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Universidade Federal de Pelotas

Faculdade de Arquitetura e Urbanismo


Departamento de Tecnologia da Construção (DTC)
Instalações hidrossanitárias

Aula 4
Prof. Dra. Natália dos Santos Petry
natalia.petry@ufpel.edu.br

Dezembro de 2023.
PROJETO E DIMENSIONAMENTO DA REDE PREDIAL DE DISTRIBUIÇÃO

Rede Predial de Distribuição é


composto:
▪ Sub-ramal
▪ Ramal
▪ Colunas de distribuição
▪ Barrilete

Cada tubulação deve ser dimensionada de


modo a garantir abastecimento de água com
vazão adequada, sem incorrer no super
dimensionamento
PROJETO E DIMENSIONAMENTO DA REDE PREDIAL DE DISTRIBUIÇÃO

Cada peça de utilização possui diâmetro


Sub-ramais: Tubulação que liga o ramal à
mínimo predeterminado por ensaios
peça de utilização, recomenda-se os diâmetros
laboratoriais.
mínimos conforme Tabela.

Fonte: Tigre
PROJETO E DIMENSIONAMENTO DA REDE PREDIAL DE DISTRIBUIÇÃO

Sub-ramais

20 mm 20 mm
ou ½” ou ½”
25 mm
20 mm
ou ¾”
ou ½”
PROJETO E DIMENSIONAMENTO DA REDE PREDIAL DE DISTRIBUIÇÃO

Ramais: Tubulação derivada da


coluna de distribuição e destinada a
alimentar os sub-ramais.

No dimensionamento dos ramais de


alimentação são considerados os
seguintes sistemas:

▪ Método do Consumo Máximo Possível


▪ Método do Consumo Máximo Provável
PROJETO E DIMENSIONAMENTO DA REDE PREDIAL DE DISTRIBUIÇÃO

Ramais:

Método do Método do
Consumo Máximo Consumo Máximo
Possível Provável

Uso simultâneo de se baseia na


todas as peças de hipótese de que o
utilização instaladas uso simultâneo não
ocorre
RAMAIS - MÉTODO DO CONSUMO MÁXIMO POSSÍVEL

▪ Método se baseia na hipótese do uso simultâneo de todas as peças de utilização;


▪ Instalações com regimes de uso onde ocorram picos de utilização exemplos: vestiário
time de futebol, banheiro de escolas no intervalo, banheiro de um quartel.

▪ Embora este método conduza a diâmetros maiores, é bastante utilizado em pequenas


instalações, devido a facilidade de seu dimensionamento e à simplicidade das instalações

▪ Não é recomendado para obras de grande porte, onde o critério de dimensionamento


poderá ocasionar grande economia nas instalações
RAMAIS - MÉTODO DO CONSUMO MÁXIMO PROVÁVEL

Método se baseia na hipótese de que o uso


simultâneo de todas as peças de utilização não
ocorre, mas somente alguns aparelhos serão
utilizados ao mesmo tempo

Probabilidade de uso simultâneo decresce com


o acréscimo do número de peças

Avaliação é feita trecho a trecho e conduz a


instalações normalmente mais econômicas

Fonte: Tigre
DIMENSIONAMENTO RAMAIS - MÉTODO DO CONSUMO MÁXIMO PROVÁVEL

Passo a passo para o dimensionamento


1. Verificar o peso relativo de cada aparelho sanitário
2. Somar os pesos dos aparelhos alimentados em cada
trecho de tubulação

Fonte: Tigre
DIMENSIONAMENTO RAMAIS - MÉTODO DO CONSUMO MÁXIMO PROVÁVEL

3. Calcular a vazão em cada trecho da tubulação através da equação.

Onde:
Q =𝟎, 𝟑𝟎 Ʃ𝑷 Q vazão em l/s
ƩPsomatório dos pesos

4. Determinar o diâmetro de trecho da tubulação através do ábaco

Fonte: Tigre
DIMENSIONAMENTO RAMAIS - MÉTODO DO CONSUMO MÁXIMO PROVÁVEL

Peças de utilização:
▪ Chuveiro = 0,1
▪ Banheira = 1,0
▪ Bidê = 0,1
▪ Lavatório = 0,3
▪ Pia de cozinha = 0,7
▪ Máquina lavar roupas = 1,0

Peso total: 3,2


DIMENSIONAMENTO RAMAIS - MÉTODO DO CONSUMO MÁXIMO PROVÁVEL

Peças de utilização:
Onde:
▪ Chuveiro = 0,1
Q =𝟎, 𝟑𝟎 Ʃ𝑷 Q vazão em l/s
ƩPsomatório dos pesos
▪ Banheira = 1,0
▪ Bidê = 0,1
Q =𝟎, 𝟑𝟎 𝟑, 𝟐
▪ Lavatório = 0,3
▪ Pia de cozinha = 0,7 Q =𝟎, 𝟓𝟒l/s
▪ Máquina lavar roupas = 1,0

