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Esta é uma obra de ficção. Nomes, personagens, lugares e acontecimentos descritos, são produtos
da imaginação do autor. Qualquer semelhança com nomes, datas e acontecimentos reais é mera
coincidência.
São proibidos o armazenamento e/ou a reprodução de qualquer parte dessa obra, através de
quaisquer meios – tangível ou intangível – sem o consentimento escrito da autora.
A violação dos direitos autorais é crime estabelecido pela lei nº 9610/98 e punido pelo artigo 184 do
Código Penal.
Um beijo gostoso.
NINA
Tudo o que é novidade é muito gostoso, é interessante. Mas nada substitui
a realidade.
Primeiro vou me apresentar
Oi, meu nome é Jéssica, tenho dezenove anos. Acabei o Ensino Médio, no
momento estudo para o vestibular e trabalho numa sorveteria aqui perto de
casa. É interior, zona rural, faz um calor dos infernos o ano inteiro. O bom é
que vende picolé o ano inteiro também. Eu adoro, mas descobri que não é
desse que a Lorraine gosta de chupar. Foi minha amiga de sala, ela é muito
assanhada, diferente de mim. Lorraine é linda, corpo violão, cabelão loiro...
Por isso mesmo, pela primeira vez eu a convidei para passar o final de
semana aqui em casa. Quietinhas, para ela dar um tempo das noitadas,
boteco e casa de homem. Minha amiga é terrível, não pode ver macho.
Estamos só eu e pai, mãe viajou com meu irmão pra casa de vó, os dois
(ela e pai) estão meio brigados.
Eu tinha certeza que ia ser bem tranquilo. Veríamos televisão,
acordaríamos tarde, bom que também faríamos companhia para pai, ele
estava murchinho sozinho, estava até indo mais pro boteco do que antes.
LORRAINE
Eu sabia muito bem quais eram as intenções da minha amiga Jéssica. Ela
não me falou com todas as letras, mas parecia que queria me afastar de tudo
quanto é tipo de lugar que tivesse homem. Depois que algumas pessoas me
viram chupando o pau do gostoso do Léo no banheiro da escola, minha
reputação nunca mais foi a mesma. Fora outras coisas. Pois é, como esse
mundo é machista! Com o homem ninguém fala nada, pelo contrário, saem
com fama de garanhões. O Léo saiu. Já com nós mulheres, a coisa muda de
figura, o buraco é mais embaixo.
Fiquei sem entender o motivo do atraso, roupa é que não era, porque o
que ela menos tinha ali naquele corpo era pano. Lorraine tinha um corpo
lindo. A cintura era fina, coxas grossas, e uma bunda que deixava os homens
de queixo caído. Para completar, minha amiga usava o cabelo bem
chamativo batendo na cintura, ela era morena mas fazia mechas bem loiras,
não tinha um que não olhava. As inimigas chamavam ela de “loira
oxigenada”, falavam que era gostosa mas era burra, essas coisas.
Às vezes eu ficava com inveja, mas uma inveja boa, de querer chamar a
atenção também, não de desejar o mal para ela, nunca! Ela brincava que eu
era o seu anjo da guarda, que tirava ela de confusão. Eu era o tipo de amiga
sincera, que fala a verdade, mesmo que ela não quisesse ouvir. Lorraine era
muito desmiolada, tinha um fogo... me contava tudo das transas dela, eu
ficava morrendo de tesão, minha calcinha melava toda. E... foi ela que me
mostrou como fazia para gozar, me ensinou a brincar com a buceta, a
esfregar o grelinho, como ela falava. Achei a coisa mais deliciosa do mundo,
eu mexia nua, à noite na cama, ou no banho com o chuveirinho... fechava os
olhos, imaginava que era um homem quem estava ali... pai não podia nem
sonhar... na minha casa a gente não conversava dessas coisas. Eu era virgem,
mas uma vez ela insistiu tanto, mas tanto, falou que tinha um presente para
mim. Isso foi quando fiquei maior de idade. E eu preciso contar esse caso...
Bom, como toda adolescente eu tinha a minha paixão secreta, meu amor
platônico. Era o Leozinho, colega nosso de sala. Olha, até hoje, passado esse
tempo todo, eu acho que nunca conheci um homem tão educado, tão fofo.
Ele era legal demais, conversávamos de tudo, superamigo, parceiro, um
cavalheiro... ele era uma gracinha, cabelos castanhos, tinha uns cachos
lindos que eu era doida para pegar, passar a mão, alisar, mas nunca tive
coragem. Era alto, fortinho, o sorriso lindo, e quando ele sorria aparecia as
covinhas, era charmoso demais. Ele era novo mas a voz já era de homem,
grossa. A gente saía, ele e a Lorraine fumavam, ficávamos conversando,
rindo... Eu suspirava por ele, mas nunca falei nada, e nem para a Lorraine eu
tinha coragem. Ela era muito doida, e amiga dele também, eu tinha muito
medo de que ela contasse, estragasse a nossa amizade. Já pensou se ele não
me quisesse? Eu ia morrer!
Então, nesse belo dia quando fiquei de maior, Lorraine me levou até o
vestiário feminino da escola. O Leozinho estava lá escondido, quase dei um
grito quando o vi. Ela falou que eu ia experimentar uma coisa sem igual. Me
encostou na parede, e eu lembro como se fosse hoje...
Lorraine trancou a porta do vestiário, falou com a gente que tinha que ser
rápido. Eu já fazia ideia mais ou menos do que era, e estava com medo, mas
muito excitada.
- Oi docinho... – Ele me fez um carinho no cabelo, beijou meu rosto.
- Que nada... vem, Jess, vem aqui no canto um pouquinho... abre a calça...
– Ele me chamou de um jeito como nunca falou antes. O tom safado, o olhar
quente para mim.
- O que vocês querem? – Perguntei, sentindo minhas mãos tremerem.
- Leozinho, tá doido? – Meu coração foi na boca. Senti uma onda de tesão
varrer meu corpo.
