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Bulky

Volumoso

A Big Boy Romance..

Por Jessa Kane


Staff

Envio: Área 51

Tradução: Louvaen Duenda

Revisão: Sariah Stonewiser

Leitura Final: Anton Brac


Formatação: Louvaen Duenda
É S E MP RE B O M L E M B RA R Q U E …

Esta tradução foi realizada por fãs sem qualquer propósito lucrativo e apenas com
o intuito da leitura de livros que não têm qualquer previsão de lançamento no Brasil.

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precisando. Não critique.

Caso seja possível, adquira livros originais para auxiliar o autor e contribuir
com suas finanças.

Faça sua parte e divirta-se!


Sinopse

Sou apaixonada por Gunner Kraft desde o ensino médio, quando me

tornei a melhor amiga de seu filho.

Eu tenho dezoito anos agora e ainda anseio pelo dínamo financeiro

bilionário – por cada centímetro grande e volumoso dele. Para ele, sou

fruto proibido. Fora dos limites para um homem de 45 anos.

Mas eu tenho um plano para mostra-lo exatamente o quanto eu cresci e

como poderíamos ser bons juntos.

E a tentação nunca pareceu tão certa...


Nota da Revisão

O texto a seguir foi revisado de acordo conforme as novas Regras Ortográficas,

entretanto, com o intuito de deixar a leitura mais leve e fluida, a revisão pode

sofrer alterações e apresentar linguagem informal em vários momentos,

especialmente nos diálogos, para que estes se aproximem da nossa

comunicação comum no dia a dia.

Alguns termos, gírias, expressões podem ser encontrados bem como objetos

que não estão em conformidade com a Gramática Normativa.

Boa leitura!
Capítulo Um

Josie

Estico minha perna direita e a passo em volta do meu

melhor amigo, Paul, pisando na mancha vermelha, rindo

quando meus braços começam a tremer por me segurar no lugar

por muito tempo. Estamos em seu covil jogando Twister na

noite de sexta-feira, como fizemos tantas vezes enquanto

estávamos crescendo. Desde que conheci Paul na sétima série,

sua casa tem sido minha segunda casa. Três de nossos outros

amigos estão esparramados no sofá, torcendo por nós, um deles

distraidamente folheando a televisão até finalmente pousar em

Love It ou List It.

— Faça uma lista, cara! — Paul grita com a televisão - que

está assistindo de cabeça para baixo pelas pernas. Estou me

preparando para atrapalhar seu equilíbrio batendo nele com


meu quadril quando a porta da frente da casa abre e se fecha

rapidamente. E perco meu equilíbrio em vez disso.

Sete horas em ponto. Como sempre.

É ele.

Exteriormente, tento não mostrar uma reação, mas por

dentro estou chacoalhando como uma montanha-russa de

madeira frágil e meu estômago foi deixado no topo da queda

íngreme.

O pai de Paul está em casa.

Gunner Kraft.

Ele passa pela abertura da porta e olha brevemente, sorrindo

quando me vê caído no tapete Twister ao lado de seu filho

risonho. Ele não para de andar em seu caminho para a cozinha,

então eu só tenho alguns segundos para absorvê-lo. Na verdade,

nunca haverá tempo suficiente para absorver seu corpo grande e

volumoso. Esses ombros. Ele é forte, grosso e impenetrável.

Em todos os lugares.

Na festa de aniversário de Paul alguns meses atrás - eu e

meu melhor amigo temos dezoito anos - Gunner foi nadar


conosco no quintal e eu quase hiperventilei. Meus joelhos

tremeram sob a água com a visão de seus pelos grisalhos no

peito, o abdômen marcado.

E quando a água moldou seu calção de banho no colo, o

enorme pau entre suas coxas fez minha barriga formigar. Fiquei

tão vermelha que todos pensaram que eu estava queimando de

sol.

O pai de Gunner tem quarenta e cinco anos. Um divorciado

e pai solteiro.

Eu tenho dezoito anos.

E sou apaixonada por ele desde que tenho doze anos,

aproximadamente.

Ninguém se compara. O que Gunner faz comigo em meus

sonhos é mais satisfatório do que qualquer coisa que eu poderia

esperar realizar na vida real, então eu nem me preocupo com

eles. A faculdade começa em um mês e já tenho certeza de que

nenhum dos meninos lá vai chegar à altura.

Com a lembrança da faculdade - ou seja, o vencimento das

mensalidades - meu estômago geme e eu rolo para os meus pés,


colando um sorriso alegre no meu rosto. —Vou pegar outra fatia

de pizza na cozinha. — Coloco meu cabelo loiro-branco atrás

das orelhas. —Alguém quer um?

Eles estão todos muito ocupados gritando com a HGTV para

prestar atenção em mim.

Por mim, está tudo bem, porque tenho que conseguir minha

dose.

No caminho para a cozinha, puxo minha saia um pouco

mais para cima e amarro minha blusa sob meus seios. E coloco

um sorriso sedutor. É pelo que sou conhecida - ser uma

namoradora. Uma provocadora. Ultimamente, tem sido minha

armadura, então ninguém percebe o que ocorre realmente. Deus

proíba que descubram que não sou realmente dessas, que estou

apenas fingindo e pisando em ovos. O flerte os faz revirar os

olhos e rir, não me levando muito a sério. Todos os recém-

formados no colégio na sala são podres de ricos e eu costumava

estar entre suas fileiras. Se puder evitar, eles nunca saberão o

quão longe eu caí.

Porém, nada disso é importante agora.


Existe apenas Gunner e eu vislumbrando um pouco o que

não posso ter.

Fingir que ele é meu por um momento, como sempre faço.

Quando entro na cozinha do designer chef, Gunner tem

uma expressão séria em seu rosto estoico, franzindo a testa para

uma pilha de documentos espalhados no balcão da cozinha. Seu

estômago definido está pressionando a borda, aqueles dedos

carnudos folheando a pilha. Com a mera proximidade dele,

meus mamilos se transformam em pequenos picos, a pele

formigando e aquecendo.

— Senhor Kraft. — Eu digo, fazendo beicinho, arrastando

um dedo pela parede do arco. — Você nunca para de trabalhar?

— Não. — Ele diz secamente, sem olhar para cima. — Olá,

Josie. Como você está?

— Melhor agora que você está aqui. — Eu me arrasto até o

balcão onde ele está, apoiando o quadril no armário baixo. —

Sempre me sinto um pouco mais segura quando você está em

casa.
Ele me lança um breve olhar, mas não morde nenhum dos

colírios que estou oferecendo.

Claro que não.

Para ele, ainda sou uma menina de 12 anos com aparelho

ortodôntico.

— Você está segura mesmo quando eu não estou aqui. O

sistema de alarme está ativado e o portão está eletrificado. —

Diz ele distraidamente, folheando um papel e examinando o

conteúdo. — Como está o seu pai? — Quebrou.

Indigente.

Mentindo para todos.

— Ele está bem. Ele disse para dizer olá. — Isso é uma

mentira. Meu pai mal está presente o suficiente para me

reconhecer hoje em dia, passando a maior parte do tempo ao

telefone discutindo com os credores. Talvez seja o lembrete de

que o dinheiro da minha faculdade foi desperdiçado que me faz

sentir um pouco imprudente esta noite. Normalmente, eu

flertaria um pouco com Gunner e ele me mandaria de volta para

o quarto das crianças com um tapinha proverbial na cabeça. Mas


quero me distrair do que está acontecendo em minha

vida. Quero o conforto de seus braços, agora mais do que nunca

- e isso quer dizer algo, porque estive toda confusa por causa

desse homem desde a puberdade.

Molho meus lábios e permito que meu pulso tropece, então

deslizo entre Gunner e o balcão da cozinha, a braguilha de sua

calça cara arrastando em meu estômago nu.

Imediatamente, estou presa por aquele olhar cinza e

encoberto. Aquele que o tornou um bilionário muitas vezes no

mundo das finanças. Implacável. Afiado. E quase me faz perder

a coragem. Mas eu não quero. Eu a agarrei e estendi a mão para

afrouxar sua gravata cor de vinho. — Você não pode trabalhar

tão duro o tempo todo, Papa Urso. — Murmuro, usando o

apelido que uso desde o ensino médio. Já faz um tempo desde

que eu disse isso em voz alta. É muito adequado, porém, para

este grande urso de um homem. — Você tem que se divertir um

pouco às vezes, não acha?

— Josie... — Seu tom contém um aviso severo. — O que você

está fazendo?
Consigo tirar sua gravata, em seguida, arrastar a seda para

baixo entre meus seios, finalmente - finalmente - atraindo seu

olhar para lá. Um músculo salta em sua bochecha quando eu

arqueio um pouco minhas costas. — Só estou me divertindo. —

Sussurro, deixando cair a gravata em favor de deslizar minhas

mãos na frente de sua engomada camisa branca abotoada. — Eu

odeio ver você tão estressado. — Não estou mentindo sobre

isso. Em absoluto.

Gunner trabalha sete dias por semana. Nunca faz uma

pausa, a menos que seja o aniversário do filho.

Estou preocupada com o seu nível de stress. Não é apenas

um estratagema para se aproximar.

Ele sempre foi uma presença constante em minha vida e eu

me importo com ele. Muito.

— Estou bem, Josie. — Gunner diz entre os dentes. — E você

não deveria estar tão perto de mim. Suas mãos não deveriam

estar...

Ele para quando abro um de seus botões. — Oops. — Digo,

piscando inocentemente. —Aposto que você já se sente melhor


sem essa coisa abotoada até a garganta. Você nunca usa uma

camiseta?

— Você nunca usa uma saia que cubra sua bunda

adolescente apertada? — Gunner coloca a questão rapidamente -

e imediatamente se arrepende, fechando os olhos e balançando a

cabeça. — Eu não deveria ter perguntado isso a você. O que

você veste não é da minha conta.

Eu mal consigo respirar. — Mas você... percebeu. Você

percebe o que eu visto? Eu nunca posso dizer...—

— Essa conversa toda é malditamente inadequada. — Com

um movimento brusco, ele abotoa novamente o topo da

camisa. — Volte para o quarto. Agora.

Bem ciente de que minha janela de oportunidade está

diminuindo a cada segundo, eu desobedeço a ele, pulando para

cima no balcão, gratificada além das palavras quando Gunner

observa meus seios balançarem, sua garganta trabalhando em

um padrão áspero quando abro minhas coxas, apenas um

pouco. Apenas o suficiente para que ele possa ver a renda rosa

da minha calcinha. — Estou me divertindo melhor aqui com


você. — Eu me inclino para trás em minhas mãos e movo meu

joelho direito de um lado para o outro, escondendo minha

calcinha dele, mostrando-a, escondendo. — Você não está se

divertindo comigo, papai urso?

— Não. — Ele rosna.

Agora quem está mentindo?

Nós dois olhamos para baixo ao mesmo tempo, para sua

ereção colossal, e então de volta um para o outro.

— Isso não significa que eu queira... — Ele arrasta a mão

pelo rosto e empurra minhas pernas juntas com determinação,

seu toque disparando eletricidade por todo o caminho até

minhas coxas. — Eu só não estive com uma mulher desde o

divórcio. Depois de uma década, é uma reação normal estar...

— Tentado? — Eu me inclino para frente, pegando as

lapelas de sua camisa em minhas mãos, puxando-o para mais

perto, apesar de sua resistência. Apesar da maneira como ele

rosna meu nome daquela maneira baixa e de advertência. E eu

coloco minha boca no topo de seus lábios

duros. Inspirando. Expirando. — Você está tentado?


Ele balança a cabeça, mas aqueles lábios voltam para os

meus, não me beijando, mas fazendo meu coração se alegrar, no

entanto. — Você é amiga do meu filho, Josie. Menos da metade

da minha idade. Eu jogo golfe com seu pai, pelo amor de Deus.

— Muito brevemente, ele aperta meus joelhos, deixando seu

polegar roçar ao longo do interior sensível. Um pouco mais alto

na parte interna das minhas coxas. Com uma maldição trêmula,

ele se afasta abruptamente, usando seu lenço de bolso para

enxugar o suor em sua testa. — Eu não sei o que deu em você,

garotinha. Mas isso acaba agora. Você ficará onde pertence -

com seus amigos.

Eu deveria estar desapontada, mas não estou.

Ele finalmente admitiu que me notou. Ele deixou nossas

bocas se tocarem. Acariciou minhas coxas. Isso poderia ter ido

mais longe se não fosse por sua contenção notória. Estou quase

tremendo de euforia com esse desenvolvimento. Desejando ter

pressionado um pouco mais cedo. Desejando ter me convencido

a ser corajosa. Este homem que amo tão ferozmente... está

tentado. Atraído.
Mas também acabou de erguer uma parede de doze metros

entre nós.

Pena para ele que nunca estive tão determinada a escalá-

lo. Para revelar meu amor. Minha devoção.

Eventualmente. Quando ele não estiver pronto para me

expulsar de sua cozinha.

Com mais confiança do que eu tinha ao entrar na sala

escura, deslizo para fora do balcão, deixando minha saia subir

até meus quadris, deleitando-me com a maneira como ele sufoca

um gemido, usando o lenço de bolso na parte de trás de seu

pescoço agora. Mantendo contato visual com o pai do meu

melhor amigo, mordo meu lábio e tiro a tira de renda rosa pelas

minhas pernas, saindo dela. Penduro no meu dedo indicador e

dou a ele alguns segundos para olhar para mim ali. Nua.

Mostrando a ele que agora sou uma mulher adulta. Com uma

pequena pista de pouso.

— Jesus Cristo. — Ele murmura, começando a se contorcer -

mas não consegue. Não completamente. Meio virado, seus olhos

permanecem grudados na junção de minhas coxas, sua língua


saindo para molhar aqueles lábios perfeitamente maduros,

rodeados por uma sombra cinza e preta de cinco horas.

Lentamente, encurto a distância entre nós, enfiando a

calcinha no bolso de Gunner enquanto seu peito pesado arfa,

cada vez mais rápido. — Eu posso ser o seu segredo, papai. —

Eu sussurro, puxando suavemente meu dedo médio para baixo,

ao longo da lança rígida de sua ereção. — Pense nisso.

— Não vai acontecer, Josie. — Ele grunhe, puxando minha

saia para baixo, de volta ao lugar. — Vá.

Ele se move para o outro lado da cozinha, onde planta as

mãos no balcão, deixando cair a cabeça para frente. A luz da lua

entra pela janela mais próxima, banhando-o em uma luz branca

e meu coração dispara, apertando e liberando com desejo. Para

estar em seus braços. Tê-lo me cercando com aquele corpo

grande e seguro e me dizendo que tudo ficará bem.

Porque eu preciso desesperadamente de alguém para me

dizer isso agora.

Minha paixão não apenas me disse, com força, para ir

embora, mas também tenho um mês para pagar as mensalidades


do primeiro semestre. De jeito nenhum meu pai vai conseguir a

tempo.

Minhas opções estão diminuindo. Rápido.

Eu poderia pedir dinheiro a qualquer um de meus

amigos. Seus pais provavelmente nem sentiriam falta mas isso

exporia meu pai. Isso me consideraria uma fraude.

Sem condições.

Há uma opção que muitas garotas da minha idade precisam

seguir - ser uma sugar baby. Encontrar um homem muito mais

velho que elas para pagar as contas. Em troca de... negócios. Da

variedade bíblica.

Há um site que visitei muitas vezes. Ainda não me decidi se

vou criar um perfil, mas estou chegando perto do prazo quando

vou precisar de dinheiro. Não terei escolha a não ser fazer um

perfil logo e esperar que alguém se interesse.

Mas e se... e se eu pudesse ser a sugar baby de Gunner?

Seria um sonho tornado realidade.

E se ele apenas baixasse a guarda, perceberia que eu seria

boa para ele. Que ninguém ama e aprecia seu trabalho árduo
como eu. Se nós apenas passássemos algum tempo juntos, como

adultos, ele pararia de pensar em mim como uma criança. Ou a

amiga de seu filho. Filha de seu colega. Eu poderia ser a única

coisa em sua vida que não está relacionada ao estresse e ao

trabalho.

E assim uma ideia foi formulada...


Capítulo Dois

Gunner

Rangendo a mandíbula, eu fico olhando para a pequena

pilha de renda rosa na minha mesa.

Eu posso ser seu segredo, papai. Pense nisso.

Josie não tem ideia de quanto tempo estou pensando

nisso. Estive contando os dias até ela ir para a faculdade, medo e

alívio guerreando dentro de mim. Quando ela for embora, não

terei que voltar para casa todas as noites com medo de

finalmente estourar. Finalmente arrastar a garota para o meu

quarto, bater a porta e fodê-la até ela gritar.

A tentação constante está me matando. A maneira como ela

dança para a cozinha em várias roupas reveladoras, suas mãos

ficando cada vez mais corajosas quando me tocam. Ela é o fruto

proibido final. Vinte e sete anos mais nova. A melhor amiga do


meu filho. A filha de um colega. E, acima de tudo, quase como

um segundo pai para ela todos esses anos.

Não tenho certeza de quando tudo mudou. É um borrão. O

trabalho faz isso comigo e me cega para tudo que está

acontecendo em minha vida pessoal. Um dia eu olhei para cima

e Josie tinha um par de seios alegres e uma bunda de dar água

na boca que fez meu pau ficar ereto. Minha cabeça girou com as

mudanças, que ela adora exibir na minha cozinha em

detrimento da minha sanidade.

A garota é uma namoradeira. Uma provocação.

Ela sempre teve essa natureza, mas seu novo corpo torna

essa personalidade uma arma.

Não posso ser a única vítima, certo?

Eu digo isso a mim mesmo repetidas vezes.

A garota está apenas sendo gentil com o velho corpulento,

fazendo com que eu me sinta desejável. Lembrando-me que

ainda tenho um pau funcionando e décadas para usá-lo. Não há

nenhuma maneira no inferno que aquela linda garota me queira,


um velho bastardo mais cabelos brancos que não. É apenas um

jogo. Ela está apenas brincando, se divertindo.

Foi o que pensei até que ela me fez uma proposta.

Josie poderia escolher qualquer homem neste mundo, muito

menos nesta cidade.

E ainda…

Eu posso ser seu segredo, papai. Pense nisso.

Deus me ajude, já se passou uma semana desde que ela

disse essas palavras para mim e elas têm ecoado na minha

cabeça desde então. Não consigo me livrar da minha ereção, não

importa quantas vezes eu tenha um ataque. E toda vez, penso

em seu papai choramingando em meu ouvido, sua buceta

apertada fazendo barulhos de esmagamento enquanto bombeio

para dentro e para fora dela. Honestamente, eu deveria ser

mandado para a prisão por até fantasiar com a garota, mas isso é

o mais longe que vou chegar.

Não será possível chamá-la.

Não me perguntarei como manteríamos o segredo.


Sou um homem honrado. Não um pervertido de meia-idade

que precisa de uma namorada quase legal para se sentir mais

jovem. Josie tem um futuro rico pela frente. Uma educação, uma

carreira.

Outros homens.

Eu bato meu punho com tanta força na mesa que meu

teclado sem fio vira.

É ridículo ficar com ciúme. Absolutamente ridículo. Eu

deixei o flerte me atingir. Eu me permiti começar a me

perguntar se sou diferente de alguma forma. Especial para ela.

Que patético.

Olhe para você.

Meu reflexo na tela do computador chama minha

atenção. Talvez uma vez eu pudesse ter sido considerado bonito

de uma maneira não tradicional, mas agora tenho quarenta e

cinco anos e troquei minha saúde por riqueza. Como eu ficaria

em cima do corpo jovem e flexível de Josie? Seria como aquela

pornografia caseira granulada entre uma acompanhante de alta

classe e seu banheiro.


Com uma maldição impaciente, tiro a calcinha da minha

mesa e a coloco de volta no meu bolso, cedendo ao desejo de

cheirar minha mão, inalando rudemente o perfume persistente

de sua buceta antes de voltar com determinação minha mente

de volta ao trabalho. Abro meu e-mail, pronto para responder a

uma pergunta importante, quando uma linha de assunto - cerca

de cinco e-mails a partir do início - chama minha atenção.

VOCÊ PRECISA EXPERIMENTAR ESTE SERVIÇO.

ALTAMENTE RECOMENDADO.

É um anúncio? Parece que sim. Mas por que meu serviço de

filtragem não pegou? Não reconheço o endereço de e-mail, mas

o nome do remetente parece vagamente familiar. Richard

Thomas Holden. Isso soa como um dos meus amigos ricos

idiotas do golfe, com certeza. E se for assim, eu não quero

ignorá-los completamente, especialmente se isso for algo

totalmente importante em MAIÚSCULAS.


Toco meu dedo no meu mouse por um momento, em

seguida, clico no e-mail, encontrando um link no corpo - e isso é

tudo. Apenas um link azul.

Incorporadas ao URL estão as palavras sugar baby.

Que diabo é isso?

Estou prestes a fechar o e-mail, para esquecê-lo, mas algo

me faz clicar por curiosidade. Eu não sou um homem que foge

de um mistério e nunca ouvi as palavras sugar baby juntas

assim. Se isso for alguma merda ilegal que de alguma forma foi

enviada para mim por engano, vou alertar as autoridades

competentes. E quando o site se abre na minha tela, esse é meu

primeiro pensamento. Isso é ilegal. É prostituição.

Há meninas, jovens o suficiente para ser minha filha, se eu

tivesse uma, sorrindo nas fotos. Elas estão deitadas nas camas e

mostrando vislumbres de pele sob os moletons da

faculdade. Faço um som de nojo, simplesmente porque essas

pobres meninas devem ter motivos para trocar o corpo por

dinheiro. Razões como dívidas, presumo. E não gosto de saber

que essa é uma forma de homens da minha idade tirarem


proveito de suas contas bancárias sem fundo. Quem diabos me

enviou isso?

