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Gestão da Educação a Distância

Unis - MG
♦♦♦ Atividade 2 - Água Fria

Prezados alunos,

Para esta atividade tenho importantes observações e orientações:

- Assista às aulas;
- Caso utilize algum autor, fazer referência;
- Apresentar as referências utilizadas;
- Individual.

No mais, bom trabalho a todos.


Abraço, Profª. Laísa

Atividade

Para a nossa atividade 2, cada um de vocês deverá dimensionar um sistema de


água fria para sua residência ou adequá-lo, apresentar cálculos e parâmetros
adotados.
Passo 01:
Determinar os pesos e vazões de cada peça sanitária Para esse passo, basta a
tabela abaixo retirada da NBR 5626/98.
Vazão Cota do Pressão
Peça sanitária mínima Peso sub-ramal requerida
(l/s) (m) (kPa)

Chuveiro elétrico 0,10 0,10 2,20 10,00

Ducha higiênica 0,20 0,40 0,40 10,00

Vaso sanitário com caixa de descarga 0,15 0,30 0,20 5,00

Lavatório 0,15 0,30 0,60 10,00

Determinar o diâmetro mínimo para os sub-ramais

Sabendo que a velocidade da instalação não deve ficar acima de 3,0 m/s, o
diâmetro mínimo é facilmente determinado pela seguinte expressão:

Diâmetro do sub-ramal de chuveiro

Diâmetro da ducha higiênica

Diâmetro do vaso sanitário e do lavatório

Calculado o diâmetro mínimo, devemos escolhe a seção comercial mais


adequada
Logo, para as 4 peças sanitária, o sub-ramal será de 20 mm (diâmetro externo)
ou 1/2″ (diâmetro interno).

Passo 03: Determinar os pesos nos demais trechos

Já determinamos os pesos nos trechos conectados às peças sanitária,


precisamos agora determinar os pesos nos trechos restantes da instalação.

Mas antes disso, é preciso dividir a instalação em vários trechos e, para isso,
devemos saber que os trechos começam e terminam sempre que houver
mudança de vazão ou de diâmetro.

Trecho G
Esse trecho está diretamente ligado ao lavatório, logo seu peso corresponderá
ao peso da peça, que é 0,30.
Trecho F
Esse trecho também está diretamente ligado a uma peça, logo seu peso
corresponderá ao peso do vaso sanitário, que é 0,30.

Trecho E

sse trecho está ligado aos trechos anteriores, logo seu peso corresponderá à
soma dos pesos dos trechos conectados a ele, que é 0,3+0,3=0,6.

Trecho D
Esse trecho também está diretamente ligado a uma peça, logo seu peso
corresponderá ao peso da ducha higiênica, que é 0,40.

Trecho C
Esse trecho está ligado aos trechos D e E, logo seu peso corresponderá à
soma dos pesos desses trecho, que é 0,6+0,4=1,0.

Trecho B
Esse trecho está diretamente ligado ao chuveiro elétrico, logo seu peso
corresponderá ao peso da peça, que é 0,10.

Trecho A
Esse trecho está ligado aos trechos B e C, logo seu peso corresponderá à soma
dos pesos desses trechos, que é 1,0+0,1=1,1.

Passo 03: Estimar a vazão nos demais trechos

Já determinamos, no passo 1, as vazões nos trechos (B, D, F e G) conectados


às peças sanitária, precisamos agora determinar as vazões nos trechos
restantes da instalação.

Para isso, faremos uso do método probabilístico, uma vez que, dificilmente,
todas a peças sanitárias do banheiro serão ligadas ao mesmo tempo.

Sabendo disso, a vazão em cada trecho restante é, então, estimada pela


fórmula abaixo:
Passo 04: Escolher o diâmetro de toda a instalação

O diâmetro mínimo dos sub-ramais foi calculado no passo 02 e o diâmetro


comercial adotado para eles foi bem superior aos valores encontrados.

Desse modo, é aceitável adotarmos o mesmo diâmetro de 1/2″ (diâmetro


interno de 12,70 mm) para toda a instalação. No entanto, só teremos certeza
se esta escolha está correta após verificarmos a velocidade em todos os
trechos e a pressão dos pontos de utilização, a seguir.

Passo 05: Verificar a velocidade nos trechos

Sabendo que a velocidade máxima permitida conforme norma é de 3,0 m/s,


precisamos verificar se a velocidade em todos os trechos é atendida pela
expressão abaixo, lembrando que o diâmetro adotado será o interno:
Portanto, todos os trechos atendem à velocidade máxima com o diâmetro de
1/2″. O último critério a ser atendido será a pressão nos pontos de utilização,
que será feito a seguir.

Passo 05: Calcular a perda de carga distribuída

De acordo com a NBR 5626/98, para tubos lisos, como é o nosso caso, a perda
de carga distribuída pode ser calculada pela seguinte expressão:
Passo 05: Calcular o comprimento total dos trechos

O comprimento total nada mais é do que a soma entre o comprimento real


dos trechos e o comprimento equivalente para cada uma das conexões. Para
isso faremos uso da tabela da fornecedora Tigre, abaixo.
Passo 05: Calcular a perda de carga total

A perda de carga total será facilmente determinada pelo produto entre a


perda de carga distribuída e o comprimento equivalente de cada trecho, já
considerando a perda de carga localizada.

Desse modo, temos:


Passo 06: Calcular a pressão disponível nos ponto de utilização

Nesta etapa, faremos uso da tabela abaixo, retirada da NBR 5626/98,


previamente preenchida com os dados das etapas anteriores.

E para o trecho A, como não há nenhum trecho antes, podemos somente


considerar a diferença de cota para o cálculo da pressão disponível.

Segue agora, os cálculos das pressões disponível e residual:


Passo 06: Verificar se a pressão disponível residual é suficiente

Feito isso, precisamos comparar os valores das colunas 13 e 14, lembrando


que a pressão disponível residual deve, no mínimo, ser igual à pressão
requerida.

Após analisar, notaremos que o nenhum dos valores de pressão atendem e


que o valor crítico está no trecho B, de -37,47 kPa.

Como solução, podemos aumentar a altura da caixa d’água em 4,75 m ou


aumentar o diâmetro da tubulação para 3/4″, pois assim diminuiremos a perda
de carga.

Como solução, iremos adotar o diâmetro de 3/4″ e verificar se atende,


seguindo os mesmos passos anteriores.

Por fim, a pressão foi atendida e o resultado do dimensionamento foi um


diâmetro de 3/4″ (ou 25 mm) para todo o traçado da instalação de água fria.

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