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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO – UFMT

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO A DOCÊNCIA


CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM FÍSICA

PORTFÓLIO PIBID

RAYANNA DE OLIVEIRA COSTA

Portfólio apresentado ao Programa Institucional


de Bolsas de Iniciação à Docência – PIBID do
curso de Licenciatura Plena em Física da
Universidade Federal de Mato Grosso – UFMT.

Cuiabá – MT
2016
Sumário
1. Introdução...........................................................................................................................3

2. Projetos...............................................................................................................................4

3. Anexo................................................................................................................................... 6
1. Introdução

Ingressei no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação a Docência – PIBID no


mês de Abril ano de 2014, tendo a renovação da bolsa concedida novamente em Abril
de 2015. Meu intuito ao ingressar tal programa foi o de me inteirar de práticas e teorias
docentes, e desenvolver minha personalidade como professora. Segue abaixo a
descrição das atividades realizadas no decorrer do ano de 2016, durante a minha
permanência nesse ano.

O grupo Pibid-Física está vinculado ao curso de Licenciatura Plena em Física


promovido pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) na cidade de Cuiabá. O
grupo conta com um professor coordenador, 13 bolsistas, todos discentes dos cursos de
Física, e dois professores supervisores. Um dos objetivos específicos desse grupo é
promover um ensino de Física diferenciado aos alunos da educação básica.

A escola em questão a ser falada trata se da E.E. José de Mesquita localizada no


endereço R. Barão de Melgaço, 945 no bairro Porto da cidade de Cuiabá – MT. O
colégio conta com muitos funcionários como faxineiros, cozinheiros, porteiros,
secretários, professores, coordenadores, entre outros. A escola atende as comunidades
dos bairros centrais da cidade, mas também vai mais além e recebe alunos de
comunidades próximas.
2. Projetos

2.1 – Relatos pessoais sobre os projetos.

Neste ano que se segue de 2016 realizamos alguns trabalhos no colégio Jose
de Mesquita, dentre eles eu posso citar semana de aulas com experimentos e o
projeto de astronomia promovido em parceria com o instituto de física e como
organizador o pibid da física. O mês de janeiro consistiu em um mês de férias
tanto na universidade como nas escolas, então as reuniões começam no mês de
fevereiro, quando os alunos regressaram de suas férias.

Mês de Fevereiro
Neste mês a principal atividade que nós os pibidianos realizamos, consistiu nas
reunião, onde preparamos todo o cronograma que a para ser utilizado no decorrer do
ano letivo juntamente com os professores e na realização de preparação do projeto
individual, onde eu mais dois colegas pibidianos (Aline e Julio) propomos ao professor
de realizar uma mini estação meteorológica na escola para onde os professores
supervisionadores estariam sendo posto para trabalhar, onde a ideia inicial seria
trabalharmos em duas partes: a primeira consistiria na abordagem teórica de todos os
elementos abordados quando nos falamos de climatologia e a segunda parte do trabalho
consistiria na coleta dados por meio da estação que haveríamos de montar juntos dos
alunos na primeira parte do projeto.
As ideias e preparações foram discutidas por nos três e um cronograma de
atividades inicial foi montado.

Mês de Março
O mês de março foi um mês muito conturbado, pois foi um mês onde a possível
realidade de conte das bolsas de pibid por todo o brasil estava sendo discutidas, e por
causa deste empecilho todo o cronograma que havíamos montados no mês anterior,
houve de ser modificado e adaptado novamente.
Referente as discussões de corte do pibid, foi uma grande luta que todas as
universidades ´brasileira, onde esse projeto é realizado, se moveram para que o corte
não fosse oficializado pelo governo. E por quanta desse “fantasma do corte” decidimos
pausar as atividades dos alunos que estavam em risco de perda de bolsa e esperar
maiores detalhes de como se resolveria essa situação. Felizmente tudo acabou de forma
favorável para os pibidianos e as atividades podem ser novamente retomadas.
Outro grande acontecimento, consistiu no abandono do projeto individual da
miniestação por motivos de forças maiores que já foram discutidas com o coordenador
do pibid da física e que pode ser visto como uma grande parte para o colégio onde esse
projeto estia denso implementado.

Mês de Abril
Nesse mês ocorreu um evento astronômico que ocorreu no dia 8 de abril, em
comemoração ao aniversário de Cuiabá e também do Dia Mundial da Astronomia. O
evento recebeu o nome de “Descobrindo o céu de Cuiabá” para fazer alusão às duas
datas comemorativas, onde tivemos um evento realizado nos dois períodos, onde o
período da manhã foi reservado para os alunos das escolas de Chapada dos Guimarães e
Várzea Grande e no período da tarde para todo o público geral. Algumas das atividades
que foram realizadas consistiu em cinema, palestras, oficinas, observação do céu, salas
interativas e painéis informativos. A parte de cinema foram divididas em duas sessões,
uma para cada período, diversas palestras ministradas por professores e alunos e a
observação no final do dia.
Nesse mês também começaram as aulas diversificas no colégio Jose de Mesquita
onde atividades com os alunos de 1° a 3° foram desenvolvidas. Eu fiquei responsável
por cuidar de turmas do terceiro ano do ensino médio, onde realizamos um circuito de
experiências com todas as series do 3° ano, o cronograma do circuito encontra-se no
anexo. Pode ser observado que houve. O tempo das atividades foi bem distribuído,
houve tempo para conclusão e para a gincana, a professora supervionadora Roberta
ajudou muito na realização do circuito/gincana.

Mês de Maio
O mês de maio foi o meu último mês no pibid, quando eu decidi sair para poder
me dedicar ao último semestre. Neste mês permanecemos com as aulas diversificadas
com todos os anos do colégio Jose de Mesquita e nesse mês iniciamos com as aulas nas
turmas de 2° ano até as escolas estaduais entrarem em greve por um longo período. Foi
desenvolvida uma apostila de experimentos que podem ser usados pelo professor com
os alunos, nesta apostila temos experimentos de baixo custo que podem ser
reproduzidos pelos alunos se eles desejarem.
ANEXO
Instituto de Física – IF
Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Docência - PIBID

APOSTILA DE EXPERIMENTOS PARA O 2° ANO

Cuiabá/2016
Experimento1
ROTEIRO PARA O EXPERIMENTO PRÁTICO
TERMOSCÓPIO

CONTEÚDO RELACIONADO
Termologia: temperatura; dilatação térmica; trocas de calor.