- Tô. Quero dar só um beijinho, deixa?
- Ai meu Deus...
- Vem Jess, abre a calça...
Ele pediu com tanto jeito que eu não consegui recusar. Leozinho era muito
amigo, eu confiava cem por cento nele. E estava totalmente apaixonada. Abri
a calça jeans, desci um pouquinho, mostrei a calcinha para ele.
- Por cima, tá? – Falei, respirando fundo. Lorraine deu uma risadinha.
Meu corpo pinicava todo, coração a mil, sentia meu clitóris pulsar.
- Deixa disso, Jéssica. Quer chupar bala com papel? – Lorraine chamou a
minha atenção.
- Ai, gente... – Olhei de um para o outro, morrendo de vergonha e de
tesão.
Leozinho ajoelhou e desceu mais minha calça jeans, até metade das coxas.
Fiquei parada olhando para baixo, ele me olhou e piscou para mim, deu uma
risadinha.
- Calcinha linda, Jess... – Chegou perto e esfregou o nariz, inspirou meu
cheiro. - Ah, delícia... – Começou a beijar o tecido, em cima dos pelos, dos
grandes lábios. Sentia uma pressão gostosa quando ele encostava, minha
buceta estava ficando melada. Não acreditei que estava vivendo isso.
Respirei fundo.
- Só ver...
Eu tinha muita vergonha. Nunca ninguém tinha visto (não depois de
adulta), só a minha mãe. Abaixei a calcinha devagar, mostrando só o
triângulo de pelos em cima.
- Mais, quero ver mais. Desce tudo.
- Demais...
- Então toma... – Segurou meus lábios com os dedos, deixando-os abertos,
começou a lamber meu clitóris sem parar.
- Ai, ai.... nossa... – Ofeguei, dei um sorriso para ele, depois para a
Lorraine. Ela se levantou, ficou paradinha me olhando e roendo a unha.
- Agora é minha vez, Léo. – Pediu para ele de um jeito enciumado.
Leozinho levantou e arrumou a calça jeans no meio das pernas, fez cara
de dor. O cacete dele parecia enorme dentro da calça estufada, eu só tinha
visto assim do Jeferson (uma vez quando entrei sem querer no quarto dele e
o mané pelado na cama mexendo), e a outra vez no celular da Lorraine, de
um cara que ela tinha transado e ele mandou nude para ela.
- Tá bom.
Afastei um pouco, encostando numa das portas do vestiário quando os
dois começaram a se atacar. Ele meteu a língua na boca dela e apertou sua
bunda de um jeito delicioso, puxando-a para ele, quadril contra quadril.
Tinha uma pegada surreal, fiquei impressionada, nunca o tinha visto ficar
com ninguém, achava que era um bobinho, que era até virgem, assim como
eu. Sonhava com nossa primeira vez juntos, toda romântica, numa cama cheia
de pétala de rosas, em alguma vez quando meus pais viajassem, ou na cama
dele escondido. Ideia ridícula.
Sua mão passeava pelas curvas dela como se fosse um carro a percorrer
uma estrada sinuosa, demorando nos seios e principalmente, na bunda dela,
que pirava qualquer marmanjo.
- Deliciosa que você é, Lorraine.. tira essa calça agora, tira... – Falou
dentro da boca dela, suas línguas brincando, deslizando.
Ela baixou a calça ao mesmo tempo em que ele tirava a dele, e meu
coração disparou quando vi aquele cacete grandão sair de dentro da cueca, a
cabeça rosada, tinha um formato lindo, era grossão, dava para ver as veias,
não desceu a cueca toda, não deu para ver suas bolas, só os pelos na base do
pau.
Lorraine toda oferecida desceu a calcinha e abriu as pernas, colou as
costas na parede e jogou o quadril para frente.
- Acho melhor te comer por trás, Lo... – Chegou perto dela, trocaram um
beijo de língua e ele a virou de costas. Lorraine empinou a bunda e a
segurou, abrindo. A bunda dela era muito bonita, redondinha, tinha
marquinha de fio-dental.
Eu levei um susto e dei um gritinho quando ele meteu um tapa nela que
ficou até a marca, os dois riram de mim.
- Vem, gostoso... meu Leozão... seu apelido tinha que ser Leozão, de
Leozinho não tem nada...
Tinha sim! Era o meu Leozinho, sim!
Cruzei os braços, me inquietei, fiquei olhando. Sentia tesão, sentia raiva,
ciúme, admiração, tudo misturado. Eram meus amigos, pessoas que andavam
comigo o tempo todo, e eu não devia sentir nada de mau. Me controlei.
Ele ficou esfregando o pau, molhou a mão com saliva e espalhou pela
cabeça, Lorraine ficou olhando, a bunda aberta mostrando o ânus para ele.
- Deliciosa... a mulher mais deliciosa da face da Terra... – Apertei os
olhos para ver ele chegando perto, ela o ajudando, posicionando seus sexos,
a cabeça direitinho no buraquinho dela, os dois começaram a gemer quando
ele começou a esfregar, sarrou no ânus dela depois desceu, ficou deslizando,
abrindo os lábios dela, depois começou a enfiar devagar, foi colocando,
entrando, até se esconder todo dentro dela, seus quadris colados, os dois
abraçados, ele esmagando-a contra a parede. Minha buceta latejou de tesão.
Tornou a tirar, voltou a colocar, agarrado nela, grudado. Leozinho
começou a mexer os quadris, a bombar, estocar. Enfiava tudo, só via a bunda
dela balançando e os dois gemendo, não conseguia ver a cabeça sair, só
tirava o corpo do pau, grossão, estava todo melado, cremoso de branco.
- Ah, vai? – Falou todo safado. – Então toma, toma mais, vagabunda...