Peso total: 3,2


DIMENSIONAMENTO RAMAIS - MÉTODO DO CONSUMO MÁXIMO PROVÁVEL

Peso total: 3,2 Ábaco Luneta


3,2
Nomograma de pesos, vazões e diâmetros

25mm (para tubulação soldável)

ou

¾” (para tubulação roscável)

Fonte: Botelho e Ribeiro Júnior, 2014.

25 mm ou 1”
DIMENSIONAMENTO COLUNAS - MÉTODO DO CONSUMO MÁXIMO PROVÁVEL

Colunas de distribuição: tubulação vertical


que faz a distribuição da rede neste sentido,
através dos vários pavimentos, quando for o
caso, alimentando um ou mais ramais.

Para as colunas de água fria (AF) o


dimensionamento segue o mesmo método
dos ramais:
▪ Somatório dos pesos (Método do Consumo
Máximo Provável).

Desenha-se esquematicamente a coluna, colocando-se as cotas e os ramais que deriva da


coluna, efetua-se a sequência de cálculos dos pesos, vazões e determina-se os diâmetros.
DIMENSIONAMENTO COLUNAS - MÉTODO DO CONSUMO MÁXIMO PROVÁVEL

Etapas de cálculo

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 10 11 13 14 15

Trecho Soma Vazão Diâmetro Velocidade Perda de Diferença Pressão Comprimento da Perda de carga (kPa) Pressão Pressão
dos estimada (mm) (m/s) carga de cota (m) disponível tubulação (m) disponível requerida
pesos (l/s) unitária Desce + (kPa) residual no ponto
Real Equivalente Tubulaçã Registros Total
(kPpa/m Sobe - (kPa) de
o e outros
) utilização
DN DI (14)+10x(7) (10)X(6) (11)+(12) (8)-(13) (kPa)
DIMENSIONAMENTO COLUNAS - MÉTODO DO CONSUMO MÁXIMO PROVÁVEL

Passo a passo para o dimensionamento


1. Identificação dos trechos da rede
2. Verificar o peso relativo de cada aparelho sanitário e
somar os pesos dos aparelhos alimentados em cada
trecho de tubulação
3. Calcular a vazão em cada trecho da tubulação através
da equação

onde

Q =𝟎, 𝟑𝟎 Ʃ𝑷 Q vazão em l/s


ƩP somatório dos pesos

4. Determinar o diâmetro de trecho da


tubulação através do ábaco
DIMENSIONAMENTO COLUNAS - MÉTODO DO CONSUMO MÁXIMO PROVÁVEL

Passo a passo para o dimensionamento

5. Verificar se a velocidade atende o limite estabelecido por norma


ATENÇÃO
NBR 5626/1998 velocidade máxima em 3 m/s

onde:
v é a velocidade, m/s
v = 4 x 103 x Q x 𝝅 -1 x d-2 Q é a vazão estimada, l/s
d é o diâmetro interno da tubulação, em mm

Se a verificação da velocidade resultar em valor superior a 3m/s deve-se retornar a 4ª etapa


e adotar uma maior dimensão. E realizar novamente a verificação da velocidade
DIMENSIONAMENTO COLUNAS - MÉTODO DO CONSUMO MÁXIMO PROVÁVEL

Passo a passo para o dimensionamento


6. Verificar a perda de carga unitária
Nos tubos: Devem ser utilizadas as equações:

Para tubos rugosos (tubos de aço-carbono, galvanizado ou não):

J =20,2 x106x Q1,88x d−4,88


onde:
J é a perda de carga unitária, kPa/m
Q é a vazão estimada na seção considerada, l/s
d é o diâmetro interno do tubo, mm

Para tubos lisos (tubos de plástico, cobre ou liga de cobre):

J =8,69 x106x Q1,75x d−4,75


DIMENSIONAMENTO COLUNAS - MÉTODO DO CONSUMO MÁXIMO PROVÁVEL

Passo a passo para o dimensionamento

7. Determinar a diferença de cota entre a entrada e a saída do trecho, considerando positiva


quando a entrada tem cota superior à da saída e negativa quando em caso contrário.