OBJETIVO(S)
Construir um termoscópio caseiro;
Avaliar a influência da temperatura na dilatação de um fluido (líquido ou do
vapor);
Observar que a evaporação está associada a uma redução de temperatura.

DESCRIÇÃO
Normalmente, todos os corpos aumentam de volume quando aquecidos (a água e
outras poucas substâncias apresentam comportamento contrário dentro de uma
pequena faixa de temperatura, fenômeno conhecido como dilatação anômala, que não
será tratado aqui). No caso dos gases, essa dilatação chega a ser quase mil vezes maior
do que a de um líquido para a mesma variação de temperatura. Neste experimento,
esse fenômeno será visualizado através de uma invenção bem interessante e prática, o
termoscópio, inventado por Galileu em 1592, precursor dos termômetros atuais.
Deve-se observar que o termoscópio, por ser bastante rústico e não possuir escala, era
um dispositivo que permitia apenas avaliações qualitativas de temperatura, isto é,
determinar se um corpo estava mais aquecido ou não do que outro. Coube a Daniel
Fahrenheit, em 1724, adotar uma escala termométrica para avaliações quantitativas de
temperatura e utilizar o mercúrio como substância termométrica.

MATERIAIS
Garrafa pequena de vidro transparente, com boca pequena e com tampa de
rosquear;
Corante (guache ou aquarela, por exemplo);
Um prego médio e um prego grosso (do diâmetro de um canudinho de
refresco);
Canudinho de refresco;
Vasilha de vidro larga, como um prato fundo;
Massa de modelar;
Álcool ou éter;
Água;
Martelo;
Bacia.

PROCEDIMENTO
1. Com o prego médio, fure cuidadosamente a tampa. Use o prego grosso para
aumentar a largura do furo, que deverá permitir a passagem sem folga do
canudinho.
2. Coloque água dentro da garrafa até preencher metade do volume (a água pode
ser trocada por álcool, que dilata mais).
3. Coloque um pouco de corante na água e misture bem.
4. 4. Rosqueie a tampa, apertando bem.
5. 5. Passe o canudinho através do furo. Vede completamente a abertura com
massa de modelar (sob nenhuma hipótese deve haver “vazamento” ou
passagem de ar pelo orifício, mesmo que imperceptível).
6. Sopre um pouco através do canudo, fazendo a água borbulhar dentro da
garrafa. Ao fazer isso, você aumentará a pressão do ar contido no recipiente e o
nível da água no canudo subirá um pouco. Se esse nível diminuir com o tempo,
é porque existe vazamento.
7. Coloque o conjunto dentro de uma vasilha maior de vidro, como um prato
fundo. Observe o nível da água no canudo. Você pode até mesmo fazer uma
pequena marca na garrafa para registrar esse nível.
8. Encoste as duas mãos na parte de cima da garrafa (região do ar) durante alguns
minutos e observe o nível do líquido no canudinho. Retire as mãos, espere o
líquido retornar à marca original e repita o experimento segurando agora a
parte de baixo da garrafa (região do líquido). O que aconteceu? Em que região
o contato com as suas mãos fez o líquido subir mais rapidamente pelo tubo?
Como você explica isso?
9. Retire as mãos e deixe o sistema retornar ao seu estado inicial (nível original).
Despeje agora álcool ou éter lentamente na garrafa de maneira a deixá-lo
evaporar sobre ela e observe o comportamento do termoscópio. O que
aconteceu?
10. Após o retorno do sistema ao estado original, despeje um pouco de água quente
sobre o corpo da garrafa. Observe o que acontece.
11. Deixe o sistema esfriar e jogue um pouco de água quente sobre o termoscópio.
Observe o comportamento do líquido no canudinho.

Experimento 2

ROTEIRO PARA O EXPERIMENTO PRÁTICO


TERMOMETRIA, CALORIMETRIA E
TRANSFERÊNCIA DE CALOR

OBJETIVOS DESTA ATIVIDADE:



Conhecer o termômetro de mercúrio/álcool comum e aprender a utilizá-lo

corretamente;

Efetuar medidas de temperatura usando um termômetro de laboratório e
convertê-las
 para outras escalas de medida;
 Tabular os dados obtidos em um gráfico e analisá-lo a fim de extrapolar
conclusões a
 partir desses dados;
 Utilizar a lei zero da termodinâmica e verificar o princípio do equilíbrio
térmico;
 Estudar qualitativamente o comportamento das trocas de calor com o ambiente;
 Efetuar medidas de massa usando uma balança digital;
 Calcular experimentalmente o calor sensível
MATERIAIS NECESSÁRIOS:
1. Termômetro
2. Lata de refrigerante vazia
3. Água quente (acima de 60 °C) ou gelada (com temperatura próxima de 0 °C),
4. dependendo do clima do dia
5. Cronômetro
6. Calculadora
7. Placa de isopor
8. Guardanapo ou toalha de papel (ou de pano)
9. Balança digital

PROCEDIMENTOS
1- Se, após as explicações iniciais do professor, você ainda tiver alguma dúvida sobre
como utilizar corretamente o termômetro ou a balança digital (ou qualquer outro
equipamento), tire suas dúvidas antes de iniciar a atividade experimental. Um erro
de medida pode invalidar toda a atividade.
2- Verifique se seu grupo dispõe de todos os materiais necessários.
3- Obtenha com o professor a latinha de refrigerante com a água que será utilizada no
experimento. Cuidado, ela estará quente! Use o guardanapo de papel (bem dobrado)
para ajudá-lo a transportar a latinha de refrigerante com água quente e evite
derrubá-la.
4- Ao obter a latinha com água você deverá pesá-la usando balança digital a fim de
determinar a massa de água que será utilizada. Anote esse valor no espaço abaixo:
Massa de água =