Espere. Não. Não pode ser.

Josie?

Não, ela não pode estar neste site.

E ainda... lá está ela. De body e short jeans minúsculo puído,

dando à câmera aquele sorriso sedutor que conheço tão bem. Ela

está listada na seção DESTAQUE. Claro que ela está. Ela é

escandalosamente bonita com seus olhos que falam de uma

inteligência superior. Essas coxas ágeis e lábios com gloss. Quem

mais tem acesso a este site? Milhares de homens? Milhões? Cada

um deles clicaria nela... incluindo eu. Eu não tenho escolha. E

digo a mim mesma que estou explorando o perfil dela porque

preciso de mais informações antes de parar com essa

merda. Mas, inferno, se as fotos de Josie brincando na praia em

um biquíni estreito não me deixam com a porra da minha vida

dura.

De alguma forma, eu tiro meu olhar da foto de seus

pãezinhos molhados e leio a biografia real.


Ei. Eu sou Josie. Sou uma estudante universitária em busca de

apoio financeiro em troca de um tempo privado com você.

Apoio financeiro?

Que porra é essa?

Seu pai é o COO de um lucrativo fundo de hedge. Subimos

na hierarquia juntos. Eu fui jantar na casa dele. A família de

Josie é financeiramente estável - e isso é um eufemismo. Não faz

sentido que ela precise de dinheiro. Nenhum mesmo.

Bem, isso acaba agora.

Exatamente agora.

A ideia de um velho lascivo colocando as mãos no corpo de

Josie está me deixando mal do estômago. E sim, não é

exatamente isso que sou por querer tocá-la?

Com um grunhido interior de aversão a mim mesmo, pego

meu telefone e procuro o número de Josie. Eu tenho suas

informações de contato desde que me lembro, querendo ter uma

forma alternativa de alcançar meu filho quando eles se

aventurassem fora de casa. Mas nunca precisei usar isso até

agora. Mesmo o ato de ligar para ela e saber que estou prestes a
ouvir sua voz está fazendo meu pau latejar implacavelmente nas

minhas calças.

Ela atende no terceiro toque. —Um, alô? Sr. Kraft? Está tudo

bem?

Um grito se forma na minha garganta. Estou a uma fração

de segundo de gritar com ela, exigindo uma explicação de por

que ela está neste site nojento. Mas quero ver o rosto dela

quando tivermos a discussão. Eu quero pesar suas reações. Se eu

perder a paciência com ela, posso perder a chance de colocar um

pouco de bom senso na garota.

Certo.

Você deveria ligar para o pai dela e deixar que ele cuidasse de tudo.

Ela não é minha filha e não é da minha conta.

Cristo, talvez eu só a queira no meu escritório. Para olhar

para ela. Talvez eu esteja tão doente e com tanto tesão por essa

garota que me torturei ainda mais só para estar perto dela. Mas

não importa o quanto eu gostaria de ter as pernas de Josie

abertas na minha mesa, não vou. Eu não vou deixar isso

acontecer.
Vou consertar esse problema para ela e seguir em frente.

Colocar minha cabeça de volta no modo de trabalho onde

ela pertence.

— Josie. — Minha voz soa como o fundo de um barril de

petróleo. — Há algo que quero discutir com

você. Imediatamente. Você está no centro?

— Não, estou indo para uma pedicure. Eu escolhi algodão-

doce rosa. — Ela ri e eu quase gemo alto, rudemente acariciando

meu pau através do zíper da minha calça social. — Do que se

trata, Papa Urso?

— Mande-me uma mensagem com o endereço. — Rosno

entre os dentes. — Vou mandar um carro. — Pego meu lenço de

bolso e limpo o suor do lábio.

Estou louco por trazê-la aqui.

Mas não posso deixar de olhar para a porta em antecipação.


Capítulo Três

Josie

Eu saio do SUV preto e aliso os babados da minha saia rosa,

olhando para o prédio de ônix preto estampado com as palavras

Investimentos Kraft. Antes que o carro se afaste, eu me viro para

verificar meu rímel, certificando-me de que minhas marias-

chiquinhas de trança francesa não estão com nenhum fio de

cabelo espetado e aceno, satisfeita.

— Obrigada. — Falo para o motorista. E quando há uma

pausa no tráfego de pedestres, atravesso a calçada em direção ao

prédio. Onde minha presença foi solicitada de

maneira muito rude.

Claro que sei o porquê.

Foi o e-mail que enviei dessa conta falsa.

Na verdade, estou um pouco surpresa por que Gunner ter

clicado no link, porque ele não é do tipo que confia no


desconhecido ou tolera qualquer travessura. Eu estava fazendo

uma lista de outras maneiras de colocar o site na frente dele

quando ele me ligou.

Com base em seu tom de voz de aço, ele definitivamente viu

meu perfil no site de sugar baby. Ele foi ao ar ontem à noite e

recebi trezentos e vinte pedidos de contato. Não que eu tenha

lido um único deles. Não vou ler nenhum deles a menos que eu

falhe em convencer Gunner a ceder. Para nos dar o que nós dois

precisamos.

Por favor, não o deixe dizer não. Por favor, não deixe ele me

rejeitar.

Já faz uma semana desde que coloquei suas mãos em mim e

sinto que estou me afogando sem a maturidade de seu toque. O

arranhar de suas palmas e o ruído de sua respiração. Já perdi a

conta das horas que passei deitada na cama e relembrando

aqueles momentos na cozinha quando nossas bocas se

encontraram. Mesmo agora, caminhando pelo saguão com ar-

condicionado de seu prédio, meus mamilos estão eretos


pensando em quão perto chegamos de nos beijar. Eu e o Sr.

Kraft.

O elevador chega e eu entro em meio a um grupo de ternos

pretos. Quase rio de como pareço insanamente deslocada, uma

garota de rabo de cavalo vestida de rosa da cabeça aos pés,

cercada por homens de negócios. Enfrento a parede para

esconder meus mamilos rígidos, lembrando tarde demais que é

espelhado - e nenhum dos homens tem vergonha de olhar para

mim, dois deles até mesmo se aproximam até que sou

pressionada no canto do elevador, minha respiração acelerando

com nervosismo, medo.

Normalmente, sou uma namoradora. Nenhuma quantia de

juros me abala porém apenas com meninos idiotas da minha

idade que posso facilmente rejeitar se eles tiverem a ideia

errada. Ou perceberem minha provocação como algo mais.

Nunca é mais. Apenas para Gunner.

Sempre apenas para Gunner.

Esses homens são mais velhos, têm uma expressão dura e

mundana. Eles estão acostumados a conseguir o que


querem. Meu pai convidou homens assim para jantar inúmeras

vezes. Já fui a festas com eles mas sempre procuro não ficar

sozinha com eles. Não quando eles tornam seu interesse tão

óbvio quando ninguém está olhando.

Os homens estão todos me encarando agora. Quatro deles,

vejo na parede espelhada. Um deles começa a desafivelar o

cinto, outro se prepara para apertar o botão de parada de

emergência no painel de metal... As portas se abrem.

E aí está Gunner.

Eu começo a afundar contra a parede de alívio, mas ele já

está segurando meu cotovelo e está me puxando para fora do

elevador. Longe dos homens predadores... e diretamente em seu

abraço.

Meus joelhos quase cedem com a perfeição de ser segurada

por Gunner.

Meu salvador.

Eu deslizo meus braços em volta do seu pescoço e inalo o

cheiro amadeirado de suas roupas, quase gemendo quando ele

me envolve com força, um braço em volta dos meus ombros,


outro em volta das minhas costas. E quando olho para cima,

vejo que ele está rosnando para os homens no elevador,

mostrando os dentes de uma forma possessiva que tanto me

excita tanto quanto me dá esperança. Se é possessivo comigo,

não tem como ele permitir que eu permaneça no site de sugar

baby, certo?

Ele não terá escolha a não ser me reivindicar.

O elevador fecha mais uma vez, levando embora quatro

homens.

— Eu tenho seus rostos na câmera, Josie. Eles serão

demitidos antes do fim da hora. Ficarão tão arruinados nesta

cidade que não terão escolha a não ser partir. — Ele exala uma

maldição. — Eu estava assistindo a filmagem da câmera. Fiquei

preocupado que o elevador não chegasse a tempo, baby...

— Sim. Agora estou segura. — Sussurro em seu pescoço,

aconchegando-me mais perto. — Obrigada, papai.

Entre nossos corpos fortemente pressionados, Gunner fica

ereto. Eu o ouço engolir em seco, uma de suas mãos se perdendo


nos babados rosa da minha saia. — Que roupa é essa que você

está vestindo? Jogue essas tranças e você parecerá uma colegial.

— Eu sou uma estudante.

— Talvez você deva ser punida como uma. — Ele murmura,

arrastando a mão na parte de trás da minha saia e massageando

minha bochecha direita - apenas uma vez gloriosa - antes de

tirar sua mão, se desvencilhando de mim com uma maldição

trêmula. — Chega disso, Josie. Droga.

Sentindo-me abandonada, pego minha rotina de paquera,

mordendo meu lábio inferior e torcendo de um lado para o

outro. — Foi você quem me trouxe aqui.

A atenção de Gunner cai para meus seios e esquenta. — Eu

devo ter ficado louco. — Ele murmura pesadamente, me

pegando pelo pulso. — Não faça contato visual com nenhum

dos homens no andar, entendeu?

Rindo, eu permito que Gunner me arraste para fora do

elevador de mármore deserto e por um corredor. No final dela,

há uma mesa de recepção, um escritório amplo e bem iluminado


além, repleto de analistas e corretores, todos colados em seus

computadores. — Por que não posso fazer contato visual?

Sou pega de surpresa quando Gunner se vira, me

pressionando contra a parede do corredor, seu rosto duro a

centímetros de mim. — Você sempre parece que precisa ser

fodida. É por isso. Cada homem que você olha vê um convite.

Seu grande peito e barriga estão me prendendo e eu amo

isso. — Isso é problema deles, não meu.

— Não faça isso. Veja. Em apenas um deles, Josie. —

Levemente, sua mão circula minha garganta, apertando

levemente. — No meu estado de espírito atual, se um deles

mostrasse interesse em você, ele seria removido do emprego

imediatamente.

— Por quê? — Eu trago um dedo em seu peito. — Por que

você me quer só para você?

Ele está prestes a dizer sim. Eu posso dizer. Mas no último

segundo, solta uma respiração instável e continua me levando

pelo corredor e através do escritório. Definitivamente é da

minha natureza fazer contato visual com algum garoto


inconsequente apenas para incitar Gunner. O que posso

dizer? Eu sou atrevida assim. Mas quero muito ficar sozinha

com ele para estragar minha chance. Então mantenho meus

olhos no carpete azul safira até que estejamos fechados em

segurança em seu escritório.

Estive no escritório do meu pai, que é impressionante, mas o

de Gunner é ainda mais. Duas paredes compostas inteiramente

por janelas com vista para o distrito financeiro. Um sofá de

couro em frente a uma lareira e do outro lado do escritório, há

estantes de livros atrás de uma mesa enorme. Ele me leva até lá

agora, apertando um botão em seu telefone que fecha as cortinas

das janelas, escurecendo o escritório, exceto pela luz bruxuleante

da lareira e o brilho de seu computador.

Com uma mão firme nas minhas costas, Gunner me inclina

para frente sobre sua mesa, colocando meu rosto bem na frente

da tela - e aí está. O de sugar baby foi aberto e meu perfil está

aberto. Só de saber que ele olhou para essas fotos minhas tão

mal vestida molha minha calcinha, me deixa inquieta com calor.


— Josie Elizabeth Lancaster. — Gunner diz, usando meu

nome completo, sua mão espalmada entre minhas omoplatas,

seu colo pressionado na minha bunda. — Você me diz agora que

alguém roubou essas fotos. Que você não os colocou

voluntariamente neste site horrível.

— Eu... eu...

— Josie, você não fez. Diga-me que não.

— Eu fiz. —Sussurro, minha respiração embaçando a tela do

computador. — Como... quem te mandou isso? Como você

descobriu?

Gunner solta um assobio sobre a minha confissão, sua

grande mão torcendo na parte de trás da minha blusa. — Um

amigo me enviou, pedindo que eu experimentasse o serviço. Um

serviço onde homens da minha idade encontram garotas para

foder entre reuniões de negócios. É imperdoável. É errado.

Eu não gosto de deixar Gunner chateado. Ele não se cuida e

fico muito preocupada com seu nível de estresse. Às vezes, até

me mantém acordada à noite, revirando-me ansiosamente,

desejando que ele apenas me deixasse cuidar dele. Mas eu tenho


que ver isso até o fim. Isso é tudo ou nada. Não posso ficar

esperando que ele me veja como mais do que uma garotinha. Eu

tenho que forçá-lo a perceber. Eu tenho que tentá-lo até que ele

ceda. A alternativa é amá-lo de longe pelo resto da minha vida e

eu realmente acho que isso vai me matar. Portanto, é a toda

velocidade à frente.

Confie no plano.

— Eu me pergunto se o seu amigo é um dos homens que me

enviaram mensagens. — Falo arrastado. — Pedindo para

conhecer.

Gunner se enrijece, o ritmo de sua respiração mudando,

tornando-se mais severa. O fogo crepita na extremidade oposta

do escritório. E então ele faz algo que não estou esperando, mas

me excita além dos meus sonhos mais selvagens. Ele levanta

minha saia e me dá uma surra. Duro.

— Uma pirralha brincando com paus. — Ele grunhe,

batendo a palma da mão na minha outra bochecha, arrancando

um suspiro da minha boca, meus dedos se transformando em

garras na mesa. — Você vai sair desse maldito


site. Imediatamente. Você excluirá todas as mensagens que

recebeu. E eu vou te assistir fazer isso. Você vai sentar essa

bundinha gostosa bem no colo do papai e levar tudo.

Eu quero dizer a ele que sim. Sim, farei isso.

Principalmente porque ele se autodenominou “papai”, me

tratando como sua garotinha rebelde, assim como sonhei por

tanto tempo. Quero gritar meu acordo e fazê-lo feliz e ser uma

boa garota. Mas ainda não posso fazer isso. Ainda não. Não até

que ele mesmo me reivindique.

— Não. — Choramingo. — Você não pode me obrigar.

— Oh sim, eu posso. — Estou virada e amontoada na

mesa. Ele se aproxima tão perto que não tenho escolha a não ser

abrir minhas coxas para ele, minha feminilidade apertando

quando ele pisa entre elas, pressionando seu eixo rígido rente à

minha fenda. — Você não precisa do dinheiro, Josie. Por quê?

— Eu preciso. — Molhei meus lábios, odiando ter que

mentir. — M-meu pai me mantém na coleira muito curta. Eu

quero mais dinheiro para gastar. Não que eu deva uma

explicação.
— Não, baby? — Ele abaixa a cabeça, respirando com

dificuldade contra o lado do meu pescoço. — Você não me deve

uma explicação, depois de me tratar com pequenas espreitadelas

de peitos e bundas por meses? Depois de me mostrar aquela

buceta hermética no balcão da minha cozinha?

Minhas coxas flexionam involuntariamente em torno de

seus quadris volumosos, meus mamilos latejando

agora. Dolorosamente. — Você tem uma boca suja, Sr. Kraft. Eu

não fazia ideia.

— Exclua o perfil. — Diz ele com calma forçada, seus lábios

viajando para o lado do meu pescoço para enterrar no meu

cabelo, suas mãos avançando cada vez mais para cima na parte

externa das minhas coxas. — Você quer gastar dinheiro? Vou te

dar um cartão de crédito. Dinheiro. O que você quiser. Mas você

não responderá a nenhum desses homens. Você vai tirar sua

bela imagem do site. — Quase lá.

Não posso acreditar, mas estamos quase lá. Ele está me

tocando, me oferecendo dinheiro.

Está acontecendo.
Assim que tivermos um acordo, teremos tempo. Tempo

sozinhos para finalmente nos conhecermos como

adultos. Finalmente poderei mostrar a ele como podemos ser

bons juntos.

Eu corro minha mão pelo comprimento de sua gravata,

puxando suavemente. — Você está se oferecendo para ser meu

papaizinho, Sr. Kraft?

— O quê? — Ele late, sua cabeça subindo. Olhos

brilhando. — Absolutamente não. Vou te dar o dinheiro sem

amarras. Não farei um adolescente me foder por dinheiro.

Me fazer?

Ele está louco? Estou praticamente implorando.

Empurre um pouco mais.

— Não vou aceitar o seu dinheiro sem dar algo em troca.

— Josie. Não. — Mesmo quando ele supostamente recusa

minha oferta, ele passa as mãos sobre meus seios, colocando-os

em suas mãos. Provocando meus mamilos já rígidos entre o

polegar e o indicador. — Jesus Cristo, esses peitos... eles me

deixam tão quente.


Essa admissão umedece minha calcinha ainda mais. Tão

perto.

Muito levemente, eu o puxo pela gravata, plantando minha

boca em sua orelha. — Existem muitos motivos pelos quais um

homem como você gostaria de uma sugar baby. — Lentamente,

solto sua gravata, inclino-me ligeiramente para trás e tiro minha

blusa, observando um arrepio violento passar por ele ao ver

meus seios nus. Eu puxo suas mãos para eles, incitando-o a

moldar os montes em seu aperto forte e uma mancha molhada

aparece na braguilha de sua calça, aquele peito enorme

arfando. — Por um lado, você não tem tempo para

namorar. Mas você ainda merece prazer, não é? — Encontro sua

ereção com a minha mão, esfregando o material agora molhado

para cima e para baixo, ganhando um gemido gutural de sua

boca. — E com tanto dinheiro, papai, por que não obter esse

prazer de uma virgem? Você não quer uma garotinha só para

você?

— Maldição. Não. Virgem? — Suas mãos deixam meus seios

e agarram meus quadris, como se ele estivesse tentando se


convencer a me afastar. Em vez disso, ele me puxa contra seu

grande corpo com força, desalojando minhas mãos de sua

excitação. — Ah, meu Deus. Não. Eu não posso. Eu não

posso. Eu poderia ser seu pai.

— Não. Mas você pode ser meu sugar daddy. — Abro mais

minhas coxas em torno de seus quadris, arqueando minhas

costas de forma sedutora. — Um que pode colocá-lo em

qualquer lugar. — Não tenho experiência sexual. Eu sou apenas

um flerte.

Mas posso sentir que Gunner está à beira de algo

extraordinário. Suas costas estão começando a se curvar, seus

dedos agarrando e soltando meus quadris. A cor de seu rosto se

aprofunda, seus olhos se fechando. Narinas dilatadas.

— Você possuiria minha boca. Você possuiria tudo de mim.

— Sussurro. — Estou tomando pílula, então você não precisa

tirar ou usar camisinha.

E então ele faz um som sufocado, batendo seus quadris

entre minhas coxas. Só uma vez. E ele geme no meu pescoço,

esmagando-se, para baixo, seu corpo robusto tremendo contra


mim. Esforço. A umidade floresce na frente de suas calças, tanta

umidade que encharca minha calcinha, fazendo-a agarrar-se à

minha vagina. Tudo o que posso fazer é aguentar, deixá-lo me

ensopar, minha boca aberta em choque e alegria absoluta,

minhas mãos acariciando suas costas largas suavemente.

— Ponha tudo em cima de mim, papai. Eu sou sua boa

menina.

Outro gemido intenso e mais liberação encharca a braguilha

de sua calça, seu eixo empurrando atrás do zíper, seu aperto

machucando meus quadris. Sua boca beija meu pescoço com

reverência, apenas uma vez, e então, inesperadamente, ele se

afasta de mim, tirando um lenço do bolso de trás da calça e

enxugando a testa e o lábio superior, seu olhar quente e um

pouco selvagem no local entre minhas coxas abertas. —Retire o

perfil. Agora!

— Isso significa...

—Sim. — ele levanta, passando a mão pelo rosto. —Eu serei

seu... sugar daddy.

Estou muito perto de chorar.


Eu o amei por tanto tempo.

Agora posso beijá-lo, ficar com ele, passar um tempo juntos

da única maneira que um homem de negócios sensato como ele

permitiria. Sob um contrato. Eu quero me jogar em seus braços,

mas posso dizer que ele está atordoado com a força de sua

reação a mim. Sabendo que preciso dar a ele tempo para se

acostumar com nosso novo relacionamento, coloco minha regata

de volta e pulo da mesa, voltando-me para o monitor de seu

computador. Algumas teclas pressionadas mais tarde e o perfil

será excluído.

—Pronto! — digo, piscando para ele por cima do ombro. —

Sou comprometida.

Ainda sem respirar normalmente, Gunner puxa sua carteira

do bolso direito da frente e remove todas as notas da

dobra. Uma pilha gigante de centenas. E passa para mim. —Até

que eu possa fazer arranjos.

A culpa tenta invadir minha barriga, mas eu a

ignoro. Gunner é um multibilionário. Não há limite para o que

ele pode pagar. Além disso, eu me lembro, ele nunca


concordaria com um relacionamento normal comigo. Ele é um

homem de regras e estrutura. Eu deveria saber, estou

apaixonada por ele desde os doze anos. Não há trapaça em jogos

de tabuleiro sob seu teto. Sem sobremesa antes do jantar. Ele

precisa de tudo perfeitamente delineado e é por isso que este

plano funcionará. Até que eu possa convencê-lo de que

podemos ter um relacionamento real. Sem dinheiro

envolvido. Apenas ame.

— Obrigada! — eu digo, subindo na ponta dos pés para

beijá-lo suavemente na boca. — Vou esperar você ligar. — Outro

beijo, seguido por uma mordida suave de seu lábio inferior

carnudo. —Vou pensar em você sem parar. —

Ele geme, cambaleando em minha direção e me beijando de

volta, me inalando, na verdade, antes de se afastar como se

estivesse abalado. Mais do que tudo, quero ser abraçada por ele,

especialmente depois da minha primeira experiência sexual,

mas sei como parar enquanto estou ganhando. Eu consegui o

que vim buscar e é melhor eu ir embora antes que a consciência

de Gunner leve o melhor sobre ele. Então, com mais um beijo de


sua boca masculina, arrumo minhas roupas o máximo possível e

saio do escritório, já contando os segundos até meu telefone

tocar.
Capítulo Quatro

Gunner

Eu ando pelo chão da suíte do hotel, parando na janela e

olhando para as luzes brilhantes do horizonte da cidade. Sempre

fui um homem honrado. Tão decente quanto possível,

mantendo meu sucesso no mundo das finanças. Não jogo, não

bebo muito, não sou mulherengo e mantenho minha

palavra. No entanto, aqui estou eu, esperando que uma garota

de dezoito anos chegue para que possa pagá-la por sexo.

Olhando para o meu reflexo na janela, sei muito bem que

pagar Josie é a única maneira de ter o privilégio de tê-la abaixo

de mim. Somos velhos e jovens. Grande e pequeno. Grosso e

liso. Por causa disso, há algo reconfortante no fato de que irei

compensá-la. Quando ela chegar, pretendo delinear nosso

acordo de maneira clara e concisa e isso também ajudará. Ter

uma compreensão detalhada. Entendo um empreendimento


mutuamente benéfico. Talvez depois de nos encontrarmos em

particular algumas vezes, eu pare de sentir essa vergonha suada

e excitada por querer montar uma garota vinte e sete anos mais

jovem. Querendo tanto enfiar meu pau dentro dela, minhas

cuecas estão apertadas em torno do meu pau inchado, minhas

bolas como dois nós apertados.

Eu reservei a suíte presidencial no Fairbourne e a cama

espera em silêncio no outro quarto, me provocando. Estou

realmente fazendo isso? Eu sou realmente um sugar daddy

agora?

Desde que Josie veio ao meu escritório e eu gozei em minhas

calças como um menino de escola, fiz algumas pesquisas e esses

arranjos não são incomuns. Na verdade, eles são comuns para

homens da minha laia. Isso não me faz sentir melhor. Na

verdade, eu me sinto pior.

Josie é a coisa mais distante do comum. Ela é brilhante,

afiada e calorosa. Sua risada sempre foi uma fonte de alegria em

minha casa. Sua inteligência pode combinar com qualquer

pessoa. Ela está sempre preocupada comigo, dizendo que


trabalho demais. Trazendo copos de leite morno ou chá de ervas

para o meu escritório quando estou trabalhando até tarde e ela

está saindo com Paul.

Paul.

Jesus, como eu explicaria isso para meu filho?

Que estou louco de desejo por sua melhor amiga desde o

ensino médio. Ele pensaria que sou um filho da puta doente - e

talvez eu seja. Mal cheguei vinte minutos depois que Josie saiu

do meu escritório, antes de começar a fazer os preparativos para

a noite seguinte. Eu estive observando o relógio, esperando por

isso. Dolorido. Jesus, as coisas que ela me disse. A maneira como

ela me puxou através das calças, seus seios empinados em

exibição descarada. Nunca estive tão duro na minha vida,

garganta fechando, palmas das mãos suando, espinha em um

torno. Ela me possuiu.

E depois...

Nunca quis tanto abraçar alguém.

Josie sempre foi a alegre. Ela tem uma piada e uma

piscadela para todos. Mas ela estava vulnerável sentada na


minha mesa. Ela precisava... Cristo, não posso acreditar que

estou pensando nisso.

Ela precisava de seu papai.

Ela precisava que eu a embalasse contra meu peito e beijasse

sua testa. Nunca tive esse tipo de relacionamento com ninguém,

nem queria ter um. Onde sou a figura paterna e o amante. Com

Josie... não sei. Parece inevitável. Parece certo. Como algo que

ambos precisamos muito. Eu me arrependi de não balançá-la e

acalmá-la desde que ela deixou meu escritório e não terei os

mesmos arrependimentos depois que Josie sair esta noite.

Nosso plano era nos encontrar às nove horas e ainda faltam

dez minutos.

Eu me afasto da janela, planejando me servir de uma bebida,

quando meu telefone toca.

Trabalhos.

Eu nunca deixei uma ligação de trabalho ficar sem resposta

na minha vida. Foi assim que construí um império. E não vou

mudar agora, mesmo que o nome do membro do conselho

piscando na tela do meu telefone faça algo ácido explodir em


meu peito. Atendo a ligação e apaziguando as preocupações do

homem sobre o preço do trigo disparado na China devido a uma

tempestade que destruiu quarenta por cento das safras do

país. Garanto a ele que já maximizamos o potencial de um

investimento - esse é o mundo cruel das finanças - e encerro a

ligação com ele se acalmando. Mas a essa altura, há uma batida

em minha têmpora. Jogo meu telefone na superfície mais

próxima e massageio o ponto latejante, tentando me lembrar da

última vez em que não fui estressado... Alguém bateu na porta.

Cada grama de sangue em meu corpo corre para o sul,

minha boca secando.

Estou me movendo para a entrada antes de reconhecer a

ordem de ficar de pé, tentando pensar em algo para dizer que

não me faça parecer desesperado. Mesmo que esteja. Deus, eu só

quero espalhar em seu pequeno corpo quente e bombear o

estresse para longe. Mas quando eu abro a porta e vejo a bela

loira parada lá no que equivale a uma meia-calça transparente,

uma camiseta e salto alto, não posso negar que há uma pulsação
no centro do meu peito também. Uma onda de alívio e conforto

misturado com desejo.

Josie franze os lábios e ergue o quadril. — Você está

trabalhando, não está?

Limpo minha garganta com força. — Eu atendi uma ligação.

E assim, aqui estou eu respondendo a uma adolescente

sobre meus hábitos de trabalho.

Josie balança a cabeça para mim e caminha para a frente,

para dentro da sala, fechando a porta atrás dela. Ela joga sua

bolsa na mesa de entrada, estendendo a mão para afrouxar

minha gravata e aquela sensação de alívio se multiplica, as

batidas na minha têmpora diminuem lentamente. — Você tem

que deixar o escritório onde pertence às vezes. — Abro a boca

para falar, mas ela continua. — Sim, eu sei que você tem que

estar ciente do que está acontecendo em cada canto do globo a

cada segundo do dia, mas você também tem que cuidar de si

mesmo. — Ela joga minha gravata por cima do ombro. —

Precisamos realinhar esses chakras. Se você não estiver


equilibrado em sua vida pessoal, sua vida profissional acabará

oscilando e tombando. Não podemos ter isso, podemos?

Meus lábios estão tremendo.

Droga. Quando foi a última vez que sorri?

— Meus chakras. — repito, inclinando-me para trás para

examiná-la. Porra. Agora que ela está lá dentro, posso ver

aquelas meias pretas transparentes terminando logo abaixo da

bainha de sua camiseta. Se ela se inclinasse para frente, aquelas

doces curvas de seus pãezinhos estariam ali para serem pegadas

- e oh, eu pretendo pegar.

Duro.

— Sim, seus chakras. — Sua expressão é muito solene. Até

um pouco preocupada. Para mim. — Você não pode ver o que

eu vejo, Papa Urso. — Dedos ágeis dançam sobre meus ombros,

cavando em pontos de pressão e massageando. — Toda essa

tensão bloqueada.

Seus dedos encontram um nó e eu gemo: — É para isso que

você está aqui, Josie.


Ela está corando? Essa garota que me seduziu no meu

escritório? — Sim, eu estou. — Ela mastiga seu lábio delicioso

por um momento. —Mas estava pensando... quando foi a última

vez que você saiu?

— Fora onde? Comer? Eu tive um jantar de negócios no

início desta semana.

— Deixe-me reformular. Quando foi a última vez que você

saiu quando não era relacionado ao trabalho?

Eu folheio meu calendário mental contendo compromissos

do ano passado e não consigo pensar em uma única vez que fiz

algo se o dinheiro não estivesse em jogo. — Não sei.

Seus olhos azuis brilham com simpatia e depois com

determinação. — Vamos. — Ela pega a bolsa, pendurando-a no

ombro. — Vamos.

— Josie. — Balançando a cabeça, pego a frente de sua

camiseta e a puxo contra mim. — Chega de provocações. Eu

preciso te foder. Duro.

— Eu sei. — Ela respira - e há essa vulnerabilidade

novamente. Isso a faz parecer assustadoramente


jovem. Inocente. Uma garotinha na frente de seu pai. — Eu…

eu…

Seguindo o instinto, eu a envolvo em meus braços, chocado

com o nível de conforto que recebo de abraçá-la, oferecendo-lhe

segurança. — O que é isso, baby?

— Estou um pouco nervosa por causa desta noite. M-minha

primeira vez. — Ela sussurra, pressionada em minha

garganta. — Talvez se sairmos um pouco, pare de me perguntar

se serei boa o suficiente. Ou se serei o que você espera. —

Eu a interrompo com um som de descrença absoluta, me

inclinando para trás para ver se ela está brincando. E... não

está. Ela está realmente falando sério. — Você está esquecendo

que me fez gozar nas minhas calças no escritório?

— Não. — Uma sugestão de um sorriso orgulhoso dança em

seus lábios. — Nunca esquecerei. Mas falando... um grande jogo

é o que faço de melhor. Você sabe? Ostentando e flertando. Eu

nunca tive que entregar. — Ela passa as mãos no meu peito e

solta uma respiração irregular, seus olhos ficando um pouco

turvos. — Eu realmente, realmente desejo entregar, apenas...


— Você precisa de preliminares.

Inalando o cheiro do colarinho da minha camisa, ela balança

a cabeça. — Eu acho que sim. — Seu corpo pressiona o meu e eu

me entrego à necessidade insistente de envolvê-la em um

abraço, balançando-a de um lado para o outro em sua meia-

calça de menina grande e salto alto, ignorando a dor agonizante

entre minhas pernas. Eu dou a essa garota o que ela precisa. Eu

sou seu... papai. Está cada vez mais fácil pensar nesses termos. A

dinâmica entre nós é ligeiramente distorcida e muito

inebriante. Eu quero carregá-la para o quarto e bater com ela

naquela cama extragrande? Sim. Foda-se, sim. Quero olhar em

seus grandes olhos azuis e vê-los se arregalarem quando eu

estalar sua cereja.

Mas também estou determinado a fornecer o que ela

precisa. E se precisa de tempo para acalmar os nervos, não vou

negar de jeito nenhum, não importa o que meu corpo queira.

— Você não tem idade suficiente para ir a um bar. — Eu

digo secamente, penteando meus dedos por seu longo cabelo

loiro. —Para onde você propõe que vamos? —


Ela se inclina para trás e me dá um sorriso deslumbrante

que faz meu coração voar até a garganta. — Eu conheço o lugar

perfeito.
Josie

Oh meu Deus, ele é tão gostoso.

Ele sabe que fico mais molhada toda vez que ajusta a fivela

do cinto?

Parada do lado de fora de Wonderbluss, eu me considero

nove tipos de louca por querer sair do quarto de hotel. Ele

poderia estar em cima de mim agora, me pressionando para

baixo com seu peso total e delicioso, levando seu alívio

masculino com meu corpo. Eu poderia estar me entregando a

ele. Completamente. Meu corpo finalmente pertenceria a

Gunner, juntando-se ao coração que ele reivindicou há muito

tempo.

Mas eu quis dizer o que disse. Eu estou nervosa.

Passei o dia todo experimentando roupas e tomando café

expresso. Loção. Ritmo.

Gunner é um homem poderoso. Eu sou uma virgem com

uma boca rápida.


E se eu me vender demais e depois entregar de menos?

E se, no final, ele só quiser sexo comigo e quebrar meu

coração?

E se-

— O que é este lugar? — Gunner pergunta, abrindo a porta

para mim.

— Oh, um... — Grata pelo interior frio e escuro do

estabelecimento, eu controlo meus pensamentos rebeldes. —É

uma série de salas com instalações de arte para adultos. Tem

como objetivo estimular os sentidos. — Paramos em frente a

uma cortina de veludo preto do chão ao teto e Gunner paga o

homem indiferente na recepção. Um momento depois, entramos

no corredor amplo e escuro como breu e eu enrosco meus dedos

nos de Gunner, rindo sobre o ceticismo que posso sentir

irradiando de seu grande corpo. — Escolha uma porta. Confie

em mim.

Paramos no meio do corredor vazio e ele examina a série de

portas, cada uma delas pintada em uma cor diferente de

néon. — Esta é a sua maneira de equilibrar meus chakras?


Eu dou a ele um sorriso travesso. — É um começo.

Claramente ainda em dúvida, ele aponta o queixo para a

porta laranja. —Essa, eu acho.

— Não soe tão nervoso. — Eu rio, puxando-o naquela

direção. — É perfeitamente seguro. Eles descontinuaram a

exibição interativa de piranhas.

Ele dá uma segunda olhada. — O quê?

— Só brincando. — Eu sorrio para ele enquanto abro a porta

e o puxo para dentro - e paramos sob as milhares de lâmpadas

pretas penduradas no teto. Eles pulsam em um ritmo lento, os

sons graves de um batimento cardíaco bombeando de uma fonte

invisível. —O que você acha? Já estive aqui algumas vezes, mas

eles mudam as instalações mensalmente.

Quando ele não responde, eu olho para cima para encontrá-

lo olhando para mim. —Você está toda brilhante. — Ele

murmura pesadamente, puxando minha mão e me

posicionando na frente dele, um daqueles antebraços grossos

envolvendo a frente dos meus quadris, sua respiração estável no

topo da minha cabeça. E estou, de fato, toda iluminada, as luzes


negras fazendo o material da minha camiseta brilhar. —Eu

estava pensando sobre o que você disse antes. Sobre falar um

grande jogo, mas não ter que entregar.

Eu engulo em seco. — Sim?

— É assim que sempre foi?

Minha cabeça cai para trás contra seu peito e balançamos

sob as lâmpadas. — Sim, na verdade. — Eu digo lentamente,

considerando a pergunta. — Na noite anterior ao meu primeiro

dia no jardim de infância, eu estava tão nervosa. Eu não

conseguia dormir, meu estômago estava embrulhado. Naquela

época, minha avó morava conosco. Ela costumava ser uma

estrela de cinema - você sabia disso?

— Eu não. — diz ele calorosamente. — Você deve ter os

genes dela.

— Eu gosto de pensar assim. — Murmuro, inclinando

minha cabeça para um lado para que ele possa beijar minha

têmpora, minha bochecha. — Ela me disse que o segredo do

sucesso é fingir até que você o faça. Entre como se você fosse a

dona do lugar, garota, e todos vão acreditar. Isso é o que ela me


disse e eu nunca esqueci. — Eu me viro nos braços de Gunner,

travando meus pulsos atrás de seu pescoço. — Esse método

sempre funcionou para mim. Até hoje a noite. Você me faz

sentir... exposta. E eu não posso esconder isso.

— Eu não quero que você faça isso. — Sua grande mão

desliza pelas minhas costas, seu polegar cavando na base da

minha espinha, arrastando para cima até que gemo,

pressionando contra ele na ponta dos pés. — Você deveria se

expor para mim. Devo fazer você se sentir segura o suficiente

para fazer isso. Não sei como estou tão ciente de... esses papéis

que precisamos representar um para o outro, mas eles

parecem...

— Naturais. — eu forneço, sem fôlego.

— Sim. — Diz ele com voz rouca, arrastando o lábio inferior

entre os dentes. Claramente querendo me devorar, mas se

contendo. Aguardando até que eu esteja pronta. — Você escolhe

a próxima sala.

Mal me impedindo de envolver minhas pernas em torno de

seus quadris e exigindo ser levada de volta para o hotel, eu beijo


o queixo mal barbeado de Gunner suavemente e o guio para

fora do quarto, puxando-o pelo corredor até uma porta pintada

de branco. Gunner abre a porta para mim e eu suspiro com a

beleza diante de mim. As cerejeiras florescem em todos os

lugares. Claro, eles não são reais, mas parecem inteiramente

genuínos. Ventiladores gigantes são montados no teto, soprando

nos galhos, dando a impressão de ficar em uma encosta no

Japão na primavera. Pétalas rosa e brancas voam das árvores e

circulam no ar, pousando no meu cabelo, nos ombros de

Gunner.

— Aposto que você não está pensando em trabalhar agora.

— sussurro em deferência à atmosfera pacífica, encontrando

meu lugar nos braços de Gunner para que eu possa testemunhar

sua apreciação pela exibição de perto.

— Você está certa. — ele diz, um sulco se formando entre

suas sobrancelhas enquanto ele observa as árvores soprando,

então olha para mim, seu olhar correndo ao redor do meu

rosto. — Trabalho é a coisa mais distante da minha mente agora.


— Um sorriso triunfante se espalha pelo meu rosto e ele

pragueja.

—Jesus Cristo, você é tão linda. — ele grunhe, balançando a

cabeça e rindo sem humor. —Estou feliz que ninguém mais

esteja aqui. Eles se perguntariam o que diabos você está fazendo

comigo.

Meu sorriso desaparece tão rapidamente quanto apareceu,

as paredes da minha garganta se contraíram. — O quê? Não,

eles não iriam. Por que você diria isso?

— Vamos, Josie. — Ele desliza a mão por baixo da minha

camiseta longa, segurando minhas costas com força. — A única

maneira de um homem como eu aproveitar isso é pagando por

isso.

— Um homem como você? O que isso significa?

Com um som impaciente, Gunner me leva para fora da

sala. Corro atrás dele, sentindo-me entorpecida, ansiosa por

uma explicação. No corredor, paramos do lado de fora de uma

porta vermelha. Mas, em vez de entrar, ele se vira para olhar

para mim, claramente tentando encontrar as palavras


certas. Impaciente consigo mesmo. — Você não precisa ouvir

minhas merdas.

—Eu quero. — Eu pego sua mão e pressiono a palma na

minha bochecha. —Fale comigo.

Gunner hesita um momento. — Você sabe que eu não estive

com ninguém. Desde o divórcio. — Ele rola um ombro

grosso. — Muito disso foi por causa do trabalho. Porque não

conheci ninguém que me interessasse. Mas, uh... o divórcio teve

muito a ver com isso também. A mãe de Paul e eu não éramos

um grande par. Não tínhamos os mesmos interesses, mas

viemos do dinheiro. Era mais por status do que qualquer outra

coisa. Mas quando ela saiu... foi por causa de... — Ele balança a

cabeça para baixo em sua barriga. — A maneira como eu

pareço. Grande e volumoso. Não magros como os maridos

jogadores de tênis no clube de campo.

Eu só conheci a mãe de Paul em algumas ocasiões e tenho

certeza de que estava muito dominado pelo ciúme por ela ter

sido casada com Gunner para prestar muita atenção. Agora, eu

gostaria de pisar em seu peito do pé e arrebentar seu nariz


estúpido, no entanto. Isso eu sei. —Bem, me desculpe, mas isso é

realmente horrível e superficial. — eu digo, meu próprio nariz

começando a queimar de indignação e a necessidade de chorar

por este homem que fornece para todos sem reclamar. — Isso é

mais um reflexo da personagem dela do que você. — Ele me

lança um olhar apreciativo, mas claramente não acredita em

mim, então eu balanço para as cercas porque não há nenhuma

maneira que meu sugar daddy vai se sentir nada menos do que

incrível quando ele está comigo. Não posso acreditar que ele não

sabe o quão desejável é. — Escute-me. Você é sexy pra

caralho. Aquilo que você faz... arregaçar as mangas e fincar os

dois punhos no balcão da cozinha, do jeito que você espalha o

calção de banho com aquelas coxas grossas. Esse cabelo cinza e

preto no peito. Tipo, oh meu Deus. — Eu mordo meu lábio e

dou um grito baixo, puxando-o em minha direção pela frente de

sua camisa. — Eu estive querendo pegar o trem Gunner, já que

era altamente ilegal.

Seu peito começou a balançar. —Você sabe?


Pesadamente, abaixo minha cabeça e olho para ele através

dos meus cílios. — Uhhuh. — Eu varro meus seios de um lado

para o outro contra seu peito, seu estrondo vibrando em meus

mamilos rígidos. —E eu ainda não sei realmente o que significa

andar de Trem de Gunner. Você tem que me ensinar, papai.

Gunner abre a porta vermelha e me puxa para dentro,

fechando-nos. — Não sei se você está dizendo essas coisas

porque sabe que será bem paga ou se realmente quer isso. — diz

ele, me apoiando contra a porta. Sua boca em cima da minha

quando ele se abaixa, segurando meu sexo através da minha

calcinha. Me apalpando. Massageando. — De qualquer forma,

isso deixa meu pau duro, não é?

— Quero dizer. Tudo. — Gemo, interrompendo um suspiro

quando o dedo médio de Gunner puxa para o lado a virilha da

minha calcinha e entra em mim, bombeando para dentro e para

fora da umidade.

— Vou foder esta pequena buceta molhada, baby. — Ele

rosna em meu ouvido, mordendo o lóbulo e puxando. —Vou

atacá-la como um cachorro.


Estou tão dominada pelo calor, pela luxúria por este

homem, tudo que posso fazer é acenar com a cabeça, o cérebro

confuso.

— Cinquenta mil por semana. Uma cobertura. A

Rolls. Diamantes. — Ele empurra profundamente com os dedos

e me olha nos olhos, os dentes à mostra. — Qualquer coisa que

você quiser. Você só guarda essa buceta para o papai, está claro?

— Sim. — Eu choramingo, pressionando em sua mão,

arqueando minhas costas. — Só para o papai.

Você é tudo que eu quero. Tudo o que vou querer para o

resto da minha vida.

Quero tanto dizer essas coisas a ele, mas ele não está pronto

para pensar em mim como seu igual. Seu outro

significativo. Preciso de mais tempo para fazê-lo entender que

podemos trabalhar. Que deveríamos estar juntos e não adianta

lutar contra isso. Que o dinheiro é secundário em relação ao que

sinto por ele. O que sempre senti.

— Essa é uma boa menina. — diz ele, lambendo o lado do

meu pescoço. —Agora eu vou te levar de volta para o hotel para


que você possa contorcer aquela buceta pequena e apertada em

todo o meu rosto.

Meus joelhos perdem o controle e eu caio, mas Gunner me

pega, jogando meu corpo mole por cima do ombro sem perder o

controle e pisando para fora da sala vermelha. Antes que a porta

se feche, vislumbro a instalação artística. É uma sala totalmente

escura com “A verdade o libertará” escrito na parede em faixas

de luzes LED. Piscando.

E eu considero isso um sinal. Que devo confessar tudo para

Gunner.

Que eu o amo desde o ensino médio.

Que minha família está falida e o dinheiro dele me fará

cursar a faculdade. Porém, se eu disser isso a ele, ele nunca

acreditará que meus sentimentos são reais. Ele vai acreditar em

minhas afirmações de que ele é sexy ainda menos.

Não, eu posso convencê-lo. A verdade é sempre a melhor

política.

Mas antes que eu pudesse ganhar coragem, Gunner está

entrando no saguão do hotel e invadindo o elevador, digitando


um código especial para nos levar ao último andar. Sua boca

está na minha, faminta, e não consigo pensar em nada, nada, a

não ser nos momentos que virão...


Capítulo Cinco

Gunner

A porta do elevador se abre diretamente para a suíte, mas

não consigo reunir força de vontade para parar de beijar Josie e

me afastar. Não posso acreditar - esta é a primeira vez que a

beijo com a língua. Eu não percebi antes que minhas mãos

estavam se tocando, nossos corpos se esfregando, até mesmo

nossos lábios pressionando. Mas não nos beijamos

adequadamente, de forma molhada, até agora. É uma prática

para jovens. Crianças. Pelo menos foi o que pensei antes.

Agora, não tenho certeza de como sobrevivi um único dia

sem sua boca choramingando se abrindo para a minha,

oferecendo sua língua como um sacrifício. Nossa diferença de

altura a deixa muito mais baixa do que eu, então sua cabeça está

inclinada para trás, seus dedos enrolando na frente da minha


camisa. Ela costuma ser tão macia, tão experiente em seu flerte,

mas o beijo parece desfazê-la, tanto quanto está me desfazendo,

e ela não consegue se equilibrar na ponta dos pés, cambaleando

de lado, tremendo. Até que eu a pego novamente e ela suspira,

como um anjo feliz, envolvendo suas coxas em volta da minha

cintura.

E continuamos nos beijando.

Eu a coloco contra a parede do elevador e nossas línguas

fodem descaradamente, meus quadris a segurando no lugar

para que minhas mãos possam vagar. Não há um único lugar

em seu corpo que eu não queira tocar, minha garota suave e

sexy. Suas pernas, os belos planos de seu rosto, as curvas de

seus lados e seus peitinhos cheios de tesão. Uma vez que eu

manuseei seus mamilos em seixos apertados, eu afundo meus

dedos em seu cabelo loiro e o puxo, fazendo-a gritar, sua buceta

esfregando ansiosamente no meu pau. Ela pode não ter ideia de

como é fazer sexo, mas ela quer do mesmo jeito.

Quer do papai.

Ruim.
Finalmente, consigo nos levar para fora do elevador,

caminhando para o quarto dos fundos. O homem que pensou

em ter Josie naquela cama não é o mesmo que entra no quarto

agora. Passamos apenas uma hora juntos e já me sinto... mais

leve. Melhor. Desembaraçado. E mesmo que tenha sido um

inferno atrasar o evento principal, não posso lamentar o tempo

que passamos conversando. Sempre achei Josie incrível,

inteligente e sensível. Ela é mais, no entanto.

Ela é mágica.

Todas aquelas coisas que ela disse sobre me achar

desejável... Eu realmente não sei se ela quis dizer isso ou se meu

dinheiro vai, em parte, para ela estimular meu ego. No

momento, eu não dou a mínima para o que é mentira e o que é

verdade. Estou muito duro, com muito tesão. Se ela é uma

mentirosa, que seja. Sou grato por tudo o que este anjo perfeito

me dá. Vou aceitar como um mendigo.

Há uma voz no fundo da minha cabeça me dizendo que é

melhor ter cuidado caso ela esteja mentindo.


Que eu quero que ela diga a verdade. Isso é

importante. Muito.

Eu ignoro a voz e a jogo na cama, no entanto, rosnando para

a imagem que ela faz com a camiseta, meia-calça alta e salto

alto. Novo. Porra, ela é tão jovem. Mas quando ela se levanta de

joelhos e tira a camiseta, minha consciência não está em lugar

nenhum.

— Você pode muito bem não estar usando calcinha. — Eu

consegui dizer com a voz rouca, estendendo o dedo para tocar a

fina corda rosa que adornava seu quadril, em seguida, toquei o

minúsculo triângulo encharcado que não guarda nenhum

mistério. Molda-se em sua fenda como uma segunda pele e tudo

que consigo pensar é em comer essa buceta como minha última

refeição.

Josie arrasta as pontas dos dedos por sua caixa torácica e

segura seus seios, apertando os mamilos em picos ainda mais

apertados. —Você quer que eu use calcinha, papai? Você é quem

decide.

— Jesus.
Meus dedos trabalham meus botões desajeitadamente,

minhas palmas úmidas. Já estou lutando para respirar. Minhas

bolas estão embaraçosamente cheias, meu pau curvado para a

direita na minha calça social, mais duro do que uma maldita

haste de metal. Eu gozei sem tirar minhas calças da última

vez. Desta vez, ficarei surpreso se der duas bombeadas antes de

meu corpo liberar a inundação.

Você é quem decide, disse ela.

E finalmente percebo que estou no comando. Estou pagando

a ela.

Ela fará qualquer coisa pecaminosa que eu pedir.

— Dance para mim enquanto estou me despindo. Do jeito

que você faz na sala - sob meu teto - quando eu não deveria

estar olhando. — Estou quase rasgando meus botões por seus

buracos agora, me livrando da minha camisa e começando na

fivela da minha calça. —Você sabe quantas vezes você me

mandou lá em cima para foder minha mão, garotinha?

Um rubor sobe por seu pescoço, suas bochechas. — Mesmo?


Eu puxo para baixo meu zíper, gemendo sobre o espaço

adicional para meu pau crescer. — Não fique surpresa. Você

sabia o que estava fazendo, não é?

Ela morde o lábio timidamente, virando-se para encarar a

janela panorâmica com vista para a cidade. Em seguida, ela cai

para a frente de quatro e lentamente mói os quadris em um

círculo. — Assim, papai? — Deus todo poderoso.

Sua bunda está completamente nua, exceto pelo pequeno

cordão rosa preso entre suas bochechas. Nunca vi nada tão

tenso, redondo e delicioso em minha vida. E aquelas meias que

vão até o meio da coxa... são safadas. De alguma forma, o preto,

ver através do náilon torna essa atribuição exatamente o que

deveria ser. Um velho trepando com uma garota que não é legal

em troca de uma pequena fortuna. Eu deveria ter vergonha de

como isso torna minha pele febril. Talvez eu esteja com

vergonha, mas nada pode me impedir agora. Não quando ela

está balançando seu traseiro para mim, deslizando suas coxas

bem abertas, me dando uma visão de toda a corda rosa e onde

ela toca. Idiota e buceta.


Todo o seu brilho. Pronto para mim.

Vale milhões. Vale cada centavo que vou chover sobre ela.

Eu agarrei seus quadris e a puxei para mim no colchão,

gemendo quando ela começou a se esfregar em mim,

provocando sua bunda nua para cima e para baixo no meu colo,

ajustando-a de um lado para o outro. Sons ansiosos e ofegantes

saem de sua boca enquanto ela faz isso, como se pudesse gozar

assim, trabalhando seu traseiro contra o grande Johnson1. Se eu

não tomar cuidado, vou gozar ainda mais cedo do que o

esperado - e nada vai manter minha língua fora de sua

buceta. Então, antes que ela possa moer o sêmen para fora de

mim, eu dou um passo para o lado e subo na cama, deitada de

costas.

— Agora faça na minha cara.

A máscara de sedutora de Josie escorrega e sua inocência

brilha a meu pedido. Ela nunca teve a boca de um homem entre

as coxas, isso é claro, e estou exultante por ser o

primeiro. Possessividade ruge em minhas veias. Ninguém mais

1
Forma como nosso querido Gunner refere-se ao seu pau...
vai lambê-la além de mim. Cristo, eu gastaria até o último

centavo em minhas contas bancárias para mantê-la para mim e

só para mim, não é? Sim. Olha para ela. Ela é uma fantasia que

ganhou vida. Minha fantasia.

E ela não tem ideia de como obter prazer.

Ela precisa ser ensinada.

Eu inclino um dedo para Josie e ela vem sobre suas mãos e

joelhos, ajoelhando-se ao meu lado.

Eu a pego e a coloco em cima de mim para que ela fique

montada no meu peito, uma posição que a força a abrir as

pernas o máximo possível, por causa do meu tamanho, e seus

joelhos ainda não tocam a cama. Ela parece animada, mas

nervosa - e a excitação vence quando eu pego suas nádegas em

minhas mãos e as amasso com força, suas pálpebras

tremulando, seios nus subindo e descendo.

— Você sabe onde está o seu clitóris, Josie?

Ela começa a acenar com a cabeça, depois para. Balança a

cabeça lentamente. — Eu sei que há um local que é bom, mas

nunca consigo fazer com que seja bom o suficiente para... para...
— Vir. — Minha mão direita percorre seu quadril,

encontrando a carne úmida entre suas coxas. Afastando o fio

dental rosa, eu esfrego meu polegar ao longo da costura de sua

buceta até que ela se separe, observando seus olhos se

arregalarem quando eu encontro seu clitóris e o acaricio

suavemente, suavemente, então mais rápido. — Sempre que

estivermos juntos, baby, é aqui que estarei nos tocando. Brincar

com este pequeno botão deixa você molhada para o meu pau. E

colocar meu pau em você é o que eu pago para fazer, não é? —

— Sim, papai. — ela engasga.

Eu provoco meu polegar mais rápido e ela choraminga sem

fôlego, suas coxas sacudindo em cada lado de mim. — Eu posso

tocá-lo de várias maneiras. Meus dedos, assim. Ou podemos

usar brinquedos. Mas agora, quero que você se esfregue na

minha boca. Meu queixo. Meu nariz. Em todo lugar,

porra. Deixe o papai orgulhoso.

Sua apreensão em si é excitante enquanto ela rasteja pelo

meu corpo, arrastando seus seios sobre o meu rosto,

continuando até que seu pequeno monte perfumado esteja a


uma polegada acima da minha boca faminta. Lentamente, ela o

deixa cair, suas pétalas macias de carne se separando em torno

da minha língua, que eu imediatamente mexo contra seu clitóris.

— Oh! — Suas coxas se separam e ela rola os quadris,

arrastando seu clitóris na minha língua uma segunda vez,

gritando com os dentes cerrados. — Oh meu Deus.

Quando seus dedos agarram meu cabelo e ela começa a

foder minha boca, quase derramo minha semente.

Seu sexo suave e escorregadio me cavalga implacavelmente

e Jesus, eu sou um pervertido. Uma porra doentia, gozando com

uma garota de dezoito anos tendo seu primeiro orgasmo no meu

rosto. Mas eu não poderia parar isso se quisesse. Meus quadris

se erguem, empurrando meu pau duro no ar, minhas mãos em

sua bunda suculenta para mantê-la moendo, minha boca se

deleitando com ela como um melão maduro, sua juventude e

tesão escorrendo por minhas bochechas e queixo - e ainda ela

cavalga, seus gritos de papai ficando mais altos e mais ansiosos

até que, finalmente, ela se enrijece, seu prazer explodindo em

toda a minha língua.


— Gunner... Gunner... Gunner... — ela lamenta, ainda

ondulando no meu rosto.

Eu fiz esta linda deusa vir e isso me infla com orgulho

masculino. Pode ser feio, muito velho para ela e grande demais,

mas, pelo menos, posso dar a ela um orgasmo. Essa confiança

faz meu corpo se mover para virar Josie de costas. Olhando em

seus olhos azuis atordoados, eu empurro minha cueca e aperto

meu pau dolorido, empurrando-o contra seu buraco. — Deixe-

me entrar, garotinha.

— Eu sou sua, eu sou sua. — Ela soluça, suas mãos torcendo

no edredom de cada lado de sua cabeça, suas coxas se abrindo

em boas-vindas. — Eu quero fazer você se sentir bem também,

papai.

— Oh, você vai. Com a frequência que eu quiser, não é? —

Eu coloco a ponta dentro dela e tenho que parar para me

controlar. No mínimo, eu preciso colocar meu pau inteiro dentro

dela antes de gozar. Seu aperto extremo poderia provar que era

um sonho, no entanto.

Jesus.
A inocência dela, o conhecimento de que sou o primeiro a

reivindicá-la, me transforma em um animal. Eu nunca fui assim

antes. Dominando. Faminto. Mas há permissão em seus olhos,

em sua linguagem corporal. Ela quer tudo que eu tenho para

oferecer. Talvez até precise.

Eu envolvo minha mão em torno de sua garganta e empurro

mais cinco centímetros de profundidade, sua buceta sugando

em torno de mim. — Dê-me essa merda de cereja. — eu rosno

por entre os dentes, achatando seu corpo pequeno e puxando

seus joelhos até os ombros. — É aqui que a provocação para,

baby. É assim que o sexo parece, é assim que te pega pelas

pernas. Por baixo de um homem da idade do seu pai com uma

bocetinha sangrenta. Deixe-me ir mais fundo.

Ela solta um gemido de luta e balança os quadris,

permitindo um pouco mais - e sinto sua barreira virgem

impedindo minha ponta de ir mais longe. A ternura me pega

inesperadamente no peito, trazendo minha boca até a dela, onde

a beijo suavemente, com segurança, mesmo enquanto tento


enfiar meu pau mais fundo. Não há como pará-lo. Não adiaria o

que eu queria dessa garota por mais tempo do que vou admitir.

— Gunner...— ela choraminga contra meus lábios, seus

olhos brilhantes, nervosos.

— Baby...— eu gemo, me preparando, afundando minha

língua dentro e fora de sua boca doce. — Ficará tudo bem. Estou

aqui. Eu entendi você.

Ela acena com a cabeça confiante, os olhos arregalados em

seu Papa - e eu avanço para frente, rompendo o obstáculo de sua

virgindade, sua buceta milagrosa me engolindo inteiro. Meu

ombro abafa seu grito, suas unhas cravadas nas minhas costas. E

não estou exagerando. A buceta é um milagre do caralho. Ele me

ordenha da raiz à cabeça, pequenos músculos ondulando,

acariciando meu pau como um milhão de pequenas mãos. Pode

ter passado uma década desde que fiz sexo, mas sei muito bem

que ela se sente ainda melhor do que deveria. Um milhão de

milhas além do que experimentei ou poderia ter imaginado.

— Meu bebê está bem? — Eu consigo perguntar, minha

espinha já começando a apertar, as bolas se levantando.


Merda. Droga. Eu não vou durar um golpe.

— Sim. — ela soluça, beijando meu pescoço, meus ombros e

bochechas. — Grande, grande, grande.

Seu elogio me faz gemer áspero e eu tento puxar para fora

no meio do caminho, para que eu possa afundar de volta no céu

e drenar meu pau, mas eu mal consigo me mover dentro dela. —

Cristo, Josie.

— Eu me apertei para o papai. — ela se inclina e sussurra

em meu ouvido. —Todas as manhãs e todas as noites, eu o

apertava muito forte, liberava, apertava, liberava...

Enquanto ela diz as palavras, sua buceta executa as ações até

que estou ofegante no espaço entre nós, estremecimentos

destruindo meu corpo. — PORRA! — eu rosno, faíscas piscando

na frente da minha visão. —Você vai conseguir agora, garotinha.

Tudo o que posso fazer depois disso é fodê-la.

Essa é a única maneira de definir isso.

Eu empurro suas pernas abertas na cama e faço exatamente

o que ameacei. Eu a irrito como um cachorro, batendo meu pau

para dentro e para fora de sua buceta loira molhada. Ela grita e
me agarra, implorando para que eu não pare, balançando seus

quadris para encontrar minhas movimentações agitadas, meus

grunhidos altos o suficiente para serem ouvidos no quarto ao

lado, junto com seus gritos de meu nome - e neste momento, eu

quero isso. Quero que todos neste hotel saibam que posso foder

essa menina flexível de dezoito anos. Eu quero que eles saibam

que ela preparou sua buceta para mim, então seria mais

confortável. E não posso acreditar na minha sorte. Quer eu esteja

pagando ou não, eu não posso acreditar que ela está permitindo

meu corpo grande e cabeludo em cima de seu corpo pequeno e

macio por um único segundo. Que ela não está apenas abrindo

as pernas para mim, ela está gemendo de prazer, nem um pouco

desanimada com a minha agressão. Não, está deixando-a

excitada.

— Mais forte, papai. Puna-me.

Não tenho certeza de como paro de ejacular. Talvez seja a

necessidade intensa de ficar trancado em sua perfeição pelo

maior tempo possível, mas de alguma forma eu me

contenho. Tempo suficiente para sair de cima de Josie e virar o


rosto para baixo, puxando seus quadris para cima e de volta

para o meu colo. Eu reentro nela com meu pau púrpura, nossa

carne batendo loucamente enquanto eu a puxo por trás,

empregando nenhum sinal de gentileza. Ela também não quer

gentileza. Não minha garota. Ela inclina os quadris para trás e

pede com mais força. Mais rápido.

Do outro lado da sala escura, vejo nossos reflexos na

janela. Grande e pequeno. Homem e mulher. Seus seios

pequenos saltam toda vez que eu bato nela, sua buceta apertada

me dando boas-vindas molhadas. Sua boca está aberta, os olhos

cerrados. Aproveitando o inferno de ser um cavalo duro. E eu

sei naquele momento que já estou viciado nela. Este não vai ser

um arranjo casual. O jeito que ela se sente - o jeito que ela me faz

sentir, por dentro e por fora - é o que eu sinto falta há tanto

tempo. E ela estava bem ali na minha frente o tempo todo.

Com um grunhido de posse, eu me inclino sobre suas costas

lisas, trazendo meus dedos entre suas coxas para acariciar seu

clitóris. — Chega de flertar, Josie. Não com ninguém além de

mim, entendeu? Eu possuo tudo. Cada sorriso. Cada movimento


desses seios. — Eu bato nela implacavelmente, meu clímax

começando a aumentar, engrossando minha voz, puxando os

músculos da minha virilha. —Você quer flertar? Você fica de

joelhos e flerta com o pau grande do papai. Estamos claros sobre

isso?

— Sim Papai! — ela grita, seu pequeno corpo estremecendo

por um orgasmo.

Eu desisto da luta no primeiro aperto de sua buceta, meu

eixo espasmo, disparando uma linha quente de gozo em seu

calor úmido. A posse primária surge dentro de mim e enrolo seu

cabelo em meu punho, empurrando seu rosto para baixo no

colchão, enterrando meu pau o mais fundo que

posso. Rosnando. Meus quadris batendo em sua bunda

apertada, tiro após tiro de sêmen a enchendo até que eu

desmaiei de lado.

Minha grande barriga se agita dentro da minha camiseta,

meu pau ainda meio duro no V aberto da minha calça. Acho que

a vida não pode ficar melhor, quando de repente fica. Josie se

enrola ao meu lado como uma gatinha sonolenta, nua, rosada e


atordoada de seu orgasmo. É completamente natural virar de

lado e recebê-la em meus braços, sorrindo enquanto ela se

aninha no meu cabelo preto e branco no peito. Acho que ela

adormeceu quando sua voz hesitante chega aos meus ouvidos.

— Eu... te agradei?

Uma risada late fora de mim antes que eu possa detê-la. —

Josie. Eu poderia morrer um homem feliz agora. A vida só pode

piorar depois do que acabamos de fazer. Você era... você é...

Jesus Cristo. Eu deveria estar perguntando se te agrada, e não o

contrário.

— Você fez. — ela sussurra trêmula, olhos quentes passando

para cima e para baixo no meu peito. —Muito.

Inacreditavelmente, meu pau já está começando a se mexer

novamente. Essa garota... ela me revigora. Me faz sentir ainda

mais vivo do que quando tinha a idade dela. Não apenas de

forma sexual. O órgão em meu peito foi torcido em um nó sob

minha jugular.
— Não podemos passar a noite juntos, podemos? — Josie

diz, mais uma pergunta do que uma afirmação. — Meus pais

fariam perguntas se eu não voltasse para casa.

