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OBJETIVO
O presente manual de operação é parte integrante do projeto de Estação de
Tratamento de Efluentes (ETE) e tem por finalidade apresentar a sistemática de
operação das unidades constituintes do sistema, a saber: Pré-tratamento, estação
elevatória de efluentes (EEE), reator UASB1 (Tratamento Primário), reator FAS2
(Tratamento Secundário) e sistema de desinfecção.
As instruções aqui indicadas devem ser rigorosamente seguidas, de modo a garantir a
segurança dos operadores da ETE e funcionalidade correta dos equipamentos,
assegurando a eficiência do sistema e consequente proteção do meio ambiente.
IMPORTANTE
1 - Sistema de gradeamento;
1 – Filtro de Biogás;
1 - Sistema de Cloração.
A ETE de seu empreendimento foi projetada para uma operação mais simples
possível, envolvendo atividades específicas de manutenção, visando garantir o bom
funcionamento do sistema.
A manutenção da ETE pode ser separada em três interferência humana:
• Manutenção preventiva;
• Manutenção corretiva;
• Operação ambiental.
TRATAMENTO PRELIMINAR
Gradeamento
Estima-se que a composição do material retido nas grades seja de 30% de papéis,
10% de trapos e panos, 20% de materiais diversos e 40% de material volátil. Devido à
quantidade de material volátil retido no gradeamento, sugere-se que o operador realize
a limpeza das grades e da caixa uma vez no mês ou com maior frequência, se
houver muitos sólidos na caixa.
Procedimentos operacionais
Procedimentos operacionais
• Rotina Operacional:
1. Usar EPI adequados ao serviço - luvas, avental, botas e máscara;
2. Verificar no quadro elétrico o bom funcionamento da bomba da EEE;
3. Fazer manutenção preventiva (retirada e limpeza das bombas) para que as
bombas não apresentem defeito
4. Medir a amperagem da bomba uma vez por mês;
5. Verificar se válvula de retenção não está com sujeira acumulada.
* O lodo deve apresentar coloração escura e o lodo deve estar bastante denso.
***A retirada deve ser feita até o momento em que for verificado o descarte de efluente
OBSERVAÇÃO: A primeira retirada de lodo deverá ser feita após cerca de 6 meses
de iniciada a operação.
Observando que no processo de limpeza nos poderá ser retirado de cada sistema
mais do que 50% do volume do efluente e da manta de lodo formada no interior dos
sistemas, pois nesta se encontram as bactérias que são responsáveis pela digestão
anaeróbia e, consequentemente, pela eficiência na tratabilidade dos sistemas
biológicos
O filtro aerado submerso (FAS) é um sistema de tratamento aeróbio, que utiliza meio
suporte (ou material recheio) para crescimento dos micro-organismos responsáveis
pela remoção da matéria orgânica presente no esgoto. Quando utilizado como pós-
tratamento de reatores UASB, acarreta redução significativa na produção do lodo
gerado na ETE, sendo esse um grande benefício econômico e operacional.
Os FAS operam com fluxo ascendente, sendo o ar injetado em sua parte inferior
através de sopradores. O sentido de fluxo hidráulico (ar e água) determina as
principais características operacionais do equipamento.
ATENÇÃO:
A presença de oxigênio dissolvido dentro dos reatores aeróbios é de fundamental
importância para que não ocorra desestabilização do processo e consequente mau
cheiro na ETE, deve-se verificar sempre
1. Se o soprador está com baixa vazão de ar.
2. Se o soprador necessita de manutenção.
3. Se a retirada de lodo está ocorrendo de modo insuficiente.
Procedimentos operacionais
RECOMENDAÇÕES
2. Todo o efluente oriundo de refeitório deverá passar por caixa de gordura antes de
ser encaminhado para o sistema biológico.
IMPORTANTE
Caixa de Gordura
Procedimentos operacionais
Ação: Remoção dos resíduos sólidos decantados (solo contaminado por óleos) e
desobstrução do canal de entrada.
• Frequência: quinzenal e ou conforme necessidade.
• Rotina operacional:
a. Usar EPI’s adequados ao serviço – luvas de pvc, avental, botas e máscara;
b. Retirar a gordura existente com auxílio de ferramentas adequadas, ex: bomba de
sucção;
c. A gordura retirada deve ser ensacada e destinada ao aterro sanitário e jamais
jogada nas instalações de esgotos sanitários.
CARACTERISTICAS ADICIONAIS
Serviço de Manutenção em Estação de Tratamento de Efluentes, serviço de
Manutenção Corretiva e /ou Preventiva em Estação de Tratamento de Efluentes - ETE,
com fornecimento de material.
Descrição detalhada dos serviços:
• Licenciamento das Estações de Tratamento de efluentes junto ao órgão
competente(s), inclusive para transporte e tratamento dos efluentes. (IPAAM e/ou
SEMMAS);
• Monitoramento das Estações de tratamento de efluentes;
• Inspeção quinzenal in loco das ETE's;
• Retirada de Gordura e lodo;
• Manutenção periódica das estações, incluindo serviço elétrico, conserto e/ou troca
de peças;
• Análise físico-química dos efluentes com emissão de laudo por laboratório
devidamente registrado no IPAAM;
• Higienização das ETE's e limpeza do entorno do local.
• Painel de Comando:
Revisão e troca de componentes elétricos do painel de comando da ETE.
• Soprador de Ar:
Limpeza do filtro do soprador de Ar;
Troca de filtro, periodicamente conforme recomendação do fabricante.
• Estação Elevatória: (Quando Houver)
Revisão geral das bombas de recalque do esgoto;
Troca das boias eletrônicas das bombas.
• Reator Anaeróbio / Reator UASB:
Limpeza das Calhas Vertedouro;
Medição do nível de lodo acumulado.
• Reator Aeróbio:
Limpeza das calhas vertedouro;
Medição do nível do lodo acumulado;
Retorno de lodo manual periodicamente.
• Fazer Retrolavagem da Etapa Aeróbia.
Tanque de contato / desinfecção:
Limpeza do tanque periodicamente;
• Reposição quinzenal de hipoclorito de cálcio ou cloro para desinfecção do efluente
tratado.
• Análises Laboratoriais:
Análise laboratorial (físico-química) do efluente.