Daí para frente eu quase gozei junto com ela. Pegaram um ritmo
alucinante, quadril batendo contra quadril, ela rebolava sem parar, não
deixavam sobrar nada de fora, ele bombava, surrava a buceta dela. Os dois
gozaram juntos, ficaram abraçados depois, Leozinho enchendo ela de carinho
sem tirar o pau de dentro.
Fiquei parada, não sabia se saía dali, parecia que eu era invisível, me
sentia uma intrusa, uma fracassada.
Ele deu um beijinho no ombro dela e ainda perguntou:
- Gostou, meu bem?
Ele correu na pia e lavou o pau depressa, depois vestiu a calça e pegou
papel para limpar o chão. Ela se vestiu e aí parece que me enxergou.
- E aí, gostou amiga?
Eu dei um suspiro. Não sabia o que responder. Se tinha gostado, se não
tinha gostado, mas por fim pensei que era melhor não criar nenhum
problema, nada poderia interferir na amizade de nós três.
- Vamo nessa, Jess? – Ele chamou. – Foi irado, não foi, docinho? –
Chegou perto de mim e me deu um beijo no rosto.
- Foi sim, Léo.
E assim nós três saímos do vestiário, os dois sem dar as mãos, para
ninguém perceber nada.
- Fala, cavalo!
- Não espalha, Pedrão!
Sexta-feira de folga, cheguei no boteco para tomar uma branquinha com o
Pedro e o Zé Maria, os filhos da mãe cismaram de me dar esse apelido
depois de uma viagem que fizemos para pescar, e me viram mijar no meio do
mato. Brincadeira de homem, a Gorete minha esposa é que não podia saber,
ia falar que eu estava fazendo propaganda do meu menino, ciumenta que ela
era demais. Foi por isso mesmo que a gente brigou, por ciúme dela.
Por muito anos, tempo de garoto, de rapaz, fiz trabalho braçal mesmo,
cortando, plantando, carregando madeira pesada. Foi só agora depois de uns
cinco anos que eu tinha sido promovido, estava como consultor de
agronegócio, nossa vida tinha melhorado bastante. E a Gorete parece até que
tinha casado com um galã, de tanto ciúme que a mulher tinha de mim. Ela era
linda e ficava nessa bobeira. Eu nunca deixei de dar assistência, carinho,
atenção, e principalmente sexo, mesmo depois de tanto tempo de casado
dava uma era dia sim, dia não, e ela gozava no meu pau igual uma doida.
Depois de tanto tempo de casamento, ao invés do ciúme dela diminuir,
tinha era aumentado. Às vezes eu viajava, fazia algum curso fora, e ela
ficava tiririca da vida. Nunca a traí, não foi por falta de vontade, tentação
era grande, mas me segurava, sabia que quando eu voltasse para casa eu
tirava o atraso todinho.
Agora ela veio com bobeira, pegou o Jeferson, meu filho mais velho, e
foram pra casa da jararaca da mãe dela na capital. Quando a saudade
apertasse ela ia ver a besteira que fez e ia me ligar. Estava só esperando, e
pra chorar as pitangas resolvi tomar uma branquinha no bar com os
compadres.
- Falou, Jorjão! E aí, só com a Gorete viajando pra você dar as caras
aqui, hein?
- Pois é Pedrão, desse jeito. A mulher tá difícil. Cismou com a secretária
lá do serviço...
- Sou homem casado, porra. E você também, Zé Maria! O único aqui que
podia comer era o Pedro que é separado!
- Cada doido com a sua mania...
Pedro pegou mais um copo, encheu nossos três com a branquinha
“marvada”.
- É mesmo?
- É, mas não posso demorar. Jéssica vai levar uma amiga pra passar o
final de semana lá em casa e fiquei de passar na mercearia pra comprar umas
coisas.
- Ah, só se for.
- Tenho que ir mesmo.
- Jorjão, depois passo lá.
- Vai sim, Pedro. Jogar um carteado. Vai dar certinho, duas duplas.
- Falou!
Passei no caixa e corri para casa. Jéssica tinha falado que a menina ia
passar no seu trabalho e as duas iam juntas para o café da tarde.
- Jéssica?
Cheguei em casa e já fui vasculhando os quartos atrás dela, àquela hora já
era para ter chegado, na certa que passaram em algum lugar. Fui direto para
a cozinha e coloquei as compras em cima da pia, coloquei água para ferver,
passar um cafezinho pra gente.
Deixei tudo no jeito para elas chegarem e fazerem o misto quente que a
Jéssica tanto gostava, junto com o leite com Nescau. Levei a garrafa de café
quentinho para a mesa e bobo que não era nada, também preparei um
sanduíche para mim. Jovem a gente nunca sabe o que passa na cabeça, e eu
não fazia ideia de que horas as duas iam chegar.
Quando fui dar a primeira mordida escutei o barulho do portão. Com
pouco vozes femininas, Jéssica parecia que estava rindo e quando chegaram
na porta da cozinha só escutei ela falando assim “mas você não tem nada
comportado no seu guarda-roupa hein, Lorraine, precisava vir com isso?” e
apontou para o corpo da colega. Aquilo me chamou muito a atenção.
- Olha aí, pai tá em casa hoje. Ei, pai! Essa é a Lorraine que te falei.
A menina parecia até mais velha que a Jéssica. Minha filha era
comportada, vestia roupa discreta. Aqui em casa nunca deixei sair com
bunda de fora, decote mostrando os seios. Agora o que eu estava vendo ali
era totalmente o contrário. A menina com um lápis preto no olho, o cabelão
loiro solto (era pintado, bonito pra danar), usava um short jeans curtinho que
eu tenho certeza que atrás dava para ver a bunda, a camiseta branca
esmirrada curtinha, seus seios eram pequenos mas os biquinhos estavam
durinhos, vi que ela não usava sutiã. Tinha um corpo lindo, bem feminino,
corpo de mulher mesmo. Meu pau começou a endurecer e eu remexi na
cadeira.
- Oi “pai da Jéssica”, tudo bem? – Ela mascava chiclete e estourou uma
bola, deu uma risadinha mexendo no cabelo e empinou os seios, tive que me
segurar para não ficar olhando.