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15

Trecho Soma Vazão Diâmetro Velocidade Perda de Diferença Pressão Comprimento da Perda de carga (kPa) Pressão Pressão
dos estimada (mm) (m/s) carga de cota (m) disponível tubulação (m) disponível requerida
pesos (l/s) unitária Desce + (kPa) residual no ponto
Real Equivalente Tubulaçã Registros Total
(Kpa/m) Sobe - (kPa) de
o e outros
utilização
DE DI (14)+10x(7) (10)X(6) (11)+(12) (8)-(13) (kPa)
Exemplo
Fundo do reservatório (A) até fim do ponto B

150 + 230 = 380 cm


A

C ponto B até ponto C


-60 cm
desce sobe
ponto B até ponto D
B
20 cm
D
DIMENSIONAMENTO COLUNAS - MÉTODO DO CONSUMO MÁXIMO PROVÁVEL

Passo a passo para o dimensionamento


8. Determinar a pressão disponível na saída de cada trecho
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15

Trecho Soma Vazão Diâmetro Velocidade Perda de Diferença Pressão Comprimento da Perda de carga (kPa) Pressão Pressão
dos estimada (mm) (m/s) carga de cota (m) disponível tubulação (m) disponível requerida
pesos (l/s) unitária Desce + (kPa) residual no ponto
Real Equivalente Tubulaçã Registros Total
(Kpa/m) Sobe - (kPa) de
o e outros
utilização
DE DI (14)+10x(7) (10)X(6) (11)+(12) (8)-(13) (kPa)

Somando ou subtraindo a pressão residual na sua entrada o


valor do produto da diferença de cota pelo peso específico da
água (10kN/m³).

Onde:

Pdisp,i = Pdisp,(i−1) + cota x 10 Pdisp,i pressão disponível no trecho considerado (kPa)


Pdisp,(i-1) pressão disponível no trecho anterior (kPa)
cota diferença de cota entre o início e fim do trecho (m)
DIMENSIONAMENTO COLUNAS - MÉTODO DO CONSUMO MÁXIMO PROVÁVEL

Passo a passo para o dimensionamento

8. Determinar a pressão disponível na saída de


A
cada trecho

Pdisp,i = Pdisp,(i−1) + cota x 10 3,80 m


Onde:
Pdisp,i pressão disponível no trecho considerado (kPa)
Pdisp,(i-1) pressão disponível no trecho anterior (kPa)
cota diferença de cota entre o início e fim do trecho (m)
C
Pdisp,i = 0 + 3,80 x 10
Pdisp,i = 38 kPa B

D
DIMENSIONAMENTO COLUNAS - MÉTODO DO CONSUMO MÁXIMO PROVÁVEL

Passo a passo para o dimensionamento


9. Medir o comprimento real do tubo que compõe o trecho considerado.

Comprimento do trecho – Soma as distâncias do trajeto da tubulação

10. Determinar o comprimento equivalente de cada trecho somando ao comprimento real os


comprimentos equivalentes das conexões.

Lr + Leq
DIMENSIONAMENTO COLUNAS - MÉTODO DO CONSUMO MÁXIMO PROVÁVEL

Passo a passo para o dimensionamento

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15

Trecho Soma Vazão Diâmetro Velocidade Perda de Diferença Pressão Comprimento da Perda de carga (kPa) Pressão Pressão
dos estimada (mm) (m/s) carga de cota (m) disponível tubulação (m) disponível requerida
pesos (l/s) unitária Desce + (kPa) residual no ponto
Real Equivalente Tubulaçã Registros Total
(Kpa/m) Sobe - (kPa) de
o e outro s
utilização
DE DI
Lr
(14)+10x(7) Lr + Leq
(10)X(6) (11)+(12) (8)-(13) (kPa)
DIMENSIONAMENTO COLUNAS - MÉTODO DO CONSUMO MÁXIMO PROVÁVEL

Passo a passo para o dimensionamento


11. Determinar a perda de carga de cada trecho
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15

Trecho Soma Vazão Diâmetro Velocidade Perda de Diferença Pressão Comprimento da Perda de carga (kPa) Pressão Pressão
dos estimada (mm) (m/s) carga de cota (m) disponível tubulação (m) disponível requerida
pesos (l/s) unitária Desce + (kPa) residual no ponto
Real Equivalente Tubulaçã Registros Total
(Kpa/m) Sobe - (kPa) de
o e outros
utilização
DE DI (14)+10x(7) (10)X(6) (11)+(12) (8)-(13) (kPa)

Perda de Carga = Perda de Carga unitária x Leq


Multiplicando os valores das colunas 6 e 10
DIMENSIONAMENTO COLUNAS - MÉTODO DO CONSUMO MÁXIMO PROVÁVEL

Passo a passo para o dimensionamento


12. Determinar a perda de carga provocada por registros e outras singularidades dos trechos
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 10 11 13 14 15