5-Leve a latinha para a bancada (mesa) da sua equipe, coloque o termômetro no


interior da lata, em contato com a água quente, aguarde alguns segundos e faça a
primeira leitura de temperatura. Anote esse valor na tabela, na linha correspondente ao
tempo “0” e na coluna das temperaturas em °C. Não retire o termômetro da latinha
de refrigerante e não toque na latinha até o final do experimento!
T T(°C) T(°F) T(k)
(mi
n) T T(°C) T(°F) T(k)
0 (min)
1 T T(°C) T(°F) 55T(k)
2 (min) 6
3 10 7
4 11 8
12 9
13
14

6-Repita as medidas de temperatura, minuto a minuto, e preencha a tabela até o seu


final, isto é, até o instante t = 14 min.
7- Enquanto o grupo efetua essas medidas, preencha as colunas restantes da tabela com
os valores de temperatura obtidos na escala Celsius e devidamente convertidos para a
escala Fahrenheit e Kelvin. Utilize as fórmulas de conversão contidas no material
teórico ou solicite-as ao professor, caso esse material teórico não esteja disponível.
(*) Sugestão: distribua as tarefas entre os membros da equipe de maneira que,
enquanto um efetua as medidas de temperatura, os outros fazem as conversões de
unidades. Alternem-se nessas tarefas de forma que todos efetuem medidas e todos
façam as conversões de unidade para as duas escalas
8- Depois de preenchida toda a tabela e terminada a etapa de tomada de medidas,
descarte a água da latinha na pia, enxugue o termômetro com um guardanapo de papel
e devolva os materiais ao professor.
9- Anote a temperatura ambiente da sala (use o termômetro da sala ou solicite esse
valor ao professor). Não use seu próprio termômetro para fazer essa medida, pois ele
ainda estará “quente”. Anote no espaço abaixo o valor obtido:
Temperatura ambiente = __________________
10.Construa, no quadriculado anexo, o gráfico da curva de aquecimento/resfriamento
da água usando os valores de tempo e de temperatura, na escala Celsius, anotados na
tabela. Lembre-se de que esse é um gráfico de Temperatura X Tempo. Marque
também nesse gráfico a temperatura ambiente da sala anotada no item anterior e, com
a régua, trace uma linha cheia e paralela ao eixo dos tempos passando por esse valor
da temperatura.
(*) Sugestão 1: use 1 quadradinho = 4 unidades no eixo vertical (temperatura) e 1
quadradinho = 1 minuto no eixo horizontal (tempo).
EXPERIMENTO 3

ROTEIRO PARA O EXPERIMENTO PRÁTICO


DILATAÇÃO E CONTRAÇÃO

OBJETIVO
Mostrar que quando um material é aquecido ele sofre um aumento de volume e
quando resfriado sofre uma diminuição de volume.
CONTEXTO
Alguma vez você já se perguntou por que o copo de vidro se quebra quando
colocamos café fervendo dentro dele? Ou por que o mercúrio sobe dentro do bulbo do
termômetro? Estas são apenas duas situações onde testemunhamos o fenômeno da
dilatação dos materiais. Nos dois casos anteriores o que ocorreu foi que tanto o copo
como o mercúrio do termômetro sofreram um aumento de temperatura e por isso os
seus volumes aumentaram. No caso do copo, a camada de vidro interna se aqueceu e
dilatou antes da camada de vidro externa ter se aquecido o suficiente para sofrer a
mesma dilatação. Por isso a camada de vidro interna empurra a camada externa e o
copo se quebra. O volume de quase todos os materiais cresce quando sofre um
aumento de temperatura porque a vibração das moléculas do material aumenta. Assim
as moléculas passam a ocupar um espaço maior e conseqüentemente o volume de todo
o material também aumenta. O inverso ocorre quando um material sofre uma
diminuição de temperatura. Entretanto há raras exceções onde a temperatura aumenta e
o volume ocupado pelo material diminui. Como no caso da água, que quando sua
temperatura passa de zero a quatro graus centígrados, o volume ocupado por ela
diminui.
IDÉIA DO EXPERIMENTO
A idéia é aquecer um frasco cheio de água e verificar a variação do volume da
água através do deslocamento do nível da água num tubo ligado ao frasco. A água é
aquecida colocando uma vela para aquecer o frasco. Quando a água está sendo
aquecida ela dilata (aumenta o volume), ou seja, passa a ocupar um espaço maior.
Como o frasco está cheio e não há espaço para onde a água ir, então ela sobe pelo tubo
ligado ao frasco. O volume de água que sobe pelo tubo é o quanto a água dilatou.
Depois o frasco é colocado dentro de um recipiente contendo água fria. Isso faz com
que a água de dentro do frasco esfrie rapidamente. Conforme a água vai esfriando, ela
diminui o volume, ou seja, vai se contraindo e a água que se encontra no tubo vai
descendo.
TABELA DO MATERIAL
1 frasco de vidro de 50 ml (É aquele frasco em que geralmente vem com
xarope);
 1 caneta (Que seja possível separar o tubo externo. Se o tubo tiver furo na
lateral, ele será tapado com fita crepe);
 1 borracha escolar (Deve ter cerca de um centímetro de altura);
 1 garrafa de 2 litros de plástico (Para confeccionar uma vasilha);
 1 lamparina (Ver anexo 1);
 1 caixa de palitos de fósforo;
 Água (Cerca de um litro);
 15 centímetros de fita crepe (Para confeccionar uma escala);
 1 estilete (Para cortar a borracha e a garrafa);
 1 pano de limpeza.
MONTAGEM
 Corte a garrafa cerca de 10 centímetros acima do fundo.
 Marcar na borracha o contorno da boca do frasco.
 Com o estilete corte a borracha seguindo o contorno desenhado no passo
anterior. No final deve ficar como no desenho abaixo, pois queremos uma rolha.
 Coloque a rolha na boca do frasco para ver se ela encaixa corretamente. Se a
rolha estiver muito grande, retire mais um pouco de sua lateral com o estilete.
 Desmonte a caneta e retire o tubo externo.
 Fure a rolha usando o tubo da caneta e retire o pedaço de borracha que
ficou dentro do tubo.
 Coloque o sistema acima na boca do frasco. Se não entrar, retire com o estilete
um pouco do lado da borracha. Importante: deve-se deixar apenas o suficiente para
a rolha entrar apertada.
 Retire a rolha com o tubo, coloque o frasco dentro do recipiente de plástico e
encha-o totalmente de água. Coloque a rolha com o tubo.
 Vire o frasco de lado para ver se não ficou nenhuma bolha de ar dentro. Se
ficou, encha o frasco com água outra vez. Importante: duas coisas contribuem para
criar bolhas dentro do frasco. Uma é deixar um pedaço grande do tubo dentro do
frasco. Outra é não encher totalmente frasco com água.
 Cole um pedaço de fita crepe de cerca de 1 centímetro de largura no tubo de
caneta. Se o tubo de caneta tiver furo, coloque a fita de tal modo que tampe o furo.
 Faça riscos com intervalo de 5 milímetros na fita crepe.
 Faça uma marca na posição onde está o nível da água.
 Coloque o conjunto sobre o suporte da lamparina para aquecer.
 Observe a dilatação, ou seja, o nível da água subindo.
 Espere o nível da água subir cerca de 3 centímetros.
 Pegue o frasco e limpe o fundo com o pano.
 Coloque o conjunto dentro do recipiente de plástico
 Coloque água fria ao redor do frasco.
 Observe o nível da água no tubo baixando, ou seja, a água se
contraindo.

ANEXO 1

LAMPARINA E SUPORTE

Se você possuir lamparina comum, use-a. Se não tiver, faça esta lamparina à base de
vela, que consideramos ser mais segura que a lamparina comum, a base de álcool.

TABELA DO MATERIAL

2 latinhas de refrigerante (O suporte se encaixará melhor sobre a lamparina


se o par de latinhas for da mesma marca);
1 estilete (Para realizar os cortes nas latinhas);
1 abridor de latas (Para retirar a parte superior de uma das latinhas.).

MONTAGEM

 Tire a parte superior de uma latinha com o abridor de latas e corte-a um pouco
abaixo do meio com o estilete.
 Com o estilete, tire dos lados quatro tiras de cerca de dois centímetros de
largura. Retire um retângulo da lateral da outra latinha, semelhante ao desenho
abaixo. É importante que fique um espaço (cerca de dois centímetros e meio)
entre o corte do retângulo e a borda superior, pois o suporte será encaixado
nesse espaço. Nas bordas da abertura faça cortes de cerca de cinco milímetros e
depois dobre as beiras para dentro da lata (para evitar acidentes com a beira da
lata cortante).
 Corte a boca da latinha a deixando num formato triangular.
 Coloque uma vela dentro da latinha, fixando a vela na boca triangular para ela
não cair para dentro da lata conforme for queimando. A vela deve ser
empurrada contra a parte triangular e ficar cravada.
 Coloque o suporte sobre a lamparina e acenda a vela.

ESQUEMA DE MONTAGEM

fig 1 fig 2
EXPERIMENTO 4

ROTEIRO PARA O EXPERIMENTO PRÁTICO


DILATAÇÃO EM FIOS

Na maioria das vezes, a dilatação térmica de objetos do sai é imperceptível a olho nu.
Porém, podemos realizar uma atividade experimental em que é possível observar o
efeito.
MATERIAS
 Cerca de 1 metro de arame de alumínio fino (ou fio de zinco ou de cobre)
 1 objeto para servir de peso
 1 vela
 1 régua com graduação de milímetro
 Suportes (ou haste de ferro)
 1 luva térmica
ETAPAS DE INVSTIGAÇÃO
1. Amarre o arame de alumínio entre os suportes, que devem ser objetos firmes
parasse manterem fixos com segurança durante o experimento. Pendure o peso no
arame.
2. Passe o gelo ao longo de toda a extensão do arame por várias vezes;
3. Meça a distância entre o peso e a superfície abaixo dele;
4. Acenda a vela e com cuidado para não se queimar com a cera (utilize a luva
térmica), aqueça toda a extensão do arame por pelo menos 2 minutos.
5. Meça novamente a distância entre o peso e a superfície abaixo dele.
6. Mais uma vez, coloque o gelo em contato com o arame.
7. Faça uma última medida da distância entre o peso e a superfície abaixo dele.
a) Quais foram as medidas de distância que você realizou? Como explica?
b) Qual a relação dessa atividade experimental com o fato de os fios de energia
elétrica serem deixados com folga entre dois postes?

EXPERIMENTO 5

ROTEIRO PARA O EXPERIMENTO PRÁTICO


AULA VIRTUAL: ESTADOS FÍSICOS DA MATÉRIA
Estados físicos da matéria ou fases são as diferentes formas de como uma substância
pode se apresentar no espaço. Os principais são:
Estado Sólido: as moléculas da matéria se encontram muito próximas, sendo assim
possuem forma fixa, volume fixo e não sofrem compressão. Por exemplo: em um cubo
de gelo as moléculas estão muito próximas e não se deslocam.
Estado Líquido: as moléculas estão mais afastadas do que no estado sólido e os
elementos que se encontram nesse estado possuem forma variada, mas volume
constante. Além dessas características, possui facilidade de escoamento e adquirem a
forma do recipiente que os contém.
Estado Gasoso: a movimentação das moléculas nesse estado é bem maior que no
estado líquido ou sólido. Se variarmos a pressão exercida sobre um gás pode aumentar
ou diminuir o volume dele, sendo assim, pode-se dizer que sofre compressão e
expansão facilmente. Os elementos gasosos tomam a forma do recipiente que os
contém.
A matéria também pode apresentar diferentes estados físicos, dependendo dos fatores
pressão e temperatura. Um exemplo é o aumento de temperatura e a redução de
pressão favorece o estado gasoso, e pode-se dizer que o inverso favorece ao estado
sólido. As transformações de estado físico da matéria apresentam algumas
características, que são essas:
FUSÃO: representa a passagem do estado sólido para o estado líquido.
VAPORIZAÇÃO: representa a passagem do estado líquido para o estado gasoso.
Uma vaporização pode ocorrer de três modos distintos:
a) CALEFAÇÃO: passagem do estado líquido para o gasoso de modo muito rápido,
quase instantâneo.
b) EBULIÇÃO: passagem do estado líquido para o estado gasoso por meio de
aquecimento direto, envolvendo todo o líquido.
c) EVAPORAÇÃO: passagem do estado líquido para o estado gasoso que envolve
apenas a superfície do líquido.
LIQUEFAÇÃO ou CONDENSAÇÃO: representa a passagem do estado gasoso para o
estado líquido.
SOLIDIFICAÇÃO: representa a passagem do estado líquido para o estado sólido.
SUBLIMAÇÃO: representa a passagem do estado sólido para o estado gasoso ou o
processo inverso, sem passagem pelo estado líquido.

MATERIAL:
Simulação contida nesse link:
https://phet.colorado.edu/pt_BR/simulation/legacy/states-of-matter-basics
PROCEDIMENTOS:
Esquente, resfrie e comprima átomos e moléculas e veja como eles passam de um
estado físico para outro.
DISCUSSÕES
1. Descrever as características dos três estados da matéria: sólido, líquido e gasoso:
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
____
2. Predizer como variações de temperatura ou pressão mudam o comportamento das
partículas:
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____
3. Comparar partículas em três diferentes fases e descrevê-las:
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____
4. Explicar congelamento e fusão:
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____
5. Identificar que diferentes substâncias têm propriedades diferentes, incluindo
temperaturas de fusão, congelamento e ebulição:
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____

EXPERIMENTO 6

ROTEIRO PARA O EXPERIMENTO PRÁTICO


TELEFÉRICO COM VELAS (CONDUÇÃO DE CALOR)

OBJETIVO:

Visualizar a condução de calor, através de um fio de cobre, e também a


direção de propagação.
MATERIAIS.
 1 m de fio de cobre
 1 pacote de velas
 Fósforo.
PROCEDIMENTO.
1) Corte as velas em pequenas rodelas.
2) Fixe-as em torno do fio de cobre de modo a formar um circuito de fio
com as velas já cortadas deixando um espaço igual para as velas.
3) Deixe um espaço simétrico para a vela ser acesa.
EXPERIMENTO 7

ROTEIRO PARA O EXPERIMENTO PRÁTICO


AQUÁRIO (VISUALIZAR AS CORRENTES DE
CONVECÇÃO)
OBJETIVO:

Visualizar o comportamento das correntes de convecções num fluido.


MATERIAIS.

 1 aquário ou recipiente de material transparente.


 2 vidros pequenos.
 Corante de duas cores diferentes.
 Água quente.
 Água gelada.
 Água a temperatura ambiente.
Procedimento.
1) Preencha o aquário ou recipiente com água a temperatura ambiente.
2) Coloque a água quente em um dos recipientes pequenos e logo em
seguida ponha uma cor de corante.
3) Coloque a água gelada em outro recipiente pequeno e logo em seguida
ponha uma cor de corante.
4) A seguir coloque simultaneamente os dois recipientes no aquário.
EXPERIMENTO 8
ROTEIRO PARA O EXPERIMENTO PRÁTICO
IRRADIAÇÃO COM LATAS (IRRADIAÇÃO)
OBJETIVO:

Verificar a transferência de calor através da irradiação.


MATERIAIS.

 2 latas de metal
 Uma lâmpada
 Tinta preta
 Tinta branca
 Água
 Termômetro.
PROCEDIMENTO.

1) Pinte a primeira lata da cor branca, faça o mesmo para a segunda lata
na cor preta.
2) Posicione a lâmpada a uma distância simétrica das duas latas.
3) Preencha as duas latas com água.
4) Meça a temperatura em intervalos de tempo de 10 minutos e anote na
tabela a seguir.

Tempo Temperatura
10 minutos
20 minutos
30 minutos
EXPERIMENTO 9
ROTEIRO PARA O EXPERIMENTO PRÁTICO
AULA VIRTUAL: TEMPERATURA
Temperatura é a grandeza que caracteriza o estado térmico de um corpo ou sistema,
ou seja, a temperatura mede o grau de agitação das moléculas, sendo assim a menor
temperatura corresponde à situação na qual essa agitação cessa.
Escalas Termométricas: As escalas termométricas são mecanismos utilizados para
medir a temperatura dos corpos. O estado térmico de um corpo se eleva conforme se
aumenta a velocidade de movimento das partículas presentes no mesmo. A medida
desta alteração é o que conhecemos por temperatura. As escalas termométricas
surgiram da necessidade de registrar e quantificar o quanto um corpo está quente ou
frio. Existem vários tipos de escalas, das quais as mais conhecidas são:
Escala Celsius: É a mais comum entre todas, foi criada em 1742, pelo astrônomo
sueco Anders Celsius. Ele estabeleceu pontos fixos da sua escala como sendo os
pontos de fusão do gelo e de ebulição da água, ou seja, 0° para o ponto de fusão de
gelo e 100° para o ponto de ebulição da água.
Escala Fahrenheit: Daniel Gabriel Fahrenheit, o inventor do termômetro de mercúrio,
foi o inventor dessa escala por volta dos anos de 1742. Ele em seus estudos obteve
uma temperatura de 32°F para uma mistura de água e gelo, e uma temperatura de
212°F para a água fervente. Assim, na escala Fahrenheit a água vira gelo a uma
temperatura de 32°F e ferve a uma temperatura de 212°F. É a escala mais utilizada nos
países de língua inglesa.
Escala Kelvin e o zero absoluto: Willian Tomson viveu entre os anos de 1824 a
1907, durante a realização de experimentos verificou que se o volume de um gás for
mantido constante, a sua pressão seria reduzida a uma razão de 1/273 do valor inicial
para uma variação de -1°C na temperatura. Assim, ele concluiu que se o gás sofresse
uma redução de temperatura de 0°C para -273°C, a sua temperatura reduziria a zero. A
esse valor de -273°C ficou conhecido como zero absoluto. Kelvin atribuiu o zero da
sua escala como sendo igual a -273°C na escala Celsius.
(Exemplos de Escalas Termométricas)
Podemos relacionar as três escalas da seguinte forma: Para fazer a mudança de qualquer
valor de uma escala para outra, podemos utilizar a seguinte relação matemática:

MATERIAL:
Simulação contida nesse link:
http://www.labvirtq.fe.usp.br/applet.asp?time=3:03:04&lom=10612
PROCEDIMENTOS:
Simulação onde se observa o comportamento das moléculas da água em diferentes
temperaturas.
DISCUSSÕES:
1. Descrever o comportamento das moléculas de água em diferentes temperaturas:
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2. Comparar a temperatura nas três escalas termométricas citadas:
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3. Fazer conversões das temperaturas das moléculas de água para as escalas Fahrenheit e
Kelvin:
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Experimento retirado da apostila e aplicado com os alunos.