- Prazer, Lorraine. Vocês chegaram bem na hora. Senta aí. Jéssica, vai lá
na cozinha e faz um misto pra ela!
- Vamo lá comigo, Lorraine. Você prepara o Nescau.
- Uhum.
- E aí, o que as duas moças vão fazer no final de semana? – Com tanto
espaço na mesa a tal Lorraine sentou bem do meu lado, tão perto que deu
para sentir o cheiro gostoso do xampu dela.
- Pai, nós vamos ficar quietinhas, só assistindo filme, né Lorraine?
- Hoje?
- Então que ótimo, Lorraine. Vai ser legal nosso final de semana.
- E a sua mulher, senhor Jorge? Coitadinho, te deixou sozinho aqui... –
Perguntou fazendo um biquinho, fez um carinho no meu rosto de brincadeira,
as unhas grandes parecendo garras, pintadas de vermelho.
- Lorraine, eu já te falei que mãe viajou com Jeferson! Eu hein! – Jéssica
esbravejou com ela.
Eu sorri sem graça.
- Já já ela volta, Lorraine... – Falei.
- Ai, pai. Vou tomar um banho, Lorraine. Fica à vontade, se quiser ficar
no meu quarto...
- Vou conversar com seu pai aqui e já tô indo.
- A casa é sua, amiga.
- Falou.
LORRAINE
Eu falo que nem eu conhecia esse meu lado vingativo, pirracento. Mas eu
sentia, estava tudo conspirando para nós dois; o fato de a mulher dele não
estar em casa, a insistência da Jéssica em me prender (que me irritava
profundamente), eu já estava louca para beijar na boca e mais ainda, para
transar. E o fato que mais contava: ele era um coroa gostoso pra caralho.
- Senhor Jorge, pode servir café, por favor? – Dei uma ocupação para ele
antes que saísse da mesa. Estiquei a xícara e ele me serviu. – E esse
biscoito, é de quê?
- De leite condensado.
- Hum... eu quero!
- Bom, né?
- Bom demais... delícia...
- É... você me dá licença, menina. Vou ali comprar cerveja pra gente
tomar logo vendo filme. Você bebe?
- Bebo sim. Tem pipoca?
- Tem não.
- Entra aí, menina. – Ele destravou o alarme e abriu a porta do carro para
mim, ficou me esperando sentar e fechou.
- Nossa, que carrão hein... não sabia que a Jéssica era rica...
- Ôxi, quem me dera ter um carro desse... mãe nem carteira tem, coitada.
- E seu pai? – Deu partida no carro, me perguntou curioso.
- Tenho pai não.
- Bom, já que não quer perguntar, eu mesma falo... formei ano passado,
não estou trabalhando, moro com minha mãe e um irmão mais velho, deixa eu
ver o que mais... – Vi que ele estava rindo, o danado estava gostando. – No
momento não tenho namorado, nem tô querendo arrumar um, homem é trem
gostoso pra caralho, mas dá muito trabalho!
Nós dois ficamos rindo.
- Isso aí, Lorraine. Tá muito nova pra ficar pensando nessas coisas. Vai
estudar, buscar um emprego...
- Posso estar nova, mas já penso nisso faz tempo. Deixei de ser virgem
faz tempo já, Jorge...
- Menina... – Chamou minha atenção. – Começa com esses assunto de
indecência não, menina...
Coloquei a mão na coxa dele, toda gostosa, firme, grossa, com pelos.
Fiquei alisando, subindo mais, só para provocar.
- O que foi? Não gosta de conversar de sexo?
- Eu sou sim. Já transei muito. Você deve me olhar e pensar que não é
nada né, nem se compara com a experiência que você deve ter na cama, mas
eu também já entendo de muita coisa, já fiz muita coisa na cama... – Fiquei
alisando a coxa dele enquanto ele dirigia. Arranhava com a unha, acariciava,
fui ficando com um tesão... minha calcinha já estava molhadinha só de ficar
brincando assim com ele. Respiração pesou para nós dois, tenho certeza que
o coração dele estava acelerado igual ao meu. Olhei para o meio das suas
pernas, seu pau estava durinho, a bermuda era fina, fazia um volume muito
gostoso, contornando certinho aquele cilindro grosso.
- Tá quase chegando. – Raspou a garganta, tentou puxar assunto, fingiu
que aquilo não estava o afetando.
- Droga.
- Tá bom, vou ficar calada.
- Acho bom. – Ele tirou o cinto e abriu a porta, tirei o meu também.
- Fala, Jorjão! – Ele foi correndo na frente, parecia que não queria
mostrar que estava comigo. Eu o acompanhei atrás, mas ele era alto, estava
me tampando.
- Pode deixar comigo. Vou chegar é bem cedo. – Até inclinou a cabeça
para me olhar de costas. Virei a bunda de propósito, só para ele ver. Vi que
mordeu o lábio.
- Compra pra mim, paizinho da Jéssica? – Fiz um beicinho para ele toda
dengosa quando estávamos no caixa, beijei seu rosto. O homem se derreteu.
- Põe aí... Quer mais alguma coisa?
- Quero esse pirulito. – Puxei o doce de cereja de dentro de uma cesta.
- Beleza.
Pagou e fomos para o carro.
Assim que ele deu partida no motor eu voltei a puxar conversa enquanto
desembrulhava o pirulito.
- De verdade?
- Fala, garota. Fala logo.
- Tá bom... – Passei a mão no cabelo dele, fiquei admirando seu rosto. –
Eu te achei lindo. E... pensei que talvez... a gente pudesse ficar... sei lá, sem
a Jéssica saber... só experimentar... – Vi que ele respirou fundo, continuei
alisando seu rosto, ele estava todo travado, não sabia onde colocava as
mãos, por fim apoiou uma em cada coxa, sempre puxando a blusa para baixo,
tentando disfarçar.
- Lorraine... O que é que a Jéssica te falou? Olha, eu e a Gorete estamos
brigados, mas a gente é casado. Sou homem casado, menina. – Ele tentava
me explicar com a maior paciência do mundo, todo carinhoso. – Você tá na
flor da idade, mocinha nova, tem uma vida pela frente... vai conhecer um
rapaz bom pra casar, ter filho, formar sua família. Precisa é criar juízo nessa
cabeça, fica andando por aí com essa vergonha de fora...
- Ô Jorge... você é tão bacana...
- Tô falando sério, cê tá me zoando?
- Ahn.
- Chupa esse pirulito. – Coloquei na boca dele, dei uma risadinha.
Homem é tudo igual, até o mais bruto, mais macho, fica que nem tonto perto
de mulher, e eu dobrava direitinho, do jeito que eu queria. Ele deu uma
chupada gostosa.
- Satisfeita? – Perguntou, a língua vermelhinha de cereja. Delícia.
- Não. Agora quero um beijo de amizade. – Ele me veio e beijou meu
rosto. Cheiro gostoso de sabonete; cheiro de macho.
E já que entrei nesse assunto acho que eu tinha que contar o motivo que
fez a Gorete sair de casa por uns tempos. Para ela nosso casamento tinha
acabado.
Fofoca é foda.
Não era nada do que o povo comentava, que foi por ciúme dela, porque
viram a Paulinha sentada no meu colo num barzinho na capital. Realmente
nós dois fomos jantar fora, mas foi presente do nosso diretor, comissão por
um negócio de milhares de reais que havíamos fechado. Foi a mando dele e
eu não podia fazer nada. E a Gorete sabia disso. E por azar esse dedo-duro
viu justamente a hora que a Paulinha veio brincar e resolveu ficar abraçada
comigo no meu colo. Teve quebra-pau em casa? Ô se teve! Minha mulher era
uma onça! Mas o foda mesmo foi o que ela fez comigo.
Eu já tinha reparado que a minha mulher estava mais vaidosa nos últimos
tempos. Entrou para a academia, começou a comprar lingerie nova, salão
toda semana, roupa de grife, estava gastando aos turros depois que comecei
a ganhar bem. Até então eu estava feliz por ela, por nós. Acho que tinha que
ser assim mesmo, não deixar a peteca cair, ainda mais depois de muito
tempo de relacionamento, igual era o nosso caso. Eu também me cuidava
muito, sempre malhei, pratiquei esporte.
Então ela pegou suas coisas e o Jefinho foi junto, tinha o mesmo instinto
protetor de homem que eu, sempre foi grudado com a mãe, e como filho mais
velho ela contou para ele. Jéssica não sabia. Na cabeça dela, eu é que era o
errado da história, que ficava de caso com a secretária. Mas não foi bem
assim.
Pois bem, resumindo era isso. E Gorete ia me dar a resposta nesse
domingo. Nesse domingo seu prazo encerraria. E que puta saudade que eu
estava dela...
Fiz loucura, caí no jogo dela e dei um beijo na boca daquela danada, ela
veio com sacanagem, era maldosa, me abocanhou, beijou gostoso, safado,
gosto de cereja, ficamos de olhos abertos brincando com nossas línguas, uma
deslizando na outra, lambendo a outra. Caralho, quanto tempo que eu não
fazia isso, que delícia que foi. Vontade que deu de fodê-la todinha, pau ficou
doendo gostoso na cueca... Apertei, contei até mil para não tirar para fora.
Respirei fundo. Viemos embora e tentei fingir que nada tinha acontecido.
Chegamos, coloquei as cervejas para gelar, a pipoca na mesa no jeito para
levar para o micro-ondas.
- Topo.
Dei um sorriso sem graça para ela.
- Eu quero.
- Também.
- Beleza.
- E pipoca? Vão querer agora?
- Sim. – Responderam juntas.
- Prontinho.
- Pronto, esse cobertor para a Lorraine e esse edredom é meu. – Mal mal
eu estiquei a manta para entregar a ela, a menina soltou um espirro.
Cacete.
- Então fica com esse. – Dei meu edredom a ela e corri para deixar o
cobertor na área de serviço, bom que já colocava para lavar, estava
guardado fazia tempo também.
- Vamo começar logo esse filme gente, pai, sua cerveja já até esquentou.
Eu e Lorraine já tomamos a nossa.
Jéssica levantou do sofá e apagou as luzes da sala. Voltou para o seu
canto do nosso sofá que era grandão, deitava o encosto e esticava os
assentos, a gente adorava assistir a filmes.
Peguei meu copo de cerveja na mesa e virei de uma vez, tinha esquentado
mesmo, e eu detestava.
- Põe o filme pra rolar aí. Eu pego no meio. – Levantei e fui buscar mais
cerveja na geladeira. Jéssica fez o que eu pedi.
Voltei e servi para a gente, peguei meu copo e finalmente encostei no sofá.
E foi aí que aconteceu uma coisa que não me deixou prestar atenção no filme
mais.
O copo da menina ficou em cima da mesinha, e quando ela levantou para
pegar foi que eu vi o cúmulo da malandragem dela... ela abaixou, a bunda
apareceu toda, pensei que usava fio-dental mas não, também vi varando do
outro lado um chumaço de pelos escuros, lábios grandes, amarronzados. A
filha da puta estava sem calcinha. Mordi o lábio na hora, levei um choque,
uma descarga de tesão me varreu igual lava, me acertou gostoso no pau.
Vontade de dar uma coça nessa moleca.
Ela voltou e sentou no seu lugar, no meio do sofá, e eu fiquei na outra
ponta. Virou para mim e perguntou se eu não ia me cobrir, falei que não, que
estava bom assim, mas ela insistiu, falou que dividiria o edredom comigo,
que tinha bastante para nós dois. Eu não quis aceitar, mas a Jéssica entrou no
meio, começou a esbravejar.
- Vocês dois também parecem cachorro e gato! Pai, não aborrece a
Lorraine, ela é visita, nem vai querer voltar aqui mais!
- Se você não aceitar eu não vou voltar aqui mais... – Ela olhou no fundo
do meu olho, falou tão baixo, tão dengosa, que me deu até medo.
- Tá bom. Vocês venceram. – Peguei e me cobri.
O filme começou.
- Você acha graça de ficar me provocando né, garota? – Falei bravo. Meu
coração batia acelerado, respiração encurtou, ofeguei.
- Quer balinha?
- Quero. Me dá uma.
Ela pegou e voltou para o meu lado, colocou na minha boca e depois
chupou o dedo, se enfiou debaixo do edredom comigo.
- Quero conferir se você gostou de me ver pegar uma balinha pra você... –
Veio subindo a mão na minha coxa, tateando, procurando meu pau.
- Para com isso, Lorraine. Que fogo é esse que cê tem na buceta, diabo! –
Respirei fundo, falei grosso, tesão me dominava.
Jéssica abriu a porta do banheiro bem na hora e voltou correndo.
- Pronto, podem continuar. - Passou por nós no momento em que a menina
agarrou o meu pau, eu soltei um gemido rouco.
- Nossa... – Ela sussurrou, virou para mim, para que eu lesse os seus
lábios. – Que pauzão...
Fingíamos que olhávamos para a TV, minha cabeça longe, mas ela não se
contentou só com isso.
Colocou uma coxa por cima da minha, no maior descaramento pegou
minha mão para me conduzir até sua buceta. Estava com a perna
arreganhada, e me deu vontade foi de xingar um palavrão quando encostei
nela. A moleca estava toda melada, estava curtindo a nossa putaria, o
absurdo que estávamos fazendo. Safada, gostosa, puta.
- É o seguinte, Lo. Hoje vou trabalhar até o meio-dia, aguenta firme aí,
dorme mais um pouco... depois você e pai fazem o almoço, combinado? Não
precisam me esperar, mas se quiserem, vou gostar!
Dei um sorrisinho para ela, minha cabeça a mil. Eu tinha esquecido
completamente que ela trabalhava aos sábados e o turno dela era até o meio-
dia lá na sorveteria.
- Ali. É seu boné que tá procurando? – Apontei para a peça verde jogada
atrás da porta.
- Valeu. – Colocou o boné na cabeça, catou a bolsa, me mandou um
beijinho e saiu.
Fiquei quietinha deitada na cama, esperando fazer barulho lá fora no
portão. Meu coração batia acelerado por saber que eu ficaria sozinha com
ele até a hora do almoço, eu respirava rápido, minha barriga contraía.
A noite passada tinha sido deliciosa. Finalmente ele tinha cedido, melhor
que isso, correspondido.
Aquele homem mexia comigo de um jeito que me fazia sentir uma virgem,
como se eu estivesse indo transar pela primeira vez.
Eu ficava excitada, curiosa para experimentar, saber como era o sexo
dele, o jeito dele de fazer.
Não suportava ficar quieta, estava louca, não me importava com nada. O
edredom ficou bem estufado, não dava para ver os movimentos, e eu não
aguentei, enfiei a mão, comecei a alisar aquela pica gostosa, primeiro por
cima do moletom, para ele não assustar; fiquei alisando, mexendo,
impressionada com a grossura, o comprimento.
Depois não suportei mais, enfiei a mão na calça dele, Jorge segurou um
gemido abafado quando o senti. Que delícia de homem, gostoso do caralho.
Minha mão não fechava de tão grosso, estava quente, era muito macio, passei
o polegar na cabeça lisinha, estava melada, deliciosa. Se a Jéssica não
estivesse ali eu sentava em cima, quicava, dava uma surra de buceta nele,
era o que aquele coroa gostoso merecia.
A casa era grande e estava silenciosa, fui olhando cômodo por cômodo e
quando cheguei na cozinha ele estava lá, de costas, passando o café. Um
cheirinho muito gostoso, parecia que estava assando alguma coisa também.
Parei na porta e cruzei os braços, encostei na parede, fiquei observando-o de
short e camiseta. Ele era alto, tinha um porte parecendo de atleta, pernas
grossas, uma bundinha linda, arrebitada. A nuca larga, feitinha, cabelo curto,
corte bem masculino, os braços torneados. Fiquei lembrando da gente no
boteco, do cara o chamando de cavalo. Por que será que ele tinha esse
apelido? Dei uma risada ao lembrar do tamanho daquele pau delicioso, e na
hora imaginei que era isso. Ele me escutou rindo e virou para trás, abriu um
sorriso para mim, cara de danado.
- Bom dia. – A voz grossa estava bem mansa.
- Como há muito tempo... – Sorriu e foi até o forno, calçou uma luva e
tirou um tabuleiro cheio de pães de queijo.
- Nossa, que delícia...
- Esses aqui você não conhece. Eu mesmo que faço. Receita da minha
amada mãe. – Pegou um descanso de panela, jogou em cima da mesa,
colocou o tabuleiro em cima.
- O cheiro está maravilhoso. E a aparência também.
Ficou um clima sem graça à mesa. De repente a gente se viu sem assunto,
ficamos comendo em silêncio, nossos olhos procurando distração, às vezes
se cruzavam, e quando isso acontecia ficávamos mais sem graça ainda.
- Jéssica foi trabalhar hoje, vou fazer um almoço esperto pra gente...
- Bom assim, né? Depois de tanto tempo junto, ainda sentir saudade...
- Ela não deu certeza Lorraine, mas acho que volta amanhã à noite.
- Que bom, né... vai matar essa saudade. Deve estar sentindo muito a falta
dela... – Tentei entrar em outro assunto... – Ontem eu vi o quanto. Estava
muito acumulado... – Dei um sorriso para ele, para minha surpresa ele não
me repreendeu, mordeu o lábio, sorrindo. E caralho, ele ficava um tesão
assim.
Continuei.