Eu solto um suspiro. — Paul também. — Eu digo,

levantando seu queixo para que nossos olhos se encontrem. —

Assim que você e Paul se mudarem, irem para a faculdade,

passaremos as noites juntos, Josie. — Cada. Fodida. Noite. —

Enquanto isso, vou reservar este quarto indefinidamente.

— Mesmo? — Seus lábios se abrem, o calor queimando seus

olhos. E algo mais. Algo como a adoração ao herói que endurece

meu pau em uma barra de ferro. Apesar do fato de que nós dois

somos esperados em casa, apesar da hora tardia, o próprio Deus

não poderia me impedir de rolar minha sugar baby em suas

costas, bombeando de volta para aquela buceta quente e

molhada e a montando no chão.

— Minha! — eu gemo, meus quadris no cio

descontroladamente. — Minha.

Suas costas se arqueiam quando o orgasmo a atinge. — Sua.


Capítulo Seis

Josie

Estou tentando muito me concentrar na organização do meu

horário de aula, mas os presentes continuam chegando.

Já se passou uma semana desde a minha primeira vez com

Gunner. Desde então, nos encontramos na suíte todas as noites

às nove horas... e nunca estive tão feliz. Tão querida e segura e

animada para acordar de manhã. Meu corpo está saciado e

dolorido. Meu coração está florescendo com um novo amor e

apreciação pelo homem que agora é meu sugar daddy.

O homem que quero ser muito mais.

Em breve.

Cada vez que estamos juntos, nos tornamos mais próximos.

Não se trata apenas de sexo cru e sujo. Ou o fato de que

somos viciados em dar e receber prazer um do outro. Não,


também é sobre os momentos de silêncio depois, quando ele me

abraça e conversamos. Sobre coisas bobas e

importantes. Problemas que surgiram durante o nosso dia

separados. Nossas comidas e lugares favoritos da cidade e

filmes.

Temos vinte e sete anos de diferença e temos personalidades

diferentes. Ele é quieto, severo e eu sou extrovertida, alegre. Ele

tem um plano de dez anos e eu mal tenho um plano de dez

minutos. Mas também temos muito em comum. Nós dois

amamos o rock clássico dos anos setenta e até tocamos músicas

enquanto deitamos juntos na cama ocasionalmente. Nosso lugar

favorito para visitar é Barcelona, embora nunca tenhamos

estado lá juntos. E nós dois temos lados secretamente sensíveis

que guardamos para nós mesmos. Nós os compartilhamos um

com o outro, no entanto. Gunner não se esconde de mim e eu

não me escondo dele.

Nós vamos.

Exceto por alguns segredos importantes que estou

guardando. Mas não pretendo mantê-los por muito mais


tempo. Só mais um pouco. Só até eu ter certeza de que ele não

vai pirar quando eu disser que quero ficar com ele. Para

sempre. Sem ser pago. Sem ele me enviando presente após

presente.

Falando de…

Eu me afasto da mesa no meu quarto e corro pelo tapete

branco macio. A luz do sol reflete na piscina olímpica no quintal

e se derrama em meu quarto, aquecendo-me em meu robe com

cinto enquanto faço meu caminho para o corredor e desço as

escadas, para que possa atender a porta da frente. Ainda há um

ano, uma das empregadas teria respondido e informado sobre o

hóspede, mas todas foram liberadas porque meu pai não pode

mais pagar por elas. Não posso receber Paul ou qualquer um

dos meus amigos - eles notariam a falta de ajuda

imediatamente. Mas, em comparação com a perda de

rendimentos do nosso pessoal, não é uma dificuldade séria, por

isso não reclamo por não poder entreter. Além disso, se eu não

estivesse sozinha em casa agora, haveria um monte de


perguntas sobre o mensageiro de terno na minha varanda

segurando uma sacola de compras da Cartier.

— Obrigada. — eu digo, balançando minha cabeça enquanto

aceito a bolsa prata e branca. Estou sorrindo do mesmo jeito,

porque adoro saber que Gunner está pensando em mim.

Ao longo da última semana, ele me cobriu com joias e

roupas de grife.

Ainda ontem, um homem chegou com uma caixa contendo

dois conjuntos de chaves. Um para um Rolls Royce e outro para

um apartamento de cobertura, ambos esperando por mim perto

do campus da faculdade. É como se eu estivesse no auge da

verdadeira idade adulta e uma nova vida estivesse esperando

por mim. Eu não quero esperar. Se possível, me mudaria da casa

dos meus pais hoje, mas tenho mais um mês antes da hora

marcada para me mudar. Eventualmente, terei de responder a

perguntas sobre meu novo estilo de vida, mas gostaria de adiar

isso o máximo possível. De jeito nenhum eu quero balançar o

barco quando tudo é tão perfeito. Quando minhas noites


pertencem a Gunner, assim como venho sonhando há tanto

tempo.

Trago a sacola Cartier para o meu quarto e fecho a porta,

retirando as caixas uma por uma e ofegando com o

conteúdo. Um colar de safira, uma gargantilha de diamantes,

uma série de pulseiras de tênis e anéis de coquetel que devem

ter custado uma pequena fortuna.

Acabei de fechar a última caixa quando meu telefone tocou.

Gunner.

Só assim, meu corpo se transforma em líquido derretido,

minhas zonas erógenas pulsando com a memória de como ele

me levou na noite passada, minhas mãos espalmadas na janela

panorâmica, vestindo nada além de saltos de cinco polegadas

enquanto ele grunhia e gemia, empurrando ferozmente em mim

por trás, a força de seus impulsos me levantando do chão.

Agora, eu rolo de costas e deixo o material de seda do meu

robe se abrir. — Papa...— eu sussurro no receptor. — Eu sinto

sua falta.
Sua respiração está instável no meu ouvido. — Eu também

sinto sua falta baby. Você recebeu seus presentes?

— Sim. Obrigada, Gunner, eles são lindos. Meu favorito é o

anel de coquetel de esmeralda. Já estou usando. — Eu olho para

baixo, para a mão apoiada na minha barriga, a enorme pedra no

topo. —Combina com a minha calcinha hoje.

— Será? — Era esse o som dele engolindo em seco? — Josie,

eu não acho... — Seus passos sinalizam que ele está começando

a andar. — Eu não acho que posso esperar até hoje à noite para

ver você. — Lentamente, eu me sento.

Esta é a primeira vez.

Gunner funciona como uma máquina durante o dia,

recebendo intermináveis reuniões e telefonemas, tomando

decisões em grande escala. O fato de ele parar no meio do dia de

trabalho para me ligar é incomum por si só, mas quer me

ver? Isso é definitivamente inesperado.

E meu coração está batendo forte em minha garganta.

Isso significa que seus sentimentos por mim estão... se

expandindo? Está ficando mais sério?


Não faça disso um grande problema. — Posso trazer o

almoço, se quiser. Estou trabalhando na minha programação de

aulas, mas ainda tenho alguns dias para finalizar. Preciso de

cada minuto deles. — murmuro, franzindo o nariz na direção da

minha mesa.

— Você precisa de ajuda com isso? — Gunner pergunta,

então continua rapidamente. — Traga isso com você. Vamos

trabalhar nisso.

Ok, eu não posso simplesmente deixar isso passar sem

comentar. — Você vai parar de conquistar o universo no meio

de um dia de semana para me ajudar com meu horário de aula?

— Claro que vou. — Ele faz uma pausa por um longo

momento. — Josie... estou dolorido.

Meus lábios se separam em um gemido silencioso, coxas

apertadas juntas. — Eu também sofro, papai.

Sua respiração começa a bater no meu ouvido. — Eu não

estou falando apenas sobre meu pau. Estou doendo por toda

parte. Meu peito, meu intestino. Você... fez algo comigo. Não

consigo descrever. Desde que concordamos em você ser minha,


meu mundo parece diferente. Sou menos cínico. Menos

impaciente com as pessoas. Eu... é você, Josie. Você está tendo

esse efeito em mim. E eu quero ver seu lindo rosto à luz do

dia. Eu quero te abraçar, te fazer sorrir. Pareço ridículo?

— O quê? — Eu digo sem fôlego, minha mão pressionada

no meu coração acelerado. — Não! Não, você não parece

ridículo. Você também fez algo comigo...- —Minhas palavras

são interrompidas por uma batida forte ao fundo.

— Maldição. — diz Gunner. —Essa é a minha reunião das

onze horas. — Sua voz baixa para uma rouquidão. — Você

estará aqui na hora do almoço?

— Claro.

— Graças a Deus. Estou mandando um carro.

Desligamos e tudo que posso fazer por vários segundos é

olhar para frente, processando tudo o que acabou de

acontecer. Tudo o que Gunner disse. E então estou me lançando

para fora da cama com um grito e me virando em círculos

selvagens, os braços estendidos ao lado do corpo.

Está começando a acontecer.


Seus sentimentos estão começando a se igualar aos meus.

Eu sou seu querido bebê, ele é meu querido papai... mas

podemos ser mais.

Isso prova que ele está começando a querer algo real

comigo.

Com um beliscão feliz na garganta, corro para o meu

armário para encontrar a roupa certa para visitar... meu futuro

namorado? Em seu escritório. Algo sexy, mas que mostre

maturidade. Algo que uma esposa usaria para ter um almoço

respeitável com o marido, embora ainda quisesse fazê-lo

salivar. Quando eu vejo a saia lápis preta colante ao corpo, eu a

tiro do cabide e a combino com estiletes pretos. Um top de seda

na cor champanhe que se ajusta à saia de cintura alta.

Encontrando meus olhos no espelho de corpo inteiro, fico

surpreso ao descobrir que, apesar da minha felicidade e

entusiasmo com os recentes desenvolvimentos com Gunner, há

uma linha de preocupação entre minhas

sobrancelhas. Imediatamente, sei que é minha culpa começando

a pesar sobre mim. Gunner tem sido tão aberto comigo,


especialmente agora no telefone, mas estou guardando segredos

importantes dele? Não. Eu não posso mais fazer isso. Hoje, vou

esclarecer tudo. Meu pai está falido, a verdade por trás do e-

mail que ele recebeu, meus sentimentos por ele.

Vou colocar todas as minhas cartas na mesa.

Gunner mandou um guarda armado me encontrar lá

embaixo no saguão dessa vez.

Sou escoltada escada acima e ninguém tem permissão para

entrar no elevador comigo.

Eu sei que está apenas garantindo minha segurança, mas me

pergunto se ele está ciente de como isso me deixa quente, de

como sua proteção me faz sentir cobiçada. Estou quase

derretendo contra a parede do elevador, abanando minha pele

febril. Para alguém que afirma que quer me ver mais do que

apenas sexo, ele está realmente tentando ser atacado.

Chegamos ao último andar e eu sigo o guarda em um mar

de curiosidade, os corretores e analistas de mercado levantando

os olhos de suas mesas para me ver caminhar até o escritório de


seu chefe. Lembrando da diretriz de Gunner da última vez, eu

não faço contato visual com nenhum deles, querendo que ele

fique satisfeito comigo.

Querer ser uma boa menina do homem que é tão bom para

mim.

O guarda abre a porta para mim e eu entro no interior

escuro e nítido do espaço de Gunner, o fogo crepitando à frente,

sua mesa à esquerda. E olhando para ele, posso dizer

imediatamente que a reunião das onze não saiu como ele

queria. Seus ombros estão todos amontoados e ele está

carrancudo para a tela do computador, as mãos fechadas em

punhos na superfície de sua mesa.

Mas todo esse estresse desaparece visivelmente quando ele

me vê.

— Josie. — ele murmura, se afastando de sua mesa e se

levantando. —Jesus. Venha aqui.

Eu não hesito. Larguei minha sacola enorme contendo seu

almoço e minha papelada do curso, cruzando o chão e indo

direto para seus braços. Gemendo quando sua boca dura bate na
minha, sua língua invadindo o oco da minha boca e acariciando

para dentro, para fora, para dentro. Nossos corpos se moldam

como se magnetizados, suas mãos tateando minha bunda, me

levantando contra sua ereção crescente. Tão bom. Tão perfeito,

mas se continuarmos assim, estarei curvada sobre a mesa em

um minuto - e eu adoraria cada segundo. Nós dois iríamos. Mas

meu coração veio aqui esperando por mais. Eu acho que Gunner

precisa de mais do que nossa conexão física também, então

quando o beijo termina e nós paramos para respirar, eu dou a

ele um olhar solene e começo a afrouxar sua gravata.

— Não gosto de ver você tão estressado, papai. — Faço

beicinho, pegando sua mão grande e guiando-o até a mesa,

empurrando-o de volta para a cadeira. Eu removo sua gravata

completamente, deixando-a cair em uma pilha de seda ao lado

de seu teclado, abrindo seu botão superior. Com uma fungada

séria, pego minha bolsa do outro lado da sala e me viro,

expondo o que trouxe. —Este sanduíche tem todas as vitamina

C e vegetais de magnésio para ajudá-lo a desestressar.

Ele parece duvidoso. — Um sanduíche vegetariano?


— Não critique até tentar. E antes que você presuma que

estou colocando você em uma dieta - tenho certeza que não, eu

amo cada centímetro sexy de você - há uma barra gigante de

chocolate amargo aqui também. Também é bom para

desestressar. — Eu passo um dedo em seu ombro enquanto faço

círculo em volta dele, cavando meus polegares em seus

músculos em uma massagem lenta e relaxante. — Comece. Eu

apenas ficarei aqui, certificando-se de que meu homem favorito

seja cuidado.

Sua cabeça cai para frente. — Cristo, isso é tão bom, baby.

Meu pulso bombeia loucamente, o prazer passando por

mim em uma onda, todo o caminho até os dedos dos pés. É isso

que eu quero. O que amo. Cuidando dele dessas maneiras

pequenas, mas significativas. Ele gosta de me comprar itens

materiais caros e sou eu que o acalmo. Faz com que ele fique

melhor nos bastidores. É o que ansiava desde a primeira vez que

passei pelo escritório de Gunner e o vi beliscando a ponta do

nariz, debruçado sobre uma papelada interminável.


Depois de absorver meu toque por vários minutos em

silêncio, ele dá uma mordida no sanduíche. — Droga... — ele

murmura, examinando-o. — Isso não é tão ruim.

Eu mexo meus quadris triunfantemente. — Eu vou ter você

meditando em algum momento.

Ele olha para mim por cima do ombro. — Isso realmente te

incomoda, não é? Me tendo tão estressado e sobrecarregado?

Eu aceno, com meu sorriso desaparecendo, inclinando-me para


beijar sua bochecha. — Eu me preocupo. Muito. —
Sussurro. Umedecendo meus lábios, procuro uma explicação. —
Por você principalmente. Você trabalha mais do que
ninguém. Quando eu era pequena, o sócio de meu pai vinha
jantar em casa uma vez por semana. Bunton estava na casa dos
cinquenta anos, um homem doce. Um homem da velha escola,
onde meu pai era o jovem arrivista. E um dia, Bunton não veio
mais jantar porque o estresse deu a ele um ataque cardíaco. —
Meu peito começou a apertar. — Se algo assim acontecesse com
você...
Gunner se vira em sua cadeira e me puxa para seu colo. —

Não irá, Josie. — Ele beija minha boca suavemente, seguido pela

minha testa. — Eu não vou deixar. Estou... —Afastando-se, ele


parece querer dizer algo importante, sua pele ficando levemente

vermelha. — Digamos apenas que minhas prioridades estão

começando a... mudar. — Nossos olhos se encontram e a

gravidade dele me puxa para baixo. — A vida é mais do que

trabalhar e ganhar dinheiro, não é?

— Sim. — eu sussurro, prendendo a respiração.

— Eu fiz minha fortuna. Eu... tenho uma garota com quem

quero gastar. — Ele pega uma mecha do meu cabelo e a esfrega

entre os dedos. —Uma garota com quem quero passar meu

tempo.

Meu coração está prestes a se alegrar, até que eu perceba...

Gunner já está gastando seu tempo e dinheiro comigo. Ele pode

ter ambas as coisas enquanto eu sou seu bebê de açúcar. Não

está dizendo nada sobre tornar público nosso relacionamento ou

nos comprometer seriamente. Mas eu me recuso a ficar

desapontada. Só tivemos uma semana desde que nosso acordo

começou. Estou sendo gananciosa por querer mais já. É culpa do

meu coração – que o amou por tanto tempo.


— Você está falando de mim, por acaso? — Murmuro,

beijando sua mandíbula sedutoramente.

Em vez de responder, Gunner desliza algo em sua

mesa. Um preto Cartão American Express. — Isso responde à

sua pergunta, menina? — Meu corpo tem uma resposta estranha

ao mais novo presente de Gunner.

A princípio, meu coração afundou, porque pensei que ele

estava prestes a confessar sentimentos reais e duradouros por

mim. Em vez disso, ele está me dando um cartão de crédito sem

fundo. Mas, oh... há algo sobre ser estragada e mimada que faz

minha carne se contrair de forma carente. Há algo em ser o

segredinho travesso, pago para ter prazer, que me deixa

molhada e flexível. Meu coração e meu corpo não estão se

comunicando corretamente - e, infelizmente, agora neste

escritório escuro, sentado no colo deste lindo pedaço de homem,

meu negócio de senhora está ganhando a batalha. Mais tarde,

posso me sentir diferente, mas agora tudo em que consigo

pensar é em agradar meu sugar daddy sobrecarregado. Sendo

seu alívio, seu porto na tempestade deste negócio cruel.


— Obrigada! — eu torço minha bunda em sua ereção. —

Você é tão bom para mim.

Ele exala com pressa, balançando a cabeça. — Você é muito,

muito melhor para mim.

Eu mordo meu lábio e rio. — Papai, você parece engraçado.

O olhar de Gunner voa para o meu. Meu pulso dança

vertiginosamente, esperando com a respiração suspensa por sua

resposta. Ele me chama de menina e eu o chamo de papai. Mas

nunca jogamos um jogo como este. Ele quer? Isso veio tão

naturalmente para mim, eu não tive que pensar sobre isso. E se

ele achar que sou estranha? Torcida? — Bem...— Ele engole em

seco. — Você está ficando um pouco velha para sentar no colo

do papai.

Eu quase engasgo com a inundação de luxúria que explode

por mim. O que é isso? Por que parece que estamos sempre indo

para esse lado? — Por quê? — Eu faço beicinho. — Gosto de

sentar no seu colo.

Gunner puxa seu colarinho, respirando com dificuldade. —

Você sente aquela... protuberância dura embaixo de você, baby?


Franzindo a testa pensativamente, eu me movo, fazendo-o

sibilar uma maldição. — Uhhuh. O que é?

— Esse é o meu pau. — Seu dedo indicador traça um círculo

no meu joelho. — Está ficando cada vez mais duro quanto mais

você se senta no meu colo.

Eu rio novamente. — Por quê? —

— Ele sabe que você pode fazer com que seja bom. — Muito

lentamente, ele arrasta minha saia até o meio da coxa,

massageando aproximadamente a parte interna sensível. —

Todos os tipos de maneiras diferentes.

Tento fechar minhas coxas, mas ele as mantém abertas,

puxando minha saia para cima até quase expor minha

calcinha. — C-como?

Sua respiração entra e sai em meu ouvido. — Brinque um

pouco com ele. Você pode fazer isso pelo papai, não pode? —

Seu dedo médio pressiona a minha entrada através da barreira

da minha calcinha verde-esmeralda. — E eu vou brincar com

este pequeno e doce tesouro.


Ele gentilmente me muda para sua coxa esquerda, para que

possa abrir o zíper de suas calças, sua ereção empurrando para

fora, grossa e pronta, embora ainda presa dentro de sua cueca

preta. — Eu não sei como, papai.

Rapidamente, ele usa o pulso de sua manga para limpar o

suor que se forma em seu lábio superior. — Acaricie-o como se

fosse acariciar um gatinho. — Sem esperar, ele agarra minha

mão e a guia para sua excitação, grunhindo uma maldição

quando meu toque o encontra, testando-o com curiosidade. —

Você não quer ver o que acontece quando você acaricia por

tempo suficiente, baby?

Eu suspiro animadamente, minha palma começando a

mover-se para cima e para baixo em seu eixo duro como aço. —

O que acontece? — As pontas dos dedos de Gunner encontram

meu clitóris e eu choramingo, me contorcendo em sua coxa

como se estivesse confusa com a sensação correndo por mim. —

O que está acontecendo comigo?

Sua boca está aberta no meu pescoço, seus dedos

mergulhando na frente da minha calcinha, separando minhas


dobras molhadas e esfregando, esfregando naquele ponto

sensível. — Quando nos sentimos bem entre as nossas pernas,

nós gozamos, menina. Nós liberamos. É a melhor sensação que

você pode ter - e você sabe qual é o gosto quando Papa goza? —

— O quê? — Eu pergunto, com os olhos arregalados, me

contorcendo com seu toque.

— Tem gosto de doce.

Eu respiro fundo, minhas pernas literalmente tremendo de

excitação, meu núcleo apertando mais e mais com cada golpe de

seus dedos. — Doce? — Eu deslizo minha mão em sua cueca,

agarrando sua ereção nua. Bombeando meu punho para cima e

para baixo em toda a extensão. — Posso provar um pouco?

— Só se você for uma boa garota. — Ele diz asperamente. —

Só se você chupar o mais forte que puder e engolir o doce. Tudo

isso.

— Eu vou, papai. Eu prometo. — Digo solenemente,

deslizando de sua mesa para o espaço entre suas coxas

abertas. Esta não é a primeira vez que coloco Gunner em minha

boca, mas finjo que é. Eu examino seus centímetros inchados


com apreensão juvenil, beijando o tronco com cautela, antes de

fechar minha boca sobre a cabeça bulbosa e girar minha língua

em torno dela, experimentalmente.

