25/08/2015

Faculdades Logatti Araraquara

INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA FRIA

AULA 04
- Dimensionamento de Colunas;
- Dimensionamento de Barriletes

Prof. Msc. André Bressa 2015 1

Dimensionamento das colunas

• As colunas são dimensionadas trecho por trecho, e,

para isso, será útil já dispormos do esquema vertical
da instalação, com as peças que serão atendidas em
cada coluna

• É preferível criar novas colunas a se utilizar ramais

longos

• Será sempre recomendável projetar, nos banheiros,

uma coluna atendendo somente as válvulas e outra
para atender as demais peças

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Coluna de Distribuição
• Derivam do barrilete e após um certo trecho na
cobertura, descem verticalmente para alimentar os
diversos pavimentos

Af1 Af2 Af3 Af4 BARRILETE

0.50
8
2,80
7
2,80
6
2,80
5
2,80
4
2,80
3
2,80
2
2,80
1
3,50

TÉRREO

Coluna de Distribuição

• O dimensionamento é realizado em função:

– das vazões nos trechos ;
– A velocidade máxima não deve ultrapassar 2,5 m/s e a
velocidade ideal deve ser entre 0,6 ~ 1,6 m/s
– é acompanhado de uma planilha de cálculo.
• Uma mesma coluna pode ter 2 ou mais trechos com
diâmetros diferentes, porque a vazão de distribuição
diminui à medida que se atinge os pavimentos.

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Ramais e Sub-Ramais Dimensionamento

De início devemos saber as alturas dos pontos de utilização das peças
sanitárias;
A seguir traça-se a perspectiva isométrica do compartimento a ser calculado;
Adota-se o diâmetro mínimo para os sub-ramais conforme a tabela de
diâmetros mínimos para sub-ramais

Af 4
0,30

0,20

Ch

R.G.

1,60 1,00

R.P.

0,30 0,70 0,60 0,70

0,50
Lv B C
A
0,40
V.S. Bd

Exemplo

Edifício com 5 Pavimentos:

Cada pavimento temos:
Sanitário com Válvula P=40,0
Lavatório P=0,5
Ducha Higiênica P=0,1
Chuveiro P=0,5
Banheira P=1,0
2 Pias de Cozinha P=2,0

Q=0,3√∑P

“Começamos do 1 pavimento e
voltamos até o 5 pavimento”

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Vazões e diâmetros em função dos pesos

Ábaco para cálculo das tubulações 7

Dimensionamento do barrilete
• É a tubulação ligando as duas seções do reservatório superior, e
da qual partem as derivações correspondentes às diversas
colunas de alimentação

• É a solução adotada para se limitarem as ligações ao reservatório

• O traçado do barrilete depende exclusivamente da localização

das colunas de distribuição. Estas por sua vez, devem ser
localizadas de comum acordo com a equipe de projeto
(arquiteto, projetista, etc.)

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Dimensionamento do barrilete
• Dimensionamento é feito verificando-se a condição
de perda de carga (Fixa a perda de carga máxima
em 0,08 m/m (8%)).
• Barrilete deve ser calculado de forma que metade
do reservatório antenda a metade das colunas.
• Através do ábaco de Fair-Whipple-Hsiao (F.W.H)
encontramos o parâmetro desejado.

Sequência de cálculo para dimensionamento das

instalações de água fria (I)

a) Numerar a coluna;
b) Marcar com letras os trechos em que haverá derivações
para os ramais;
c) Somar os pesos de todas as peças de utilização;
d) Juntar os pesos acumulados no trecho;
e) Determinar a vazão, em litros por segundo, usando o
ábaco para cálculo das tubulações (vazões e diâmetros em
função dos pesos)
f) Arbitrar um diâmetro D (mm) para a coluna

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Seqüência de cálculo para dimensionamento das instalações

de água fria (II)

g) Obter os outros parâmetros hidráulicos, ou seja,

velocidade V (m/s), e a perda de carga J (m/m) pelos
ábacos de Fair-Whipple-Hsiao, conhecidos o diâmetro e a
vazão; caso a velocidade seja superior a 2,5 m/s, devemos
escolher um diâmetro maior

h) Para saber o comprimento real L da tubulação, basta

medirmos na planta, indicando o comprimento em metros

Seqüência de cálculo para dimensionamento das instalações

de água fria (III)

i) O comprimento equivalente é resultante das perdas

localizadas nas conexões, nos registros, nas válvulas, etc., e
representa um acréscimo ao comprimento real (obtido nas
tabelas de perdas de carga localizadas da NBR 5626)
j) O comprimento total (Lt) é a soma do comprimento real
com o equivalente
k) A pressão disponível no ponto considerado representa a
diferença de nível entre o meio do reservatório e esse
ponto. É medida em metros de coluna de água (mca)

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Seqüência de cálculo para dimensionamento das instalações

de água fria (IV)

l) A perda de carga unitária, em mca, é obtida do modo

indicado no item g;
m) A perda de carga total (∆H), em mca, é obtida
multiplicando-se comprimento total (Lt - item j) pela perda
de carga unitária (J - item m); ou seja, ∆H = J x Lt;
n) De posse da pressão disponível (item k), subtraindo a
perda de carga total (item m), temos a pressão disponível
a jusante, em mca. Essa pressão deve ser verificada para
cada peça, para ver se está dentro dos limites
especificados (Tabelas de pressões máximas e mínimas)

Nota Técnica
• A norma prescreve que a pressão mínima em qualquer
ponto da tubulação não deve ser inferior a 0,5 mca (5 kPa).
Contudo, a pressão no início das colunas que alimentam
chuveiros deve ter um valor maior que 2 mca (20 kPa) de
pressão, para que se tenha o valor mínimo de 1 mca (10 kPa)
no chuveiro do último pavimento

• Essa afirmativa da pressão mínima no início das colunas que

alimentam chuveiros não é normalizada, podendo ser até
menor que 2 mca (20 kPa), contudo que a altura do pé
direito do último apartamento seja maior que 3,00 metros,
possibilitando assim a pressão mínima de 1 mca (10 kPa) no
chuveiro

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Dimensionamento do barrilete