-
JORGE
Minha mulher era mais velha que ele, mas tem muito homem que curte
mulher madura, e ô raça que é o capeta na cama. Acho que é a idade mais
deliciosa da mulher, sério, só quem já experimentou é que pode falar.
Cabeça boa, madura, papo bom pra caralho, são independentes, sabem o que
querem na cama, sabem dominar, pedir. Foda demais, sou muito fã!
Fui me acalmando, principalmente depois que tomei uma decisão. Não sei
se ia ser errado, se eu ia ser um filho da puta cretino, mas eu não ia mais
resistir à menina. Não ia avançar, ia continuar respeitando. Mas se ela viesse
de sacanagem pro meu lado....
E fluiu gostoso demais. Nos beijamos gostoso mais uma vez, e daí para a
frente deixei meu corpo fazer o que ele estava pedindo, meu pau implorava
por ela, doía, latejava.
Fizemos muita putaria no meu quarto, comecei comendo ela comigo por
cima, só levantei aquela sainha jeans e desci meu short, não precisei fazer
mais nada. Foi do jeito que deu, meti gostoso pra caralho nela. Depois matei
minha vontade, comi ela de quatro na beirada da minha cama.
- Mostro sim, é perto daquele mata-burro que vai pra fazenda velha.
- Sei onde é.
- Então vamo.
- Vamo de caminhonete que é melhor. Vou deixar o AUDI na garagem.
- Você que manda, paizinho. Bom que vou conhecer o seu outro carrão...
- Nada.
Só para irritá-la, virei de costas e tasquei um beijo de língua delicioso na
boca dele.
Com pouco só escutei uma voz grossa falando.
- Será, cara? – Olhou para mim, como se quisesse saber a minha resposta.
- Eu tenho aqui. Vamo ali fora enquanto ele paga. – Ele me lançou um
olhar fatal, me chamando para a saída.
- Vamo.
- É?
- Ô.
Riscou o isqueiro, levei o cigarro na boca para acender. Traguei e soprei
para o lado.
- Cês dois podem apagar isso aí. Quero cheiro de cigarro no meu carro
não.
- Cê vai fazer?
- Vou.
- Esse cara é fera na cozinha, Lorraine. Cê já comeu alguma coisa que ele
fez?
- Já.
- Ou foi o contrário? – Pedro começou a rir me fazendo rir também. Ele
era escroto, brincalhão, não valia nada. E sexy pra caramba.
- Cala a boca os dois e entrem no carro. – Jorge foi para trás e colocou as
sacolas na caçamba enquanto a gente subia o degrau para nos sentarmos.
Fomos rindo da vendinha até chegar em casa. Jorge ficou mais sério,
parece que inibido pelo amigo, evitou conversa.
- Sua resposta. O que decidir, tá decidido. Vou poder dar um beijo no seu
amigo ou não?
- Eu não tenho que decidir nada. A boca é sua Lorraine, faz o que você
bem entender com ela.
O mais engraçado foi que os dois não trocaram uma palavra. Eram tão
amigos que parecia que um entendia a linguagem do outro. Pedro me viu
beijando o outro na boca, mas como sabia que era só zoação, ficou livre
para entrar na brincadeira.
Entramos, Jorge foi para a cozinha e o outro me levou para o sofá para a
gente continuar os amassos. Ele beijava gostoso, não era igual o Jorge, era
mais contido, meio desajeitado, mas mesmo assim era bom. Ele sentou e me
puxou para o colo, ficamos de amasso um tempão enquanto Jorge preparava
o almoço. Ele queria me comer, sarrava o short na minha calcinha no rumo
certinho, maldoso, eu ficava rebolando, esfregando meu clitóris na bermuda
dele, mesmo por baixo da calcinha estava muito gostoso, mas eu segurava
para a gente não tirar a roupa, não queria fazer nada sem o Jorge consentir.
Ele era bacana demais, não merecia ficar chateado.
- Tá tudo no jeito. Agora só esperar a Jéssica. – Ele chegou na sala de
repente e ficou de queixo caído quando viu meu seio na boca do Pedro.
Olhei para ele, dei um jeito de colocá-lo na brincadeira.
- Jorge, vem aqui...
Pedro tirou a boca quando viu a cara que o Jorge fez, mas fiz ele
continuar lambendo o bico para o Jorge ver.
Mas pelo visto ele não gostou.
- Dar pra outro macho na minha cara assim não, cacete! E não quero saber
de putaria no meu sofá! Vão pro meio do mato!
- Que isso, Jorjão, calma lá cara.
Eu sabia que aquela buceta não tinha dono, a sapeca praticava e era
muito, e nem eu queria nada dela também, só aproveitar o momento, mas ver
outro macho ali com ela me deixou puto, achei muito desaforo ser na minha
cara, na minha casa, debaixo do meu teto. Que fossem para outro lugar, mas
aqui, não!
- Calma, Jorge... – Ela veio caçando graça comigo querendo me abraçar,
segurei seus pulsos com força.
- Calma lá o caralho, Lorraine! Depois do almoço você junta suas trouxas
e some da minha frente, falou?!
Pedro fazia tempo que não comia ninguém, depois do divórcio foi no
fundo do poço e estava se recuperando agora, com a ajuda dos amigos. Ele
sempre foi um cara muito amigo, alto astral pra caralho, brincalhão, mas por
causa de crise financeira o casamento não aguentou e afundou junto. É minha
amiga, casamento não é fácil!
- Cês podem ficar juntos Pedrão, mas não aqui em casa, entendeu? Aqui
não é motel.
- Desculpa aí, cara. Eu empolguei...
- Uhum.
- Não sou moleque, Jorge. Já passei dessa fase faz tempo, caralho.
O relógio marcava que faltavam duas horas para a Jéssica chegar, então
não ia ter muito tempo para rolar sacanagem, igual eu estava vendo que ia
rolar, meu pau já estava em pé. E eu jurei que era a última vez que eu ia
comer essa menina.
