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dimensionar
tubulações de água fria
// 19 de agosto de 2020 // 16:45
Q – VAZÃO (L/s)
P – PESO DOS APARELHOS
4º Passo: Determinar o diâmetro mínimo e diâmetro usado
O diâmetro mínimo é calculado através do uso do ábaco. O ábaco é
uma tabela que relaciona a soma dos pesos de cada trecho e o
diâmetro mínimo a ser utilizado.
No ábaco os números em destaque são o resultado da soma dos
pesos, ao lado estão os diâmetros mínimos a serem adotados em
milímetros.
Cada faixa de valores da soma dos pesos corresponde a adoção de
um diâmetro especifico da tubulação.
Em um exemplo prático, se a soma dos pesos resulta em um valor
de 2, o diâmetro mínimo é o de 25 mm.
Se a soma dos pesos resultar em um valor de 8, o diâmetro mínimo
adotado é o de 32 mm e assim por diante.
5º Passo: Verificar velocidade nos trechos
A velocidade de escoamento em cada trecho deve obedecer a duas
Onde:
ΔH é a perda de carga total (Kpa);
Lr é o comprimento real das tubulações (m);
La é o comprimento equivalente dos acessórios (m).
O comprimento equivalente (La) são valores dados a conexões das
tubulações para auxiliar e facilitar no momento do cálculo, a ideia
básica é que cada conexão proporciona uma perda de carga igual a
um comprimento de tubulação.
Esses comprimentos são dados por tabela e de forma simplificada
são valores em metros correspondentes a cada tipo de conexão.
Para se obter o valor do comprimento equivalente das conexões de
cada trecho basta somar os valores correspondente a cada
conexão de acordo com o diâmetro usado no trecho. A tabela a
seguir foi retirada da NBR 5626 e relaciona esses valores.
7º Passo: Determinar as pressões
A NBR 5626 delimita as pressões máximas e mínimas de utilização,
a pressão máxima admitida nas tubulações é de 400 Kpa. Já a
pressão mínima depende do tipo de elemento de cada trecho, de
forma geral temos:
· Bacia sanitária com válvula ≥ 15 Kpa
· Bacia sanitária com caixa acoplada ≥ 5Kpa
· Outros pontos de utilização ≥ 10 Kpa
· Tubulações ≥ 5 Kpa
Sabendo disso, a pressão de cada trecho deve ser calculada a
partir da seguinte equação:
Onde:
P(x) – É a pressão disponível no trecho que está sendo
dimensionado.
P(x-1) – É a pressão disponível no trecho anterior (Assim como na
soma dos pesos, a pressão disponível também depende da pressão
dos trechos anteriores, caso o trecho venha direto do reservatório
assume-se essa parte da expressão como igual a zero.)
Cota – A cota, também chamada de desnível geométrico, é
simplesmente a diferença de “altura” do início e do fim do trecho.
Se a tubulação “desce”, ou seja, se o desnível é a favor da
gravidade, atribui-se um valor positivo igual ao valor do desnível em
metros.
Se a tubulação “sobe”, ou seja, se o desnível é contra a gravidade,
atribui-se um valor negativo igual o valor do desnível em metros.
ΔH – Perda de carga total (Tratada no tópico anterior)
Velocidade de escoamento da água, pressões máximas e mínimas
e diâmetro adotado. Se todos esses pontos estiverem dentro dos
valores estipulados por norma, acaba aí o dimensionamento.
Caso algum desses pontos apresentem problemas o
dimensionamento deve ser revisto.
Considerações finais
É de extrema importância que todas as edificações apresentem o
dimensionamento de tubulações de água fria de forma detalhada.
Geralmente, dimensionamentos empíricos podem causar problemas
na pressão da rede, podendo gerar patologias indesejáveis.
Apesar de ser um pouco trabalhoso, devemos sempre seguir o
caminho mais técnico.
E para facilitar a sua vida, desenvolvemos uma super planilha de
cálculo e dimensionamento de tubulações de água fria!
Clica aqui para baixar e assiste o vídeo aí em baixo: