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Engenharia Civil
Tratamento de Água
Reservatório
Captação
ETA
Adutora Adutora
de água de água
bruta tratada
Manancial Rede de
distribuição
2
TRATAMENTO DA ÁGUA PARA ABASTECIMENTO
Finalidades:
• Obtenção de água que apresente segurança para a saúde
humana.
• Localização da ETA
• Facilidade de acesso
• Disponibilidade para ampliações
• Topografia favorável (adução)
• Custo terreno e vizinhança
Norma ABNT
Na aplicação desta Norma é necessário
consultar:
Elementos necessários
• Capacidade Nominal (vazão condições normais)
• Localização e definição da área necessária
• Definição das etapas de construção
• Levantamento planialtimétrico e cadastral
• Sondagem do subsolo
• Manancial e características da água
• Sistema de captação e adução
• Corpos receptores e descarga da ETA
DESENVOLVIMENTO PROJETO ETA
Atividades necessárias
a) definição dos processos de tratamento;
b) disposição e dimensionamento das unidades dos processos de tratamento e dos sistemas de conexões entre
elas;
c) disposição e dimensionamento dos sistemas de armazenamento, preparo e dosagem de produtos químicos;
d) elaboração dos projetos de arquitetura, urbanização e paisagismo;
e) elaboração dos projetos de fundações e superestrutura;
f) elaboração dos projetos de instalações elétricas, hidráulico-sanitárias, drenagem pluvial, drenagens,
esgotamento geral da ETA, com indicação da disposição final e projetos complementares;
g) elaboração das especificações dos materiais e equipamentos relacionados aos processos e às suas
instalações complementares, bem como dos materiais e equipamentos de laboratório e de segurança;
h) elaboração do memorial descritivo e justificativo;
i) elaboração das listas de materiais e equipamentos;
j) elaboração do orçamento;
l) elaboração do manual de operação e manutenção.
Etapas e características dos projetos
TIPOS DE PROJETO:
Básico x Executivo;
Reforma de ETA; Projeto dos resíduos gerados nas ETAs.
Reforma e ampliação de ETA;
Modernização/otimização de ETA;
ETA nova.
Orçamento
Conflito entre Projeto Básico x Projeto executivo (tempo entre os projetos;
alteração de equipamentos, alteração da concepção etc.);
Água
Bruta
Água
Tratada
Clarificação
Processos de Clarificação
Sólido
Líquido
Calha Parshall
ETA Caraguatatuba Fonte: Usp
Calha Parshall
Dimensionamento
Hidraulicamente a maneira mais eficiente de se conseguir uma
distribuição rápida e homogênea de uma substância em uma massa de
água é através de uma mistura turbulenta adequada às condições do
reservatório. E uma das maneiras de se calcular a eficiência desta
mistura é através da determinação do gradiente de velocidade.
γ𝐸𝑛
𝐺=
µ𝑇𝑚𝑟
Onde:
• G = gradiente de velocidade (s-1).
• P = potência aplicada à água (kgf.m.s-1 ou W = N.m.s-1).
• μ = coeficiente de viscosidade (kgf.s.m-2 ou Pa.s = N.s.m-2)
• V = volume da câmara de mistura (m3).
• γ = peso específico (kg/m3)
• Q = vazão nominal (m³/s)
• En = energia dissipada (m)
• Tmr = tempo médio de mistura no ressalto (s) dado por 𝑉
𝑇𝑚𝑟 =
𝑄
Gradiente de velocidade
Quando estes ensaios não podem ser realizados, deve ser observada a seguinte
orientação:
a) a dispersão de coagulantes metálicos hidrolisáveis deve ser feita a gradientes
de velocidade compreendidos entre 700 s-1 e 1100 s-1, em um tempo de
mistura não superior a 5 s;
b) a dispersão de polieletrólitos, como coagulantes primários ou auxiliares de
coagulação, deve ser feita obedecendo às recomendações do fabricante.
Ressalto hidráulico
Mudança no regime de escoamento supercrítico para subcrítico.
Seção 0 – seção de medição
Seção 1 – antes de ressalto
Seção 2 – Ressalto
Seção 3 – Saída
Ressalto hidráulico
• Classificação do ressalto em função do número de Froude
Ressalto hidráulico - Características
1. Perda de energia
2. Comprimento do ressalto
3. Profundidade crítica
4. Tempo de mistura
Dimensões do medidor Parshall (cm)
Esquema simplificado de uma ETA convencional
Água
Bruta
Água
Tratada
Clarificação
Processos de Clarificação
• Fatores intervenientes:
• Gradiente de velocidade;
• Tempo de detenção (ou tempo de floculação);
• Densidade;
• Tamanho dos flocos;
• Turbidez;
• Cor aparente.
http://www.saecil.com.br/novo/index.php/institucional1/estacaoes/eta
Floculadores
NBR 12216/1993:
• São unidades utilizadas para promover a agregação das partículas
formadas na mistura rápida.
• O período de detenção no tanque de floculação e os gradientes de
velocidade a serem aplicados devem ser determinados por meio de
ensaios realizados com a água a ser tratada.
• Dependendo do porte da estação e a critério do órgão contratante, não
sendo possível proceder aos ensaios destinados a determinar o período de
detenção adequado, podem ser adotados valores entre 20 min e 30 min,
para floculadores hidráulicos, e entre 30 min e 40 min, para os
mecanizados.
Floculadores
NBR 12216/1993:
• Não sendo realizados ensaios, deve ser previsto gradiente de velocidade
máximo, no primeiro compartimento, de 70 s-1 e mínimo, no último, de 10s-1.
Na prática tem se observado que o valor do gradiente de velocidade médio
ótimo diminui a medida que aumenta o tempo de floculação.
• A agitação da água pode ser promovida por meios hidráulicos ou mecânicos.
Fluxo horizontal
Chicanas
Fluxo vertical
“Cox”
Hidráulicos Ação de jato
Alabama
Meio poroso
Tipos de
Floculadores Eixo vertical
Velocidade : 10 a 30 cm/s
Espaçamento mínimo entre chicanas: 0,60 m
Floculadores hidráulicos de chicanas - Horizontais
Para que essa condição seja atendida, de forma que os canais de
floculação não resultem muito estreitos, costuma-se construir
floculadores de chicanas horizontais somente para o tratamento de vazões
mais elevadas. Assim sendo, no caso de vazões menores, é preferível
utilizar floculadores de chicanas verticais.
Velocidade : 10 a 30 cm/s
Espaçamento mínimo entre chicanas: 0,60 m
Floculadores Hidráulicos de Chicanas - Verticais
Os floculadores de chicanas verticais têm muitas câmaras de floculação.
Floculadores CASA DE
QUÍMICA
Decantadores
CASA DE
QUÍMICA
Floculadores Floculadores
Decantadores Decantadores
CASA DE
QUÍMICA
Critérios de seleção das unidades de floculação
https://sarat212.wordpress.com
Ensaio de Jarros ou “JarTest”
Esquema simplificado de uma ETA convencional
Água
Bruta
Água
Tratada
Clarificação
Processos de Clarificação
Decantação
Decantação
Decantação
Decantador convencional
Processos de Clarificação
Decantação
𝑄
𝑇𝐴𝑆 = 𝑉𝑠 =
Onde: 𝐴
• TAS = taxa de aplicação superficial (m³/m²dia)
• Vs = velocidade de sedimentação (m/s)
• Q = vazão que passa pela unidade (m³/s)
• A = área superficial da zona de decantação (m²)
Parâmetros de projeto
Taxa de aplicação superficial
Parâmetros de projeto
Período de detenção: relacionado à Taxa de aplicação superficial e às
condições de projeto e operação da estação.
Água
Bruta
Água
Tratada
Clarificação
Processos de Clarificação
Filtração
• A grande maioria das partículas ficam retidas no decantador, porém,
uma parte ainda persiste em suspensão. Desta forma, o liquido é feito
passar através de uma camada filtrante, constituída por um leito
arenoso, de granulometria especificada, suportada por uma camada
de cascalho.
Tipo de filtração
Tratamento na
ETA
CLASSIFICAÇÃO DO PROCESSO DE FILTRAÇÃO
Sentido de escoamento
Antracito
Areia Antracito
ou Antracito
Areia
Areia Granada
Controle hidráulico
Entrada do filtro: vertedores ou orifícios
para entrada da água;
Vazão
Na saída do filtro:
1. Aparelho regulador de vazão, do tipo
Venturi: vazão constante;
2. Orifícios nas canalizações: vazão
declinante
Processos de Clarificação
Número de filtros
O número do filtro depende:
• Do tamanho da ETA e das taxas de filtração;
• Do número de etapas;
• De fatores econômicos;
• Do arranjo geral e disposição das unidades;
• Das condições para lavagem (disponibilidade e destino da água de lavagem)
Filtração
Filtração
Esquema simplificado de uma ETA convencional
Água
Bruta
Água
Tratada
Clarificação
Processos de desinfecção
Desinfecção é a destruição das bactérias patogênicas e de outros
microorganismos capazes de infectar o homem através do consumo de água
contaminada.
• Corretivo: eliminação dos organismos patogênicos que possam estar presentes na água,
incluindo bactérias, protozoários e vírus.
• A desinfecção não destrói todas as formas vivas, o que se objetiva é a eliminação dos
organismos patogênicos. A destruição completa das formas vivas é denominada
esterelização.
Processos de desinfecção
PORTARIA 2914/2011:
De acordo com a Portaria vigente do Ministério da Saúde após a
desinfecção, a água deve conter um teor mínimo de cloro residual
livre de 0,5 mg/l, sendo obrigatória a manutenção de, no mínimo, 0,2
mg/l em qualquer ponto da rede de distribuição.
Cloração
• Cloro gasoso (Líquido – Gás)
• Hipoclorito de sódio (Solução líquida)
• Hipoclorito de cálcio (Sólido)
Processos de desinfecção
Cloração
• A aplicação do Cloro na água, quando é feita na saída dos filtros, denomina-se pós-
cloração.
Água
Bruta
Água
Tratada
Clarificação
Visita Técnica à ETA – data a ser definida
Junho/2018
1. Funcionamento;
2. Vazão tratada;
3. Tipo de coagulante utilizado;
4. Unidade de mistura rápida;
5. Floculadores (tipo, quantidade, etc);
6. Decantadores (tipo, quantidade, lavagem, etc);
7. Filtros (camada filtrante, quantidade, lavagem, etc);
8. Desinfecção (produto, onde é realizada, etc)
9. Controle de qualidade da água;
10. Outras informações que julgar importante.
Seminário – Tratamento de Água (2,0 da N1)