Puxei ela pela cintura e o Pedro veio atrás, reparando nós dois, uma
sarração dos infernos, no final das contas eu estava era com um tesão
absurdo por imaginar que ele ia sentar e ficar vendo a cena.
Fomos beijando, sentei na cama, encostei na cabeceira, ela já estava muito
molhada por causa da sacanagem com ele.
- Vem, monta aqui, monta... – Desci o short até o meio das coxas.
Desceu a saia jeans, tirou a blusa, rindo para nós dois, toda sapeca. Veio
nuazinha para cima de mim, quase tive um troço. Meu pau estava apontado
para cima, segurei pela base, fechei um pouco as pernas e ela veio, se
arreganhou toda, devagar veio encaixando, me comendo, me engolindo.
Entrou apertado pra caralho, buceta quente igual o inferno.
- Aaah, tesão...! – Pedro xingou alto, apertando o pau. Desceu o short e
colocou para fora, começou a bater punheta.
- Sobreviveu, Pedrão?
- Vai à puta que te pariu, Jorjão! Agora eu entendo o ciúme da Gorete, seu
cavalo!
- Cala a boca, desgraça!
Lorraine desceu da cama caladinha e foi para o banheiro tomar banho,
deixando dois machos de saco vazio e cara de bobo.
Homem acha que mulher é boba, que são mais espertos que a gente.
Coitadinhos, tsc tsc...
Vivi a vida inteira para a casa e os filhos. Não me arrependo disso, criei
dois seres humanos maravilhosos, e ainda ajudei meu marido a crescer na
empresa, e ele tinha ido muito longe, mas comigo por trás, na retaguarda.
Tive papel nisso, mérito meu! E ele sabia.
Pois bem, resolvi que era hora de cuidar de mim também. De uns anos pra
cá, nossa condição financeira melhorou pra caramba, reformamos a casa, o
Jorge realizou o sonho dele de ter um carro zero importado, pagamos
faculdade para o Jeferson... a Jéssica não queria viver de mesada e resolveu
ter o dinheiro dela, mas nós nunca obrigamos, foi iniciativa dela. E que mal
também fazia ter um emprego? Ia ser bom demais para o amadurecimento
dela. Jéssica era tímida, comportada, mas muito cabeça fraca tinha hora, e
não tinha boas amizades. Não via a hora de ela passar num vestibular e
começar a faculdade também. Minha filha era estudiosa, eu sabia que estava
perto de ela conseguir.
Pois bem, mas voltando ao assunto do meu casamento, éramos mais do
mesmo, gostosinho, mas sem novidade, aquela rotina que mata qualquer
tesão. Jorge era delicioso, era bom de cama, mas ultimamente estava
trabalhando muito, não tinha mais tempo para mim, e somado a isso havia o
fato de existir outra mulher no pedaço. Aí foi que brochou tudo de vez! E não
era presente caro que ia me comprar!
Eu já havia sacado o tipo dela, uma única vez em que o Jorge a levou
para almoçar lá em casa. Eu que pedi, queria conhecê-la, saber com quem
estava lidando. E não gostei nada do que vi, do que senti. Os dois estavam
íntimos demais, Jorge ficava morrendo de vergonha das atitudes dela,
beijinho no rosto dele, carinho, abraço toda hora, brincadeira o tempo todo...
de mim só saía sorriso amarelo, me segurava para não armar um barraco,
contava até mil!
E o estilo da sujeita? Vontade de denunciar na empresa. Só não fiz porque
ia prejudicar meu marido. Fiquei pensando se para trabalhar ela usava
minissaia, salto alto e top com a barriga de fora, porque ela chegou na minha
casa para almoçar vestida desse jeito, e era uma segunda-feira. Ou será que
era ingenuidade minha, será que saindo de lá iam para algum lugar?
Ele era tão legal, tão romântico... saíamos para jantar fora, passar uma
noite num hotel bacana... tudo quando o Jorge viajava a trabalho, sozinho
com a secretária.
Comecei a me apaixonar. Não fiz questão de esconder, tirávamos fotos,
trocávamos mensagem pelo WhatsApp...
Meu marido pediu um tempo e cá estou eu, dando esse tempo que ele
precisa. Está sendo bom, no final das contas. Nosso casamento sacudiu a
poeira de um jeito que nem se tivesse passado um furacão.
Bom, resumindo bem, foi assim que terminou a minha manhã de domingo.
O que aconteceu depois?
A Jéssica te conta.
Falou, abração!
JÉSSICA
Desde que nos formamos eu nunca mais o vi, acabamos perdendo contato,
mas ele disse que deu um jeito de me achar, que tinha saudade demais, era
amigo do irmão da Lorraine e foi ela quem passou o meu telefone e onde eu
estava trabalhando.
Ah, mas ele está tão lindo... muito mais do que antes. O gostoso virou
homem de vez.
Nós ficamos. É, foi top. Ele chegou todo romântico, levando um buquê
para mim e uma caixa de chocolate. Morri de amor (e de vergonha).
Desde então a gente não se viu mais. Só uma única vez, ele arrumou para
ficarmos rapidinho na casa de um colega dele, os pais tinham viajado e o
rapaz estava sozinho.
Vou te contar, o povo daqui fala muito, então antes de apresentá-lo para os
meus pais eu prefiro que seja assim, só por WhatsApp. O encontro foi só
esse, falei com ele que seria melhor assim para não dar falatório.
Bom, hoje à noite vou apresentá-lo aqui em casa, mãe tá fazendo um
jantar. Jeferson vai trazer uma menina também. Vai ser legal. Mas o mais
legal mesmo é que pai tá planejando uma viagem romântica com mãe, só os
dois, uma semana fora... e já vai ser semana que vem. Jefinho já avisou que
vai pra casa de colega, então adivinha o que vai acontecer?
Pois é. Depois conto tudo.
Beijão pra você.
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autoraninapimenta@gmail.com
Um beijo e até o próximo conto!
NINA