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ESCOLA POLITÉCNICA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AMBIENTAL
HIDRÁULICA
AMANDA BARBOSA
HELOÍSA NUNES
JULIANA RIOS
LUCAS REIS
LUMA REIS
MARCOS BRANDÃO
Salvador
2018
AMANDA BARBOSA
HELOÍSA NUNES
JULIANA RIOS
LUCAS REIS
LUMA REIS
MARCOS BRANDÃO
Salvador
2018
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO...................................................................................................................4
5. CONCLUSÃO...................................................................................................................13
6. BIBLIOGRAFIA...............................................................................................................13
1. INTRODUÇÃO
A rede de distribuição de água tem como finalidade de atender diversos pontos de
consumo da mesma de uma cidade ou setor de abastecimento, sendo composta por um
conjunto de tubulações, acessórios, reservatórios, bombas e outros componentes, que
garantem condições sanitárias de vazão e pressão adequadas. Pode-se classificar a rede de
distribuição através do arranjo dos condutos principais e o caminhamento do escoamento das
tubulações auxiliares, sendo ramificadas ou malhadas.
O presente trabalho consiste na elaboração de um relatório a respeito da resolução do
problema 6.6 do livro “Hidráulica Básica”, do autor Rodrigo de Melo Porto, página 187-188
(4ª edição), com adaptações feitas pelo Prof. André Luiz Andrade Simões.
Este relatório tem como objetivo detalhar os procedimentos adotados para o
dimensionamento e análise utilizando o método de Hardy Cross da rede de distribuição de
água da cidade de Itororó-BA, mostrada na Figura 1.
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Como um dos objetivos do trabalho é apresentar uma solução que possua um menor custo,
nas nossas duas planilhas optamos por escolher o diâmetro inicial de 0,1m, que é o diâmetro
mínimo que pode ser utilizado, de acordo com o problema.
Resta então escolher as vazões dos trechos iniciais ou as vazões que irão derivar do nó 1.
Como o problema não apresenta nenhuma restrição com relação a essa escolha, decidimos
fazer duas opções de solução e no final escolher a mais econômica.
∑ Q nó1 =0
62,5−5,05−Q 19−Q 18−Q 12=0
62,5−5,05−3 Q19 =0
Com essas vazões, fizemos o mesmo procedimento nos outros nós e achamos as vazões
em todos os trechos. Assim, ficamos:
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Após a realização desses cálculos, jogamos esses valores na coluna de vazões Qa na
tabela da 1ª iteração. Com isso, a tabela calcula todas as outras variáveis e nos mostra a Qa nova
. Vejamos:
Assim, as próximas iterações são feitas com base nesses valores. Este método é repetido
até que o somatório das perdas de carga chegue bem próximo de zero, em cada anel. O
resultado final calculado na iteração 10 é mostrado a seguir:
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Observando o somatório da perda de carga, vemos que em todos os anéis os valores
foram próximos a 0. Porém, neste momento temos que verificar também se as velocidades
encontradas estão de acordo com as velocidades máximas indicadas pela NBR 12218:2017.
Dessa forma, temos a seguinte equação:
2. g . D . J Máx
V Máx=
√ f
Assim que utilizamos a equação acima, notamos que para este diâmetro inicial de 0,1 m,
quase todas as velocidades ultrapassaram o limite admissível. Deste modo, foi preciso
aumentar esses diâmetros aos poucos a fim de obedecer à equação, e tomando como J (perda
de carga unitária) o valor da perda de carga distribuída dividido pelo comprimento L. O J
máximo foi fornecido como 0,01 m/m, de forma que a perda de carga unitária calculada não
pode ultrapassar este valor.
Realizada todas as correções, o resultado final para a iteração 10 foi a seguinte:
Observamos agora que todas as velocidades estão dentro dos valores admissíveis e que o
somatório de carga se aproximou mais ainda de zero. Portanto, paramos na décima iteração,
garantindo que os valores obtidos foram satisfatórios.
Nota-se que, mesmo após os ajustes, os valores de velocidade em alguns trechos deram
menor do que a velocidade mínima recomendada pela norma, que é de 0,4 m/s. Entretanto,
isso se deve à limitação do diâmetro mínimo, que é de 0,1m.
O próximo passo é verificar a carga de pressão. Para isso fizemos uma tabela para
calcular a carga de pressão em cada trecho da rede de distribuição de água, tomando como
base a equação de energia. Além disso, vale ressaltar que o problema estipula que as pressões
nos nós devem ser maiores que a carga de pressão dinâmica mínima de 15 m H 2 O , porém de
acordo com a nova NBR 12218:2017, a carga de pressão dinâmica mínima deve ser de 10 m
H 2 O . Dessa forma, o grupo considerou a carga mínima de 10 m H 2 O .
Primeiramente anotamos todas as cotas do terreno a montante e a jusante de cada trecho e
as perdas de cargas encontradas após os cálculos da décima iteração. Em seguida, estimamos
a carga de pressão para o trecho R-1, sendo esta, a diferença entre a cota piezométrica e a cota
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do terreno. A partir disso calculamos as cargas piezométricas dos demais trechos, utilizando
os valores das perdas de cargas, ora somando para encontrar os valores a montante, ora
subtraindo para encontrar os valores a jusante. O valor da carga de pressão inicialmente
estimado é ajustado até que o trecho crítico atinja o valor pedido pelo problema.
Assim, feitos os ajustes, temos a seguinte tabela:
Para finalizar, fizemos mais uma tabela para calcular os custos de cada trecho e o gasto
total. Para isso, utilizamos a seguinte expressão do custo:
C=700 L D1,4
Assim, temos:
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Figura 7 – Custo da rede
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Esta opção irá seguir exatamente tudo o que foi feito na 1ª opção. Portanto, de forma
resumida, temos:
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Figura 11 – Valores calculados na 10ª iteração após a mudança dos diâmetros
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Figura 13 – Custo da rede
5. CONCLUSÃO
Este relatório foi desenvolvido com o objetivo de obter o menor custo e maior eficiência
para a rede de distribuição em questão, baseado no método Hardy Cross, no qual está
fundamentado no equilíbrio hidráulico de sistema de distribuição de água em arranjo de
malha, após iterações sucessivas para correção das vazões de cada malha. Como a solução
algébrica, torna-se um pouco inviável, por causa do grande número de variáveis, utilizou-se
do recurso do Excel para aplicação eficiente da metodologia e melhoria nos resultados
apresentados neste relatório.
Então, admitimos, através do “chute”, um diâmetro inicial de 0,10, considerado o mínimo
diâmetro permitido, contudo após 10 iterações, observamos que não seria o valor adequado,
para alguns trechos, para atingir a velocidade máxima e a pressão dinâmica mínima admitida.
Logo, aumentou-se gradativamente este valor de diâmetro, a fim de obter valores adequados,
e após feitas iterações apropriadas, chegamos ao objetivo pré-estabelecido para cada trecho
presente na malha, e apresentamos como solução para o projeto, um custo de R$ 196.736,47,
como mostrado no item acima, sendo este economicamente viável.
6. BIBLIOGRAFIA
PORTO, R. M. Hidráulica Básica. EESC USP, projeto REENGE, 4ª edição, SÃO CARLOS, 2006.
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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12218:2017: Projeto de rede de distribuição
de água para abastecimento público: Procedimento. Rio de Janeiro, 2017.
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