UFMT – UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO


PIBID – PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO À DOCENCIA
INSTITUTO DE FISICA
Nome:
Turma:
ROTEIRO PARA O EXPERIMENTO PRÁTICO 2
PROPAGAÇÃO DE CALOR POR CONDUÇÃO
OBJETIVO:
O objetivo do experimento é mostrar a propagação de calor por condução utilizando um
bom e um mau condutor de calor.
IDÉIA DO EXPERIMENTO
A idéia é mostrar a propagação de calor por condução através de dois materiais diferentes:
um fio elétrico, que conduz bem o calor, e um palito de madeira, que conduz mal o calor.
Para isso pingamos gotas de vela com espaçamento constante no fio e no palito. Em
seguida aquecemos uma das extremidades do fio. As gotas de vela vão se derretendo
conforme o fio vai se aquecendo. Ou seja: conforme o calor vai se propagando no fio, as
gotas de vela vão se derretendo. O mesmo não acontece quando aquecemos uma das
extremidades do palito, pois a madeira não conduz calor tão bem quanto o metal. Portanto,
quando se aquece uma das extremidades do palito, as gotas de vela não derreterão do
mesmo modo como derreteram quando o fio foi aquecido.
MATERIAIS

 Fio de cobre
 Palito de madeira
 Vela
 Fósforo ou isqueiro
 Lata
 Prego e martelo
 Papel alumínio

PROCEDIMENTO
1) Faça um furo próximo à borda superior da lata de tal forma que o palito e/ou fio
passe pelo furo.
2) Pingue algumas gotas de vela sobre o fio, com espaçamentos aproximadamente
iguais.
3) Espere alguns segundos para que a parafina (vela) endureça sobre a superfície do
fio.
4) Acenda a vela na extremidade do fio.
5) Após alguns segundos percebe-se o resultado: a parafina começará a derreter,
começando do ponto mais próximo de onde está sendo aquecido até a outra
extremidade.
6) A seguir repita o procedimento acima para o palito.
Ao realizar a experimento com o palito, cubra com papel alumínio a parte que estará em
contato com a chama para evitar que esta pegue fogo.

UFMT – UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO


PIBID – PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO À DOCENCIA
INSTITUTO DE FISICA
Nome:
Turma:
ROTEIRO PARA O EXPERIMENTO PRÁTICO 3
ROTEIRO PARA O EXPERIMENTO PRÁTICO
PROPAGAÇÃO DE CALOR POR CONVECÇÃO

OBJETIVO

Mostrar como ocorre transmissão de calor por convecção num líquido sob
aquecimento.

CONTEXTO

Ao olhar para água fervendo, temos a impressão que ela está pulando dentro da
panela, ou seja, a movimentação da água fica bastante visível. Porém a movimentação não
ocorre apenas quando a água está fervendo; a movimentação ocorre durante todo o
aquecimento. Quando a água está fervendo ela faz convecções tão rápidas que podemos
vê-las.  Convecção significa "processo de transmissão de calor que é acompanhado por um
transporte de massa", de acordo com o dicionário Aurélio. A água, assim como os demais
fluidos, sofre convecção durante o aquecimento porque a parte aquecida, que em geral é a
parte de baixo, fica mais leve (passa a ter menor densidade) do que as demais partes. Então
a parte aquecida sobe, enquanto que outra desce para ocupar o lugar da que subiu.
Por exemplo: na geladeira os alimentos são resfriados dessa forma. Como sabemos,
o ar quente é menos denso que o ar frio e é por esse motivo que o congelador fica na parte
de cima da geladeira. Dessa maneira, formam-se as correntes de convecção: o ar quente
dos alimentos sobe para ser resfriado e o ar frio desce refrigerando os alimentos,
mantendo-os sempre bem conservados.

MATERIAIS

Béquer de 1000 mL
Béquer de 250 mL
Um canudinho de beber refrigerante
Água
Leite líquido
Uma vela
Fósforo

PROCEDIMENTO

 Encha um copo com água e coloque o leite no outro recipiente.


 Coloque o canudo dentro do recipiente e puxe o leite com a boca de acordo com o
passo 1 da figura abaixo.
 Rapidamente solte o canudinho da boca e o tape com o dedo de acordo com o passo
2 da figura abaixo.
 Retire o canudo de dentro do copo tampando a sua ponta com o dedo (ver passo 3
da figura abaixo).
 Coloque o canudo com o ponta tapada dentro do copo cheio de água, solte sua
ponta e retire lentamente o canudo de dentro do copo. Ver os passos 3 e 4 da figura.
 Acenda a vela e a fixe em algum lugar.
 Segure o copo que está com água e leite e aproxime o fundo do copo da chama da
vela.
 Aguarde alguns instantes, enquanto o fundo do copo se aquece e veja o resultado.

ESQUEMA DE MONTAGEM

 
Projeto Experimentos de Física com Materiais do Dia-a-Dia - UNESP/Bauru TMO/FCL

DISCUSSÕES:
1. Descreva o que ocorre com o leite no fundo de um béquer com água quando este é
aquecido.

2. O que podemos observar com este experimento?


3. Por quê recomenda-se a instalação do ar condicionado na parte superior da parede?

4. Cite exemplos do dia a dia,além dos citados neste roteiro, onde ocorre propagação
de calor por convecção.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM FÍSICA – UFMT

PIBID de Física

CIRCUITO DE JOGOS

SE LIGA NA FÍSICA,
MAS SEM TER UM CHOQUE!