Trecho Soma Vazão Diâmetro Velocidade Perda de Diferença Pressão Comprimento da Perda de carga (kPa) Pressão Pressão
dos estimada (mm) (m/s) carga de cota (m) disponível tubulação (m) disponível requerida
pesos (l/s) unitária Desce + (kPa) residual no ponto
Real Equivalente Tubulaçã Registros Total
(Kpa/m) Sobe - (kPa) de
o e outros
utilização
DE DI (14)+10x(7) (10)X(6) (11)+(12) (8)-(13) (kPa)

Os registros de gaveta, geralmente utilizados na condição de passagem plena, apresentam


perda de carga pequena que, para efeito deste procedimento, pode ser desconsiderada.
Por outro lado, os registros de pressão apresentam elevada perda de carga que deve ser
cuidadosamente computada

A perda de carga em registro de pressão pode ser obtida através da seguinte equação:
onde:
ΔH perda de carga no registro, Kpa
ΔH = 8 x 106 x K x Q2 x 𝝅 -2 x d-2 K coeficiente de perda de carga do registro (ver NBR 15704-1)
Q é a vazão estimada, l/s
d é o diâmetro interno da tubulação, mm
DIMENSIONAMENTO COLUNAS - MÉTODO DO CONSUMO MÁXIMO PROVÁVEL

Passo a passo para o dimensionamento

NBR 15704-1

REGISTRO - REQUISITOS E MÉTODOS DE ENSAIO - PARTE 1:


REGISTROS DE PRESSÃO
DIMENSIONAMENTO COLUNAS - MÉTODO DO CONSUMO MÁXIMO PROVÁVEL

Passo a passo para o dimensionamento


13. Obter a perda de carga total de cada trecho
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15

Trecho Soma Vazão Diâmetro Velocidade Perda de Diferença Pressão Comprimento da Perda de carga (kPa) Pressão Pressão
dos estimada (mm) (m/s) carga de cota (m) disponível tubulação (m) disponível requerida
pesos (l/s) unitária Desce + (kPa) residual no ponto
Real Equivalente Tubulaçã Registros Total
(Kpa/m) Sobe - (kPa) de
o e outros
utilização
DE DI (14)+10x(7) (10)X(6) (11)+(12) (8)-(13) (kPa)

Somando os valores das colunas 11 e 12


DIMENSIONAMENTO COLUNAS - MÉTODO DO CONSUMO MÁXIMO PROVÁVEL

Passo a passo para o dimensionamento


14. Determinar a pressão disponível residual na saída de cada trecho
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15

Trecho Soma Vazão Diâmetro Velocidade Perda de Diferença Pressão Comprimento da Perda de carga (kPa) Pressão Pressão
dos estimada (mm) (m/s) carga de cota (m) disponível tubulação (m) disponível requerida
pesos (l/s) unitária Desce + (kPa) residual no ponto
Real Equivalente Tubulaçã Registros Total
(Kpa/m) Sobe - (kPa) de
o e outros
utilização
DE DI (14)+10x(7) (10)X(6) (11)+(12) (8)-(13) (kPa)

Subtraindo a perda de carga total (coluna13) da pressão disponível (coluna 8)


DIMENSIONAMENTO COLUNAS - MÉTODO DO CONSUMO MÁXIMO PROVÁVEL

Passo a passo para o dimensionamento


15. Pressão requerida no ponto de utilização a tubulação de cada trecho
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15

Trecho Soma Vazão Diâmetro Velocidade Perda de Diferença Pressão Comprimento da Perda de carga (kPa) Pressão Pressão
dos estimada (mm) (m/s) carga de cota (m) disponível tubulação (m) disponível requerida
pesos (l/s) unitária Desce + (kPa) residual no ponto
Real Equivalente Tubulaçã Registros Total
(Kpa/m) Sobe - (kPa) de
o e outros
utilização
DE DI (14)+10x(7) (10)X(6) (11)+(12) (8)-(13) (kPa)

A pressão residual dever maior ou igual pressão requerida no ponto de utilização a tubulação
de cada trecho.

Se a pressão residual for menor que a pressão requerida no ponto


de utilização, ou se a pressão for negativa, repetir os passos 5º ao
13°,selecionando um diâmetro interno maior para a tubulação de
cada trecho.
EXEMPLO

Determinar o diâmetro da coluna AF1


Coluna AF1
EXEMPLO

Determinar o diâmetro da coluna AF1


AF1

sub-ramal

B ramal
EXEMPLO

Determinar o diâmetro da coluna AF1


Coluna AF1
1. Identificação dos trechos da rede A

sub-ramal

B ramal
EXEMPLO

2. Verificar o peso relativo de cada aparelho sanitário

▪ Chuveiro elétrico= 0,1


▪ Ducha Higiênica = 0,3
▪ Vaso sanitário (caixa
acoplada) = 0,3
▪ Lavatório = 0,3

Peso total: 1,0


EXEMPLO

Preenchimento da tabela, com os dados das primeiras etapas.

