele estava lutando consigo
mesmo, se queria ou não cruzar a linha comigo, a tentação
era muita, meu pai não precisava ficar sabendo, nós
poderíamos fazer isso durante o verão e depois iria embora
para faculdade com um novo olhar para vida. Estaria
preparada para a faculdade e pronta para dominar o mundo.

— Você acha que pareço com uma criança? — me


levantei segurando a barra da camiseta e tirando-a, pude
ouvir a respiração de Reid parar e que ele estava excitado,
precisava estar, eu estava lá em nada mais do que um
pequeno short sem sutiã, a brisa fria deixando meus mamilos
duros.

— Seu pai está dentro da minha casa e se ele sair aqui


fora agora e te ver se jogando para mim, nos matará. — mordi
o interior da bochecha, sabendo que o que faria a seguir iria
cruzar uma grande linha.

Eu me movi para mais perto dele, percebendo o modo


que fechava e relaxava as mãos, mas os olhos nunca se
desviaram dos meus, parei bem na frente dele, seu olhar
ficando cada vez mais quente, o fogo se refletindo nos olhos.

— Eu quero você. — sussurrei, não iria aceitar não


como resposta, sempre conseguia o que queria e o que queria
agora era Reid.

— Você nem mesmo sabe pelo que está pedindo... tenho


mais de quarenta anos, sou o melhor amigo do seu pai, sou
velho o suficiente para ser seu pai. — sua voz estava rouca,
se tentava me assustar, não estava funcionando, nunca
funcionaria, eu tinha meus olhos apenas em uma coisa no
último ano e era ele.

— Nada disso importa para mim, idade não é nada mais


do que um número e você ser o melhor amigo do meu pai não
o proíbe de dormir com outras mulheres, certo? — o
pensamento dele com outra pessoa fez com que meu coração
se apertasse e o ciúme começou a correr no sistema, mesmo
sabendo que não deveria ter esse sentimento.

Ele estreitou os olhos.

— Essas mulheres não são a filha do meu melhor amigo.


— ele rosnou e seu grunhido vibrou através de mim dando-
me um breve vislumbre do alfa que estava escondido sob a
superfície.
— Eu não me importo com essas mulheres. — disse
levantando uma perna e a apoiando no braço da cadeira
perto dele, se me deixasse sentaria em seu colo.

Um sorriso surgiu em seu rosto.

— Você está com ciúmes gatinha? — mordi o lábio antes


de balançar a cabeça em negativa, meu rabo de cavalo
balançando de um lado para o outro, deslizei contra o jeans
dele sentindo o calor que irradiava e levei a outra perna para
o outro lado, o centro sobre seu pau.

— Sonhei com esse momento. — murmurei levantando


meus olhos de seu peito para o rosto sério, seu cheiro
másculo me inundando, preenchendo todo o ar em meus
pulmões com ele, era intoxicante e ainda assim não podia ter
o suficiente.

— Você está louca em se sentar sobre mim assim. —


suas mãos agarraram meus quadris me segurando no lugar,
mesmo que suas palavras dissessem o contrário, suas mãos
me seguravam forte como se estivesse se restringindo ao me
segurar parada.

— Já sei o que quero. — coloquei os lábios contra o


lóbulo de sua orelha, pude sentir seu pau pulsar sob mim,
pressionando meu núcleo, ele queria isso tanto quanto eu.

— Aposto todo o meu dinheiro que você é virgem e que


não sabe o que eu iria querer de você. — resisti a vontade de
fazer uma careta, sabendo que ele estava certo, realmente
não sabia o que estava fazendo, era inexperiente e estava fora
da minha zona de conforto, mas isso não iria me impedir.
— Estive com a minha quota de homens e nenhum deles
foi hábil o suficiente para cuidar das minhas necessidades. —
coloquei ambas as mãos em seus ombros antes de esfregar
minha boceta em seu pau, podia sentir quão duro ele estava
e mesmo que isso me assustasse um pouco, me excitava
ainda mais.

— Um homem de verdade? — sua expressão estava livre


de emoções, ele se inclinou forçando seu peito contra mim,
meus mamilos tocaram o tecido de sua camiseta e um gemido
de prazer escapou da minha boca.

Ele podia sentir quão duros eles estavam?

— Sim, um homem de verdade pode me foder, um


homem assim pode me possuir, eu o desejo há mais de um
ano. — ronronei sentindo sua respiração contra meus lábios
e seu olhar desceu, ele queria me beijar, podia sentir isso,
sabia que estava lutando arduamente para manter os olhos
focados nos meus e forçando-os a não irem para os seios nus.

— Eu a farei gozar gatinha, mas não colocarei o pau


dentro de você. — seus lábios roçaram os meus enquanto ele
sussurrava as palavras.

Ele não me queria?

Seu pau duro sob o jeans me dizia que queria, mas suas
palavras diziam que não.

— Você não me quer? — tentei soar como se não


estivesse ferida, mas era difícil não ficar quando se é
inexperiente e está se jogando sobre um homem mais velho e
mais experiente que você.
Seus olhos escureceram e em segundos ele estava nos
movendo, invertendo nossas posições.

Com a minha bunda agora na cadeira e ele sobre mim


eu me senti completamente a sua mercê.

— Querer e precisar são duas palavras muito diferentes,


não quero fazer o que estou prestes a fazer, eu preciso. —
seus dedos cravaram em minha cintura enquanto me
ajustava, colocando minha bunda na beira da cadeira.

O que ele faria?

— Tire seu short. — ele ordenou, eu fiz como mandou


sem dizer uma palavra, minhas mãos estavam tremendo
enquanto soltava o laço.

— O que você fará? — minha voz estava cheia de medo e


excitação, eu precisava manter minha compostura! Não podia
deixá-lo saber que estava com medo ou ele saberia que menti
sobre minha virgindade.

— Porque você está preocupada? Não pediu por isso? —


Reid foi um pouco áspero e arrogância irradiava de sua
linguagem corporal, ele arrastou o short pelas minhas pernas
gentilmente passando os dedos e apenas parando quando o
jogou no chão. Meu coração estava batendo loucamente e a
umidade entre minhas pernas apenas aumentou.

— Eu não estou preocupada. — disse enquanto meu


corpo estremecia, estava fazendo um trabalho de merda
mentindo e logo ele perceberia.
— Então se a fodesse aqui e agora, forte e profundo você
não ficaria assustada? Porque seu corpo está tremendo
loucamente. — apertei meus olhos fechados, respirando
fundo com a antecipação, estava escuro o suficiente para que
alguém conseguisse ver, droga, nós mal podíamos ver um ao
outro.

— Não, eu não ficaria assustada. — quase xinguei


enquanto a mentira saía dos meus lábios, podia sentir sua
mão se movendo para cima em minha perna, no joelho,
chegando ao ápice de minhas coxas, agora estava realmente
nervosa.

Pressionei meus lábios, seus dedos se moveram


gentilmente até seu polegar encontrar meu clitóris, o gemido
que saiu da minha boca foi um que nunca ouvi antes, nem
soava com algo que faria.

— Você fez isso a si mesma? — ele sussurrou, eu podia


senti-lo sobre mim e o calor de seus olhos em minha pele.

Mordi levemente o lábio inferior e balancei a cabeça,


concordando, em seguida, senti o calor entre minhas pernas
aumentar. Minha boceta estava latejando de necessidade
como nunca fez antes.

— Aposto que nunca se sentiu assim antes, como se seu


corpo inteiro estivesse pegando fogo e o ar nos pulmões não
fosse o suficiente, como se não conseguisse respirar, mas
ainda pode ao mesmo tempo. — as palavras sussurradas
contra a minha pele me fizeram arrepiar enquanto ele
aumentava o ritmo, fazendo círculos e afundando um dedo
dentro de mim enquanto o polegar esfregava furiosamente
meu clitóris.

— Nunca. — sentia que estava morrendo e prestes a


gritar. Meu corpo tenso, o ventre apertado. Não conseguia
afastar os olhos dele enquanto movia o dedo dentro e fora de
mim.

—Você é uma mentirosa, gatinha. Dizendo-me que não é


virgem. Posso dizer... — um grito escapou de meus lábios
quando ele colocou um segundo dedo em minha entrada
apertada, minha boceta pulsando ao redor deles. Seu ritmo
era implacável e o som do meu gemido com o movimento de
seus dedos enchiam o ar.

Meu peito começou a subir e descer rapidamente,


quando ele ficou de joelhos diante de mim. O que iria fazer?
Não podia sequer...

— Eu sou. — gemi mais alto, enquanto sentia o orgasmo


se aproximar cada vez mais forte.

— É melhor ficar quieta, gatinha. Não quer que o papai


saiba que você tem sua boceta fodida pelos dedos de seu
melhor amigo, quer? — a outra mão na parte interna da
minha coxa, subiu até meu seio e depois até o lábio inferior.

— Chupa. — ele ordenou, colocando-o em minha boca.


Eu fiz como instruído, chupando com força seu dedo grosso,
dedo que poderia entrar em meu canal. O sabor de sua pele
era salgado.

O prazer dentro de mim aumentou e antes que pudesse


impedir, estava caindo em ondas de prazer eufórico outra vez.
Minhas pernas tremeram e minha boceta pulsou contra
a mão dele, enquanto ele construía outro orgasmo dentro de
mim. Nunca gozei duas vezes ao mesmo tempo, mas estava
prestes a descobrir como se sentia. Meu clitóris estava
sensível, mas Reid foi implacável, seu ritmo nunca diminuiu,
mesmo enquanto desmoronei contra a mão dele.

— É demais... — disse ofegante, sentindo como se fosse


explodir. Seus olhos foram da minha boceta até meus olhos,
um brilho enchia aquelas esferas azuis. Ele observando os
dedos entrando em mim era muito, mas agora olhava como
se estivesse pronto para me comer.

— Você pode gatinha, seja uma boa menina e goze nos


meus dedos novamente. — Reid ordenou, os dedos se
movendo em um movimento de tesoura dentro de mim. Era
demais, a necessidade, o desejo e então havia o fato de que
ele estava me fazendo gozar na sua mão, o que também era a
primeira vez para mim. Com pouco esforço, gozei novamente,
os dentes se afundando em minha mão enquanto abafava o
gemido profundo que saiu da garganta.

Luz cintilou por trás de minhas pálpebras e cada pelo do


meu corpo se arrepiou. Nunca senti essa sensação que
percorria o corpo agora. E tão rápido como começou, acabou.
Reid puxou os dedos da minha entrada lentamente,
deixando-me fria.

Meus olhos foram até seu pau, sua excitação era mais
proeminente do que antes, perdi o toque e o calor do corpo
dele assim que se foi.
— O que... e você? — minha voz soava trêmula e com
um movimento de cabeça, ele se afastou. Sentei-me,
estremecendo com a sensibilidade entre as coxas. A umidade
da minha excitação escorria.

— Acho que já chega por hoje. — sua voz estava tensa e


poderia dizer que ele mal podia se controlar.

Ele sentia que precisava se controlar.

— Mas eu quero agradá-lo também. — fiz uma tentativa


de me levantar e ele colocou a mão para cima, impedindo-me.

— Esta noite não. Apenas... não esta noite. — ele


ordenou sombrio, logo entrou na casa pela porta de vidro
deslizante, sem sequer falar outra palavra.

Fiquei parada ali, as pernas trêmulas e meu coração


acelerado, então peguei a roupa no chão. Vestindo-as, voltei
para dentro. Quando cheguei ele não estava à vista.

E na próxima vez iria agradá-lo.

Com certeza na próxima vez ele não iria me impedir.


Reid

Nunca deveria tê-la tocado e mesmo dias mais tarde,


depois que seu pai foi embora e ela vagava sem rumo ao
redor da minha casa, sentia a necessidade de estar com
Bridget novamente. Estava cheio de necessidade de gozar
com ela.

E se Parker ouviu? Ficava me perguntando sobre aquilo


o tempo todo. Parker era meu irmão, mesmo se já não
estivesse na Marinha e uma parte de mim sentia como se o
estivesse traindo, por brincar com sua filha.

E estava, mas também não podia negar o que eu queria,


porque depois daquela noite, a queria cada vez mais, porra,
queria muito.

Mantive distância, observando de longe e saindo de casa


tanto quanto pude. A tentação era muita sempre que
estávamos juntos no mesmo lugar. Bridget não fez perguntas
e agradeci por isso, porque não era o príncipe do conto de
fadas que ela queria.

— Podemos pedir comida esta noite? — ela disse saindo


de seu quarto, onde ficou quase todo o dia, sentando-se no
sofá ao meu lado. Eu estava tentando assistir a um jogo de
beisebol, mas em vez disso, estava pensando em Bridget
brincando com minhas bolas.

— Uhh...— eu limpei a garganta.

— Claro. — meus olhos a percorreram de cima abaixo,


lentamente, observando cada centímetro. Bridget estava
usando um vestido amarelo botões dourados. Não tinha
problemas em ficar sozinho com ela, quando disse a Parker
que ficaria de olho nela durante o verão, mas agora... não
podia manter minhas mãos longe desde que senti sua
apertada e doce boceta. Odiei-me por me permitir tocá-la e
ceder aos seus desejos, mas a tentação tirou o melhor de
mim.

— Quer comer o que? — Bridget perguntou em um tom


abafado e mais perto de mim. Podia sentir o calor do seu
corpo contra o meu. Ouvi o zumbido de correntes elétricas
sobre meu corpo quando Bridget colocou uma mão na minha
coxa. Queria dizer-lhe que estava com fome de sua boceta
suculenta e doce, mas não fiz isso. Olhando para a mão dela,
me perguntei onde ela iria com isto. E se não a impedisse,
iria tocar meu pau?

