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Universidade Wutivi

Faculdade de Engenharia, Arquitectura e Planeamento Físico


Curso: Arquitectura e Planeamento Físico

Tema: Esgotos sanitários

Discente:
 Laira Adozinda Júlio Simango
 Cleida Langa
 Neldia Mussuei
Esgotos sanitários

Segundo a NBR 9648 (ABNT 1986) é o despejo liquido


constituído de esgotos domésticos e industriais, água de
infiltração e a contribuição pluvial parasitaria.
Objectivos
Geral
• A instalação de esgoto doméstico tem como o objectivo geral
colectar e afastar da edificação todos os despejos provenientes
do uso da água para fins higiénicos, encaminhando-os para um
destino adequado (NBR 8160)
Específicos
• Permitir rápido escoamento dos esgotos;
• Permitir fácil desobstrução das tubulações;
• Vedas a passagem de gases e animais das tubulações para o
interior das edificações;
• Impedir a poluição ambiental, principalmente dos mananciais da
água. (NRR 8160)
Esgotos sanitários: Partes da instalação
Etapas do projecto
Concepção
Esta etapa é de extrema importância, pois correm a maioria das
análises e decisões do projectista. Assim, a importância dos
conhecimentos, a experiência e os critérios adoptados pelo
engenheiro.
Nesta etapa deve-se:
a) Identificar os pontos geradores de:
• Águas servidas;
• Águas negras ou imundas;
• Águas com gordura;
• Sifões.
CONT:
b) Definir e posicionar os desconectores
• Caixas sifonadas;
• Ralos sifonados;
• Caixas retentoras.

c) Definir o sistema de ventilação


• Os ramais de ventilação e a coluna de ventilação compõem o sistema de
ventilação. Sua finalidade é manter a pressão atmosférica dentro da tubulação.

d) Posicionar os tubos de queda


• Do esgoto primário;
• De gordura.
• Para evitar que os tubos de queda estrangulem a seção das vigas, pode-se
posicioná-los em muchetas (pilares falsos) ou adoptar o sistema de shafts.
CONT:
e) Definir o acesso à tubulação
• Caixa de inspecção;
• Poços de visita;
• Caixas de gordura;
• Tubos operculados.

f) Definir o destino do esgoto


• Colector público;
• Tratamento e destino particular.
Desconectores
Caixas de Inspecção
Caixas de Gordura
Concepção
Etapas do projecto
• Dimensionamento
Consiste na determinação de diâmetros capazes de proporcionar a vasão
necessária ao escoamento esgoto.

• Comunicação
Consiste na elaboração das instruções técnicas escritas e desenhadas
necessárias para a execução do projecto
Dimensionamento dos esgotos sanitários
Unidades hunters de contribuição dos aparelhos sanitários e diâmetro nominal
do ramal de descarga

Aparelho Numero de unidades Diâmetro nominal do


hunter de contribuição ramal de descarga
Banheira de residência 3 40
Bidé 2 40(*)
Chuveiro de residência 2 40
Vaso sanitário 2 40
Lavatório de residência 6 100(**)
Maquina de lavar roupa, 10 75
até 30kg
Tanque de lavar roupas 3 40
Diâmetro de ramais de esgoto
Diâmetro nominal de tubo -DN Numero máximo de UHC
40 1
40 3
50 6
75 20
100 160
Dimensionamento de tubo de queda
Numero máximo de unidades hunter de contribuição
Diâmetro Prédio até 3 Em um Em todo o
nominal do pavimentos pavimento pavimento
tubo DN
40 2 1 2
40 4 2 8
50 10 6 24
75 30 16 70
100 240 90 500
Dimensionamento de colectores
prediais e subcoletores
Diâmetro Numero máximo de unidades hunter de contribuição
nominal do Declividades mínimas %
tubo DN
0,5 1 2 4

100 Xxxx 180 216 250


150 xxxx 700 840 1000
200 1400 1600 1920 2300
250 2500 2900 3500 4200
Distancia máxima de um tubo
desconector a um tubo conector
Diâmetro nominal de 40 50 75 100
ramal de esgoto
Distancia máxima m 1,00 1,20 1,8 2,4

Declividades mínimas

Diâmet 4 50 7 100 125 150 200 250


ro mm 0 5
Declivi 3 3 2 1 1 1 0,5 0,5
dade%
Destino final do esgoto domestico
• A norma 7229/93 trata do projecto, construção e operação de sistemas de
tanques sépticos. A norma 13969/97, abrange o tratamento e disposição final
dos efluentes de tanques sépticos.
Princípios gerais
O esgoto sanitário deve ser tratado e afastado de maneira que as atenda
as seguintes condições:
• Nenhum manancial destinado ao abastecimento de água corra perigo
de poluição,
• Não sejam prejudicadas as condições próprias a vida nas águas
receptoras;
• Não sejam prejudicadas a s condições de balneabilidade das praias ;
cont.
• Não haja perigo de poluição de águas subterrâneas;
• Não haja perigo de poluição de águas localizadas ou que atravessem núcleos
de população ou daquelas utilizadas na dessedentação de rebanhos e na
horticultura;
• Não venham a ser observados odores desagradáveis e outros inconvenientes;
• Não haja poluição do solo capaz de afectar directa indirectamente pessoas e
animais.
Sumidouro e valas de infiltração
• A = V/C1
Onde:
A = área de infiltração necessária
V = volume de contribuição
C1= coeficiente e infiltração em litros/ metro quadrado x dia.

OBS:
• No sumidouro considera-se a área lateral do fundo
• Na vala de infiltração considera-se somente a área do fundo.
Possíveis faixas de variação do coeficiente de
infiltração
Faix Constituição provável do solo Coef . Inf. Litros /
a m2
1 Rochas, argilas compactas de cor branca ou preta Menor que 20
2 Argilas de cor amarela, vermelha ou marrom 20 a 40
medianamente compacta
3 Argilas arenosas e/ou silitosas , variando a areia 40 a 60
argilosa ou silte argiloso de cor amarela, vermelha
ou marron
4 Areia ou argila, ou solos arenosos 60 a 90
5 Areia bem seleccionada e limpa, variando a areia > 90
grossa com cascalhos
Obrigado !

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