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15

Trecho Soma Vazão Diâmetro Velocidade Perda de Diferença Pressão Comprimento da Perda de carga (kPa) Pressão Pressão
dos estimada (mm) (m/s) carga de cota (m) disponível tubulação (m) disponível requerida
pesos (l/s) unitária Desce + (kPa) residual no ponto
Real Equivalente Tubulaçã Registros Total
(Kpa/m) Sobe - (kPa) de
o e outros
utilização
DE DI (14)+10x(7) (10)X(6) (11)+(12) (8)-(13) (kPa)

A-B 1,0
EXEMPLO

3. Calcular a vazão em cada trecho da tubulação através da equação.

Coluna AF1
Onde:
Q =𝟎, 𝟑𝟎 Ʃ𝑷 Q vazão em l/s
ƩPsomatório dos pesos
A

Q =𝟎, 𝟑𝟎 𝟏, 𝟎
Q =𝟎, 𝟑𝟎 𝒍/𝒔 sub-ramal

B ramal
EXEMPLO

3. Calcular a vazão em cada trecho da tubulação através da equação.

Q =𝟎, 𝟑𝟎 𝒍/𝒔
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15

Trecho Soma Vazão Diâmetro Velocidade Perda de Diferença Pressão Comprimento da Perda de carga (kPa) Pressão Pressão
dos estimada (mm) (m/s) carga de cota (m) disponível tubulação (m) disponível requerida
pesos (l/s) unitária Desce + (kPa) residual no ponto
Real Equivalente Tubulaçã Registros Total
(Kpa/m) Sobe - (kPa) de
o e outros
utilização
DE DI (14)+10x(7) (10)X(6) (11)+(12) (8)-(13) (kPa)

A-B 1,0 0,30


EXEMPLO

4. Determinar o diâmetro de trecho da tubulação através do ábaco

Peso total: 1,0


Coluna AF1
1,0

sub-ramal
d = 20mm
20mm (para tubulação soldável)
ou
ramal
1/2” (para tubulação roscável)
EXEMPLO

4. Determinar o diâmetro de trecho da tubulação através do ábaco


Diâmetros Externos Diâmetros Interno
(comerciais) (mm) (mm)
20 17,0
25 21,6 DE = 20mm
32 27,8 DI = 17mm
40 35,2
50 44,0
60 53,4
75 66,6
85 75,6
110 97,8

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15

Trecho Soma Vazão Diâmetro Velocid Perda de Diferença Pressão Comprimento da Perda de carga (kPa) Pressão Pressão
dos estimada (mm) ade carga de cota (m) disponível tubulação (m) disponível requerida
pesos (l/s) (m/s) unitária Desce + (kPa) residual no ponto
Real Equivalente Tubulaçã Registros Total
(Kpa/m) Sobe - (kPa) de
o e outros
utilização
DE DI (14)+10x(7) (10)X(6) (11)+(12) (8)-(13) (kPa)

A-B 1,0 0,30 20 17


EXEMPLO

5. Verificar se a velocidade atende o limite estabelecido por norma:


ATENÇÃO
NBR 5626/1998 velocidade máxima em 3 m/s

v = 4 x 103 x Q x 𝝅 -1 x d-2 v = 4 x 103 x 0,3 x 𝝅 -1 x 17-2


onde:
v é a velocidade, m/s
v = 𝟏, 𝟑𝟐𝒎/𝒔
Q é a vazão estimada, l/s
d é o diâmetro interno da tubulação, em mm

Q =𝟎, 𝟑𝟎𝒍/𝒔
d = 17mm
Se a verificação da velocidade resultar em valor superior a 3m/s deve-se
retornar a 4ª etapa e adotar um diâmetro maior. E realizar novamente a
verificação da velocidade.
EXEMPLO

5. Verificar se a velocidade atende o limite estabelecido por norma:

v = 𝟏, 𝟑𝟐𝒎/𝒔

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15

Trecho Soma Vazão Diâmetro Velocid Perda de Diferença Pressão Comprimento da Perda de carga (kPa) Pressão Pressão
dos estimada (mm) ade carga de cota (m) disponível tubulação (m) disponível requerida
pesos (l/s) (m/s) unitária Desce + (kPa) residual no ponto
Real Equivalente Tubulaçã Registros Total
(Kpa/m) Sobe - (kPa) de
o e outros
utilização
DE DI (14)+10x(7) (10)X(6) (11)+(12) (8)-(13) (kPa)