Impedi-la. As palavras ecoaram em minha mente. Cair


na tentação novamente não valia a pena. Não quando o pai
dela era meu melhor amigo, não quando ela era tão nova e
não quando eu não era o tipo de homem que realmente
queria.

Colocando a minha mão contra a dela, não a deixei fazer


qualquer movimento em direção ao meu pau, porque se me
tocasse com suas mãos trêmulas, eu poderia morrer. Iria
virá-la neste sofá rapidamente e rasgaria suas roupas sem
nenhuma ternura.

— Será que está faminto pela mesma coisa que eu? —


minha sobrancelha se levantou com a pergunta. Precisava
começar a controlar a necessidade queimando em minhas
veias. Bridget estava fora dos limites, mais do que fora dos
limites...

— Meu pai não está mais aqui e eu disse que o queria.


—ronronou. Ela era má e estava praticamente implorando
para ser fodida.

Lambi os lábios, meu pau pulsando com necessidade ao


ouvir as palavras dela.

— E eu disse que você é jovem demais, ingênua e quer


algo que não posso lhe dar. — minha voz era ameaçadora,
mesmo que minhas palavras fossem suaves e minhas mãos
coçavam para tocá-la.

— Não quero nada além de você. — respirei fundo,


empurrando contra o sofá de couro, como se estivesse
queimando minha bunda.

— Você está pedindo algo que não conhece. — rosnei.


No passado me contive, sentindo a atração por ela, tentando
impedir o inevitável e ainda estávamos ali. Eu estava prestes
a perder o controle e quando isso acontecesse, atravessaria
uma linha e depois o que?

— Eu disse, que já estive com outros homens. Posso


lidar com isso, você não é maior do que eles eram. — apertei
minhas pálpebras, esfregando o lado da cabeça com os dedos.
Ela estava mentindo para mim novamente e tudo porque
achava que não a queria por falta de experiência.

— Não minta, gatinha. Eu não sou estúpido. Sua boceta


é muito apertada, quase esmagou meus dedos quando gozou.
Uma mulher que esteve com um homem ou dois não seria tão
apertada. Você é virgem.

Seus olhos arregalados, revelavam a verdade das


minhas palavras. As bochechas dela ficaram vermelhas e sua
boca se abriu. E se ela mentisse mais uma vez, bateria em
sua bunda até ficar rosa.

— É por isso que não me quer? — a tristeza em seus


olhos escuros, apertou meu peito. Ela era frágil e eu era um
homem que queria possuí-la, se não saísse logo dali e fosse
para longe dela, era o que faria.

— Não. Isso me faz querê-la, mas exatamente por isso


não o farei. — eu precisava sair, talvez com alguns amigos ou
algo assim.

Apenas passou-se uma semana. Minha mente zombava


das minhas emoções.

Peguei as chaves no bolso e fui em direção da porta da


frente. Odiava ser um idiota, o homem que a tratava como
merda, mas era mais velho e mais sábio. E se a possuísse,
apenas mostraria nada além de uma falha no meu duro
exterior. Deveria ser forte o suficiente para resistir ao seu
toque, mas não era, o que significava que precisava agir
daquela forma.
— Você não precisa sair, vou parar. — podia ver o
pânico aparecer. Ela não tinha ideia do quanto eu queria ficar
e dar tudo o que queria.

— Parar não é bom o suficiente, gatinha. Porra, não é


nem sua culpa. Voltarei muito tarde. — digo sobre os ombros,
me recusando a olhá-la novamente. Seguro a maçaneta da
porta, tentando impedir-me de ir, mas sabendo que
precisava.

— Sinto muito. — Bridget sussurrou, rompendo minha


determinação. Abri a porta e saí, logo fechando-a. A dor me
percorreu. Isto era apenas uma desculpa, a verdade era que
eu não era bom o suficiente para ela.

Não faria nada além de rompê-la, machucá-la e ela


precisava de alguém melhor.

Pegando o celular, procurei o número do meu amigo


Darren e digitei uma mensagem pedindo para ele me
encontrar no bar na cidade. Precisava de uma bebida e
alguém para desabafar.

— É para melhor... — murmurei, tentando me


convencer de que precisava pegar minha moto e ir até o bar
para me encontrar com Darren em vez de voltar para dentro e
foder Bridget como realmente queria.

Lentamente, subi na moto. Girei a chave, sentindo o


motor rugindo à vida sob mim, vibrando entre minhas pernas
e peito. Movi o acelerador mais uma vez antes de sair da
garagem.

Espaço. Isso é tudo que precisava.


— Quero um copo e uma garrafa de uísque. — pedi a
Marci, a garçonete, que pegou um copo e uma garrafa nova
de uísque, colocando na minha frente. Ela abriu a garrafa e
derramou meu primeiro tiro.

— Obrigado. — eu disse em um tom baixo.

— Você está bem, Reid? Parece um pouco nervoso hoje.


— a voz dela era suave e suas sobrancelhas se erguerem em
um olhar preocupado.

— Estou bem, obrigado. — peguei o copo e o levei aos


lábios, tomando de uma vez, sentindo o ardor do álcool.
Apertei o botão do telefone quando ele se iluminou, vendo que
Darren chegaria a qualquer momento dentro dos próximos
cinco minutos. Pegando a garrafa de uísque, coloquei outra
dose.

O que estava fazendo? Que porra estava pensando ao


tocá-la?

Bem, se tivesse uma filha e Parker estivesse em meu


lugar, eu cortaria sua garganta sem remorso. Encolhi-me
com o pensamento de estar errado ao tocar Bridget, mas ao
mesmo tempo parecia tão certo. Havia algo naquela garota
que não podia explicar e talvez fosse o fato de não estar com
uma mulher em muitos anos.

— Jesus. — a voz profunda do Darren encheu meus


ouvidos e virei no banco.
— Você disse cinco minutos, eu já bebi três doses, talvez
quatro. — disse enchendo meu copo mais uma vez. Estava
claramente frustrado e a única pessoa que poderia culpar,
era a mim mesmo por fazer uma escolha tão tola.

— Que porra está acontecendo? — Darren perguntou se


sentando ao meu lado.

— A melhor pergunta é, o que não está acontecendo? —


tomando o uísque deixei seu calor derreter toda minha dor.

— Sério, fale logo. Eu poderia estar com as bolas dentro


de uma garota agora, mas em vez disso, estou aqui com você.
— Darren piscou e sorriu de forma que qualquer mulher
poderia deixar a calcinha a seus pés.

Comecei a rir.

— Deveria ter ficado com ela, Deus sabe que eu não


faria isso para que chorasse em meu ombro. — até parecia. O
que estava falando? Deixei Bridget para vir aqui.

Darren gesticulou para Marci pedindo uma cerveja


enquanto eu tomava outra dose de uísque.

— Ok, então que porra está acontecendo? Eu sei que


você aceitou cuidar da filha de Parker, mas não tive notícias
desde então.

— É apenas isso. Aquela mulher, está sob a minha


pele... — rosnei, agarrando o copo mais forte, quase o
suficiente para quebrá-lo. Darren arregalou os olhos sabendo
muito bem o que estava por vir.
— Não, cara. Você transou com ela? — Darren pegou
sua cerveja de Marci e tomou um gole.

Balancei a cabeça negando vigorosamente.

— Não, não, não. Mas ela me quer, Darren. Bridget me


quer e sua boceta é muito gostosa. Sem mencionar o fato de
que é filha do meu melhor amigo. — soltei um suspiro
profundo que parecia estar segurando, então agarrei a
garrafa de uísque e coloquei mais no copo

— Não perca a cabeça, Reid. Ela tem dezoito anos,


certo? — os olhos dele suavizaram um pouco quando notou
como passei distraído por isso.

— Ugh, sim. Ela tem dezoito anos e é muito bonita. —


tomei mais uma dose e meus lábios estavam quentes e
formigando.

— Então por que porra está nervoso sobre isso? Ela é


uma mulher, uma adulta legalmente e quer o seu pau. Como
pode lutar consigo mesmo contra tudo isso? — Darren riu,
em seguida, tomou mais de sua cerveja antes de continuar.

— Inferno, homem. Nem sequer pensaria duas vezes


sobre isso, certifica-se que ela quer apenas foder, caso
contrário começará a ficar pegajosa e Parker certamente
descobrirá. — os olhos dele foram na direção de uma mulher
que passava por nós e soltou um rosnado tranquilo. Darren
era um mulherengo e podia ser um idiota às vezes,
principalmente porque tinha muito dinheiro e era um homem
bonito.
— Não posso fazer isso, não posso foder a filha do meu
melhor amigo. E se eu fosse Parker, cortaria minha garganta!
— exclamei, um pouco alto demais.

— Então faça apenas uma vez. Foda e se afaste. Deixe


claro para ela que é apenas isso o que haverá entre vocês
dois, sem ficar pegajosa ou querer bancar a namoradinha. —
Darren não entendia. Porque se cruzasse essa linha, uma vez
nunca seria o suficiente e era homem para admitir isso.

— Ela não é desse tipo. E se partir seu coração, isso


pode voltar para me morder na bunda. — respirei fundo
quando a verdade que acabei de soltar dos lábios era forte
demais para mim. Uísque não iria resolver meu problema
está noite.

— Parece-me que você já sabe o que fazer, então, Reid.


— Darren apontou o dedo para Marci para pedir-lhe outra
cerveja.

— Saber o que quero fazer e o que preciso fazer é onde a


batalha entra em jogo, Darren. Nunca estive em uma
situação como esta em toda a minha vida.

— Não seja marica, Reid. Tenho certeza que ela não é


virgem, então não se preocupe. Bridget apenas quer uma boa
foda, então dê-lhe isso. — Darren sorriu contra sua garrafa
de cerveja.

Balancei a cabeça ao ver que não entenderia. Ela era


virgem eu sabia, mas não diria isso a ele.

— E se ela for? — perguntei, imaginando que detestável


desculpa ele poderia dar.
Ele encolheu os ombros.

— Então lhe dê a melhor primeira vez da vida dela e


pronto.

Revirei os olhos, a necessidade de pedir por algo mais


forte para beber estava na ponta da língua.

— Você me conhece, Darren... não sou o tipo de partir o


coração. — neste momento apenas pensava em ligar para
Parker e dizer-lhe que surgiu um imprevisto. Que não poderia
ficar com sua filha.

— Deixe claro as regras. Diga-lhe o que acontecerá e


como será. E se ela não conseguir lidar com isso, então não a
toque. — Darren tocou sua testa, dando-me um olhar sério.

— Tudo bem, cara. — minha boca começou a secar


porque o álcool começou a me desidratar. Sentia meu corpo
todo quente e soube que bebi demais, não havia nenhuma
maneira de poder dirigir para casa e nem Darren.

— Ei Marci. — Darren gritou. Ela olhou sobre os copos


que lavava na pia, mostrando que ele tinha sua atenção. —
Estamos prontos para fechar a conta, garota.

— Claro, querido. — Marci fechou a torneira e secou as


mãos em um pano antes de caminhar à caixa registradora
para fechar nossas contas. Marci nos mostrou o valor e pegou
nossos cartões.

— É bom não dirigir esta noite. Precisa que eu chame


um táxi? — a voz dela estava cheia de preocupação.
—Não, não. Estamos bem. — Darren respondeu com
palavras arrastadas. Marci arqueou uma sobrancelha para
ele e revirou os olhos.

— Estamos bem, Marci. Chamarei um agora. — peguei


meu telefone e sorri para ela. Movi o dedo através da tela do
celular para poder chamar um táxi. Infelizmente, não fazia
muito isso, então demorei a encontrar o número.

— Não preciso de um táxi, cara. Estou bem. — Darren


tentou convencer-me que estava sóbrio o suficiente para
dirigir, mas sabia que não. Ele estava enrolando as palavras e
fazendo barulho, mesmo eu não estando muito melhor, sabia
que ele não seria capaz de dirigir. Ignorando-o, ouvi o telefone
tocar antes que alguém finalmente atendesse. Disse nossa
localização e guardei o telefone.

— O táxi estará aqui em cerca de quinze minutos ou


menos. — eu disse para Darren, ele terminou sua última
cerveja.

— Okey, okey. — empurrou a garrafa de cerveja vazia na


direção de Marci pelo balcão com força e ela caiu do outro
lado, fazendo um barulho alto e quebrando, o som enviando
uma onda de medo por todo meu corpo.

— Abaixe-se! Abaixe-se! — gritei enquanto procurava


por um atirador, olhando ao redor cautelosamente.

— Eu disse para baixo. Esconda-se atrás de alguma


coisa agora! — gritei para todos. Medo percorria meus braços
e podia sentir os pelos da nuca arrepiados, o suor escorrendo
pelo o rosto.
Darren ficou ali sentado e me olhando com os olhos
arregalados. Olhei ao redor mais uma vez e vi todo mundo no
bar olhando para mim, como Darren. Senti o sangue ferver
em minhas veias e subir para meu rosto.

Ah Deus.

— Você está bem, Reid? — a voz calma de Marci encheu


meus ouvidos. Eu não tinha um incidente assim em anos.

— Sim... — respirei fundo e lutei contra o grito que


estava implorando para escapar de minha garganta.

O que aconteceu?

Darren levantou-se do banco e colocou o braço ao redor


de meus ombros.

— Vamos lá, cara. Vamos sair daqui. — deixei-me guiar


até a porta, estava anestesiado com embaraço, uma mistura
letal de emoções e claro, álcool.

Assim que chegamos a porta Darren puxou um maço de


cigarros do seu bolso junto com um isqueiro verde. Observei
enquanto o estendia para mim.

— Quer um cigarro? — ofereceu-me com uma voz baixa


e suave. Eu não fumava desde o dia em que saí, mas queria
dar uma longa tragada e sentir a fumaça em meus pulmões
enquanto a nicotina corria em minhas veias.

— Sim. — estendi a minha mão, pegando-o de seus


dedos.