ATIVIDADE DIVERSIFICADA
TEMA: ELETRICIDADE
Aluna responsável: Aline, Eliziane, Julio, Kelly e Rayana.

Atividade: Circuito de atividades com experimentos relacionados à


primeira parte de eletricidade estática que envolve cargas, materiais
condutores e isolantes, formas de eletrização, forças de atração e
repulsão e também montagem de circuitos. Será desenvolvida com a
turma de 3º ano da Escola José de Mesquita no dia 27 de abril de 2016.

Metodologia: Os grupos competirão entre si em cada uma das 4


atividades. O vencedor será aquele que, ao final do circuito, obter a
maior contagem de pontos e o prêmio será uma caixa de bombom.

Objetivo: Este circuito de atividades experimentais tem como objetivo


aumentar o interesse dos estudantes pela disciplina, bem como o
raciocínio para compreender as causas e os efeitos que ocorrem no
cotidiano. Esperamos que os alunos consigam relacionar o conteúdo
visto em sala com os experimentos, de tal forma que a aprendizagem
seja significativa. Estamos nos baseando no pressuposto de que os alunos conseguiram, pelo
menos, assimilar parte do conteúdo já estudado em eletrostática. A novidade será a quarta atividade,
acender o LED, que está ligada ao conteúdo de circuitos que será estudado mais à frente. Nosso
objetivo com esse quarto experimento é averiguar o conhecimento adquirido no cotidiano, pois não
queremos limitar o aluno apenas ao que é abordado em sala.

CRONOGRAMA
13:00 às 13:30 Organização do local
13:30 às 13:45 Aplicação do questionário

Apresentação das atividades


13:45 às 14:00 Cabo de guerra elétrico
14:00 às 14:15 Levitação elétrica

14:15 às 14:30 Argolas na garrafa


14:30 às 15:00 Acendendo o LED

15:00 às 15:15 Explicação teórica dos experimentos


15:15 às 15:25 reaplicação do questionário

Contagem de pontos

Premiação
15:25 às 15:30 Encerramento
DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES (EXPERIMENTOS):

 Cabo de guerra elétrico.


Conceitos envolvidos: tipos de carga, força elétrica, eletrização de
materiais isolantes e eletrização de condutores.

Materiais:
 Balões
 Fita para marcação
 Lata de refrigerante
 Cabelo
Procedimento:

1. Fazer a marcação do campo em uma mesa ou outra superfície, de


modo que a lata possa rolar livremente.
2. Encher o balão.
3. Colocar a lata de alumínio deitada no centro do campo.
4. O balão será atritado no cabelo do participante e logo em seguida,
aproximado à lata.
5. Ganhara quem conseguir chegar com o balão na linha do seu
respectivo lado.
 Duas pessoas podem brincar ao mesmo tempo, aproximando da lata os
balões em lados opostos, pode-se ver quem vai ganhar o "cabo de
guerra".

Conceitos:

Ao atritarmos dois corpos, como no caso do balão e o cabelo, cargas


elétricas são transferidas de um para o outro. Desta forma, um dos
objetos fica com excesso de cargas negativas e o outro com excesso de
cargas positivas. Objetos com cargas opostas se atraem e com cargas
iguais se repelem.

A lata de refrigerante não foi atritada. Como conseguimos fazer com que
ela seja atraída pelo balão? Ao aproximarmos o balão carregado de um
objeto eletricamente neutro, induzimos a separação de cargas neste
objeto. O lado da lata que está mais próximo do balão ficará com cargas
opostas à do balão e o outro lado com excesso de cargas de mesmo sinal.
O resultado disso é que o balão atrai a lata.

Quando temos dois balões equilibramos as forças vindas da atração dos


dois lados. Esta força depende muito da distância entre o balão e a lata
(a força varia com o quadrado da distância).

 Levitação elétrica caseira.


Conceitos envolvidos: tipos de carga, força elétrica de repulsão,
eletrização de materiais isolantes.

Contexto: A levitação que será abordada através deste experimento é


acarretada devido ás forças de repulsão que serão superiores a força
peso do objeto levitante. Será utilizado dois objetos isolantes, balão e
anel de sacola plástica, devido a grande facilidade de eletrização por
atrito. A eletrização só se dá entre materiais isolantes, pois os materiais
condutores não tem a capacidade de reter cargas elétricas, pois elas
escoam pelo material. Já os materiais isolantes não permitem que as
cargas se movimentem em seu interior. Neste experimento, para
demonstrarmos a existência de cargas elétricas, utilizaremos do método
de eletrização por atrito.

Materiais:
 Balões
 Sacola plástica
 Cabelo
Procedimento:

1. Fazer a marcação da linha de chegada.


2. Cortar a sacola plástica de modo que se obtenham vários anéis de
plástico.
3. Encher o balão.
4. Esfregar o balão por repetidas vezes no cabelo.
5. Esfregar o anel plástico por repetidas vezes no cabelo.
6. Ganhara quem chegar primeiro sem deixar o anel cair.
Conceitos:

Ao atritarmos o balão com os cabelos ele se eletrizará, pois o balão é um


material isolante e se eletriza por atrito. É importante ressaltar que para
se conseguir uma boa eletrização, o balão e os cabelos devem estar
limpos e secos. Desta forma ao atritar o balão e o anel de plástico, no
cabelo ambos ficarão carregados com a mesma carga acarretando assim
repulsão entre eles e a levitação do anel de plástico.

 Argolas na garrafa.
Materiais:
 5 garrafas pet
 Argolas (com diâmetro maior que a garrafa)
 Balões
Procedimento:

1. Identificar as garrafas da letra “a” à “e”.


2. Encher o balão e colocar as perguntas no interior.
3. O participante irá estourar um balão para pegar a pergunta que
está no interior.
4. Deixar as garrafas a uma distância significativa para o aluno acertar
com a argola a alternativa correta.
5. A prova só será concluída quando o aluno acertar a garrafa com a
resposta correta.
Perguntas:

1) Duas cargas elétricas A e B atraem-se quando colocadas


próximas uma da outra. O que se pode afirmar sobre os sinais de
A e de B?

a) A atração ocorre entre cargas elétricas de mesmos sinais.


b) A atração ocorre entre cargas elétricas positivas e neutras.
c) A atração ocorre entre uma cargas elétricas negativas e neutras.
d) A atração ocorre entre cargas elétricas de sinais opostos.
e) Nenhuma das alternativas.