A-B 1,0 0,30 20 17 1,32


EXEMPLO

6. Verificar a perda de carga unitária


Nos tubos

Para tubos lisos (tubos de plástico, cobre ou liga de cobre):

J =8,69 x106x Q1,75x d−4,75 J =8,69 x106x 0,301,75x 17−4,75


onde:
J é a perda de carga unitária, em quilopascals por metro J =1,51 kPa/m
Q é a vazão estimada na seção considerada, em litros por
segundo
d é o diâmetro interno do tubo, em milímetros

d = 17mm
Q =𝟎, 𝟑𝟎𝒍/𝒔
EXEMPLO

6. Verificar a perda de carga unitária

J =1,51 kPa/m
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15

Trecho Soma Vazão Diâmetro Velocid Perda de Diferença Pressão Comprimento da Perda de carga (kPa) Pressão Pressão
dos estimada (mm) ade carga de cota (m) disponível tubulação (m) disponível requerida
pesos (l/s) (m/s) unitária Desce + (kPa) residual no ponto
Real Equivalente Tubulaçã Registros Total
(Kpa/m) Sobe - (kPa) de
o e outros
utilização
DE DI (14)+10x(7) (10)X(6) (11)+(12) (8)-(13) (kPa)

A-B 1,0 0,30 20 17 1,32 1,51


EXEMPLO

7. Determinar a diferença de cota entre a entrada e a saída do trecho


Coluna AF1
1 2 3 4 5 6 7
A
Trecho Soma Vazão Diâmetro Velocid Perda de Diferença
dos estimada (mm) ade carga de cota (m)
pesos (l/s) (m/s) unitária Desce +
(Kpa/m) Sobe -
DN DI

A-B 1,0 0,30 20 17 1,32 1,51 3,5

B
EXEMPLO

8. Determinar a pressão disponível na saída de cada trecho


1 2 3 4 5 6 7 8
Coluna AF1
Trecho Soma Vazão Diâmetro Velocid Perda de Diferença Pressão
dos
pesos
estimada
(l/s)
(mm) ade
(m/s)
carga
unitária
de cota (m)
Desce +
disponível
(kPa)
A
(Kpa/m) Sobe -
DN DI (14)+10x(7)

A-B 1,0 0,30 20 17 1,32 1,51 3,5 35

Pdisp,i = Pdisp,(i−1) + cota x 10


Onde:
Pdisp,i pressão disponível no trecho considerado (kPa)
Pdisp,(i-1) pressão disponível no trecho anterior (kPa)
cota diferença de cota entre o início e fim do trecho (m)

Pdisp,i = 0 + 3,50 x 10 B

Pdisp,i = 35 kPa
EXEMPLO

9. Medir o comprimento real do A


tubo que compõe o trecho considerado.

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15

Trecho Soma Vazão Diâmetro Velocid Perda de Diferença Pressão Comprimento da Perda de carga (kPa) Pressão Pressão
dos estimada (mm) ade carga de cota (m) disponível tubulação (m) disponível requerida
pesos (l/s) (m/s) unitária Desce + (kPa) residual no ponto
Real Equivalente Tubulaçã Registros Total
(Kpa/m) Sobe - (kPa) de
o e outros
utilização
DN DI (14)+10x(7) (10)X(6) (11)+(12) (8)-(13) (kPa)

A-B 1,0 0,30 20 17 1,32 1,51 3,5 35 3,5


EXEMPLO

10. Determinar o comprimento equivalente


de cada trecho somando ao comprimento real Joelho 90°
os comprimentos equivalentes das conexões.

Lr + Leq
Onde:
Lr = comprimento real
Leq = comprimento equivalente
Registro
de gaveta

Joelho 90°
EXEMPLO

▪ 2x Joelho 90°
Leq= 2x1,1 + 0,1
▪ Registro de gaveta Leq= 2,3 m
d = 20mm
EXEMPLO

10. Determinar o comprimento equivalente de cada


trecho somando ao comprimento real os comprimentos
equivalentes das conexões. Lr + Leq

Lr= 3,5 m 3,5 + 2,3 = 5,8


Leq= 2,3 m

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15

Trecho Soma Vazão Diâmetro Velocid Perda de Diferença Pressão Comprimento da Perda de carga (kPa) Pressão Pressão
dos estimada (mm) ade carga de cota (m) disponível tubulação (m) disponível requerida
pesos (l/s) (m/s) unitária Desce + (kPa) residual no ponto
Real Equivalente Tubulaçã Registros Total
(Kpa/m) Sobe - (kPa) de
o e outros
utilização
DN DI (14)+10x(7) (10)X(6) (11)+(12) (8)-(13) (kPa)

