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INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS

PREDIAIS
Turma ECIV-NOT-PIT-9S-T1
Aula 04

Universidade Católica do Salvador


Porf. Felix Silva Barreto
Exercícios de revisão
• Um edifício de 10 pavimentos, com quatro apartamentos por
pavimento, tendo cada apartamento três quartos sociais e um de
empregada, mais o apartamento do zelador. Qual a capacidade do
reservatório inferior e superior? Obs.: Considerar reserva de incêndio
de 20%.
Exercícios de revisão
• Dimensionar um encanamento (ramal) que alimenta um banheiro,
com as seguintes peças: vaso sanitário, bidê, banheira e chuveiro.
Exercícios de revisão
• Dimensionar um ramal para atender as seguintes peças, imaginando
que são de uso simultâneo, em instalação de serviço de residência.

PIA DE VASO LAVATÓRIO TANQUE


COZINHA SANITÁRIO
Perda de Carga
A Perda de Carga Total de cada trecho é obtida através da fórmula Abaixo:

H = J X LT
Onde:
H = Perda de Carga Total (mca)
J = Perda de Carga Unitária mca /m – ou seja por metro de tubulação
LT = Comprimento Total da tubulação (também chamado
comprimento virtual – LVIRTUAL)

Sendo
LT = LVIRTUAL = Lequi + LR
Lequi. = comprimento equivalente (devido as conexões)
LR = comprimento real (medido em planta)
Velocidade
É limitada em função do ruído, da possibilidade de corrosão e também para controlar o golpe de aríete.

Vmáx = 3,0 m/s

Pressão
Estática máxima 400 kPa ou 40 mca
Dinâmica Mínima 5kPa ou 0,5 mca nos pontos de descarga e 10kPa ou 1 m.c.a nos pontos de utilização
Trecho AB
Trecho BC
Perdas de carga localizadas – equivalência em metros de tubulação
de PVC rígido ou cobre
Perda de Carga comprimento equivalente em metro de
canalização – Aço Galvanizado
Perda de Carga comprimento equivalente em metro de
canalização – Aço Galvanizado
Dimensionamento da Coluna
Pressão dinâmica mínima nos pontos de utilização identificados em função do parelho
sanitário e da peça de utilização. Obs: 5 kPa = 0,5 mca
Aparelho Sanitário Peça de utilização Pressão Dinâmica
Mínima (kPa ou mpa)
Bacia sanitária Caixa de descarga 5 - 0,5

Bacia sanitária Válvula de descarga 15 – 1,5


Banheira Misturador 10 – 1,0
Bebedouro Registro de Pressão 10 – 1,0
Bidê Misturador de Água 10 – 1,0
Chuveiros ou duchas Misturador de Água 10 – 1,0

Chuveiros Elétrico Registro de Pressão 10 – 1,0


Lavadoras Registro de Pressão 10 – 1,0
Lavatórios Torneiras ou misturador 10 – 1,0

Mictórios Cer. c/ sifão Válvula de descarga 10 – 1,0


integrado
Mictórios tipo calha Caixa de descarga ou 10 – 1,0
Registro de Pressão
Pia Torneiras ou misturador 10 – 1,0
Tanque Torneiras 10 – 1,0
Torneira de Jardim ou Geral Torneiras 10 – 1,0
Procedimento de cálculo de Coluna após dimensionamento dos sub-ramais e ramais:
Coluna (1): Indica-se a coluna que está sendo dimensionada;
Coluna (2): Indica-se o trecho que está sendo dimensionado;
Coluna (3): Indica-se o peso de cada banheiro;
Coluna (4): É a soma acumulada dos pesos nos diversos trechos de baixo para cima;
Coluna (5): Em função do somatório dos pesos em cada trecho, determina-se a vazão correspondente de cada trecho
através da equação Q = 0,3  P ou do ábaco da Figura 1.5;
Coluna (6): Em função do somatório dos pesos em cada trecho ou da vazão, determina-se o diâmetro correspondente
através do ábaco da Figura 1.5;
Coluna (7): Em função da vazão e do diâmetro de cada trecho, determina-se a velocidade correspondente através dos
ábacos das Figuras 1.6 e 1.7;
Coluna (8): Indica-se o comprimento de cada trecho da tubulação (dado de projeto);
Coluna (9): Indica-se o comprimento equivalente das conexões em cada trecho (obtido das Tabelas respectivas);
Coluna (10): É a soma das colunas 9 e 10;
Coluna (11): Obter a Pressão Disponível que corresponde a altura que parte do fundo do reservatório superior até a 1ª
derivação (entrada do 1 ramal)
Coluna (12): Em função da vazão e do diâmetro de cada trecho, determina-se a perda de carga unitária correspondente
através da equação 1.4 ou 1.5 ou dos ábacos das Figuras 1.6 e 1.7;
Coluna (13): É a multiplicação dos valores das colunas 10 e 12, ou seja, H = J x LT;
Coluna (14): A Pressão Final (dinâmica) é a pressão disponível (Pdisp) menos a perda de carga total (H)
Col Trecho Pesos Vazão Diâm. Veloc. Comprimentos Pressão Perda d Carga Pressão

Simples Acum. l/s mm m/s Real Equiv Total Disponível Unit Total Final

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
Dimensionar, segundo a NBR 5626, os ramais e a coluna de alimentação de uma
área de serviço, para um edifício multifamiliar com 2 pavimentos tipo, conforme e
figura a seguir:

Obs:
As tubulações dos ramais e da coluna serão de PVC.
Dimensionar as tubulações dos ramais pelo método do consumo máximo provável (NBR 5626)
Fórmulas: Q = 0.3   P; Lvirtual = Leq + Lr; H = LT x J; PF = Pdisps – H
Trecho Pesos Vazão Diâm. Veloc. Comprimentos Pressão Perda d Carga Pressão
Simples Acum. l/s mm m/s Real Equiv Total Disponível Unit Total Final
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
AB 1,7 3,4 0,55 25 1,1 8,5 4,2 12,7 4,00 0,065 0,8255 3,17
1
BC 1,7 1,7 0,39 20 1,2 2,8 1,2 4 6,80 0,14 0,56 6,24
Obs: a Pressão Disponível dos trechos posteriores será PFinal do trecho anterior + o pé direito

Sub–ramais T - MLR

¾” ¾”
Ramais T - MLR
P = 0,7 + 1,0
Q = 0,3  1,7 = 0,39 l/s
Comprimentos
Trechos AB
LR = 1+ 6+1,5 = 8,5
Lequiv = RG 25 mm = 0,3
2 J 90 25 mm = 2 x 1,5 = 3
1 TPD 25mm = 0,9
4,2
LT = 8,5 + 4,2 = 12,7
Trechos BC
LR = 2,8
Lequiv = 1 J 90 20 mm = 1,2
LT = 2,8 + 1,2 = 4
4º Passo - Barrilete

• Método de Hunter

- Fixamos a perda de carga em 8% = J = 0,08


- a Vazão Total no último pavimento – QB

QB = 0,3 P

sendo P = ao somatório dos pesos acumulados de todas as


colunas no último pavimento

Então entramos no ábaco de Fair-Whipple-Hsiao, determina-se o diâmetro do barrilete.


Dimensionar um barrilete, segundo a NBR 5626, que alimenta as 4 colunas de
distribuição, conforme desenho e quadro abaixo:

• Qb = 0.3   P e J = 8%
• P = (2 X 5,6) + (2X3,9) = 19
• QB = 0,3 √19 = 1,31 l/s tubulação em PVC – ábaco 1.6 – 1 ½ ”
• J = 0,08

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