— Oh, foda-se, sim, baby. — Ele rosna, entrelaçando os

dedos no meu cabelo. — Chupe o doce.

Lançando a ele um olhar que diz que estou animada para

doces, eu puxo uma parte significativa dele em minha boca,

segurando a enorme base para segurá-lo firme, acariciando para

cima com um pulso torcido. Suas bolas enormes caem através

do V de suas calças e eu levo um momento para chupar a

esquerda em minha boca, lambendo-a com amor, como ele me

instruiu a fazer da primeira vez, minha mão ainda subindo e

descendo em seu sexo, agora lubrificado pela minha saliva. Eu

lambo sua bola direita e dou a ela o mesmo tratamento

reverente, me gloriando na forma como suas coxas grossas

sacodem, seus quadris movendo-se ansiosamente.

— Vai ter um gosto tão bom. — Ele puxa meu queixo para

baixo, sua parte inferior do corpo rolando para frente, os dentes

cerrados. — Apenas tente engolir um pouco mais.


Um zumbido baixo dispara na sala. — Sr. Kraft, John

Lancaster está aqui para vê-lo.

Eu congelo no lugar com Gunner no meio da minha

garganta. Ele fica muito quieto, também, antes de arrastar sua

ereção da minha boca com uma mão trêmula, empurrando-a de

volta em suas calças. — Droga. O que diabos seu pai está

fazendo aqui?

— E-eu não sei...

Eu começo a rastejar para fora de trás da mesa, mas Gunner

balança a cabeça. — Não há nenhum lugar aqui para se esconder

e ele verá você se você sair, Josie. Você tem que ficar

parado. Não há escolha.

Não há escolha.

Mas é uma escolha, no entanto. Ele poderia esclarecer ao

meu pai sobre nós. Poderíamos explicar a meu pai que temos

sentimentos um pelo outro. Em vez disso, estou sendo mantida

escondida como um segredo sujo. E não posso evitar o que a

natureza clandestina de nossos encontros faz com meu

corpo. Nossa dinâmica, nosso sigilo, me deixa inegavelmente


quente. Mas é um pouco real demais, simbólico demais, ser

guardado embaixo de uma mesa. Um pouco paternalista.

Para seu crédito, Gunner parece em conflito, até mesmo

culpado, como se quisesse dizer algo. Mas não dá tempo. Ele

mal consegue fechar o zíper das calças quando a porta do

escritório se abre.

— Gunner. — Meu pai diz, seu tom jocoso. — Tem sido

muito tempo. Como você tem estado?

Um rangido me diz que meu pai se sentou na frente da

mesa. Literalmente a trinta centímetros da parte de trás da

minha cabeça. — John. — Gunner diz, seu tom monótono. —

Como vão os negócios atualmente?

— Incrível. Simplesmente incrível. — Ele limpa a garganta

com força, um sinal de que está mentindo - eu sei disso bem. —

Eu fiz uma reunião na rua e pensei, ei, por que não parar e

marcar uma partida de golfe com meu velho amigo? Quer

chegar ao verde amanhã de manhã?

— Amanhã de manhã. — Agora é a vez de Gunner limpar a

garganta, mas ao contrário do meu pai, ele não está


mentindo. Eu posso ver em seus olhos quando ele olha para

mim brevemente. O arrependimento e o pedido de desculpas

espreitando lá. —Eu, uh... eu não posso. Estou saindo da cidade

esta noite. Durante o fim de semana. — Meu coração gagueja no

meu peito, sofrendo.

Quando ele me ligou esta manhã, achei que ele estava

prestes a professar sua afeição por mim. Em vez disso, estou me

escondendo embaixo de uma mesa e descobrindo que ele tem

planos de deixar a cidade. Planos sobre os quais ele não me

falou nada. Sou tão insignificante para ele?

Talvez esse relacionamento realmente seja apenas sexo.

Talvez eu deva calar a boca e aceitar o que ele me dá. Fique

feliz com isso.

Dane-se isso.

Avançando de joelhos, eu alcanço entre as coxas de Gunner

e abro o zíper de sua calça. Ele não teve tempo de puxar a cueca,

então sua masculinidade inchada balança imediatamente, ainda

dura como uma rocha pelo tratamento da minha boca. Ele me dá

um olhar de advertência de cima e eu passo para ele um azedo


em retorno, envolvendo meus lábios em torno de sua rigidez e

garganta profunda nele.

Gunner sufoca um som, sua mão pressionando minha

cabeça em seu colo por um, dois, três segundos, antes de me

soltar, respirando com dificuldade.

— Você está bem aí, cara? — pergunta meu pai.

— Estou bem. — Gunner responde desigualmente. —

Apenas um pouco de azia do almoço.

— Ah, certo. — Meu pai ri. — Eu sei tudo sobre essa

aflição. Então, sobre golfe... Segunda-feira à tarde funcionaria

melhor para você?

Gunner não consegue formular uma resposta, porque estou

engolindo com minha boca ansiosa para cima e para baixo em

seu comprimento pulsante, raspando meus dentes sobre sua

ponta sensibilizada, antes de deixá-lo invadir minha

garganta. Ele mais uma vez me segura ali, no lugar, por mais

tempo desta vez, sua grande barriga estremecendo, suas bolas

subindo com força no meu queixo. — Foda-se. Horário, — ele

suspira, engolindo. — Deixe-me uh...


Sua mão se atrapalha com o mouse e dá a ele algum tempo

enquanto olha para a tela sem realmente vê-la, sua

masculinidade desaparecendo dentro e fora da minha boca,

cada vez mais rápido, sua mão livre me puxando, puxando-me,

minhas mãos torcendo para cima e descendo pelo seu pau

grosso, a cor dele se aprofundando a cada chupada.

— Segunda-feira funciona. — Gunner abandona o mouse,

estende o braço por cima da mesa e aperta sua mão. — Eu te

vejo então. Tenho algum trabalho para terminar aqui.

— Não diga mais. Eu não vou mantê-lo.

Determinada a fazer Gunner gozar antes que meu pai vá

embora, querendo ser reconhecida de alguma forma,

de qualquer forma, eu prendo minha respiração e o levo além

do meu reflexo de vômito, esperando, esperando, mais do que

meus poucos segundos habituais. Dez segundos, onze. Eu

engulo, apertando-o com as paredes da minha garganta. E

Gunner goza. Ele move seus quadris para frente e fode minha

boca uma vez, ferozmente, seu rosnado gutural enchendo o

escritório. Um líquido quente e salgado desce, minhas coxas


úmidas de minha própria necessidade, minha paixão por este

homem me forçando a consumir cada gota. Precisando de tudo

isso. Tudo dele. — Ooh garoto. Melhor cuidar dessa azia. Parece

um caso desagradável. — diz meu pai, levantando-se da cadeira,

seus passos o carregando pela sala. — Vejo você segunda-feira.

Assim que a porta se fecha, Gunner me puxa para ficar de

pé. Me pega e me joga na mesa, acertando meu rosto. Acho que

ele vai me dar um sermão, ficar com raiva de mim, talvez até

terminar nosso relacionamento por ser tão indiscreto - e eu me

preparo.

Em vez disso, ele rosna, —Sua linda pirralha—, e sela sua

boca sobre a minha, me beijando como se amanhã de manhã

nunca chegasse. — Jesus Cristo. Eu deveria bater em você, boba.

Eu gemo e inclino minha cabeça para trás, permitindo-lhe

lamber e chupar meu pescoço, dando boas-vindas ao seu corpo

no V das minhas coxas. — Por que você vai?

Sua mão agarra minha garganta inesperadamente. — Deus

me ajude, eu...— Seus olhos brilham descontroladamente. — Eu

queria olhá-lo nos olhos enquanto clamava por você. Eu sou seu
papai. Ele não. Você é minha garotinha. Não dele. Não me

importo se isso me deixa doente pra caralho. É assim que é.

— Eu também não me importo. — Sussurro, abalada,

passando da paixão, direto para a obsessão. Apesar da minha

dor. Apesar de meus desejos de serem maiores. Eu me forço a

aceitar isso como o suficiente por agora. O conhecimento de que

Gunner é meu. Que eu sou dele. Pelo menos sabemos disso

como um fato.

Meu coração se contorce no peito, ansiando por mais, no

entanto.

E eu ignoro por agora, mas temo que não serei capaz de

fazer por muito mais tempo.

Talvez nem mais um dia.

— Sinto muito não ter contado a você sobre a viagem de

negócios. — Ele diz, beijando minha boca com paixão, passando

os dedos pelo meu cabelo. — É por isso que eu estava tão

estressado quando você chegou aqui. Eu não quero deixar você,

baby. Estava combinando de levá-lo junto, mas Paul pediu para


vir. Eu tenho ido todas as noites, com você no hotel. Ausente. Eu

não poderia dizer não para ele.

— Eu entendo. — Sussurro, deleitando-me com o ataque de

sua boca, suas mãos em cima de mim, apalpando minha bunda,

seios e quadris. — Eu entendo, papai.

Isso não é mentira. Eu entendo. A última coisa que quero é

que Gunner negligencie meu melhor amigo. Mas nada em sua

explicação repara meu coração partido.

Gemendo sobre o meu uso da palavra “Papa”, Gunner se

recosta em sua cadeira e tira minha saia até o chão, sua ereção já

endurecendo novamente em seu colo, seus olhos selvagens na

minha calcinha molhada e verde. — Suba e monte. — ele

rosna. — Lembre-me novamente de que sou o homem mais

sortudo do mundo.

E obedientemente, eu faço. O monto até seus olhos rolarem

para trás em sua cabeça, até que meu próprio orgasmo me

cegue, nossa carne estapeando rudemente no silêncio do

escritório, as palavras eu te amo alojadas em minha garganta,


implorando para serem liberadas.
Capítulo Sete

Gunner

Algo está errado.

Nos primeiros dias da minha viagem de negócios, Josie tem

o seu jeito incrível e normal quando ligo para ela à noite ou

entre as reuniões. Sua voz é suave e convidativa no meu ouvido,

ela me diz que sente minha falta, pergunta se estou fazendo uma

pausa para o estresse. Tarde da noite, ela me envia selfies no

espelho de nossa suíte de hotel vestindo nada além de um

pedaço de tecido amarelo que lembra vagamente calcinhas - e

ronrona para mim no viva-voz enquanto eu me engasgo no

banheiro.

Mas em algum momento, seu tom perde o brilho usual. Ela

parece quase triste? Embora não me diga o porquê, para que eu

possa consertar. Nenhuma quantidade de presentes enviados à


sua porta parece ajudar. Finalmente, ela para de responder

minhas ligações. Não consigo me concentrar em uma única

coisa. Não consigo pensar em nada além dela, repetindo nossas

últimas dez conversas, tentando descobrir se perdi algo. Como

diabos eu estraguei tudo tão rápido?

Eu sinto falta dela. Inacreditável. Estou doente sem ela.

Fui um idiota em pensar que poderia passar tanto tempo

longe de Josie e não ficar furioso.

Para alguém tão preocupada em me causar um ataque

cardíaco, ela certamente tem a maldita coisa disparando em

todos os cilindros em meu peito. Ainda bem que Paul quase

nunca levanta os olhos do telefone ou notaria que estou suando,

mesmo no ar condicionado do clube charter. Enquanto

esperamos para embarcar no meu jato, minhas entranhas estão

em frangalhos. Eu puxei alguns pauzinhos e enviei um policial

local para se certificar de que Josie está segura e ela está

bem. Nadar em sua luxuosa piscina, encontrar amigos para

almoçar, ir à academia e à praia. Atividades habituais de


verão. Nada que a impedisse de atender minhas ligações, no

entanto.

Se eu não segurá-la logo, vou perder minha cabeça.

Infelizmente, uma tempestade nos mantém aterrados

metade da noite de domingo. Quando conseguimos voar com

segurança, é segunda-feira de manhã e meu assistente me liga

para me lembrar da partida de golfe que tenho programado com

John, o pai de Josie, em apenas algumas horas. Não há como eu

conseguir. Estou amarrado e minhas pernas parecem chumbo -

não é a condição ideal para um jogo de golfe amigável.

Depois que pousamos, ligo para John para cancelar na pista.

Meu plano é levar Paul para casa e rastrear Josie.

Preciso entender o que está errado e consertá-lo. Eu preciso

que ela suba no meu colo e sussurre em meu pescoço e me faça

sentir completo. Ela é a única que sabe.

Estou apaixonado por ela.

Jesus.

Estou apaixonado por esta jovem de dezoito anos que vem à

minha casa desde o ensino fundamental, que se transformou em


uma jovem adulta. Estou apaixonado por sua perspectiva única,

a maneira como ela se preocupa, sua risada, seu toque, sua

espontaneidade e otimismo. Ela é minha garotinha. Ela é minha

namorada. Ela é minha. Por que diabos ela me cortou?

John responde no meu ouvido enquanto entrego minha

bagagem para o nosso motorista e subo na parte de trás da

limusine. — Olá John-...

— Estou jogando os velhos tacos no meu porta-malas

enquanto conversamos. — diz ele. — Nosso tempo para jogar no

clube é de onze e quinze.

— Sim. — Eu suspiro, esfregando meus olhos corajosos com

o polegar e o indicador. Paul dormiu no voo, mas não consegui

fechar os olhos por um segundo. — Ouça, sobre o nosso jogo...

— Traga Paul junto, se puder. Josie estará lá mais tarde. Eles

podem ficar na piscina enquanto jogamos algumas bolas. —

Minha boca se fecha com a notícia de que não posso ir.

Josie vai estar no clube de campo.

Todo o meu objetivo hoje é colocá-la na minha frente. Exigir

saber o que fiz e como posso compensá-la. Se a conversa for no


clube de campo, que seja. Eu não me importo mais com quem

sabe sobre nós. Na verdade, vou contar ao pai dela cara a

cara. Haverá alguma indignação, fofoca e uma reação dura de

Paul, mas Josie vale a pena. Eu vou tê-la em minha vida para

sempre. Quanto mais cedo as pessoas começarem a se

acostumar a ver esse velho ogro com seu lindo e jovem anjo,

melhor. Estou apaixonado por essa garota. Amor verdadeiro e

de partir o coração que nunca experimentei antes - e não estou

disposto a deixá-la ir.

Com a concordância de Paul, pousamos e vamos direto para

o clube.

Eu sou como um animal enjaulado assim que somos

deixados na entrada, um atendente agitado ao meu redor, me

informando que eles combinaram com minha governanta para

trazer meus tacos de golfe e roupas para o clube e providenciar

tudo no vestiário. Paul rapidamente coloca um par de sungas e

se dirige para a piscina, jogando-me uma onda. Em vez de ir na

direção do curso, sigo atrás de Paul e - à distância - procuro Josie

na piscina, mas não a vejo. Ela está mudando? Ou me evitando?


John me dá um tapinha no ombro. — Ei amigo. Pronto para

ir?

Eu me viro para encontrar o pai de Josie lá, parecendo

estranhamente nervoso, seu carrinho parado atrás dele. Sem

escolha, eu aceno. — Sim. — Resmungo, sentando-me no lado

do passageiro. — Vamos.

No mínimo, essa partida de golfe me dará a chance de

explicar meu relacionamento com Josie. Entrar em sua linda

cabecinha terá que esperar algumas horas, até que terminemos

com os nove da frente e paremos para uma pausa.

Jogamos os primeiros dois buracos e conversamos um

pouco. Enquanto estamos nos preparando para começar o

buraco três, descubro por que John está nervoso. Por que ele

queria jogar golfe comigo - em uma segunda-feira - em primeiro

lugar. E é por uma razão que eu nunca poderia ter suspeitado.

— Escute, cara...— Ele engole, olha ao redor. — Eu me meti

em uma espécie de engarrafamento. Tive três quartos ruins

seguidos. Consegui compensar os ganhos do fundo com meu

próprio dinheiro, fazer parecer que estamos acima da água, mas


a verdade é... estou afundando. Estou fodido. — Para meu

choque, lágrimas brotam dos olhos do homem. — Vamos perder

a casa. Josie... está correndo se preparando para a faculdade. Ela

deve pensar que vou conseguir pagar as mensalidades...

— Josie sabe que você está falido? — Eu pergunto

vagamente.

John acena com a cabeça tristemente. — Eu disse a ela um

mês atrás que a escola poderia não acontecer. Por alguma razão,

ela insiste em agir como se fosse se mudar no outono, frequentar

a universidade. — Ele passa a mão pelo cabelo. — Talvez ela

esteja em negação.

Não.

Ela não está em negação.

Ela encontrou um velho desesperado para pagar sua

passagem.

E assim que ela conseguiu dinheiro suficiente para pagar as

mensalidades, ela me largou.

Cristo, foi isso que aconteceu, não foi? Nada de seu afeto era

real.
Ela precisava de dinheiro. Rápido.

Eu era o alvo perfeito. Velho, obeso, com tesão. Grato pela

chance de foder algo tão jovem e apertado. Desesperado para

absorver sua luz.

Meu peito está prestes a desabar e John ainda está falando.

Me pedindo para pagar a fiança dele.

— Chega. — Eu grito, odiando-o no meio da frase. — Eu

não estou jogando gasolina em um navio que está

afundando. Mas vamos absorver sua empresa, cortar a gordura

e manter o que está funcionando bem. Você receberá um pouco

mais do que vale a empresa, já que há muito tempo. Vou lhe dar

um assento no conselho de administração, mas antes que isso

aconteça, meu contador estará examinando suas finanças

pessoais, junto com as da empresa. Sem surpresas.

John aperta a mandíbula. — Você é um homem duro. — Ele

encara a distância por um momento, então oferece sua mão para

um aperto. — Porém justo. Obrigado.

— Estou fazendo isso por Josie.


Eu faria qualquer coisa por ela, mesmo que ela tenha

arrancado meu coração do meu peito.

Ela me jogou.

A parte que não entendo é esta. Por que ela sofreu por todas

aquelas noites juntas quando eu teria acabado de pagar sua

mensalidade? Como amigo e figura paterna? Eu nunca a teria

deixado perder a faculdade. Ela não teve que sacrificar sua

virgindade pela minha bunda feia.

John e eu concordamos que não estamos com vontade de

continuar o jogo e vamos voltar ao clube. Quando chegamos ao

estabelecimento, ele sai para se encontrar com o profissional da

casa sobre um de seus clubes e fazemos planos para tomarmos

uma bebida juntos em uma hora. Minha garganta está devastada

por dentro, a exaustão sombria que eu costumava sentir todos

os dias antes de Josie se tornar meu bebê doce voltando.

Sento-me no pátio externo sombreado e peço um uísque

duplo, puro, ainda cambaleando com a revelação de que ela

nunca realmente se importou comigo. Ela fingiu tudo.


Deus, eu quero arrancar o órgão patético do meu peito, dói

pra caralho.

E então eu a vejo na piscina.

Em um pequeno biquíni fio dental branco.

Minha mão se fecha em um punho trêmulo enquanto olho

ao redor e percebo que todos os homens no local estão olhando

para ela. Cobiçando aquele pequeno rabo quente e se ajustando.

— Droga, essa é realmente a filha de Lancaster? — um deles

diz ao amigo, estalando os lábios. — Ela cresceu bem.

— Jesus, você não está brincando. Uma pena que ela não

seja pobre ou eu estaria gastando seis dígitos por uma carona

nisso.

— Inferno, sim, cara. Duas vezes no domingo.

Eles se dissolvem em risadas e a raiva em meu sangue

transborda. Eu me afasto da minha mesa, virando meu uísque e

agarro o idiota mais próximo pelo colarinho. — Cuidado com a

porra da sua boca. — Rosno, puxando o agressor de pé,

observando a cor sumir de seu rosto quando ele vê quem estava

ao alcance da voz. Um amigo da família dos Lancaster, sim, mas


também o homem que poderia comprar e vender o clube inteiro

sem piscar. — Não a olhe. Nunca mais fale sobre ela ou

vou acabar com você.

O homem começa a se desculpar, mas muda de ideia ao

perceber que vários homens estão testemunhando sua

humilhação, forçando-o a se dobrar.

— Direito. Como se você não pagasse para acertar isso,

Kraft. — O que é pior, porque ele está certo.

Não só eu pagaria, mas paguei. Ansiosamente. Qualquer

coisa que ela quisesse.

Tudo para que ela me desse seu toque perfeito. Seu tempo e

atenção.

E Deus, eu faria tudo de novo, não faria?

Mesmo assim, não vou deixar esse canalha escapar impune

falando sobre Josie em público como se ela fosse um objeto. Isso

não está acontecendo. Mas assim que eu recuo com o punho,

com a intenção de acertar seu rosto presunçoso, ouço a voz de

Josie atrás de mim.


— Gunner! — Eu olho para trás por cima do ombro para

encontrá-la visivelmente alarmada, de pé entre os devassos do

pátio, a água da piscina escorrendo por seu corpo jovem. — P-

pare. O que você está fazendo?

— Volte para a piscina. — Eu rosno por entre os dentes.

— Não. — Ela chega mais perto, descalça, tentando separar

a mim e ao homem, sem ideia de que está sendo observada em

sua desculpa de maiô. — Pare com isso, Gunner. Sem luta. —

Sua respiração engata, as lágrimas transformando seus olhos

em piscinas azuis gêmeas. — V-você prometeu que estava

controlando seu estresse.

— Não faça isso. — Eu estalo. — Não finja que dá a

mínima. Esse navio partiu.

Josie se encolhe e deixa cair as mãos, o lábio inferior

tremendo enquanto se afasta. Que diabos? Ela está brincando

comigo? Essa garota me fez acreditar que ela se importava,

então arrancou o tapete debaixo dos meus pés. E tem a coragem

de parecer magoada com a minha aspereza?