— Obrigado. — peguei o isqueiro e acendi, observando a


chama dançar fora do pequeno tubo plástico verde. Ofeguei e
a sensação calmante de respirar a fumaça, misturada com
minha embriaguez, bateu-me instantaneamente. Darren e eu
ficamos em silêncio, fumando até que o táxi apareceu.

Nós dois sentamos no banco de trás e dei ao táxi nossos


endereços. Sabia que em breve estaria em casa com Bridget,
que esperava que estivesse dormindo. E se ela não estivesse,
eu poderia fodê-la está noite.

Os desejos eram demais para um sóbrio, nada


comparado quando se estava bêbado.

O táxi parou na porta da minha casa. Darren enviava


uma mensagem pelo telefone, provavelmente para se
encontrar com alguém. Pelo menos um de nós teria sexo esta
noite.

— Eu o deixarei saber como tudo ficará. — tirei uma


nota de dez da minha carteira e entreguei ao motorista antes
de sair.

— E se precisar de algo, me avise. Estou sempre aqui. —


Darren gritou para mim. Ele era um bom amigo quando
precisava ser, mas não era Parker.

Fui em direção a porta, minhas pernas estavam bambas


e minhas mãos frias. O cigarro não fez nada para acalmar os
nervos, agora que estava aqui.

Fechei os olhos com força e peguei as chaves, o metal


cravando na palma da mão.

Eu não deveria ter tomado tanto uísque.


Abri a porta da frente, um rangido enchendo o ar
enquanto abria. Meus olhos percorreram a sala de estar. Ela
não estava à vista.

Graças a Deus!

Tirei as botas, peguei o celular e a carteira, colocando os


dois em cima do balcão. A cozinha estava limpa como o
restante da casa.

Eu deixei assim ou Bridget limpou?

Deixei meu pensamento correr... tirei a camiseta sobre a


cabeça enquanto caminhava pelo corredor. Resisti ao impulso
de abrir a porta de seu quarto e olhar dentro.

Ela não precisa de um homem sujo tocando sua pele de


porcelana. Bridget nunca foi tocada ou contaminada antes e
não queria ser o homem a tirar-lhe essa inocência. Além
disso, estava claro que ainda lutava contra meus próprios
demônios.

Aproximando-me do quarto, o som de um ronco suave


feminino chegou aos meus ouvidos e abri a porta, os olhos
indo direto para minha cama.

— Deus. — rosnei sob minha respiração ao ver sua


forma adormecida. Ela parecia tão frágil, tão perfeita deitada
em minha cama, com seu cabelo castanho suave bagunçado
no meu travesseiro.

Desacelerei os passos. Deveria me virar e levar minha


bunda de volta para o corredor e até o sofá, seria a coisa
cavalheiresca.
Pesei minhas opções, olhei para suas feições suaves. O
cobertor, meu cobertor foi puxado para cima sobre a cintura
dela e notei que estava usando uma das minhas camisetas.
No entanto, era possível que seu pai houvesse lhe dado uma
camiseta ou duas?

Mordi meu lábio inferior, os dedos trabalhando no botão


da calça jeans sem pensar.

O que estava fazendo? Iria fodê-la?

Balancei a cabeça, sentindo as paredes que coloquei ao


meu redor desmoronar. Eu iria dormir, fisicamente, dormir
com ela. Sentiria seu calor e perfume, no dia seguinte faria
minha escolha.

E se ela ainda me quisesse, então atravessaríamos


aquela ponte. Mas esta noite, esta noite estava muito bêbado
para saber se queria isso. Deitei na cama apenas com minha
cueca boxer. Como previsto me virei de lado para enfrentá-la,
cheirar seu cabelo que estava apenas centímetros de mim.
Ignorei a vontade de colocar meus braços ao seu redor e
puxar o corpo adormecido contra mim, para mantê-la quente
e segura.

O que ela precisava era se proteger contra mim.


Bridget

Acordei no meio da noite, sentindo um hálito quente na


parte de trás do meu pescoço. Eu me virei lentamente para o
rosto de Reid, sentindo o cheiro forte de uísque e isso me
excitou.

Apenas um toque.

Estendi minha mão sobre ele, suavemente, colocando os


dedos e palma contra seu pau. Não estava duro, mas era
longo e grosso. Meu centro começou a doer e os pensamentos
foram para a outra noite, quando Reid colocou os dedos em
minha boceta. A necessidade de ser tocada assim aumentou.

A outra mão foi para dentro da minha calcinha rosa, um


único dedo mergulhou na minha umidade e apertei meu
clitóris como Reid fez, senti arrepios por todo o corpo.
Movendo o dedo repetidamente contra o clitóris, um pequeno
gemido escapou da minha garganta.

Reid mexeu um pouco em seu sono e o pensamento dele


acordar e me tocar deixou-me mais excitada, fazendo a
pressão em meu corpo que precisava ser liberada. Adicionei
outro dedo para brincar comigo mesma e mergulhei no
buraco apertado, movendo os dedos como ele fez também.
Meu quadril se moveu, fazendo os dedos irem mais
fundo. Usei a outra mão para tocar seu pau enquanto tocava
com meu clitóris, fodendo minha própria mão, tocando
rapidamente o feixe de nervos. Soltei um gemido alto desta
vez. Os olhos de Reid se abriram e ele me agarrou, puxando-
me contra ele.

Reid tinha as mãos rude e firme, isso fez com que uma
onda de eletricidade percorresse meu núcleo. Sua mão
moveu-se até a camiseta dele que estava usando, segurou um
seio e beliscou o mamilo torcendo-o com firmeza, mas
suavemente ao mesmo tempo. Meu centro estava encharcado
por ele e queria que me preenchesse. Queria que levasse tudo
embora, sem importar o que.

— Avisei que não vou fodê-la. Então por que insiste em


me provocar, gatinha? — Reid rosnou quando ficou por cima
de mim, o nariz pressionando suavemente contra o meu.
Senti o cheiro do uísque na respiração dele e queria um
gosto, queria prová-lo. Virei o pescoço e tentei beijá-lo, mas
ele recuou rapidamente, deixando-me ansiosa e desesperada
por seus lábios.

— Porque eu quero. — estava sem fôlego e com um


pouco de medo, completamente consumida pela necessidade.
Queria aquele homem diante de mim. Queria-o com todo meu
ser. Precisava daquele pau grosso esticando-me me
preenchendo pela primeira vez.

— Você não sabe o que quer, mal sabe como cuidar de si


mesma. — podia ver suas paredes subindo. Seus olhos
estavam vermelhos e pensei no que poderia ter feito essa
noite. Não me queria porque esteve com outra pessoa? Ou
estava me rejeitando por causa do meu pai?

— Posso não saber tudo sobre a vida, mas não tenho


medo de pegar o que quero. Não tenho medo de tentar. —
estava com raiva, ferida, frustrada e a tensão sexual saía de
mim. Tudo que queria era um gosto.

— Estou me esforçando muito... — ele segurou o lençol,


seus olhos suplicando-me.

— Estou tentando ser uma pessoa melhor. Estou


tentando dar-lhe uma chance de encontrar alguém melhor.
Estou implorando para parar... apenas... — eu não podia
lidar com suas palavras. Precisava pará-lo. Levantei um
pouco meu corpo, invadindo seu espaço, pressionando os
lábios nos dele antes que pudesse se opor.

Emoções me percorreram quando os lábios dele se


abriram contra os meus, suas mãos segurando meus braços
como se fosse me afastar.

Mas não o fez. Reid me agarrou, me possuiu, me


segurou no lugar enquanto mordia meu lábio implorando
entrar em minha boca. Deixei-o entrar, ele moveu a língua e
acariciou a minha. O movimento fez ambos gemerem, não
conseguíamos o bastante um do outro. Houve uma conexão
instantânea assim que nossos lábios se tocaram. Podia sentir
sua ereção entre as minhas pernas e minha boceta doía para
ser profundamente preenchida. Reid se afastou, ambos
respirando forte.
— Não. Isso precisa parar. — Reid disse, tentando
recuperar o fôlego. Ele me olhava como se eu fosse o mal
encarnado.

— Mas não quero parar. — empurrei meu corpo contra o


dele e o olhei fazendo beicinho, na esperança de conquistá-lo,
de uma forma “sexy”, mas brincalhona, para que não ficasse
tão sério. Os olhos dele se estreitaram e franziu as
sobrancelhas.

— Porra Bridget. Não! Isso precisa acabar agora. Não


pode acontecer. — ele repreendeu, seus olhos sombrios.

— Por que não? Eu sou uma mulher adulta e quero que


me foda, então o faça. Você sabe que quer. Meu pai não
descobrirá, prometo. — ronronei enquanto tirava a camiseta
que usava pela cabeça. Vi quando ele prendeu o folego.

Agora estava diante dele com apenas a calcinha, um


único pedaço de tecido nos separando.

— Isso é mais do que apenas sobre o que você quer. Não


acha que está me matando não aceitar? Estou tentando ser
um homem melhor. — ele estava visivelmente abalado, seus
olhos vagando pelo meu corpo quase nu.

— Não seja. — pedi, movendo-se novamente. Desta vez


ele me impediu, seu corpo pressionando o meu contra o
colchão, o peso sobre mim.

— E se fizer isso não haverá volta. É apenas sexo. É


isso. Apenas sexo... — sua voz era um pouco mais que um
sussurro e parecia ter dito a última parte mais para ele do
que para mim.
Engoli o medo e assenti com a cabeça antes que as
palavras finalmente escapassem da minha boca.

— Certo. Apenas sexo.

A tensão saiu dele, tornando o ar espesso. Seus


músculos se flexionaram enquanto me olhava.

— Não estive com uma mulher há muito tempo, então


não tenho certeza se você escolheu o homem certo para sua
primeira vez. — ele mordeu o lábio inferior, observando-me
com os olhos vidrados, enquanto puxava a calcinha para
baixo sobre meus quadris.

E se ele estava com medo e muito consumido pela


necessidade de dar o primeiro passo, então eu o faria.

— Não me importo como seja, desde que você o faça. —


estava mais animada, depois de sonhar com esse momento
desde o ano passado quando Reid parou de frequentar minha
casa.

— Você tem certeza sobre isso, gatinha? — ele esfregou


sua ereção através da cueca, meus olhos se arregalaram
quando a puxou para fora.

Seus dedos eram incríveis, então não podia sequer


começar a imaginar o que ele faria comigo com seu pau. Não
podia esperar mais... e não tinha paciência para responder à
sua pergunta, precisava dele agora. Precisava dele há um
ano.

Sentei-me e minhas mãos se atrapalharam com o cós de


sua cueca, enquanto tentava puxá-la. Ele segurou minha
mão e terminou de tirá-la de seu corpo, o pau duro longo
apontando para mim.

Reid tirou a cueca e em seguida, ficou sobre mim. Com


os dois braços de ambos os lados da minha cabeça, fez um
movimento de flexão e beijou-me, áspero e com paixão.
Borboletas voaram por meu estômago e meu centro doeu por
ele mais do que nunca.

Ele arrastou um dedo entre meus lábios, sentindo


minha excitação antes de passá-lo sobre cabeça de seu pau.
O gesto era erótico e me manteve presa no lugar.

— Está pronta para isto, gatinha? Para sentir cada


centímetro dentro de você?

— Acho que você já sabe a resposta para isso... —


estava sendo corajosa, mesmo que meu coração estivesse
acelerado. Ele sorriu e o senti pressionar a cabeça de seu pau
em minha abertura virgem.

Iria doer muito? Ele me abraçaria depois?

— Última chance, gatinha. Pode desistir agora. É sua


chance de me parar, porque quando estiver dentro de você,
uma vez que a possuir, não poderá, mas me impedir. — o tom
de sua voz era primitivo, enviando arrepios na minha
espinha. Ele me queria e eu o queria.

— Possua-me. — pedi. O olhar nos olhos dele dizia que


ele fez sua escolha, mesmo que não tivesse feito nada comigo
ainda.
Então como se algo dentro dele se movesse, empurrou
dentro de mim, seu pau enchendo minha boceta. Estava lisa
com a necessidade, mas o ardor dele entrando, tirou todo o
prazer.

— Doerá muito, gatinha. Você é tão apertada e meu pau


é grande, então não posso fazer muito para... — ele disse com
os dentes apertados, sua testa contra a minha, seus olhos
sem deixar os meus.

Podia sentir as lágrimas enchendo meus olhos, o ar


entrar pesado nos pulmões, cada centímetro do seu pau me
empalando lentamente.

— Você está bem? — seu tom era preocupado, roçou os


lábios contra os meus. Balancei a cabeça, os olhos indo para
onde nossos corpos estavam conectados.

— Apenas arde um pouco agora. — tentei ser corajosa


ao falar, sem ter certeza se minha voz mostraria o medo ou a
dor que estava sentindo.

Reid sorriu e meu coração vibrou de volta à vida.

— Tudo bem. Isso significa que você está se ajustando


bem gatinha, sente como está cheia, o quão apertada é e
como nos encaixamos? — suas palavras sujas fizeram minha
boceta pulsar e apertei seu pau.

Reid reivindicou minha boceta, tirou minha virgindade


assim como sempre sonhei que o faria. A tensão em seus
músculos aumentou enquanto lentamente entrava e saía, até
fiquei ofegante sob ele, sentindo meus músculos se
contraírem mais.
— Reid. — gemi, seus movimentos eram suaves, mas
longos, esfregando-se contra mim. Eu estava queimando com
a necessidade de mais, algo mais forte, mais profundo, algo
primitivo.

— Shhh gatinha, quase não estou aguentando e seus


gemidos estão me deixando no limite. — meu rosto ficou
vermelho e derreti contra ele quando levou o polegar para
meu clitóris sensível. Moveu o dedo lentamente, construindo
o prazer dentro de mim até que foi demais. Apertei as pernas
e fechei os olhos. Agarrei o lençol, segurando-o apertado
enquanto Reid aumentava seu ritmo, seu impulso vindo com
mais força e mais rápido quando apertei as pernas ao redor
dele.