2) Considere as seguintes afirmativas:

I. Um corpo não-eletrizado possui um número de prótons igual ao


número de elétrons.

II. Se um corpo não-eletrizado perde elétrons, passa a estar


positivamente eletrizado e, se ganha elétrons, negativamente
eletrizado.

III. Isolantes são substancias que não podem ser eletrizados.


São verdadeiras:
a) Apenas I e II
b) Apenas I e III
c) Apenas II e III
d) São todas verdadeiras.
e) São todas falsas.
3) Considere os materiais a seguir: Quais deles são bons
condutores de eletricidade?

a) porcelana, ouro e alumínio.


b) Ouro, alumínio e platina.
c) platina, madeira e porcelana.
d) vidro, náilon e algodão.
e) Alumínio, ouro e vidro.

 Circuitos
Conceitos: resistência, potência, montar circuitos em série e paralelo,
utilização do multímetro, tensão (ddp).

É possível obter eletricidade a partir de um limão. Sim, não só são as


pilhas comuns que podem gerar eletricidade. E o mais legal é que na falta
do limão você pode usar uma laranja, ou mesmo uma batata! Na
verdade, a corrente elétrica surge a partir dos potenciais elétricos de dois
metais que são cravados no limão, na laranja e na batata. O caráter ácido
do limão/laranja e o caráter básico da batata ajudam na condução da
eletricidade. Mas o que é que causa esta corrente? Pense um pouco
antes de prosseguir a leitura! Bom, depois de esperar você pensar um
pouquinho, vamos prosseguir: dois pedaços de metal são usados. O
melhor resultado surge da combinação de zinco e cobre, mas também
pode ser usado zinco e alumínio, ou ainda latão e alumínio. Alguns tipos
de pregos contém zinco, e o cobre pode ser encontrado na forma de fios
e mesmo na composição de algumas moedas. Pode-se também utilizar
(na falta destes) uma taxinha destas de latão e um clips. 28 Após fincá-los
no limão (ou laranja, ou batata) e uní-los por fios, pode-se ligá- los a um
pequeno aparelho elétrico. O melhor resultado se dá usando um destes
relógios eletrônicos - tira-se a pilha deste e faz-se a ligação dos fios
positivo e negativo nos pequenos terminais do relógio. A corrente
produzida é suficiente para acendê-lo, ainda que por alguns minutos.
Não esqueça de antes limpar as peças de metal, e evitar que elas se
toquem no interior do limão (ou da laranja, ou ainda da batata).
Cuidados no Experimento A eletricidade produzida é na realidade muito
pequena para acender uma lâmpada comum, mesmo as menores. Mas é
possível acender uma pequena lampadinha, se você quiser, substituindo
o limão por uma solução de água + sal. Assim como na solução salina
existem no limão, batata e laranja alguns sais que se dissociam em íons
positivos e negativos, e cada um destes tipos de íons migram para os
terminais metálicos. O certo é dizer que houve uma condução iônica no
interior do limão, da laranja e da batata. Já nos terminais são os elétrons
dos metais que migram, alcançando o relógio e fazendo-o funcionar com
a corrente de elétrons! Esta é a diferença! Uma lampadinha (ou mesmo
um LED - uma lâmpada especial, destas coloridas que existem nos
aparelhos de TV e de som estéreo, geralmente nas cores vermelha e
verde) são materiais muito baratos e facilmente encontráveis nas lojas
de produtos elétricos. Para se acender uma destas lampadinhas é
necessário 1,5 volt e alguns miliampères, o que é difícil de se conseguir
com apenas 1 limão, laranja ou batatinha! A voltagem também varia de
limão para limão, laranja para laranja e batata para batata... dependendo
de vários fatores, incluindo a acidez/basicidade, teor de sais, água...

Por exemplo, um limão pode acender um pequeno circuito elétrico por


pouco tempo, e só. Procure testá-lo com um voltímetro (um medidor de
tensão elétrica). Se for muito difícil mesmo trabalhar com apenas um,
tente experimentar uma ligação em série: lâmpada-cobre-limão-zinco-
fio-cobre-limão-zinco-lâmpada. O resultado é mais visível.

Material utilizado

- Um limão

- Um prego de ferro ou aço

- Um fio de cobre

- dois Pedaços de fio

- Um multímetro ou uma lâmpada de árvore de natal ou LED

Inicialmente, descasque as pontas dos fios e enrole a ponta de cada um


no prego de aço e no fio de cobre. Crave o prego e o fio de cobre no
limão, e estará pronta a bateria.

O que acontece

O fio que está conectado ao prego de ferro é atacado pelo ácido (cítrico)
do limão. Quando átomos de ferro saem do prego, deixam neste um
excesso de elétrons. O fio de cobre é menos atacado que o ferro, e fica
com potencial positivo em relação ao prego de ferro. Surge uma
diferença de potencial entre os dois metais e quando se fecha o circuito
com um fio, os elétrons tendem a sair do prego de ferro e ir para o cobre.
Assim, a nossa bateria tem polo negativo no prego de ferro e positivo no
fio de cobre.

Pode-se medir a força eletromotriz dessa bateria com o auxílio do


multímetro. Escolha uma escala de tensão DC que meça até 1 volt. Essa
bateria gera aproximadamente 0,75 volt. Se colocada em curto, pode
gerar correntes de até 0,5 mA.

Referências Bibliográficas

FEIX, EVERTON CRISTIANO; SARAIVA, SISLANE BERNHARD; KIPPER, LIANE. A


Importancia da física experimental no processo ensino-aprendizagem. Anais do Salão de Ensino e de
Extensão, p. 41, 2012.

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