Ainda assim, quando ela se vira e sai correndo, ao redor da

casa do clube, meu coração batendo forte não me dá escolha a

não ser segui-la. Não me importo que ela tenha me partido ao

meio, detesto vê-la chateada e me recuso a ser a causa.

Eu deixo o idiota ir e começo a seguir Josie, até que ele diz:

— Droga, talvez Kraft já esteja batendo nisso? — Seu rosto está

vermelho por ter sido maltratado, mas ele não está ouvindo o

conselho do amigo sobre não me provocar. — Fazer a lista da

Forbes traz para você a melhor buceta, eu acho.

Sem perder o ritmo, dou um passo e dou uma cabeçada

nele, quebrando seu nariz e o jogando no chão, inconsciente. —

Alguém mais tem algo a dizer? — Eu rujo.

— Não, Kraft.

— Ele estava fora de linha, Kraft.

— Eu nem o conheço muito bem.

Enojado com a covardia absoluta, eu me livrei de toda a

situação e sigo Josie, desesperado para vê-la e me desculpar por

estourar. Ela não merece isso. Deve ter ficado apavorada com a

perspectiva de não frequentar a faculdade com todos os seus


amigos. Esqueça o que isso teria causado à reputação

dela. Como posso culpá-la por encontrar uma maneira de pagar

as mensalidades?

Como posso culpá-la por mirar em um alvo fácil?

Eu.

Eu a encontro na parte de trás do clube, em uma extensão de

campo verde, sentada em um gazebo, com os braços em volta de

sua cintura. Sozinho. Esta seção do clube de campo é usada

principalmente para casamentos. Eu assisti a muitos deles. Mas

em uma tarde de segunda-feira, não há nenhuma atividade para

ser vista, exceto eu caminhando pelo gramado em direção a esta

adolescente por quem me apaixonei loucamente. Esta

adolescente que me destruiu completamente.

— Josie. — Digo, entrando no gazebo, trazendo sua cabeça

para cima. — Eu sinto muito.

Ela funga, enxugando os olhos, mas não diz nada.

— Eu não deveria ter falado com você assim. Você não fez

nada de errado.
Jesus, estou tentando muito manter minha voz calma,

manter minhas mãos para mim mesma, mas a garota que eu

desejo como oxigênio por três dias está bem na minha frente,

seus seios flexíveis mal cobertos por dois pequenos triângulos,

sua buceta acariciada amorosamente por bunda molhada. Sua

boca está no nível do meu pau e eu só posso repetir a dúzia ou

mais de vezes que ela me cumprimentou na suíte do hotel,

desafivelando meu cinto e me chupando. As memórias me

deixam duro e eu não tenho como esconder isso, meu eixo

endurecido atraiu seus olhos azuis, fazendo sua boca abrir em

uma respiração.

— Gunner. — Ela sussurra, cílios tremulando. Dentes

afundando em seu lábio.

Maneirismos que costumavam sinalizar que ela estava com

tesão.

Não. Não, não estou sendo atraído. Não vou ser idiota pela

segunda vez. Ela não tem um desejo genuíno por mim. Sempre

foi por dinheiro.


— Por que você não me disse que seu pai estava quebrado?

— Ofegante, ela se levanta de um salto.

Ela balança e eu a pego contra mim, para que não caia,

engolindo um gemido sobre o contato perfeito, a suavidade de

sua pele, a forma como seus peitinhos batem no meu peito

grande.

— C-como você descobriu?

— Ele me disse. — Eu passo a mão por seu cabelo

molhado. — Vai ficar tudo bem, Josie. Você não precisa se

preocupar mais um dia. Vou cuidar de tudo. — Com

determinação, recuso em forçá-la a me tocar mais, eu tiro

minhas mãos dela e me afasto.

Por alguma razão, isso a aflige. Ela solta um soluço e agarra

a frente da minha camisa, me puxando para trás. Me

confundindo pra caralho.

— Baby, você não tem que dormir mais comigo. Você nunca

precisou, em primeiro lugar. Eu teria cuidado da mensalidade,

sem fazer perguntas.


Ela balança a cabeça um pouco freneticamente, unindo a

testa. — Não. Gunner, não. Você tem a ideia errada. — Suas

mãos correm para cima e para baixo no meu peito. —

Eu queria dormir com você. Queria muito mais.

— Josie, pare. — Afasto seus pulsos de mim, embora seu

toque esteja me trazendo de volta à vida. Eu não posso permitir

isso. Não posso permitir que ela se sinta obrigada. — Você pode

me agradecer com palavras. Você não tem que sacrificar seu

corpo. Lamento que você tenha sentido que não tinha outra

escolha...-

Sua boca empurra contra a minha por baixo, então mais alto

quando ela fica na ponta dos pés, envolvendo os braços em

volta do meu pescoço. Eu não estou esperando o beijo, ele me

choca profundamente, mas minha reação a ele não é nenhuma

surpresa. Eu sou um fanático por essa garota. Meu pau está em

posição de lançamento como o ônibus espacial, minha língua

saboreando avidamente sua boca, minhas mãos se reunindo

com a curva tensa de suas nádegas, dando-lhes um aperto


faminto, antes de fazer um último esforço para recuar. Para

fazer a coisa certa.

Ela não me deixa.

Nunca tirando sua boca da minha, Josie empoleira um

joelho no meu quadril e o usa como alavanca para se contorcer

na frente do meu corpo, algemando suas pernas em volta da

minha cintura, nossas bocas ficando selvagens. Línguas se

chocando e suavizando, lábios curvados. Eu sou um homem que

nunca esperava ver o sol novamente e de repente se encontra em

uma praia de areia branca, minha obsessão por Josie não me

dando escolha a não ser tomar, beijá-la de volta com cada noção

voraz dentro de mim, meus dedos desamarrando a parte de

cima do biquíni, jogando-o fora para que eu possa passar minha

língua em seus pequenos mamilos eretos.

— Gunner. — Ela lamenta, a cabeça caindo para trás. —

Como você pode pensar que eu realmente não quero você? —

Seus olhos atordoados no quarto travam nos meus, sua buceta

esfregando, esfregando meu pau ereto. — Foda-me, papai. —

Ela lamenta. — Eu preciso tanto do seu gozo.


— Não...— Eu procuro minha consciência, mas ela diminui

no caminho de sua sensualidade. No caminho da minha

devoção a ela. — Josie, você não precisa.

— Eu quero! — Ela soluça, deixando cair a mão direita no

meu cinto, rasgando o couro através da fivela, botão através do

buraco. — Você vai acreditar em mim quando sentir como estou

molhada.

— Você estava nadando. — Eu digo asperamente, sugando

seus mamilos em minha boca, um por um.

— Não! — Ela me dá um tapa no rosto. — É para você.

— Mentirosa. — Eu mordo, diretamente contra seus lábios,

perdendo o controle. Sim, sumiu. Ela é uma pirralha que deu

um tapa no papai e agora precisa de uma punição secreta. Eu

abro meu zíper, usando a cabeça dura do meu pau para

empurrar de lado a virilha da calça de seu maiô, encontrando-a

quente e encharcada, seu pequeno buraco apertando com

entusiasmo.

E se... e se ela estiver realmente molhada para mim?

Não. Não, eu me recuso a ser um idiota novamente.


Eu sabia desde o início que só há uma maneira de explorar

uma beleza como esta - e é dinheiro. — Um milhão de dólares.

— Eu digo com voz rouca, trabalhando nos primeiros

centímetros do meu pau, um gemido crescendo no meu peito.

Apertada. Tão fodidamente apertada. — Dou-te um milhão de

dólares por um passeio, baby. Só não me deixe duro e seco,

baby. Preciso disso. Eu preciso dessa buceta. — Eu empurrei

todo o caminho e ela choramingou, mesmo com os olhos

nublados de consternação. Desânimo que desaparece

rapidamente quando eu começo a pular sobre ela, vasculhando

seu canal quente com movimentos animalescos de meus

quadris.

Usando meus ombros como apoio, ela se inclina para trás,

dando-me uma visão de meu eixo grosso, rodeado por cabelo

grisalho, entrando em sua minúscula buceta loira, sua calcinha

de maiô encharcada empurrada apenas para a direita. É o

suficiente para me enviar correndo para o pico, grunhindo,

suando, puxando-a para cima e para baixo em meu pau, suas

nádegas agarradas em minhas mãos.


— Porra. — eu empurro entre meus dentes, deslizando

minha mão direita ligeiramente para tocar sua entrada

traseira. — Dois milhões por sua bunda. Dez. Eu farei qualquer

coisa.

Josie junta nossas frentes novamente, murmurando em meu

ouvido: — Você consegue de graça, papai.

Ah, meu Deus. Eu estou batendo nela agora, seus saltos

pendentes batendo na parte de trás dos meus joelhos, minhas

calças abaixadas em volta dos meus tornozelos. Minhas bolas

são mais pesadas do que pedras e, apesar do meu bom senso, a

possessividade está girando como uma manivela em meu

peito. Meu intestino. Reivindicar, reivindicar, reivindicar.

— Se você não estivesse tomando pílula...— Me afasto e bato

em sua bunda. Em dobro. — Eu engravidaria você por usar

aquele maldito maiô.

Há uma luz nova e animada em seus olhos quando eles

fixam nos meus, sua respiração acelerada, muito rápida. — Eu

parei de tomar m-minha pílula neste fim de semana. — Ela

sussurra, procurando meu rosto. — Sei que é ruim. Sei que isso
me torna uma garota má. Mas eu quero seu filho, papai. Quero

uma parte de você dentro de mim. Preciso disso.

É a imagem de Josie, de barriga para baixo com meu filho,

que me dizima.

Isso é o que me joga no limite.

— Oh Cristo. — Eu engasgo, minhas bolas se contraem,

descarregando seu conteúdo. Disparando meu gozo quente e

pesado pela ponta do meu pau e jorrando em Josie, meus

quadris batendo para cima como pistões, sua buceta batendo

molhada no meu colo. Imaginando que ela está falando a

verdade, que realmente parou de tomar a pílula. Que ela quer

engravidar. De mim. Eu imagino que ela realmente esteja

falando sério e não está apenas dizendo a coisa perfeita para me

fazer gozar, ganhando cada centavo de seu milhão. Eu imagino

que ela quer ser minha esposa e isso me desencadeia

novamente, me forçando a avançar, esfregando sua bunda

contra a parede do gazebo com meus quadris para que eu possa

gozar o mais profundamente possível, sua buceta me


massageando com ondulações safadas. — Bom bebê. Trabalhe o

gozo fora de mim. Seja gentil e educada.

Seu corpo delicioso sacode com a palavra procriar, e ela

geme meu nome, chegando ao clímax em torno do meu pau

ainda empurrando, suas unhas rasgando a frente da minha

camisa. — Papai, papai, papai.

Josie cai contra mim alguns segundos depois, seu rosto

encaixando no meu pescoço, meu pau ainda alojado em sua

rigidez. Estou pingando no chão do gazebo, minha respiração

arranhando dentro e fora dos meus pulmões, mas eu saboreio

este momento para abraçá-la. Eu aceito com gratidão, sabendo

que não vai durar. Não até que eu desmorone e ofereça dinheiro

a ela. Deus me ajude, vou entregar a ela toda a minha fortuna

para se sentir assim, mesmo que seja uma mentira.

Ela levanta a cabeça e me lança um olhar, a urgência

preenchendo sua expressão. — Gunner-...

— Que diabos está acontecendo aqui?

Meus ombros enrijecem ao som da voz de John, vindo de

fora do gazebo.
Cristo.

Não pensei em nosso entorno. Havia apenas Josie.

Mas agora... posso imaginar o que John está vendo. Minhas

calças em volta dos meus tornozelos, as pernas de sua filha

adolescente em volta da minha cintura, meu pau enfiado em sua

pequena buceta. Se a situação fosse inversa, eu o estrangularia

até a morte. Isso é o que eu mereço, não é?

A cor sumiu do rosto de Josie, mas eu a cutuco e ela

rapidamente deixa cair as pernas em volta dos meus quadris,

puxando a parte de baixo do maiô de volta no lugar e colocando

a blusa de volta. Lentamente, eu fecho minhas calças e me viro

para encarar John com o rosto vermelho.

— Não posso acreditar nisso. — Diz ele, cambaleando para

trás. E então, o horror surge em seu rosto. — Este é por isso que

ela está agindo como faculdade ainda é um dado

adquirido. Você está pagando por isso? — Ele balança a cabeça,

juntando mais peças. — E é isso que você está recebendo em

troca. Não é, seu doente de merda?


— Pai, pare—, diz Josie, posicionando metade de seu corpo

atrás de mim, sua mão enrolando na minha. — Você não

entende.

— Não, filha, você não entende. O dinheiro compra homens

assim o que ele quiser. — Ele zomba de mim. — Ele nunca

transaria de outra forma.

— Pai!

— Não, ele está certo. — Tenho dificuldade em engolir, o

calor subindo pela minha nuca. — Este é apenas um acordo. —

Não tenho ilusões de que ela me quer na vida real.

— Apenas um arranjo? — Josie grita, movendo-se para ficar

na minha frente, as lágrimas de volta em seus olhos. — Talvez

para você seja. Mas estou apaixonada por você desde os doze

anos. Minuto após hora, ano após ano, eu te amava e doía pelo

dia em que teria idade suficiente para estar com você. — Ela me

empurra no peito, mas eu não me movo. Tudo o que posso fazer

é ficar lá e olhar para ela, estupefato. Apaixonado por

mim? Essa garota está apaixonada por mim? — Fui eu quem te

mandou aquele e-mail. Com o link para o site dos bebês do


açúcar. Eu estava implorando para você me ver como uma

mulher. Para... ceder. Para me deixar entrar. Pensei... Eu pensei

que se você pudesse apenas passar algum tempo comigo, você

me amaria de volta. — Ela começa a soluçar horrivelmente,

engolindo em seco, que rasga meu coração bem no meio. — Isto

é minha culpa. Eu não sabia como pagar a faculdade sem expor

meu pai e agora você nunca vai acreditar em mim. Você acha

que eu só estou com você por dinheiro - e isso é tudo que você

quer de mim: Um acordo. — Ela começa a se afastar. — Eu

estava errada em pensar que você poderia sentir o mesmo. Fui

uma idiota.

Sem esperar mais um segundo, ela se vira e sai correndo do

gazebo, passa pelo pai e vai para o gramado. — Josie! — Eu

grito, minha voz emergindo estrangulada, meu sangue sólido

congelado.

Estou apaixonada por você desde os 12 anos.

Estou apaixonada por você desde os 12 anos.

Penso em todas as vezes que ela passou tentando falar

comigo na cozinha, em vez de ficar na sala ou no quintal com as


amigas. Todas as vezes que ela entrou sorrateiramente em meu

escritório e me fez rir, trouxe-me uma tigela com algo saudável

para comer. E conforme ficava mais velha, a maneira como ela

me fazia notar, arrastando seu corpo contra o meu em todas as

oportunidades disponíveis, a esperança em seus grandes olhos

azuis. De alguma forma, apesar de nossas idades e da diferença

em nossas aparências, ela me amou o tempo todo. E acabei de

reduzi-la a uma acompanhante cara, em vez da garota que

deveria ser minha esposa. O que eu fiz?

O que diabos eu fiz?

— Josie! — Grito de novo, saindo do gazebo e indo atrás

dela.

Assim que eu conseguir falar com ela, vou me desculpar,

mais e mais, e então vou colocar um diamante em seu dedo do

tamanho da porra do Texas. Meus passos vacilam quando

percebo que ela não estava mentindo sobre parar de tomar a

pílula, querendo carregar meu bebê. Maldito seja eu por

pressioná-la a tomar medidas tão drásticas para me fazer

perceber que deveríamos ficar juntos.


Eu nunca vou me perdoar.

Ignorando o pai dela tentando chamar minha atenção, eu

corro para o estacionamento - bem a tempo de ver Josie sair no

Rolls que eu dei a ela, com lágrimas escorrendo pelo rosto.

— Josie, pare! —

Ou ela não me ouve ou simplesmente desobedece,

continuando para fora do estacionamento.

E já estou gritando com o manobrista para mandar trazer

minha limusine.

Vou reconquistar minha garota.

Agora.

Hoje.

Minha sanidade não será capaz de suportar nem mais um

minuto sabendo que eu a chateei, quebrei seu coração. Que eu

me recusei a ver o que estava bem na minha frente. Mas se ela

me aceitar de volta, se me perdoar por ser um idiota cego, vou

passar o resto da minha vida compensando isso, que Deus me

ajude.
Capítulo Oito

Josie

Nunca mais vou sair do meu quarto.

Talvez eu não esteja pronta para a vida adulta, faculdade ou

grandes decisões. Talvez eu seja apenas uma garota estúpida de

dezoito anos. O que estava pensando, tentando tramar Gunner

para um relacionamento? Ele não quer uma filha como

namorada. Sexo é uma coisa, mas tornar-se público quando sua

pessoa é tão importante para sua empresa multibilionária? Eu

fui ingênua em pensar que isso fosse uma possibilidade.

Ainda usando meu biquíni, rolo e enterro meu rosto em um

travesseiro. Está molhado das minhas lágrimas e eu mergulho

de cabeça em outra crise de choro agora, o som abafado.

Eu sinto falta de Gunner.

Eu o amo tanto.
Mesmo agora eu poderia estar carregando seu bebê. Que

escândalo isso seria. Tenho certeza de que se estiver grávida,

vou ficar em silêncio e ser levada para algum lugar até que

possa dar à luz o bebê, passando-o por um parente distante ou

algo assim. Ou talvez Gunner queira a custódia total. Quem vai

lutar com ele quando eu sou a adolescente que o enganou para

dormir comigo? Em... tudo. Ele nunca se importou

profundamente comigo. Foi tudo na minha imaginação ansiosa.

E mereço isso. Estar sozinha e humilhada.

Eu menti para ele.

Eu o manipulei para um relacionamento sexual comigo

depois que ele disse explicitamente não.

Mas eu só pensei... Jurei que se apenas tivéssemos algum

tempo juntos como adultos, o amor dentro de mim seria

contagiante. É tão grande e poderoso. Como não pode ser?

Enquanto Gunner estava viajando de negócios, comecei a

duvidar dos meus sonhos. Comecei a me perguntar se estar com

Gunner, como sua namorada de verdade, era rebuscado. Fiquei

tão deprimida, tão nervosa que parei de atender suas ligações - e


então, quando o vi no clube de campo, imediatamente me

chamei de idiota por não passar cada segundo possível com ele,

em qualquer função que eu possa conseguir. Mas as

consequências dessas mentiras estavam começando a vir à tona,

fazendo-o duvidar de minhas intenções. Fazendo-o duvidar

de mim. Esperei muito para dizer a verdade e não há nada que

eu possa fazer para consertar o estrago que fiz.

Ele deve me odiar.

Ou ele está rindo de mim, pensando que meu amor nada

mais é do que uma paixão.

E pior, eu deixei as coisas estranhas entre Gunner e meu pai,

para não falar de como vou olhar meu pai nos olhos novamente

depois que ele me pegou com Gunner fazendo sexo. Paul

provavelmente vai me odiar - e quem pode culpá-lo? Eu deixei

minha paixão, minha obsessão por este homem me transformar

em uma mentirosa. Uma garota que não vai parar por nada para

conseguir o que quer.

Eu pulo na cama quando meu telefone começa a vibrar na

cama ao lado do meu quadril. Abaixando-me, eu o pego,


estremecendo quando vejo o nome de Paul na tela. Estou

definitivamente prestes a receber uma bronca, mas isso vai

acontecer algum dia, não é? Pode ser agora.

Com uma respiração ofegante, eu atendo o telefone. —

Paul… me desculpe. Eu-

— Você pode descer?

Eu limpo meu nariz vermelho. — Então você pode gritar

comigo pessoalmente?

Ele suspira e isso se transforma em uma risada silenciosa. —

Basta descer aqui.

A ligação termina e eu fico olhando para o dispositivo com

medo por um momento, antes de pular da cama e deslizar um

vestido branco de verão por cima do meu biquíni, deslizando

meus pés nas sandálias. Eu pego um vislumbre do meu rosto

manchado de lágrimas no espelho ao sair, mas nenhuma

quantidade de maquiagem vai consertar. Não há ninguém

esperando no saguão, então eu abro a porta e fico cara a cara

com meu melhor amigo na escada de mármore.

— Ei...— Eu digo miseravelmente.


Paul balança a cabeça, um brilho duro em seus olhos. — O

que você estava pensando?

— Não sei. — Minha voz está desequilibrada. — Começou

como uma paixão pelo seu pai, mas depois... cresceu como uma

bola de neve. E então eu não conseguia respirar a menos que o

visse pelo menos uma vez por dia.

— Bruto. Olha, ele é a razão de você ser minha amiga? —

Meu peito se enche de descrença. — O quê? — Eu estendo a

mão e agarro seu braço. — Não. Não! Oh meu Deus, claro que

não. Você é meu melhor amigo porque eu te adoro. Eu nunca

usaria você assim. Sinto muito... Lamento que você esteja

duvidando de mim.

— Cale a boca, não estou—, ele interrompe, revirando os

olhos. — Na verdade. Eu só tinha que ter certeza de que você

me ama tanto quanto deveria.

—Eu faço.

— Apenas de uma maneira muito diferente da que você

ama meu pai. — Ele balança a cabeça. — Vai demorar muito

para eu me acostumar a dizer isso.


Meu coração afunda até meus joelhos. — Eu não acho que

você terá que se acostumar com nada. Ele nunca vai querer me

ver novamente.

