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Como por exemplo, nas situações em que o caudal no tubo de queda com altura superior a 35
m exceda os 700 l/mim, devera este ficar dotado de uma coluna de ventilação (ventilação
secundaria)
Caudais de descarga
São caudais descarregados pelos aparelhos sanitários para a rede de drenagem, tendo em
conta as suas características das redes de drenagem. Os caudais de descarga, a adoptar no
dimensionamento das redes de drenagem, deverão ser os indicados através, do quatro I, salvo
os casos em que os fabricantes recomendem caudais de valores superiores.
Caudal de cálculo
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Onde: Qc- caudal de calculo; Cs – coeficiente de simultaneidade; e Qa – caudal acumulado.
Coeficiente de simultaneidade
O coeficiente de simultaneidade pode ser determina pela expressão:
Por sua vez os caudais de cálculos podem ser obtidos através do gráfico abaixo, do Manual
dos Sistemas Prediais de distribuição e Drenagem de águas (Victor M. R. Pedrosa, 2008).
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Figura 3: Caudais de cálculo de águas residuais domésticas em função dos caudais acumulados
Nos casos em que as aguas a drenar contenham elevados teores de gorduras, lamas, etc.,
dever-se-á proceder a verificação da capacidade de aulto-limpeza das tubagens de fraca
pendente, fundamentalmente nos casos em que se trate de colectores prediais ou de ramais de
ligação.
Nesse sentido, a velocidade de escoamento não deve ser inferior a 0,6m/s para águas
residuais sem gorduras ou teores destes muito reduzidos e 1,2 m/s para águas residuais com
significativos teores de gorduras.
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Ramais de descargas indivíduas
Estes poderão ser dimensionados para um escoamento a secção cheia, nos casos de sistemas
apenas com ventilação primárias, desde que a distancia entre o sifão e a secção de ventilada
não ultrapasse o valor máximo admissível obtido pelo ábaco, ou nos casos de sistemas com
ventilação secundária completa; caso contrário, o dimensionamento devera ser feito como
para os ramais de descarga não-individuais.
Os valores mínimos a considerar para os diâmetros dos ramais de descarga individuais dos
aparelhos sanitários, estão ilustrados no quadro II.
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Ramais de descarga não – individuais
O raio hidráulico obtido através do quociente entre a área da secção liquida e o perímetro da
secção liquida em contacto com as paredes de tubagem.
Para escoamento a secção cheia e a meia secção, o raio hidráulico pode ser obtido através da
divisão do diâmetro interior da tubagem (D) por quadro (R=D/4), donde vira que:
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Quadro III: valores da constante de rugosidade K
Caudais (l/mim
Diâmetro (mm) Diâmetros internos (mm) Inclinação
1% 2% 3% 4%
40 36,4 16 23 28 33
50 45,6 30 42 52 60
75 70,6 96 135 165 191
90 85,6 160 226 277 319
110 105,1 276 390 478 552
125 119,5 389 550 673 777
Neste quadro os caudais das canalizações foram calculados para que o escoamento se
processe a ½ secção, através da fórmula de Manning-Strickler que o material da tubagem
possui uma rugosidade K=120 m1/3/s.
Referências Bibliografias
Pedroso, V.M.R. - “Manual dos sistemas prediais de distribuição e drenagem de águas”. 3.ª
Edição. Lisboa: Laboratório de Engenharia Civil, 2007;