A-B 1,0 0,30 20 15 1,70 1,51 3,5 35 3,5 5,8


EXEMPLO

11. Determinar a perda de carga de cada trecho

Perda de Carga = Perda de Carga unitária x Leq


Multiplicando os valores das colunas 6 e 10

5,8 x 1,51 = 8,76 kPa

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15

Trecho Soma Vazão Diâmetro Velocid Perda de Diferença Pressão Comprimento da Perda de carga (kPa) Pressão Pressão
dos estimada (mm) ade carga de cota (m) disponível tubulação (m) disponível requerida
pesos (l/s) (m/s) unitária Desce + (kPa) residual no ponto
Real Equivalente Tubulaçã Registros Total
(Kpa/m) Sobe - (kPa) de
o e outros
utilização
DN DI (14)+10x(7) (10)X(6) (11)+(12) (8)-(13) (kPa)

A-B 1,0 0,30 20 15 1,70 1,51 3,5 35 3,5 5,8 8,76


EXEMPLO

12. Perda de carga provocada por registros e outras singularidades dos trechos

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15

Trecho Soma Vazão Diâmetro Velocid Perda de Diferença Pressão Comprimento da Perda de carga (kPa) Pressão Pressão
dos estimada (mm) ade carga de cota (m) disponível tubulação (m) disponível requerida
pesos (l/s) (m/s) unitária Desce + (kPa) residual no ponto
Real Equivalente Tubulaçã Registros Total
(Kpa/m) Sobe - (kPa) de
o e outros
utilização
DN DI (14)+10x(7) (10)X(6) (11)+(12) (8)-(13) (kPa)

A-B 1,0 0,30 20 17 1,32 1,51 3,5 35 3,5 5,8 8,76 0,1

Trecho apenas com registro de gaveta, perda de carga pequena que, para efeito deste procedimento,
pode ser desconsiderada.
EXEMPLO

13. Obter a perda de carga total de cada trecho

8,76 + 0 = 8,76 kPa

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15

Trecho Soma Vazão Diâmetro Velocid Perda de Diferença Pressão Comprimento da Perda de carga (kPa) Pressão Pressão
dos estimada (mm) ade carga de cota (m) disponível tubulação (m) disponível requerida
pesos (l/s) (m/s) unitária Desce + (kPa) residual no ponto
Real Equivalente Tubulaçã Registros Total
(Kpa/m) Sobe - (kPa) de
o e outros
utilização
DN DI (14)+10x(7) (10)X(6) (11)+(12) (8)-(13) (kPa)

A-B 1,0 0,30 20 17 1,32 1,51 3,5 35 3,5 5,8 8,76 0,1 8,86
EXEMPLO

14. Determinar a pressão disponível residual na saída de cada trecho

Subtraindo a perda de carga total (coluna13) da pressão disponível (coluna 8)

35 – 8,86 = 26,14 kPa

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15

Trecho Soma Vazão Diâmetro Velocid Perda de Diferença Pressão Comprimento da Perda de carga (kPa) Pressão Pressão
dos estimada (mm) ade carga de cota (m) disponível tubulação (m) disponível requerida
pesos (l/s) (m/s) unitária Desce + (kPa) residual no ponto
Real Equivalente Tubulaçã Registros Total
(Kpa/m) Sobe - (kPa) de
o e outros
utilização
DN DI (14)+10x(7) (10)X(6) (11)+(12) (8)-(13) (kPa)

A-B 1,0 0,30 20 17 1,32 1,51 3,5 35 3,5 5,8 8,76 0 8,86 26,14
EXEMPLO

15. Pressão requerida no ponto de utilização a tubulação de cada trecho

Pressão dinâmica da água não pode ser inferior a 5 kPa (0,5 m.c.a) em
qualquer ponto do sistema de distribuição.

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15

Trecho Soma Vazão Diâmetro Velocid Perda de Diferença Pressão Comprimento da Perda de carga (kPa) Pressão Pressão
dos estimada (mm) ade carga de cota (m) disponível tubulação (m) disponível requerida
pesos (l/s) (m/s) unitária Desce + (kPa) residual no ponto
Real Equivalente Tubulaçã Registros Total
(Kpa/m) Sobe - (kPa) de
o e outros
utilização
DN DI (14)+10x(7) (10)X(6) (11)+(12) (8)-(13) (kPa)