— Eu não posso... — gemi, minhas costas se curvando


para longe do colchão. O prazer foi tão grande que minha
boceta pulsou forte quando me levou a novas alturas.

— Apenas um pouco mais, gatinha. — ele mordiscou na


minha orelha, seu suspiro pesado, enviando-me ao limite
novamente. Caí em um abismo, um calor fixando-se em meus
ossos. Esperava que fosse bom, mas nunca que fosse tão
bom.

Abri os olhos, querendo ver Reid gozar. Seus quadris se


moviam mais forte, entrando profundamente e os dedos
apertavam minha carne, segurando-me no lugar enquanto se
movia uma e outra vez.

Ele era incansável e não o queria de outra forma.


— Ah, porra... — ele rosnou, seus olhos escurecendo
enquanto gozava dentro de mim, jatos de sêmen quente
enchendo minha boceta.

Nunca senti nada como agora, mas queria sentir


novamente, apenas como Reid.

Silêncio se estabeleceu entre nós enquanto o cheiro do


nosso prazer enchia o ar. Ambos ultrapassamos a linha que
Reid delimitou. Mas não apenas a atravessamos, a
destruímos, mas não sentia nenhum arrependimento.

— Você está bem? — Reid rompeu o silêncio.

— Estou bem. — sorri, sentindo-me em paz como nunca


senti antes.

— Bom. Não queria machucá-la. — ele murmurou,


colocando seus lábios contra minha testa suada. O cheiro de
sexo e uísque filtrando em minhas narinas.

— Por que saiu? — perguntei, estremecendo quando ele


saiu de mim. Os olhos dele foram direto para mim, Reid se
levantou da cama e entrou no banheiro.

— Precisa pensar em algo antes de fazer alguma coisa


da qual poderia me arrepender.

Não pude deixar de sentir raiva com seu comentário.


Esperava muito que ele não se arrepende do que aconteceu
entre nós. Reid voltou segundos depois com uma toalha na
mão.

— E tenho certeza que você está se perguntando se me


arrependo, não é? — ele sorriu e aquele sorriso deslumbrante
fez todas minhas inseguranças desaparecerem. Muito
gentilmente limpou entre minhas pernas, o calor da toalha
acalmando minha carne.

— Não quero que se arrependa. — soava arrogante, mas


se meu pai descobrisse sobre mim e Reid, iria nos proibir de
nos vermos, mesmo sendo adulta.

Reid balançou a cabeça, deixando a toalha no chão.

— Pensei que me arrependeria. Pensei que eu me


arrependeria de tocá-la, beijá-la, mas a verdade é... — ele me
abraçou, puxando-me para o peito. Podia ouvir a constante
batida de seu coração sob a orelha.

— Não me arrependo de nada. E se lamento alguma


coisa, é não o ter feito mais cedo.

Suspirei em seu corpo, derretendo-me com os


pensamentos de que poderia aproveitar esse momento longe
de tudo ao mesmo tempo deixar o fato de ter concordado com
nada além de sexo ocupar minha mente.

— Sinto muito por ter pressionado. — anunciei. Eu o


empurrei a fazer isso, então se houvesse qualquer
consequência, cairia sobre os meus ombros.

— Shhh, gatinha. — ele colocou seu dedo em meus


lábios antes de continuar.

— Queria isso tanto quanto você e eu sou um homem


adulto. E se seu pai tiver algum problema com o que fizemos,
então ele terá que lidar comigo. — seu nariz tocou meu
cabelo, tornando mais difícil que eu falasse. Meus olhos se
fecharam e me acomodei melhor, me sentindo mais à vontade
do que nunca.

Com o abraço quente de Reid, nada pode dar errado.


Nada.
Reid

O barulho martelando em minha cabeça me acordou,


foquei os olhos longe da luz do sol entrando pela janela do
quarto, forcei-os a abri-los totalmente para Bridget dormindo
em meus braços.

Ah, porra. A realidade bateu-me rapidamente quando


me lembrei do que fiz apenas há algumas horas com Bridget.
Tirei sua virgindade. Reivindiquei sua boceta virgem. E deixei
claro para ela que isso não era nada além de sexo, mas
depois que... realmente o fiz... de forma alguma era apenas
sexo.

Eu precisava da maldita garota. Um sentimento que não


sentia há muitos anos entrou em meu coração e o sentia em
todo o corpo. Estava acontecendo tudo muito rápido.

Queria fodê-la novamente. Queria ouvi-la gritar meu


nome enquanto sua boceta apertava o meu pau e na próxima
vez, iria bater em sua bunda perfeita, enquanto me enterrava
profundamente em seu corpo.

Acariciando seu sedoso cabelo castanho, passei os


dedos, suavemente, penteando a bagunça feita pela
combinação de sono e sexo. Bridget se moveu, virando-se.
Abriu os olhos, profundos e escuros e me apaixonei
instantaneamente, estava hipnotizado pela sua beleza
natural. Congelado, não queria que este momento passasse.

— Bom dia, bonito. — Bridget bocejou com um sorriso


sonolento. Meu coração acelerou no segundo que seus lábios
se curvaram.

— Bom dia, querida. — eu disse enquanto passava o


polegar por sua bochecha e seu queixo, sua pele sedosa,
fazendo com que meu pau pulsasse.

— O que faremos hoje? — ela perguntou enquanto


esfregava os seus olhos de sono.

Nós? O que faremos hoje?

Ao ouvir isso levantei os cobertores e sai da cama. Ela


sentou-se rapidamente com um olhar de preocupação em seu
rosto.

— Eu preciso colocar o trabalho em dia. Temos a


piscina, no entanto. Você pode usá-la. — estiquei os braços e
fui em direção ao banheiro, ouvindo os passos suaves
rapidamente atrás de mim.

— Você está agindo estranho agora, por que? — Bridget


segurou a porta do banheiro aberta, então não consegui
fechá-la.

— Não estou agindo estranho. Tenho muita coisa para


fazer hoje. É apenas sexo, lembra-se? Não precisamos ficar
grudados um no outro ou fazer outras coisas juntos.
Lamentei a dureza quase imediatamente, mas precisava
protegê-la de mim mesmo. Não queria que Bridget se
apaixonasse, não queria de verdade. Isto não podia ser nada
mais do que sexo. Eu sabia disso, mas precisava que ela
entendesse antes que chegasse o final do verão.

Bridget cruzou os braços sobre o peito, virou-se e saiu


do quarto. Eu sabia que ela estava prestes a chorar e me
odiei por fazer isso para ela, mas precisava. Fechei a porta do
banheiro e fui até o vaso sanitário, puxando meu pau para
fora da cueca boxer para urinar.

Estraguei tudo. Precisava pedir desculpas, iria me matar


se não o fizesse. Fui para o chuveiro e abri a porta, logo
mudei a água para quente. Fiquei ali, esperando me aquecer
e ouvi um rangido quando a porta do banheiro começou a se
abrir lentamente. Bridget colocou a cabeça pela porta e os
olhos dela percorreram meu corpo nu. Sua língua rosa
passou pelos lábios, meu pau ficou duro enquanto a
imaginava passando essa língua pelas minhas bolas e na
cabeça do pau. Minhas bolas ficaram tensas, doloridas para
esvaziar dentro de sua garganta.

— Vamos lá, gatinha. — virei um pouco para olhá-la


diretamente e segurei meu pau duro.

— Oh, então isso é o que faremos hoje? — ela piscou


para mim... mordendo o lábio inferior. Tirou minha camiseta,
a que vestiu na noite passada depois que fizemos sexo.

— Não, gatinha. É o que você fará. — Bridget aproximou


o lindo corpo nu de mim e minha mão foi para seu cabelo
castanho suave, agarrei e a puxei suavemente, para ver se ela
gostaria disso durante o sexo ou enquanto eu fodia sua boca.

Bridget gemeu quando a puxei, um gemido sensual


saindo de seus lábios cheios. O som deixou meu pau mais
duro ainda. Ela ficou na minha frente e segurei apertado sua
bunda.

Isto é meu e irei reivindica-lo também. Talvez não hoje,


mas um dia destes.

— Um dia isso aqui será meu também... — disse contra


o lóbulo de sua orelha, o pau escorregando entre as
bochechas de sua bunda com facilidade. Podia ouvir o
suspiro audível que escapou de seus lábios e me perguntei se
era por medo ou curiosidade.

— Vai doer? — ela ingenuamente perguntou enquanto


eu a levava para baixo do chuveiro, para que pudesse ficar
atrás dela.

— Não, se bem feito e você sabe mais do que qualquer


um que eu nunca faria nada para machucá-la. — virei-a,
forçando-a me olhar. Ela era pequena, talvez um pouco mais
que um metro e cinquenta e dois. Levantei a mão, segurando
suavemente seu rosto. Deixá-la ir quando Parker voltasse,
seria o mais difícil que já fiz.

— Por que estava tão frio comigo momentos atrás? — ela


me olhou, seus olhos escuros indo direto ao meu coração.
Bridget não sabia que faria o que pudesse para protegê-la?
Que fiquei afastado por mais de um ano apenas para não
arriscar a tomá-la ou satisfazer minhas necessidades com
ela. Nunca foi minha escolha para ficar com a filha do meu
melhor amigo, foi o que o coração escolheu e fui fraco demais,
assim acabei cedendo.

— Porque não quero que se machuque. Não quero que


pense que isso é algo além de sexo. Seria ruim o suficiente
que seu pai descobrisse que estamos transando, adicionar,
ele descobrir que estamos juntos, então você também poderia
começar a escolher meu caixão.

Entrei sob o jato quente, sentindo os olhos a Bridget em


mim. Precisava deixar isso claro, não apenas para ela, mas
também para mim. Não podíamos ficar juntos, não importava
o quanto queríamos. Era preciso ser apenas sexo e apenas
isso. Nada mais. Nunca mais.

— Queria que as coisas fossem diferentes. — Bridget


murmurou sob sua respiração. Segurei seu rosto virado para
mim. O desejo de fodê-la ainda estava lá, mas então a
necessidade de certificar-me que ela estava bem era maior.

— Eu também, gatinha, eu também. Então precisamos


aproveitar ao máximo nosso tempo juntos. — a beijei. Sabia
que provavelmente estava dolorida do fizemos há algumas
horas, mas precisava tê-la novamente.

— Eu quero você, Reid. — sua voz era um gemido


profundo, algo melhor e seria amaldiçoado se não desse a ela
o que queria.

Beijando suavemente seus lábios, fiquei de joelhos,


olhando como Bridget mantinha os olhos em mim. Ela era tão
inocente, tão nova para tudo isso e adorava ser o homem a
lhe mostrar tudo.

— Vire-se, gatinha. Coloque as mãos contra o azulejo e


abra bem as pernas. — pedi com um rosnado. Quando se
tratava de Bridget, era um selvagem, um homem com uma
necessidade e vontade de reivindicar.

— O que vai fazer? — sua voz estava trêmula quando me


olhou por cima do ombro, seguindo as minhas instruções, tal
como lhe disse para fazer.

— Prazer. — respondi, lambendo os lábios quando as


dobras de sua boceta apareceram. Ela era tão lisa e cor de
rosa, não podia esperar para devorá-la. Apertando cada
bochecha redonda de sua bunda, fiquei entre suas coxas,
minha língua percorrendo a entrada de sua boceta.

— Droga. — disse Bridget, sua bunda se levantando


mais. Brincando, lambi mais longe, minha língua movendo-se
para frente e para trás entre as dobras, tocando seu clitóris
sensível. Ela estava excitada e mais do que pronta para me
tomar, mas eu queria mais. Queria que gozasse no meu
rosto, contra minha língua.

Queria sentir todos seus sucos em mim.

Chupando seu clitóris, levemente mordisquei e ela


soltou um gemido enquanto inclinava a cabeça para trás. As
pernas dela começaram a se contorcer e sabia que estava
perto, sabia que estava apenas a alguns minutos antes da
minha sede por ela ser saciada.
Afastei minha mão de sua bunda cheia e coloquei um
dedo dentro de sua boceta apertada, então passei a língua
contra o pequeno feixe de nervos e apertei o dedo enquanto a
fodia. Bridget gritou e seus sucos escorreram de seu centro,
direto na minha língua e por todo meu rosto.

Eu estava salivando, incapaz de conseguir o suficiente.

— Oh meu Deus! — Bridget gritou, as pernas ainda


tremendo. Levantei-me e a observei em toda sua beleza
molhada, então lavei o rosto na água quente do chuveiro.
Virando para olhá-la, ela estava sem fôlego.

— O que você fez comigo? Isso não é normal. É? — a voz


dela estava em pânico e podia dizer que estava se sentindo
insegura sobre soltar todo seu gozo em meu rosto.

— Apenas balançou seu mundo, é o que é. — sorri


enquanto colocava o dedo indicador sob o queixo e meu
polegar por cima do mesmo, levantando seu rosto para um
beijo.

— Agora é sua vez. — guiei-a suavemente para baixo


nos joelhos e seus olhos se arregalaram.

— Hum... nunca fiz isso antes. Provavelmente será


horrível. — ela olhou para mim com preocupação em suas
belas feições.

— Apenas não morda e tudo ficará bem. — eu ri.

— Pode lamber desde a base até a ponta e chupar.


Ficará bem, gatinha. Não há como errar em chupar um
homem. — passei o polegar ao longo de seu lábio inferior e
empurrei para abrir sua boca, com a outra mão segurei meu
pau, guiando-a os lábios bonitos.