Paul coloca a mão no meu ombro e aperta. — Não tenha

tanta certeza. — Ele me puxa em direção aos degraus onde seu

carro está esperando lá embaixo. — Vamos lá, cara chorosa.

Eu gaguejo em confusão. — O-onde estamos indo?

Ele não responde, simplesmente abrindo a porta do

passageiro e gesticulando para que eu entre. A esperança

começa a piscar dentro de mim, mas apago a chama

imediatamente, com medo de como ficarei arrasada se Gunner

não estiver do outro lado deste passeio de carro. Mesmo assim,

sem nenhuma chave e nem mesmo meu telefone, me movo

como se estivesse em transe, entrando no carro e prendendo o

cinto de segurança.

Nós dirigimos para a cidade, o rádio tocando suavemente, o

ar condicionado causando arrepios na minha pele. Meu melhor

amigo me perdoou essencialmente por manter meu

relacionamento com o pai em segredo - já tive um resultado


melhor do que mereço. Estou tentando suprimir qualquer

esperança mais perigosa de subir à superfície, mas quanto mais

perto chegamos de nosso destino, mais minha garganta fica

apertada. Especialmente quando passamos pelo hotel onde

Gunner e eu nos conhecemos todas as noites durante uma

semana gloriosa.

— Para onde você está me levando?

Dando-me um olhar atrevido, ele não responde. Mas então

ele estaciona em frente ao Wonderbluss. O centro de instalação

de arte que levei Gunner em nossa primeira noite juntos. Não

havia como Paul saber o significado deste lugar, a menos que

Gunner lhe dissesse.

Meu coração bate descontroladamente em meu peito, meus

dedos se enrolando em torno da maçaneta. — Ele está aí? — Eu

soluço. — Ele me perdoa?

— Oh, eu diria que é uma aposta segura.

Com um gemido chocado e aliviado, eu me jogo para fora

do carro e saio correndo. Eu começo a abrir a porta do

Wonderbluss, mas alguém abre para mim primeiro. É meu...


pai? E minha mãe está atrás dele. Ambos parecem um pouco

abalados, mas felizmente resignados, no entanto.

E eles estão bem vestidos.

Meu pai está de terno e gravata, minha mãe está de vestido

preto Versace.

— Eu baguncei as coisas. — Digo, hesitante. — Deveria ter

lhe contado a verdade.

— Todos nós cometemos erros - eu sei disso melhor do que

ninguém. — Meu pai suspira, sua boca se contraindo em um

canto. — Felizmente, nem todos os erros levam à ruína.

Eu engulo. — Lamento que você tenha visto... o que você

viu.

— Que tal fingirmos que isso nunca aconteceu, hein? — Nós

dois rimos um pouco desconfortavelmente, parando quando ele

balança a cabeça para a cortina de veludo que separa a entrada

das instalações de arte. —Porta laranja.

Com uma risada feliz e aquosa, dou um abraço em meus

pais e corro em direção à cortina, jogando-me através dela para

o corredor. Não me preocupo em tentar alisar meu cabelo ou


tirar as rugas do vestido. Eu só me importo em passar pela porta

laranja. Para Gunner. Eu sinto tanto a falta dele, eu quase não

me sinto humana. Preciso de suas mãos em mim, preciso ouvir

sua voz.

Espero que ele esteja do outro lado da porta laranja.

Mas eu nunca poderia esperar entrar na encosta de

cerejeiras em flor para encontrar Gunner de smoking, um pastor

segurando uma Bíblia à sua esquerda. A cabeça de Gunner

levanta na minha entrada, sua expressão se transformando com

amor, com adoração. Para mim. Eu não posso acreditar.

E dando um passo, dois, eu percebo que estou caminhando

pelo corredor para o meu próprio casamento.

Minhas mãos voam para minha boca para prender um

soluço, pétalas de flores caindo ao meu redor. Lágrimas quentes

correm para meus olhos. Eu não aguento mais um único

segundo de estar longe de Gunner - e eu corro para ele, pulando

em seus braços. Enterrando meu rosto em seu pescoço e

circulando minhas pernas em torno de seus quadris, deixando-o

me abraçar como um bebê enquanto eu choro.


— Me desculpe, me desculpe.

Gunner faz um som de descrença. — Você sente

muito? Josie, fui um idiota. Eu deveria saber que havia mais

para nós do que um acordo. Deveria ter confiado na minha

intuição, que estávamos bem juntos, em vez de, sem saber,

afastar você. Você precisava de amor, não de presentes. Se você

tivesse ido... baby, se eu tivesse perdido você, isso teria sido o

meu fim. — Sua boca dura roça minha orelha, um arrepio

passando por seu grande corpo. — Ficarei grato pelo resto da

minha vida por você ter feito tanto esforço para chamar minha

atenção. Ou nunca teria admitido o quanto te amo. O quanto

eu preciso de você. Se você mentiu, Josie, você só fez isso por

nós, então não haverá mais desculpas. Minha esposa não se

desculpa por nada. — Esposa.

Com meu coração dando piruetas no meu peito, eu enrolo

meu corpo com mais segurança em torno dele, vagamente ciente

de meus pais e Paul entrando na sala, parados no perímetro. —

Você realmente quer se casar comigo?


Ele se afasta e me olha nos olhos, acariciando com amor o

lado do meu rosto. — Minha vida não estará completa de outra

forma. — Sua voz treme de emoção. — Eu te amo muito,

Josie. Você é minha felicidade. Você é a parte boa neste mundo

para mim. Você é minha. Se não vou para a cama ao seu lado

todas as noites enquanto eu viver, o diabo pode muito bem me

levar agora.

Eu mal consigo recuperar o fôlego diante dos meus sonhos

se tornando realidade. — Eu também te amo. Eu te amo de todo

o coração. — Eu planto beijos por todo o rosto. — Meu

Gunner. Meu!

— As palavras mais doces que eu já ouvi. — Ele rosna,

capturando minha boca em um beijo duro, seu antebraço

deslizando sob minha bunda. — Casar-nos. Simples assim —,

diz ele ao pastor, sussurrando o resto em meu ouvido. — Eu

nunca vou deixar seus pés tocarem o chão. Você vai se sentir

como se estivesse flutuando pelo resto de sua vida.


— Eu já sinto... — Eu sussurro, emoldurando seu rosto com

minhas mãos, o ventilador gentil soprando meu cabelo em torno

de nossas cabeças. — Já estou nas nuvens.

Compartilhamos outro beijo longo e faminto, incapaz de

parar, mesmo com o nosso público assistindo. — Coloque a mão

no bolso interno da minha jaqueta. — Ele me instrui - e eu o faço

- puxando um anel de diamante que se qualifica como uma

pequena pedra, deixando-me sem palavras. — Agora coloque

no seu dedo, garotinha, e diga as palavras que vão me tornar o

homem mais sortudo do mundo.

Eu expiro trêmula enquanto deslizo no anel, então me

inclino para falar baixinho contra a orelha de Gunner, minhas

coxas se contraem levemente. — Sim Papai.


Epílogo

Gunner
Cinco anos depois

Todos os anos, no aniversário de nosso casamento

improvisado, eu e Josie renovamos nossos votos. É sempre a

maior festa do ano - e acontecerá hoje à noite. Se você me

dissesse há uma década que eu seria o tipo de homem que

anseia por festas, não teria acreditado. Mas eu tenho essa

pequena esposa brilhante e borbulhante que torna tudo

mágico. É por isso que, embora eu deva esperar até hoje à noite

para ver o local que ela está decorando para a festa,

simplesmente não posso esperar tanto tempo. Eu a quero na

minha frente agora.

Um porteiro mantém aberta a porta de entrada do prédio de

quarenta andares onde a festa está sendo realizada. Com um

buquê de rosas na mão, eu pego o elevador até o último andar,


meu pau já duro como pregos. Deus. Cinco anos depois, minha

obsessão pela buceta de Josie só aumentou. Estou excitado e

territorial e fascinado com cada deliciosa polegada disso. Só de

pensar em como ela fica molhada quando eu a como, me fez

interromper uma reunião esta tarde para vir aqui, surpreendê-la

no local.

Desde que me casei com o amor da minha vida, ela se

tornou... meu mundo. Não há outra maneira de colocar isso.

Viaja comigo, discuto decisões de negócios com ela, passamos

nossos fins de semana embrulhados um no outro e em nosso

filho de quatro anos, Ryan. Eu não sabia que esse nível de

felicidade existia e agradeço ao meu criador por isso todos os

dias. Mal posso esperar para renovar meus votos a ela esta

noite. Adoro ver seus olhos azuis lacrimejarem a cada trezentos

e sessenta e cinco dias, a sensação de sua boca na minha

depois. Adoro ouvi-la dizer na frente de todos que sabemos que

ela é minha.

Agora que seus dias não são gastos frequentando as aulas,

tenho muito mais acesso a ela e é glorioso pra caralho. Eu sabia


que ela precisava de um pouco de independência - e de uma

educação - mas mandá-la para o campus da universidade todas

as manhãs nunca deixava de me deixar com ciúmes. Saber que

ela estaria perto de garotos da sua idade me levou a tirá-la da

aula regularmente, transando com ela na mesa de qualquer

administrador que eu paguei naquele dia.

Repetidamente, me dizia que sou o único homem por quem

ela se sentiu atraída, o único homem que amará, até que comecei

a acreditar. É difícil não acreditar nela quando ela é tão

insaciável na cama quanto eu. Cada vez que olha para mim, seu

coração está ali em seus olhos. Mas que inferno se eu não

amasse ela estar grávida do meu filho enquanto cursava a

faculdade. Fiz questão de publicar uma página inteira do Times

quando nos casamos, para que todos soubessem a quem ela

pertencia. Quem a engravidou e quem planejou mantê-la -

sempre.

Impacientemente, vejo os números subirem na tela do

elevador. No meio do caminho.

Eu quero minha esposa.


Nosso filho acordou cedo esta manhã e ela o levou para

tomar café. E eu amo como ela cuida de nosso filho. Eu passo

tanto tempo com ele quanto posso, também - já estou inscrito

para treinar a liga juvenil -, mas sua ligação matinal significou

que eu não consegui transar com minha esposa incrivelmente

gostosa e estive sofrendo por isso o dia todo.

Finalmente, as portas do elevador se abrem para revelar o salão


de baile ao ar livre. Funcionários contratados se movimentam
em todas as direções, movendo as mesas e prendendo as
luzes. Há flores de cerejeira em todos os
lugares. Artificial e real. Cortinas claras e arejadas sendo
carregadas para o espaço em uma brisa de verão. É tudo lindo,
claro. Ela faz um trabalho incrível todos os anos.
Mas eu a quero em meus braços. Passei horas sem ela e a

tensão está me afetando.

Meu coração dispara quando ela aparece, segurando uma

prancheta. Há um enorme sorriso em seu rosto enquanto ela fala

com duas mulheres do bufê, apontando itens de sua lista. Ela

está vestida para a ioga com um sutiã esportivo florido e calças

pretas de cintura alta que separam suas nádegas altas e meu pau
quer chorar com a visão. Ela devia saber que eu estava chegando

e queria me provocar. Ela sabe muito bem que vê-la fazer ioga

me transforma em um animal.

Inferno, pensar nisso sim.

Eu ando em sua direção e as pessoas abaixam suas vozes

quando começam a me notar, alertando Josie para o fato de que

algo está acontecendo. Ela se vira e me vê, pura alegria floresce

em seu rosto e eu quase deixo cair as rosas na minha mão, estou

tão tomada de amor e apreço por ela. O que seria da minha vida

sem essa garota?

Deus me ajude. Eu nunca vou descobrir.

— Você está aqui. — Josie grita, jogando sua prancheta na

mesa mais próxima e pulando, jogando os braços em volta do

meu pescoço e pressionando na ponta dos pés. Abrindo a boca

sob a minha e me explorando com a língua, como de costume,

não dando a mínima para quem está assistindo. Nossas

demonstrações públicas de indecência são bem documentadas

pela imprensa, porque não podemos evitar. Quando estamos

juntos, somos as únicas duas pessoas na sala. — Eu amo ver


você tão bem descansado. — Murmura entre beijos, fazendo

beicinho sexy. — Eu sabia que era uma boa ideia trocar café por

chá de ervas em seu escritório. Toda aquela cafeína fazia mal

para você.

— Você sempre sabe melhor, baby. — Eu digo rispidamente.

Não estou exagerando. Essa garota, é quase como se sua

única missão na vida fosse cuidar de mim. Ela baixou minha

pressão arterial, colesterol e nível de estresse a uma taxa que

confunde meus médicos. Ainda estou com o mesmo peso de

sempre - e ela adora cada quilo -, mas estou mais saudável por

causa dela. Ter mais energia, mais interesse na vida fora do

trabalho, porque ela torna tudo muito divertido, emocionante e

bonito. Sou o homem mais sortudo do planeta.

Suavemente, bato o buquê de rosas contra sua bunda. —

Feliz aniversário.

— Obrigada! — Diz ela, brincando com o nó da minha

gravata, a emoção rodando em seus olhos. — Feliz aniversário

por me fazer a garota mais feliz do mundo. — Ela torce de um


lado para o outro, o lábio inferior ligeiramente saliente. — Eu

amo meu papai.

Minhas bolas apertam com tanta força que tenho que

respirar. — Você sabe o que está fazendo.

Seu olhar não é nada além de inocente. — O que você quer

dizer?

— Você está falando comigo com sua voz de garotinha. —

Eu resmungo, cedendo à tentação de massagear seu traseiro,

para o inferno com quem está assistindo. — Estou precisando de

uma solução, Josie.

— Tu precisa? — ela ronrona, ainda naquele tom que me

deixa louco. — Bem, é uma coisa boa você ter chegado bem a

tempo para a ioga.

Essa palavra de quatro letras faz meu pau engrossar nas

minhas calças. — Sim?

— Uh-huh. — Ela acena com a cabeça solenemente, então

me guia através do salão de baile ocupado pela gravata para

uma sala nos fundos. É de tamanho médio, potencialmente uma

sala usada para guardar casacos durante uma festa. Mas agora
está vazio, exceto por um tapete de ioga e uma poltrona

reclinável de couro.

— Você sabia que eu estava vindo... — Digo, deixando-a me

empurrar para baixo no assento, o suor já começando a manchar

minha testa e lábio superior.

Ela fecha a porta e tranca. — Eu devo ter tido um

pressentimento. — Circulando em mim, ela arrasta o indicador

ao longo do meu ombro, removendo minha jaqueta e

pendurando-a na maçaneta da porta. — Você sempre fica

extremamente duro no nosso aniversário.

Jesus, estou ofegante só de saber o que está por vir. — Estou

me lembrando da primeira noite em que te tive na minha

cama. Em nossa casa. Como era saber que você era realmente

minha. Totalmente minha.

— Eu amo isso. — Sussurra em meu ouvido.

E quando ela vem para ficar na minha frente novamente, ela

está completamente nua.

Exceto por um fio dental rosa e cintilante.


— Oh Jesus! — Eu gemo, alargando o V das minhas coxas e

abrindo o zíper da minha calça, minha ereção crescendo a um

ritmo que me deixa tonto. — Você é tão boa para mim.

— É apenas um pouco de ioga. — Diz sedutoramente,

virando o rosto para longe de mim e caindo em direção ao

cachorro virado para baixo, aquele cordão rosa se esticando

sobre seu traseiro, o material já úmido, sem dúvida por me

provocar. Com a língua molhando meus lábios, começo a me

masturbar, sem conseguir me controlar. Especialmente quando

ela estende uma de suas pernas, levantando-a, espalhando os

lábios de sua buceta, me dando uma visão de seus seios no

processo.

Cheguei em casa um dia para encontrá-la praticando ioga

em nosso quarto e vim em minhas calças. A próxima vez que a

encontrei fazendo isso, ela estava nua e eu mal consegui colocar

meu pau dentro dela antes de explodir. Há algo sobre o

alongamento de seu corpo ágil, a exposição quase atrevida do

céu entre suas pernas, entre aquelas bochechas, que me deixa


tão duro que dói. — Faça a maldita coisa, Josie. — Eu imploro a

ela agora. — Por favor.

Prendo minha respiração enquanto ela caminha para trás,

ainda curvada. Uma perna se estende para trás e se acomoda na

cadeira ao lado da minha coxa, seu tornozelo deslizando para

trás para encontrar meu quadril. Ela executa a mesma ação com

a outra perna e, em seguida, pousa os joelhos na beirada da

poltrona reclinável. A posição é o que os sonhos são feitos. Sua

bunda está logo acima da minha mão trêmula e ela cai, dando-

me alguns círculos de seus quadris, parando bem quando eu

começo a gemer - e então ela cai para frente através do V das

minhas coxas, achatando as mãos no chão.

Não importa a idade de Josie, eu teria me apaixonado por

ela.

Ela é minha alma gêmea - fim da história.

Mas eu estaria mentindo se dissesse que não há certas

vantagens em ser casado com uma garota recém-saída da

faculdade. Por exemplo, sua geração tem uma coisa chamada


twerking2. E ela faz isso por mim agora, estalando seus quadris e

sacudindo aquela bunda apertada e suculenta bem na minha

frente, arqueando as costas para que eu possa ver sua buceta se

mover também, ver os sucos rolarem por sua carne e pingar no

meu colo. Eu tenho que cerrar meus dentes para não gritar

minha satisfação masculina com o que ela está fazendo, o ritmo

erótico de suas bochechas balançando quase demais para

suportar. Minha semente começa a crescer afiada em minhas

bolas, buscando uma saída.

— Papa?

Eu resmungo, incapaz de formar palavras, meu olhar fixo

em sua bunda, meu punho subindo e descendo em minha

ereção.

— Deixei algo no seu bolso. — Ela ronrona com aquela voz

de menina.

Suando, minha respiração entrando e saindo, dou um

tapinha na minha camisa uma vez e encontro um pequeno

objeto no bolso. Quando alcanço dentro e puxo para fora com

2
Estilo de dança.
minha mão esquerda, eu tenho que torcer minhas bolas para a

direita para me impedir de chegar ao clímax. É um frasco de

lubrificante - e, meu Deus, eu sei o que isso significa. Sei que

este é um convite que ela sempre estende quando menos espero.

— Ah porra, garotinha. Porra. Você vai me deixar entrar,

não é? — Em uma onda de luxúria e adrenalina, eu salto para

fora da cadeira e a abaixo no tapete de ioga, rasgando a tampa

do frasco de lubrificante com os dentes e despejando todo o

conteúdo em seu cuzinho apertado e rosa. Eu enfio o dedo

médio, fazendo-a choramingar, seus gemidos ficando mais altos

quando adiciono meu dedo anelar, adornado com a aliança de

ouro de um homem que não poderia ser mais casado. Mais

comprometido com a garota atualmente dando tudo a ele. Cada

parte de si mesma.

Ela se levanta um pouco embaixo de mim para empurrar a

mão entre suas pernas, gemendo quando ela começa a esfregar

seu clitóris, uma onda de prazer percorrendo suas costas. —

Oh. Papa. — Ela lamenta, seus quadris começando a rolar,


minha linda deusa de uma esposa transando com sua própria

mão.

— Meu Deus, sua bonequinha com tesão. — Murmuro,

guiando meu pau para sua entrada traseira, facilitando-o

suavemente, o aperto total do canal me roubando a visão, a

capacidade de respirar. — Relaxe. — Eu rosno, ofegante,

suando. — Mostre ao papai o quanto você o ama.

Seu gemido é uma prova distorcida e audível de que ela

ama nossos jogos ainda mais hoje do que da primeira vez, seus

dedos arranhando o tapete de ioga. — Seu gozo é a sua maneira

de colocar seu amor dentro de mim, papai, certo? Isso é o que

você me disse.

— Isso mesmo. — Eu digo asperamente, afundando ao

máximo e ouvindo seu suspiro resultante no tapete. — Essa é

minha boa ouvinte.

Eu cerro meus dentes e bombeio uma vez, minhas bolas

esmagando-se entre suas jovens bochechas separadas. Seus

quadris balançam cada vez mais rápido debaixo de mim e sem

olhar, eu sei que seus dedos estão ocupados em seu clitóris - e


que ela está perto. Seus gemidos hesitantes do meu nome me

dizem isso. Desesperado para experimentar seu prazer, eu

alcanço entre nós e tiro sua mão para fora do caminho,

bombeando três dedos grossos em sua buceta e fodendo-os

dentro e fora, sua umidade escorrendo pelos meus dedos. —

Você está em toda parte. Você está em toda parte. — Ela

lamenta, começando a tremer, então sacudindo

violentamente. — Pegue tudo. Tenha tudo.

— Eu possuo isso. Tudo isso! — Eu rosno em seu ouvido,

bombeando mais uma vez em sua bunda e entregando meu

gozo, seu prazer esguichando em minha mão ao mesmo tempo,

nossos corpos no cio no chão como animais, esmagando o

prazer, afundando os dentes em carne, pés cavando no chão

para comprar. Jesus Cristo. Cada vez que tenho minha esposa é

melhor do que a anterior e desta vez definitivamente não é

exceção. Enquanto onda após onda de alívio passa por mim, eu

só posso segurá-la, meu tesouro mais doce, e agradecer ao

destino por trazê-la para mim.


— Cinco anos. — Eu digo em seu ouvido. — Faltam

sessenta, meu amor.

E eu sinto seu lindo sorriso contra meu antebraço. — Meus

sonhos se tornaram realidade.

Fim
Para quem chegou até aqui, o nosso muiiiito obrigado.
Esperamos que tenha gostado pois foi feito especialmente para você!

Continue com a gente!

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