A-B 1,0 0,30 20 17 1,32 1,51 3,5 35 3,5 5,8 8,76 0 8,76 26,24 5

A pressão residual dever maior ou igual pressão requerida no ponto de utilização a


tubulação de cada trecho.
Se a pressão residual for menor que a pressão requerida no ponto de utilização, ou se a
pressão for negativa, repetir os passos 5º ao 13°,selecionando um diâmetro interno maior
para a tubulação de cada trecho.
PROJETO E DIMENSIONAMENTO DA REDE PREDIAL DE DISTRIBUIÇÃO

Barrilete: tubulação composta de trechos


horizontais e verticais que faz a distribuição da
rede acima da laje ou forro, desde a saída do
reservatório superior até o início da coluna.
DIMENSIONAMENTO - BARRILETE

Barrilete:
Tubulação de interliga os reservatórios com as colunas de distribuição, geralmente situado na cobertura

Método Método das


de seções
Hunter equivalentes
DIMENSIONAMENTO - BARRILETE

O dimensionamento do barrilete pode ser feito pelo Método


de HUNTER:
▪ Fixa-se a perda de carga em 8% (J = 0,08);
▪ Soma-se os pesos de todas as colunas alimentadas pelo
barrilete;
▪ Calcula-se a vazão;
▪ Utilizando o ábaco de Fair-Whipple-Hsiao com os parâmetros
acima (J e Q).
EXEMPLO

Determinar os diâmetros do barrilete

Peça sanitária Vazão de projeto (l/s) Peso

Vaso sanitário com válvula de descarga 1,70 32,0

Peso total Trecho B-C 32,0

Peça sanitária Vazão de projeto (l/s) Peso

Ducha higiênica 0,20 0,4

Lavatório 0,15 0,3

Chuveiro elétrico 0,10 0,1

pia da cozinha(com torneira elétrica) 0,10 0,1

Tanque 0,25 0,7

Torneira de jardim 0,20 0,4

Peso total Trecho D-E 2,0


EXEMPLO

• Fixa-se a perda de carga em 8%, ou


seja, J=0,08m (8m/100m)

• Soma-se os pesos de todas as


colunas alimentadas pelo barrilete

Trecho BC Trecho DE
P = 32 P=2
P = 34
• Para o cálculo vamos considerar
apenas a metade dos pesos das
colunas

P = 17
EXEMPLO

Trecho BC Trecho DE P = 17
• Calcula-se a vazão
onde

Q =𝟎, 𝟑𝟎 Ʃ𝑷 Q vazão em l/s


ƩPsomatório dos pesos

Q =𝟎, 𝟑𝟎 𝟏𝟕
Q =𝟏, 𝟐𝟒 𝒍/𝒔

• Utilizando o ábaco de Fair-Whipple-Hsiao


com os parâmetros acima (J e Q)

40 mm
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
CREDER, Hélio. Instalações hidráulicas e sanitárias.6. Rio de Janeiro LTC 2006 1 recurso online ISBN 978-85-216-1937-6(e-book).
CREDER, Hélio. Instalações elétricas.15. Rio de Janeiro LTC 2007 1 recurso online ISBN 978-85-216-1936-9 (e-book).
NISKIER, Julio. Instalações elétricas.6. Rio de Janeiro LTC 2013 1 recurso online ISBN 978-85-216-2343-4 (e-book).
BARROS, Benjamim Ferreira de. Gerenciamento de energia ações administrativas e técnicas de uso adequado da energia elétrica.2.
São Paulo Erica 2016 1 recurso online ISBN 9788536517483 (e-book).
COSTA, Vitória Silveira. Notas de aula da disciplina Instalações Hidrossanitárias. Arquitetura e Urbanismo, UFPel, 2021.
FERREIRA, Heline Sivini. Biocombustíveis fonte de energia sustentável. São Paulo Saraiva 2010 1 recurso online ISBN
9788502143074 (e-book)
COTRIM, Ademaro Alberto Machado Bittencourt. Instalações Elétricas -5ª edição.Pearson 510 ISBN 9788576052081(e-book)
FARR, Douglas. Urbanismo sustentável desenho urbano com a natureza. 1. Porto Alegre Bookman 2013 1 recurso online ISBN
9788582600801(e-book)
HALPIN, Daniel W. Administração da construção civil.2. Rio de Janeiro LTC 2004 1 recurso online ISBN 978-85-216-2494-3 (e-book)
MACINTYRE, A. J., INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS, Editora Guanabara Dois S.A., Rio de Janeiro, 1982.
MELO, V. O. INSTALAÇÕES PREDIAIS HIDRÁULICO-SANITÁRIAS, Editora Edgard Blücher Ltda, São Paulo, 1988.

BONS ESTUDOS!!

Agradecimento especial a prof.ª Vitória Costa pela disponibilidade de material base utilizado na presente aula.

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