Ela inclinou a cabeça e abriu a boca mais ampla,


expondo a língua rosa para fora e passando-a ao longo do
meu eixo. A sensação enviou arrepios por minha espinha e
fez minhas bolas se apertarem. Apertei o punho resistindo a
vontade de foder a boca dela com força.

— Mmmm... — ela gemeu, chupando a cabeça do meu


pau. Olhei para baixo com os olhos estreitos.

Estive com muitas mulheres na minha vida e tive meu


pau chupado por muitas para saber o que era bom e o que
não era, mas nada foi como Bridge. Seus movimentos eram
lentos e precisos, engolindo um pouco mais até que ela
engasgou, os olhos se encheram de lágrimas.

— Você parece tão adorável com meu pau em sua boca,


os lábios rosados firmemente ao redor dele. — eu disse,
acariciando seu rosto. Os músculos em meu abdômen
estavam tensos e estoquei suavemente em sua boca,
avaliando sua expressão.

Seus olhos se arregalaram e soube que demoraria um


pouco para se acostumar, a forma como me olhava, dizia que
ela queria fazer algo mais, mas sequer tinha uma pista de
que já era demais.

— Levante-se. — rosnei, sentindo-me no limite. Não


queria gozar em sua boca. Queria gozar dentro dela.

Ela soltou meu pau com um pop e gritou quando a


levantei, pressionando as costas contra a parede de azulejos
do outro lado do chuveiro. Seus calcanhares cravaram em
minhas costas e adorei sentir suas pernas ao redor.

— Gostei de chupar seu pau. — ela disse arrogante.

— Quero me enterrar profundamente em você. — mordi


o lábio inferior, afundando minha ereção em sua boceta
molhada e quente, esticando-a. Um gemido saiu de seus
lábios, mas não havia nenhum sinal de dor em suas feições.
Saindo lentamente vi seus olhos se fecharem, meu pau já
quase entrando nela.

— Você é tão apertada e perfeita, porra, não quero que


isso acabe. — olhava para baixo onde estávamos conectados,
meu pau entrando nela. Observava enquanto bombeava
dentro e fora.

Era uma lembrança que nunca iria esquecer.

— Reid... — Bridget disse meu nome, as unhas cravando


em meus ombros. Podia sentir seu núcleo me apertando, ela
estava perto de gozar.

— Goze para mim, gatinha. Quero sentir sua boceta


apertada convulsionar ao meu redor. Olhe para baixo e veja
meu pau, como desliza dentro e fora de você. — apertei os
dentes enquanto me movia lentamente, de forma calculada.
Ela olhou para baixo e mordeu o lábio inferior enquanto
olhava o pau entrar e sair de seu buraco apertado.

— Me fode. Me fode, Reid. — ela bateu a cabeça contra a


parede, deixando exposto seu pescoço. Eu me inclinei,
chupando a carne sensível logo abaixo do lóbulo da orelha.
Não precisei de mais que duas estocadas e ela estava me
apertando, sua boceta pulsando ao redor da minha ereção,
seus sucos escorrendo pelo meu pau. Sorri contra sua pele
enquanto a segurava no lugar pelos quadris, continuando o
movimento.

Meu pau pressionou seu canal e aumentei o ritmo, os


quadris empurrando com mais força com cada movimento.
Minhas bolas apertaram e gozei tão forte, que meu abdômen
flexionou. O orgasmo percorreu-me como ondas de choque
até a base da coluna.

Adorava a sensação da boceta apertada de Bridget, meu


sêmen quente dentro dela. O pensamento de sua barriga
inchada com meus filhos, nossos bebês, bateu em mim.
Queria uma porra de um futuro com ela e não entendia
porque.

— Nada irá se comparar a você, gatinha. — sussurrei


em seu cabelo, deixando o cheiro dela preencher meus poros.
Eu a queria novamente, para sempre e sempre.
Bridget

A distância que pensei que teria entre Reid e eu nunca


veio. Em vez disso o amor floresceu, uma necessidade e
desejo que nenhum de nós sabia lidar. Dormimos juntos
todas as noites e transamos quase todos os dias, sobre várias
superfícies da casa.

Não sabia que o sexo poderia ser tão bom.

Estava sentada no sofá, comendo comida chinesa, Reid


ao lado. Eu pude ouvi-lo no telefone e soube assim que ele
saiu da sala que estava tenso e irritado com alguma coisa.

— O que está acontecendo? — Perguntei quando ele


voltou.

— Seu pai virá para casa mais cedo. — ele falou através
dos dentes apertados. Tristeza encheu meu coração. Não
estava preparada para que nosso tempo juntos chegasse ao
fim.

— Porquê? — coloquei a caixa de comida sobre a


pequena mesa na minha frente e me aproximei dele. Ele
levantou uma mão, parando-me.

— Isso precisa parar aqui. Nós não podemos arriscar


mais. — os olhos dele levantaram-se para os meus e eu sabia
que doía mais do que ele queria admitir.
— Nós podemos guardar segredo, ainda podemos fazer
isso. — eu implorei, agarrando-me a algo que não estava lá.

— Bridget... pare. Ficará tudo bem, já discutimos isso


antes. Foi apenas sexo e você estava bem com isso. — sua voz
era fria e senti meu coração se partir. Por que meu pai estava
chegando em casa mais cedo ou porque não podia decidir por
mim se queria ficar ali com Reid, ou não, não sabia. Teríamos
ainda um mês e meio.

— Eu pedirei para ficar e mesmo se ele disser não, sou


velha o suficiente para tomar minhas próprias decisões. —
tentei não chorar, segurei as lágrimas e engoli o nó que se
formou em minha garganta.

Ele passou os dedos pelo cabelo escuro em frustração


antes de levantar os olhos para mim. Quando me olhava
sempre sentia seu calor, mas desta vez quando me olhou não
vi nada além de raiva.

— Você vai com ele, Bridget. Não chamará a atenção


para algo que foi apenas diversão. Eu transei com você, que
gostou, porra implorou por isso e lhe fiz um favor, agora não
precisa ir para a faculdade com a virgindade intacta. — Reid
zombou e encheu-me de tristeza.

— Você sabe tanto quanto eu que é tudo mentira,


apenas algo que dissemos um ao outro para encobrir os
verdadeiros sentimentos. — falei as palavras antes que
pudesse impedir.

Reid balançou a cabeça,


— Você é muito ingênua Bridget, assim deixarei claro,
desde que não está entendendo. — ele diminuiu o espaço que
nos separava, seus passos pesados ecoando em toda minha
mente.

— Não existe nós. Não há nada. — Reid disse as


palavras em voz bem alta, fazendo-me sentir fraca e inferior a
ele.

Nunca pensei que chegaria um dia onde um único osso


em meu corpo pudesse desprezar Reid, mas agora, eu o fazia.

Endireitei-me e fui para o quarto de hóspedes que


deveria ficar. Abri a porta e a deixei bater na parede atrás
dela. Então fui para cama, deitando-me enterrando a cabeça
no travesseiro como uma criança fazendo birra.

Doía muito. Eu tinha idade o suficiente para fazer


minhas próprias escolhas e escolhi Reid.

Não queria que nosso relacionamento terminasse. Não


queria perder por completo uma despedida apropriada.
Precisava de mais tempo com ele e assim como as coisas
começavam, eram obrigadas a chegar a um fim. Não estava
preparada para isso.

— Seu pai estará aqui em dois dias, então arrume toda


sua merda. — Reid disse do corredor. Sua voz estava cheia de
veneno. Não havia como ele não sentir a mesma coisa que eu.
Sabia que o estava matando, sabia que estava lutando uma
batalha dentro de si mesmo para não correr até ali, me beijar
e me confortar. Reid não conseguiu me convencer que estava
tranquilo.
— Entendi, idiota! Farei isso agora, não se preocupe! —
respondi enquanto limpava as lágrimas dos meus olhos.
Sentei rapidamente e sai da cama para pegar a mala. Fui até
a cômoda e o guarda-roupa, esvaziei tudo até que os
pertences ficaram espalhados sobre a cama e o chão.

Eu mal conseguia respirar, todo meu corpo implorava


para ir até Reid e fazê-lo admitir que gostava de mim e que
isso era mais do que apenas sexo. Iria tirar isso dele. O faria
se abrir.

Os passos ecoaram no corredor e olhei por cima do


ombro para ver Reid de pé na porta, seu rosto vermelho com
fúria.

— Você não fala assim comigo, entendeu, gatinha? — ele


rosnou, seus olhos no meu piercing. Reid veio em minha
direção, lentamente e com firmeza. Reid tinha determinação
emanando dele e senti medo, mas não dele.

— Voltou a me chamar de gatinha? — eu perguntei,


provocando-o, querendo que ele reagisse de forma diferente.

— O que? Você só vai ficar aí parado rosnando? — eu o


empurrei novamente, testando meus limites. Engoli o medo
que começou a rastejar na minha espinha. Seus olhos se
estreitaram em mim quando se moveu mais rápido.

Nós estávamos alguns centímetros longe um do outro


quando ele estendeu suas mãos grandes, agarrando-me
firmemente pelos lados dos meus ombros e me levantando.

— Eu avisei, gatinha. — Reid rosnou antes de me beijar.


Queria tanto beijá-lo, não queria ceder tão facilmente, mas
ele tinha um poder sobre mim do qual não conseguia me
livrar.

Na presença dele ficava louca. Sob seu controle e à sua


mercê.

— Estou com raiva de você. — respondi, de alguma


forma encontrando a força para mover as mãos. Empurrei
seus ombros largos, sentindo os músculos tensos ao meu
toque. Imediatamente, esperando que usasse sua força para
deitar-me na cama e me fazer sua.

Seu aperto ficou mais forte, fiquei tensa e mordi o lábio


inferior para não mostrar que sentia dor. Eu o queria assim,
pelo menos ele agora não estava sem emoção.

— Eu a deixarei e lhe darei cinco segundos para colocar


sua bunda naquele colchão. Quero-a de joelhos com as mãos
estendidas na sua frente, entendeu? — entendi, mas não
sabia se ouvi corretamente.

O que ele queria de mim?

— Bridget. — a impaciência ecoava em suas palavras e


sabia que estava prestes a perder sua cabeça. Em vez de
dizer algo espertalhão, balancei a cabeça concordando e seu
domínio sobre mim se afrouxou. Inclinei-me sobre o colchão.
Eu me arrastei sobre ele, medo e excitação me percorrendo.
Minha mente voando em todas possibilidades de que Reid
estava prestes a fazer, embora soubesse que não seria gentil.

Eu sabia que seria duro e isso me excitava.


— Você quer desobedecer-me tanto? Quer sentir o que
estou sentindo agora? — sua voz era baixa e mortal... tentei
olhá-lo sobre o ombro. Ele tirou a camiseta e estava abrindo o
cinto de couro preto.

— Sinto muito. — pedi desculpas, mesmo sabendo que


não impediria o inevitável de acontecer. Reid sorriu para
mim, nossos olhos fixos enquanto ele tirava o cinto da
cintura e caminhava em minha direção. Reid colocou minhas
mãos atrás das costas, o calor do couro mordendo meus
pulsos.

Reid prendeu-me para que não pudesse lutar contra ele


se quisesse? Então não podia impedi-lo de fazer o que
quisesse comigo.

— Por que está me prendendo? — pânico me percorreu,


mesmo sabendo que ele não me machucaria, era o medo da
perda de controle.

— Porque a quero a mercê da minha mão e meu pau.


Quero que você se contorcendo de necessidade. Quero o
controle completo sobre você. — apertou o cinto, tanto
quanto possível e recuei da pitada leve e pressão do cinto.
Reid tirou minhas roupas, rasgado a camiseta com um puxão
rápido. Imediatamente, fazendo a umidade entre minhas
coxas aumentar.

Não consegui encontrar as palavras, então o segui. Reid


me colocou sobre o estômago, o rosto para baixo no colchão.
Ele agarrou um punhado do meu cabelo e puxou, inclinando
minha cabeça para trás. Seus lábios tocaram meu lóbulo
sensível e chupou, logo mordiscou levemente.

— Isso doerá gatinha, mas como você está tão molhada,


não será muito ruim. Volto em um minuto, preciso buscar
algo. — Reid se afasta e vai para seu quarto.

Estava muito nervosa, não sabia o que precisava pegar e


desde que não usamos preservativos nas duas vezes que
fizemos sexo, não tinha ideia do que poderia ser. Após um
breve momento, ouvi os passos pesados de Reid voltando pelo
corredor e suspirei forte.

— O que precisava buscar? — perguntei depois de


levantar minha cabeça levemente na tentativa de ver algo. Ele
pegou uma pequena caixa de metal que estava coberta de
poeira e limpou antes de abrir.

— Brinquedos. — ele sorriu para mim.

— Brinquedos? Que tipo de brinquedos? Por que porra


você traria brinquedos quando está prestes a me foder? —
minha voz estava cheia de aborrecimento.

— Gatinha, acalme-se antes de bater nessa sua bunda


cheia. — Ele estendeu a mão e segurou minha bunda com
força.

— Bem, estou falando sério. Não quero jogar com


brinquedos, quero ser fodida. Eu sei que sou jovem, mas
vamos lá... não sou tão nova. — revirei os olhos e uma risada
escapou da boca de Reid, instantaneamente senti meu rosto
corar em constrangimento.
O que poderia ser tão engraçado?

— Gatinha, são brinquedos sexuais. Não vamos brincar


com bonecas e caminhões, porra. — Reid riu novamente da
minha ingenuidade e fiquei mais ruborizada ainda. Podia
ouvir o barulho enquanto ele procurava na caixa de metal,
então ouvi a tampa se abrindo.

Pouco tempo depois, senti os dedos dele úmidos em


minha boceta quente e me contorci. Reid escorregou seu dedo
molhado do meio, para dentro do buraco apertado em minha
bunda. Ele empurrou lentamente o dedo escorregadio dentro
e abri a boca.

O sentimento era estranho e desconhecido, não entendi


por que Reid faria isso. As pessoas sentiam prazer ali? Meu
rosto queimou com embaraço, incerteza e medo. Quanto mais
longe que ele passava o dedo, de forma delicada, mais à
vontade eu ficava.

— Calma, gatinha. Você vai adorar isto, prometo. — ele


falou através de um suave rugido.

— Por que está fazendo isso? — perguntei.

— Porque eu posso. — ele afastou o dedo e ouvi mais


barulho líquido, em seguida, algo frio e molhado, que se
sentia como metal, foi colocado na entrada do meu buraco.
Reid empurrou-o lentamente, estendendo-me suavemente.
Novamente foi desconfortável, mas seu toque era
reconfortante.

— O que é isso? — perguntei em um sussurro suave,


minha voz, curiosa.
— É um plug anal, gatinha. Vou foder sua boceta
apertada enquanto abro sua bunda para o meu pau grosso.
— ele parecia orgulhoso, animado e determinado.

Meus olhos se arregalaram e o coração acelerou.

Ele iria me foder na bunda? Não, não, não! De maneira


nenhuma...

— Não estou pronta, Reid. — implorei, contorcendo-me


contra o seu domínio.

— Respire, gatinha, confie em mim. Você sabe que


nunca a machucaria. — os lábios dele roçaram a base do
meu pescoço e exalei tentando relaxar em seu toque. Este era
o homem que eu desejava, o homem que queria que fosse
meu primeiro em tudo.

Reid colocou seu pau duro na minha entrada molhada e


entrou suavemente. Eu me senti ainda mais apertada do que
antes por causa do plug. Soltei um gemido suave e Reid
moveu o pau.

— Foda-se, gatinha. Você está tão apertada... e é toda


minha, entendeu? — ele grunhia enquanto se movia dentro e
fora de mim por trás.

— Sim. — eu gemi, minha boceta apertando seu pau.

— Sim, o que? — ele perguntou, o movimento ficando


mais forte.

— Sim, eu entendo. — gemi.


— Boa garota, gatinha. — seu ritmo aumentou e senti
meu corpo elétrico. Fiquei tensa, pouco antes dele me fazer
gozar com apenas duas estocadas mais.

— Diga que está gozando, gatinha. Eu quero ouvi-la


dizer. — ele rosnou.

— Eu... eu estou gozando! — gritei em êxtase, meus


dedos apertando o lençol. Ondas de prazer me percorrendo,
quando ele saiu da minha boceta, seus dedos tirando o plug.

— Vou foder sua bunda agora. — Reid rosnou, retirando


delicadamente o plug anal. Meu corpo vibrou quando ele
puxou o metal quente.

Ele passou o líquido novamente em minha bunda. Podia


sentir que o pau dele estava no buraco da minha bunda,
onde esteve o plug, gemi bem alto.

— Você precisa aprender a apreciar o prazer que vem


com a dor, gatinha. É muito mais agradável. — ele inclinou
seu corpo ao meu, pressionando contra o colchão. Afastou o
cabelo do meu ombro e puxou-o com firmemente.

— Você sabe o que realmente odeio na sua atitude


malcriada, gatinha?

Ah, Deus. Reid vai me punir, verdade? Ele vai bate em


mim como se eu fosse uma menina má!

Excitação percorreu meu núcleo e a umidade no centro


aumentou com a ideia, dele bater em minha bunda com a
mão grossa. Reid se afastou e agarrou minha cintura,
colocando seu pau dentro da minha bunda. A mão dele
desceu e esfregou suavemente no lado direito, mantendo sua
mão firme no meu quadril esquerdo. Ele afastou a mão
direita e segundos mais tarde uma pancada ecoou pelo
quarto, uma sensação forte ardeu em toda a bochecha
direita, soltei um grito forte.

— Mmmm... — Reid gemeu.

— Você é uma menina suja, não é? Gosta de áspero,


gosta de apanhar, gatinha? — ele perguntou com a
respiração ofegante.

Balancei a cabeça, a pressão dentro da minha bunda


aumentando.

— Não consigo ouvir quando acena, gatinha. Precisa


gritar para mim. — ele rosnou. Queria ver o rosto dele
enquanto tomava minha bunda, assim como fez com minha
boceta virgem.

Queria ver a fome em seus olhos e as veias altas em


suas têmporas enquanto lançava seu esperma quente dentro
de mim. A imagem na minha mente me excitou ainda mais.

— Gatinha, eu disse para gritar para mim. — um tapa


ecoou novamente e outro grito escapou. Prazer me consumiu.
Nunca me senti assim livre e completa ao mesmo tempo.

— Reid. — gritei seu nome, jorros de seu sêmen quente


encheram minha bunda. Ainda estava zangado quando se
afastou, mas estava feliz por ter este último momento.
— Eu nunca esquecerei este momento com você,
gatinha. — sua voz era rouca e deitei mais contra o colchão,
querendo arrastá-lo comigo.

Não podia ser o nosso fim, não podia.

— Você não precisa esquecer, Reid, porque quer goste


ou não, eu ficarei. — ele saiu suavemente e soltou o cinto que
prendia minhas mãos.

— Eu queria que fosse assim, gatinha. — ele murmurou


no meu cabelo, os olhos dele procurando os meus enquanto
me puxava contra seu peito, nossos narizes se esfregando. Eu
não conseguiria desviar o olhar, mesmo que quisesse. Tudo o
que vi em Reid era tudo que poderia querer em um homem.

O desejo de sussurrar as três palavras que ninguém


queria ouvir, estava correndo pelas minhas veias. Mordi a
língua, porém, segurando a necessidade. Eu diria quando
fosse o momento certo. Quando finalmente ficarmos juntos.
Reid

Três semanas mais tarde

O pai dela apareceu dois dias depois e a levou embora.


Tomou tudo de mim para deixá-la, vê-la sair pela porta da
frente. Sabia que ela odiava ter ido e me odiava ainda mais
por deixa-la ir, mas era o que precisava ser feito.

— Apenas diga a ele como você se sente sobre ela. —


Darren disse. Eu estava afogando minhas mágoas em uma
garrafa de uísque antes que fizesse algo estúpido como seguir
o conselho de Darren.

— Não. — disse claramente antes de tomar outro gole da


garrafa.

— Na verdade, você precisa ir devagar. — Darren


agarrou a garrafa de uísque, mas a abracei contra o peito,
balançando minha cabeça em negativa. Não bebi tanto assim
desde que me alistei, mas não havia nada que pudesse
preencher o espaço em meu peito que pertencia a Bridget.

Ela me deixou possuí-la e sabia o quanto iria doer


quando fosse embora.

— To-toque na gar-gar-rafa e quebrarei se-seus de-


dedos. — minhas palavras estavam um pouco confusas
enquanto estreitava os olhos para ele.
Ele riu, sem medo.

— Eu nunca o vi beber assim antes. — sabia que a


preocupação de Darren era real, droga, estava preocupado,
mas se não bebesse, havia uma chance de ir até Parker e
dizer o quanto me importo com Bridget.

— Agora viu. — tomei mais um gole da garrafa, o uísque


nublando meus sentidos. Eu não conseguia lidar com a
necessidade e o desejo pulsando em mim.

— Cara, estou preocupado com você e nunca me


preocupo com ninguém, nunca. — isso era verdade, mas não
me importava, a minha razão para respirar foi embora e não
havia a porra de uma coisa que pudesse fazer sobre isso,
porque se fizesse, eu arriscaria uma amizade de vinte anos e
não podia fazer isso.

— Não se preocupe comigo, esse uísque me manterá no


lugar. — coloquei a garrafa no balcão da cozinha me
levantando.

Eu me odiava por ter deixado ir a única mulher que


amava.

— Como você sabe que ele não aprovaria? — Darren


olhou para mim.

— Eu sei. — girei para olhá-lo, meus dedos agarrando a


beirada do balcão para me manter firme.

— Eu acho... — ele sorriu. — Que podia chamar


algumas garotas e ajudá-lo a superar isso, sei que não há
nada como uma boceta virgem, mas...
Flexionei o maxilar, suas palavras me deixando furioso.

— Nunca fale dela assim novamente. — Darren sabia


que eu estava irritado, porque ele se afastou com as mãos
para o alto como se dissesse que não fez nada.

— Eu não quis dizer isso desse jeito e você sabe disso.


— balancei a cabeça, a lembrança dos lábios dela contra os
meus... Precisava seguir em frente, deixar ir os sentimentos,
não havia nenhuma forma de ficarmos juntos, nenhuma
forma de termos nosso felizes para sempre sem arruinar a
vida de outra pessoa.

— Eu... eu sei. — fechei os olhos com força, raiva, dor,


tristeza, tudo isso me inundou, precisava ficar sozinho, para
chafurdar na minha própria miséria.

— Vá embora. — murmurei saindo da cozinha e indo


para o meu quarto.

Usei a parede para me guiar pelo corredor até o quarto,


juro que ainda podia sentir o cheiro dela enquanto respirava
fundo.

Entrei no quarto tirando minha blusa e o jeans, tudo o


que eu queria era Bridget, o toque, seus lábios, suas mãos
contra minha pele, era totalmente devotado a ela, meu corpo
se recusava a adorar outra mulher.

E se não fosse minha gatinha não seria mais ninguém.

— Você ficará bem? — a voz de Darren veio da sala.


— Eu já não lhe disse para ir embora? Vá embora! —
disse enquanto me arrastava no colchão, o mesmo colchão
onde a reivindiquei pela primeira vez.

Eu não ouvi a voz de Darren novamente e esperava que


ele tivesse ido embora. As emoções tomaram conta de mim e
peguei meu celular, os dedos se arrastando contra a tela
enquanto olhava sua foto.

Tirei uma foto dela enquanto estava aqui comigo,


apenas uma foto, que adoraria pelo resto da vida.

— Seja homem... — murmurei para mim mesmo,


sentindo as lágrimas inundarem meus olhos, não podia
chorar por ela, não podia, perdi homens na guerra, vi pessoas
que eu amava perderem suas lutas contra o câncer, mas
nada me quebrou como perder Bridget.

O desejo de enviar uma mensagem para ela estava me


consumindo, então digitei a mensagem que queria, as
palavras eram uma bagunça, depois cliquei em seu nome e
enviei. Não deveria ter feito isso, eu sei, mas precisava dizer a
Bridget como me sentia, mesmo que fosse errado.

Virei e me afundei no colchão, lágrimas caindo dos meus


olhos, odiava ter deixado que ela se fosse, não lutei por ela,
por nós e a dor que estava sentindo era culpa minha, por ter
sido estúpido e pensar que poderia viver sem Bridget.

O som do meu celular tocando se registrou em minha


mente em algum lugar, o abracei contra o peito como se
minha vida dependesse disso quando vi o nome de Bridget na
tela.
Pressionei o botão verde para atender, sua doce voz
ecoando em meus ouvidos.

— Você está bem Reid? — podia dizer que ela estava em


pânico, até mesmo assustada e odiava tê-la deixado desse
jeito.

— Não, porra, sinto muito a sua falta. — sussurrei as


palavras, me sentindo como se estivesse falando com um
fantasma em vez dela mesma.

— Reid. — ela disse meu nome com tanta angustia que


pude sentir a palavra indo direto para o coração. Mordi o
lábio, tentando reprimir a tristeza que queria sair de mim.

— Eu deveria ter dito. — as palavras vibraram através


de mim.

— Reid preciso te contar uma coisa. — sentei-me na


cama, segurando o celular firmemente contra a minha orelha
esperando que ela falasse novamente.

— O que foi gatinha? — esperei segurando a respiração


para ouvir o que ela tinha a dizer.

— Estou grávida e meu pai sabe, ele está furioso... —


pisquei, o uísque em minhas veias evaporando no ar, assim
que as palavras saíram de seus lábios e passaram pelo
telefone, eu fiquei sóbrio.

— Grávida? Como? — perguntei mais a mim mesmo, do


que a ela, Bridget disse que estava no controle de natalidade
ou mentiu?
— Você é o pai Reid, esqueci de tomar as pílulas e
apenas percebi isso quando cheguei em casa, sinto muito. —
ela fungou, como se estivesse segurando as lágrimas, meu
coração se partiu em um milhão de pedaços ouvindo a
tristeza em sua voz.

— Pai? — sussurrei a palavra, deixando que isso


afundasse, eu seria pai, a porra de um pai, Parker sabia?

— Sim Reid, você será pai, sinto muito, se não quiser o


bebê, então pensarei em alguma coisa, não quero que você
fique irritado comigo. — balancei a cabeça, odiando que ela
pensasse que eu não queria o bebê.

— Shhh, pare gatinha. — respirei fundo.

— Quero o bebê, quero você porra, consumiu todos os


meus pensamentos desde que foi embora a três semanas
atrás. — eu podia ouvi-la segurando o folego no telefone, ela
esperava que estivesse feliz por ter ido embora?

— Pensei que estivesse irritado comigo, que me odiasse


por ir embora. — lambi os lábios pensando nas coisas que
faria com ela se estivesse bem na minha frente agora.

— Nunca gatinha, porra, nunca mesmo. — precisava


chegar a ela e ser o homem que precisava, tinha que colocar
um anel em seu dedo, apoia-la e venerá-la como um homem
de verdade deveria.

— Quero ficar com você. — ela disse.

— Você ficará gatinha, com certeza, é minha agora,


nosso filho cresce dentro de você e é apenas minha. — rosnei.
Eu precisava dormir para tirar o uísque do meu sistema,
mas quando acordasse de manhã, iria direto para ela.

— Ele sabe Reid, meu pai sabe, não sabe que você é o
pai, mas o culpa, acha que me deixou sair e dormir por aí. —
passei a mão pelo meu rosto, raiva surgindo, Parker não
entendia a dinâmica do nosso relacionamento, mas em breve,
iria.

— Estarei aí de manhã gatinha e quando chegar, é


melhor você estar pronta para sair, porque não irei embora
sem você. — anunciei.

Saber que Bridget carregava nosso filho dentro de seu


doce ventre mudava tudo, isso removia a necessidade de ficar
longe dela, precisava ficar com ela de qualquer jeito, dentro
dela, ao lado dela, para sempre.

Seria o homem que ela precisava, e o pai que a nossa


criança merecia.

— Ok... — sua voz tremeu.

— Eu... eu te amo. — Bridget sussurrou, suas palavras


batendo em meu coração, queria sussurrar isso de volta e
deveria ter feito, mas quando dissesse isso a ela, queria que
fosse do jeito certo e agora não era o momento.

— Eu sei gatinha e quando for a hora direi as mesmas


palavras para você, mas quando fizer isso... será perfeito,
porque você merece apenas o melhor. — meus olhos estavam
pesados e minha respiração se nivelava enquanto esperava
que Bridget dissesse alguma coisa.
— Eu o verei amanhã então, boa noite Reid. — ela disse
suavemente e então desligou, me deitei novamente no
colchão, meus olhos se fechando, as coisas que Bridget
acabou de falar surgindo em minha mente.

Eu seria pai, seria um marido, seria a porra do melhor


homem que poderia para minha pequena e doce gatinha, a
porra do melhor pai para o nosso doce bebê, que estava
crescendo em sua barriga.
Bridget

Segurei minhas mãos juntas em desespero, meu pai


estava sendo grosseiro com seus comentários e mesmo que
eu tentasse não ligar para eles, estavam começando a chegar
até mim.

— Nós vamos para a casa de Reid e você dirá a nós dois


com quem dormiu. — sua voz irradiava desaprovação, eu
sabia que ele queria o melhor para mim, mas o que não sabia
é que Reid era o melhor.

Reid era o homem que eu quis desde que era uma


adolescente, me guardei para ele e agora teríamos nosso
felizes para sempre, queria poder dizer corajosamente isso ao
meu pai e fazer com que entendesse, mas sabia que não o
faria.

Eles são melhores amigos por anos e Reid deveria ser


como um tio para mim, mas nunca foi, sempre foi algo a mais
aos meus olhos, eu mal podia acreditar que um pedaço de
Reid estava crescendo dentro de mim.

Nosso bebê.

— Você está me ouvindo Bridget? Está? Isso irá arruinar


sua vida, esse homem, quem quer que seja não se importa
com você, tudo o que ele queria era fodê-la e agora olhe só o
que você fez a si mesma. — engoli as palavras que queria
desesperadamente dizer, Reid não era um garoto, era um
homem e cumpriria sua palavra.

— Sinto muito que... o desapontei pai. — meus olhos


foram para o chão, eu mais que o desapontei, ele estava
furioso comigo.

— Desapontamento não é nem a palavra que usaria,


deveria saber que Reid não seria capaz de manter um olho
em você. — ele passou uma mão por seus cabelos em
frustração.

— Isso é minha culpa, droga. — ele deu um tapa no


balcão.

Balancei a cabeça, a raiva em seus olhos me


assustando, ele não podia culpar a si mesmo, mas também
não podia culpar Reid, isso era culpa minha, eu esqueci de
tomar minhas pílulas e me joguei sobre Reid.

— Não é sua culpa. — murmurei passando minha mão


sobre a barriga, os olhos de meu pai se abaixaram e se
fixaram em meu estomago.

— Não acaricie sua barriga como se você se importasse


com esse bebê, não se importa, porque se importasse não
teria dormido com qualquer um apenas por um bom
momento.

Eu fiquei sem fôlego, tentando lembrar a mim mesma


que ele não sabia que Reid era o pai.
— Eu me importo. — levantei os olhos aos dele vendo a
raiva queimar, amava meu pai mais do que tudo no mundo,
mas não podia lidar com o ódio que ele estava sentindo nesse
momento.

— Reid pagará isso, melhor amigo ou não vou matá-lo


por deixa-la longe de sua vista, ele devia saber, porra devia
saber. — o pânico me alcançou, me deixado parada em meu
lugar, se estava irritado com algo tão pequeno, como reagiria
ao descobrir que quem me engravidou foi Reid?

— Pai, não é culpa de Reid. — levantei e olhei ao redor


da sala, eram apenas alguns minutos após a uma e sabia que
Reid estaria ali a qualquer momento, pelo menos esperava
que ele estivesse, meu pai estava ficando cada vez mais
irritado com cada minuto que se passava.

— Estou cansado de ouvi-la o defendendo, sente-se e


pense no que fez para estar nessa situação, agora não tem
mais ninguém além de mim para apoiá-la e a esse maldito
bebê, que porra estava pensando Bridget? — ele gritou,
batendo no balcão novamente. Meu coração estava se
partindo com a escolha de palavras dele, o som do motor de
uma moto entrou pela janela e meu coração se apertou
enquanto via Reid descer de sua moto e a encostar perto da
garagem.

— Reid está aqui. — avisei ao meu pai, que parou no


meio da cozinha com os punhos apertados ao seu lado.

— Que porra ele está fazendo aqui? — papai grunhiu


indo para a porta antes que pudesse fazê-lo, Reid estava
esperando na calçada exalando confiança. Esse era o meu
cavaleiro, meu protetor, meu futuro e nem mesmo meu pai
ficaria no caminho dele, em nosso caminho. Passei as mãos
suadas pela minha blusa antes de ir atrás de papai, ele abriu
a porta, o que não costumava fazer.

— Parker. — Reid o cumprimentou com um sorriso no


momento em que me viu.

— Que porra você está fazendo aqui? — veneno pingava


das palavras de meu pai.

— Estou aqui por ela. — Reid apontou para mim então


os olhos de meu pai se moveram entre Reid e eu, raiva
vibrando dele.

— Você não a levará a lugar nenhum, não depois do que


ela fez, está grávida Reid e tudo porque confiei em você para
protegê-la, em vez disso você a deixou sair por aí como uma
vadia e dormir com qualquer um. — Reid foi de feliz a raivoso,
em segundos eu estava presa no meio, minha ferida se abriu
com as palavras do meu pai.

— Vadia? Você apenas acabou de chamar sua filha, da


porra de uma vadia? — Reid estava cara a cara com meu pai
e soube que uma briga estava prestes a começar.

— Bem, se não queria ser chamada de uma então talvez


não deveria ter agido como uma. — as palavras mal foram
ditas e Reid acertou meu pai no rosto, seu punho atingindo
seu queixo e um som estranho preencheu o ar.

— Bridget é minha e o bebê é meu, sempre a quis, desde


que ela tinha dezesseis anos, mas sabia exatamente o que
significava cruzar a fodida linha, mas agora... — o olhar
sombrio de Reid foi para mim enquanto meu pai se virava e
segurava seu nariz com as mãos.

— Porra, eu não ligo nem um pouco, pode dizer o que


quiser de mim, mas não diga a porra de uma palavra sobre
Bridget.

Eu era uma bola de emoções, sentia raiva do meu pai,


de mim mesma, de Reid por ter que colocar papai em seu
lugar, queria que isso fosse suave e não que tivesse causado
uma grande briga, queria que meu pai fizesse parte da minha
vida e do bebê, queria que ele e Reid pudessem continuar
sendo amigos.

— Você é meu melhor amigo Reid, como pode fazer algo


tão sacana como isso? — Horror preencheu as feições de meu
pai. Ele não entendia o amor?

— Talvez eu esteja errado aos seus olhos, mas aos meus


estou mais do que certo, você é o meu amigo mais próximo,
então vou ignorar o que você disse, mas se alguma vez falar
sobre Bridget, sua filha, minha futura esposa dessa forma,
baterei em você até sair essa sua merda.

— Reid. — eu disse querendo que o momento acabasse,


tudo o que queria era estar nos braços de Reid e longe da
raiva e ódio.

— Casar? Você não pode se casar com ela Reid. — eu


podia ver meu pai engasgando com as palavras, tentando
encontrar uma forma de me manter ali.
— Eu posso e irei, ela está carregando o meu bebê e
farei a coisa certa, colocando um anel em seu dedo, fazendo-a
minha pelo resto de nossas vidas. — os olhos de Reid foram
para mim, meu coração estava inchando por ele.

— E se fizer isso Bridget, você nunca será bem-vinda em


minha casa novamente. — olhei enquanto meu pai, o homem
que me criou se levantava do chão. Ele estava com raiva
agora, mas eventualmente passaria, teria que passar.

— Bridget não precisará ser bem-vinda em sua casa, ela


tem a mim agora. — Reid se aproximou de meu pai e
estendeu sua mão para mim.

— Preciso pegar minha mochila. — eu me movi para o


corredor, pegando a mochila que deixei escondida no armário
na noite passada.

— Você não pode fazer isso Reid. — meu pai estava


insistindo com Reid quando voltei.

— Posso e farei, eu a amo Parker e se você não pode ou


não entender isso... bem, é com você, quando estiver pronto
pode nos visitar, até lá fique bem longe de nós. — as palavras
de Reid eram um aviso e papai nos encarou com descrença e
enquanto íamos em direção a moto, meu pai não disse mais
nada. Assim que estávamos longe de sermos ouvidos, Reid
segurou meu rosto e pressionou seus lábios nos meus.

— Senti tanta sua falta gatinha, que não é nem mesmo


engraçado. — Reid sussurrou entre beijos. Eu também senti
a falta dele, mais do que ele jamais saberá.
— Você acha que ele ficará bem? — perguntei
preocupada, a culpa estava me comendo viva, queria correr
de volta para o meu pai e abraça-lo, dizer que eu sentia
muito, mas não podia, estava chateado e com raiva.

Reid grunhiu sua resposta a minha pergunta.

— Ele apenas precisa de tempo para absorver isso e


quando o fizer tudo ficará bem, estou farto de esconder
minha necessidade e desejo por você, se isso machuca seu
pai, então não posso fazer nada. Ele é meu amigo e o
respeito, mas eu amá-la não deveria machucá-lo.

Reid estava certo e mesmo que eu soubesse disso as


lágrimas ainda escorriam de meus olhos, sentia como se
estivesse perdendo um membro da minha família, a única
pessoa que realmente tive.

— Shhh gatinha, eu conheço seu pai há muito tempo,


ele irá superar isso, apenas é muito durão. — Reid me
garantiu, soltando meu rosto e me ajudando a subir na moto,
ajustei minha mochila e me acomodei no assento de couro.

— Nós precisamos comprar uma minivan. — brinquei,


pegando o capacete e o colocando, sentindo que estava um
pouco apertado, Reid o observou, se certificando que estava
no lugar.

Onde estava o capacete dele?

— Nós vamos conversar sobre isso, eu não tenho certeza


se estou pronto para dirigir uma minivan ainda, mas
veremos. — ele sorriu e borboletas se agitaram em meu
ventre, Reid, o cavaleiro negro, o homem que cobicei e desejei
desde o primeiro dia agora era meu.

— Eu te amo. — sussurrei achando que ele não podia


me ouvir.

— Eu sei gatinha e você sabe que me sinto da mesma


forma. — Reid se sentou à minha frente e colocou nossos
corpos mais próximos, passei meus braços por sua cintura
enquanto ele ligava a moto, podia ver que a porta da frente da
casa ainda estava aberta e a tristeza me bateu. Esperava que
Reid estivesse certo e que meu pai se recuperasse e fizesse
parte de nossas vidas.

— Pronta? — ele gritou junto com o rugido da moto, o


motor vibrava pelas minhas pernas, mandando impulsos
direto para o meu núcleo.

— Quando você estiver. — eu o apertei mais forte, o seu


cheiro e calor de seu corpo contra o meu me acalmando.
Tudo ficaria bem enquanto Reid estivesse comigo.
Um ano depois

Reid

O telefone tocou e tocou. Paciência não era um ponto


forte meu, mas fiquei na linha e felizmente houve uma
resposta alguns segundos mais tarde.

— Olá? — Tom Parker estava cheio de confusão e um


pouco irritado.

— Parker. Não vou ser um merda e perguntar como você


está... e toda essa baboseira, porque sei bem o suficiente,
então serei direto. Venha jantar comigo hoje à noite às
dezoito. Precisamos conversar. — eu fui simples e esperei sua
resposta quando ele suspirou forte e resmungou.

— Onde? O lugar que sempre costumávamos ir? — ele


perguntou bruscamente.

— Sim. Eu farei as reservas para as dezoito horas. Até


então.

Parker desligou sem dizer adeus, balancei minha


cabeça. Este não seria um jantar fácil, mas precisava fazê-lo.
Digitei o número para o restaurante em meu telefone e fiz as
reservas para esta noite.
Parker não frequentava nossa casa, mas também não
fazia qualquer comentário sobre nós estarmos juntos e nunca
ouvimos falar nada além de Ellie, minha menina e de Bridget.

Vi Ellie colocar o cobertor rosa de lã no chão, brincando


com seus brinquedos e arrulhando. Ela tinha olhos azuis
brilhantes, como os meus e o narizinho de Bridget. Nunca
estive tão feliz na minha vida e nunca pensei que esse dia
chegaria, que seria pai, mas lá estava eu.

Admirei o belo ser que Bridget e eu fizemos juntos, um


filho do destino e puro amor. Ela era tudo, e quanto mais a
olhava, quanto mais pensava, queria dar-lhe irmãos e irmãs.
Queria mais do nosso amor correndo e eventualmente fazer a
diferença no mundo que nos rodeia.

— Você acha que mamãe e eu deveríamos lhe dar um


irmão ou irmã? — perguntei suavemente. Estávamos, apenas
Ellie e eu ali durante o dia, com Bridget indo às aulas, que a
fiz se inscrever.

Sua educação era importante para mim como sua


felicidade e era mais do que capaz de cuidar de Ellie, mesmo
que as fraldas de merda me fizeram engasgar. Não mudaria
isso por nada deste mundo. Estava envolvido até agora ao
redor dos dois dedos mindinhos das minhas meninas e
sempre estaria. Faria qualquer coisa em meu poder para
proteger as duas e fazê-las felizes.

O dia passou por nós em uma brisa e estava quase na


hora de me encontrar Parker. Bridget estava chegando e eu
me preparando para sair.
— Onde você vai? Por que a pressa? — seus olhos se
arregalaram pensando que algo estava errado.

— Oh, apenas uma reunião de negócios de última hora


que preciso participar. — menti para ela.

— Reunião de negócios? Pensei que seu trabalho fosse


feito em casa agora? — ela perguntou.

— Eu sei, eu sei. É, mas infelizmente, o cliente quer


falar sobre números durante o jantar e este é um dos nossos
maiores clientes. Prometo que não demorarei. — coloquei um
suave beijo na sua testa e inclinei seu queixo para cima, para
beijá-la nos lábios.

Então fui para Ellie que estava descansando em seu


berço e beijei sua bochecha gordinha adorável.

— Papai ama você, princesa. — sussurrei baixinho e ela


sorriu babando.

Eu beijei Bridget mais uma vez antes de sair e ir em


direção a minha moto.

Após cerca de uma hora, finalmente parei no


restaurante e vi Parker de pé lá fora fumando um cigarro.

Uma coisa eu não via desde que estivemos juntos no


exército. Respirei fundo e deixe sair, preparando-me para a
conversa que nenhum de nós queria ter. Acenei para ele
quando fizemos contato com os olhos, acelerei os passos para
me aproximar quando senti a chuva começar a cair.

Muito bom. Como estava de moto teria que ficar ali, sem
importar como fosse a conversa, até que a chuva parasse.
Nós entramos juntos, sem trocar uma palavra com o
outro. Estava ali por Bridget. A garçonete nos levou a mesa,
depois nos deixou com um sorriso.

— O que você quer? — Parker perguntou impaciente


quando a garçonete se afastou e franzi a testa, odiava que
meu melhor amigo e eu nos tratássemos como meros
conhecidos.

— Acima de tudo, eu queria saber sobre você cuidar de


Ellie. — Fiz uma pausa, tomando um gole de água do copo na
minha frente. —Quero sair com Bridget este fim de semana,
mas precisamos de uma babá, alguém em quem possamos
confiar, alguém que sabemos que irá protegê-la como se fosse
dele... — Parker e eu sempre iriamos ter problemas, mas ele
cuidaria de sua neta com sua vida.

— Certo, considere-o feito. Cuidarei dela. Não tenho


nenhum problema em cuidar do meu bebê. — eu sorri. Já
sabia que ele diria sim, a parte mais difícil era convencê-lo a
me deixar casar com Bridget.

Ele lambeu os lábios e olhou para minha mão onde


estava a caixa preta. Coloquei-a sobre a mesa na frente dele.

— O que é isso? — ele estreitou os olhos na caixa


pequena de veludo preto e depois olhou para cima,
encontrando meus olhos com um brilho suspeito.

— É minha promessa a Bridget e minha filha, para


proteger e ser o homem que ambas precisam. Quero fazer de
Bridget minha esposa, mas quero fazer do jeito certo. —
hesitei, minhas mãos suavam e meu estomago estava em nós.
— Está me perguntando se aprovo que se case com
minha filha? — havia uma presunção na voz de Parker que
não gostei.

— Sim, estou, não porque preciso de sua aprovação


para fazê-lo, mas porque o respeito e preocupo com sua
aprovação. Não sou obrigado a isso, sua filha tem idade para
tomar suas próprias decisões. Mas gostaria que colocasse os
ressentimentos de lado para poder ter sua bênção. — escondi
o desdém da minha voz. Eu não queria que este momento
ficasse feio. Queria estar em boas condições.

— Ei... — Parker, chamou a garçonete.

— Pode trazer duas cervejas, por favor? — exalei,


sentindo como se finalmente pudesse relaxar em minha
cadeira.

Quando Parker voltou sua atenção para mim ele falou.

— Quero que saiba que minha desaprovação por estar


com Bridget foi por medo. Ela é minha menina, minha
querida menina ou pelo menos era... — Parker sentia que a
perdeu. Eu sabia o que ele sentia por Bridget, seu coração
era todo dela.

— Não vou machucá-la. Nunca. Agora não. Amanhã


não. Não daqui a vinte anos. Ela é minha. Minha para
sempre. — soava possessivo para caralho, mas era verdade.
O que era meu, era meu e ninguém, nem mesmo Parker,
tiraria de mim.

Parker sorriu quando a garçonete colocou garrafas de


cerveja na mesa em frente a nós.
— Acho que deveria agradecer que Bridget encontrou
alguém e que não precisei suportar os dias de faculdade. —
não pude deixar de suspirar com seu comentário. Imaginando
minha doce e ingênua gatinha na faculdade, com muitos
olhos universitários sobre ela.

Isso fazia meu sangue ferver.

— Eu mataria qualquer um que a tocasse. — tomei um


gole longo da minha cerveja e meus olhos nunca se afastaram
de Parker. Este foi o meu melhor amigo, o homem que me
conhecia por dentro e por fora.

— Você tem minha aprovação e minha bênção. Apenas


quero ver vocês dois felizes e claro, quero ter certeza que Ellie
tenha uma boa vida. — Parker finalmente falou e meu corpo
se acalmou, sabendo que tinha sua aprovação. Como eu
disse antes, não precisava da aprovação dele, mas a queria.

— Obrigado, tem ideia do quanto isso significa para mim


e Bridget? — finalmente, eu poderia relaxar e desfrutar.
Queria me casar com minha gatinha desde o dia que me
disse que estava carregando meu filho, mas sabia que tudo
vinha com o tempo.

— Apenas não me decepcione. — ele murmurou ao redor


da garrafa de cerveja. Certo, podia não ser perfeito, não
estávamos felizes, mas em um lugar onde podíamos
concordar que Bridget e Ellie eram o melhor na vida.

— Eu não irei, Parker. Nunca o fiz antes e não


começarei agora. — garanti. Pedimos a comida e conversamos
o restante do tempo. Deixei gorjeta na mesa antes de nos
despedirmos. Estava além de animado por ter a bênção do
Parker e seria ainda melhor quando Bridget colocasse o
diamante no dedo dela.

Nossa doce menina estava no balanço de bebê na sala


enquanto eu fazia o jantar. Minha gatinha travessa chegaria
em casa a qualquer momento e queria que tudo fosse perfeito
quando entrasse.

Caminhei pela cozinha até a sala de estar checando


Ellie. Ela era uma coisinha como sua mãe. Ouvi o som da
abertura da porta da garagem e soube que Bridget estava
finalmente em casa e bem na hora desde que Ellie
adormeceu. Eu fui na ponta dos pés para a cozinha e acendi
as velas ao longo do balcão e a mesa na sala de jantar.

— Reid, que chei... — sua voz suave era música para os


ouvidos, fazia meu coração bater mais rápido no peito. Os
olhos dela foram aos meus quando fechou a porta
suavemente. Bridget olhou ao redor, os olhos indo para Ellie,
antes de voltar para mim. Eu ficava excitado, apenas ao
imaginar que ela era toda minha.

— Queria fazer algo especial para você, gatinha. — eu


falei em tom baixo enquanto ela caminhava em minha
direção, estendendo as mãos para segurá-la pela cintura.
Bridget levantou-se sobre o ponta dos pés e franziu os lábios,
inclinando-se até beijar meus lábios. Cada vez era sempre tão
poderosa como a primeira.
— Por quê, bebê? — Bridget perguntou sorrindo e quis
beijá-la novamente, mas não o fiz. Devolvi o sorriso e apertei
a bunda dela, segurando-a enquanto ela ria.

Isso tudo é meu, meu. Para sempre.

— Porque eu te amo. Quero levá-la para sair no final de


semana. Não ficaremos longe de Ellie. — falei, olhando em
seus olhos, vendo a ansiedade ali enquanto pensava em ficar
longe de Ellie pela primeira vez.

Eu já sabia que ela ficaria preocupada em arrumar uma


babá no fim de semana, mas não podia dizer que conversei
com Parker sobre ele cuidar de Ellie para nós. A surpresa que
planejei para Bridget fazia um buraco no meu bolso. Estava
pronto para fazê-la minha mulher. Pronto para assumir
minha família toda.

— Quem cuidará de Ellie? — ela sentia medo e achava


adorável. Afastei alguns fios de seu cabelo castanho de seu
rosto e olhei com admiração.

— Reid, quem cuidará de Ellie? Eu não a deixarei com


qualquer babá. — ela franziu a testa e decidi finalmente
responder-lhe.

— Seu pai está vindo para cá. Quero levá-la a um lugar


especial, então se apresse e jante comigo, depois vamos para
o carro. — Eu pedi. Sua boca se abriu em descrença.

— Como você conseguiu fazê-lo vir vê-la? — ela estava


pasma, aqueles olhos verdes rodando com curiosidade. Não
contaria sobre meu encontro com ele na noite passada ainda.
— Parker pode não concordar muito em ficarmos juntos,
mas ele ama Ellie mais do que tudo. — guiei-a na direção da
cozinha onde tinha uma panela de begziddi, seu prato
favorito. Bridget sorriu para mim enquanto levantava a tampa
e a servia. Bem, ela abriu uma garrafa de vinho para se
servir.

— Não acredito que já estamos juntos a mais de um


ano. — levantei meus olhos quando ela levou a taça de vinho
aos lábios perfeitamente cheios. Queria fodê-la ali, agora, em
cima da mesa.

— Nem eu, gatinha. — respondi, minha mente


desviando para outras coisas, coisas que a envolvia ficar nua
e fodê-la por toda a casa. Coloquei o prato na frente dela
antes de ir para o meu próprio lugar do outro lado da mesa.

Ela me deu um olhar faminto, um olhar que dizia que


queria me comer.

— Você está com fome, gatinha? — eu a vi morder o


lábio inferior. Bridget acenou com a cabeça antes de se
levantar da mesa e caminhar em minha direção. Eu empurrei
para trás a cadeira, abrindo espaço para ela para que
pudesse sentar no meu colo. Foi quando ela começou a puxar
sua calcinha e a calça preta para baixo, que meu pau já duro,
ficou como aço.

— Estou com fome de você, Reid. Quero seu pau dentro


de mim, me possuindo. — ela se virou, colocando suas mãos
sobre a mesa enquanto se abaixava com a bunda empinada.
Resisti ao impulso de rosnar e em vez disse, desci minha
calça até o chão. Eu puxei a caixa preta do bolso e a deixei ao
lado.

— Você está molhada, gatinha. — anunciei,


mergulhando um dedo entre as dobras molhadas. Ela estava
encharcada para mim e claramente excitada com meus dotes
culinários.

— Sim. — ela se inclinou mais quando fiquei de joelhos


lambendo de seu clitóris até o buraco em sua bunda.

— Gatinha, quer passar o resto de sua vida comigo? —


perguntei passando rapidamente a ponta da língua contra o
clitóris inchado.

— Deus, porra. — ela gritou, girando sua boceta contra


meu rosto. Seus sucos revestindo minha língua, mas não
queria que acabasse ali.

— Vire-se, gatinha. — pedi, agarrando a caixa do anel.


Ela se virou lentamente, os olhos indo para minha mão
instantaneamente.

— Quis que fosse minha esposa desde a noite que me


ligou e disse que estava carregando meu filho. Soube então
que nunca haveria outra mulher para mim. Você é meu tudo,
até que a morte nos separe. — levantei a caixa, vendo quando
ela ergueu uma mão para a boca para abafar o grito que
queria escapar de seus lábios.

— Reid. Oh meu Deus! — abri a caixa, mostrando a ela


o anel de noivado de diamante de dois quilates. Não era
muito comparado ao que os outros deram a seus cônjuges,
mas era o suficiente.
— Me dará a honra de se casar com minha bunda
louca? — Eu lambi os lábios, sentindo meu estomago se
apertar. Havia uma chance dela dizer não, sempre havia uma
chance de algo dar errado, isso era a vida, nunca se sabia o
que aconteceria depois.

Bridget acenou com a cabeça e coloquei o anel em seu


dedo, levantando-a em meus braços e afundando os vinte
centímetros de pau em sua boceta apertada. Bridget estava
molhada de necessidade e eu faminto por ela, morrendo de
fome pelo seu toque, por seus beijos, por ela.

— Reid. — ela gritou quando mudei o ritmo, meu pau


afundando-se profundamente em seu canal. As pernas dela
tremiam enquanto a segurava no lugar contra o balcão.

— Eu te amo, gatinha. Eu te amo. — sussurrei no seu


ouvido quando o prazer como nunca senti antes me
percorreu. Sua boceta me apertou e sua cabeça caiu para
trás.

— Eu também te amo, Reid, porra, eu te amo. — ela


gritou, sua boceta apertando-me. Alterei o ritmo, até o prazer
aumentar e minhas bolas ficarem tensas. Então lancei minha
carga dentro dela, segurando-a no lugar contra o balcão,
nossa respiração era a única coisa que podia ser ouvida.

— Ainda vamos sair? — Bridget perguntou quando


afastei meu pau dela.

Abaixei e puxei meu jeans antes que o pai dela chegasse


e nos pegasse fazendo sexo na cozinha.
— É claro. Perguntei a Ellie se queria mais irmãos e ela
disse que pelo menos cinco, então é melhor irmos, gatinha.

Sorriu, mas havia um toque especial de emoção nos


olhos dela. Ela me amava e queria mais filhos.

Porra. Eu tinha a melhor mulher do mundo.

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