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CENTRO DE EDUCAÇÃO ABERTA E À DISTÂNCIA

– CEAD/IFMG

PROJETO HIDROSSANITÁRIO

FLÁVIO TEIXEIRA DE SOUZA


DÁRIO LÚCIO TEODORO VALE

MARÇO DE 2012
APRESENTAÇÃO
Este trabalho é destinado aos alunos do curso técnico de edificações do IFMG.
Tem o objetivo de apresentar o roteiro de dimensionamento das redes de abastecimento
domiciliar de água fria e de esgoto sanitário.
Os autores agradecem aos professores Gilberto Ramalho e Marcelo Santos por
terem gentilmente cedido as diretrizes seguidas na elaboração deste material. Ressaltam,
porém, que as falhas nele existente são de nossa inteira responsabilidade.
A apostila é constituída por três partes:
- Parte 1 - Dimensionamento de redes de abastecimento domiciliares de água fria;
- Parte 2 - Dimensionamento de redes domiciliares de esgoto sanitário;
- Parte 3 - Exemplo de projetos de água fria e esgoto.
Desde já, agradecemos por sugestões ou críticas a este trabalho, que está em
constante aperfeiçoamento.
Ouro Preto, março de 2012.
Flávio de Souza
Dário Teodoro
PROJETO DE INSTALAÇÕES DE ÁGUA FRIA
1 – Conceitos fundamentais
SISTEMA DE ABASTECIMENTO: rede pública ou qualquer sistema que abastece a
instalação predial;
RAMAL PREDIAL: é o trecho de tubulação compreendido entre a rede pública de
abastecimento e a instalação predial (que é caracterizada através do medidor de descarga
ou “Hidrômetro”);
INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA FRIA: conjunto de tubulações e dispositivos
existentes a partir do ramal predial destinados ao abastecimento dos pontos de utilização
de água do prédio;
ALIMENTADOR PREDIAL OU RAMAL INTERNO DE ALIMENTAÇÃO: é o trecho de
tubulação que se estende a partir do aparelho medidor do ramal predial (hidrômetro) até a
primeira válvula de flutuador (torneira de bóia);
APARELHO SANITÁRIO: é o nome dado a qualquer peça destinada ao uso de água na
edificação;
BARRILETE: trecho de tubulação, geralmente horizontal, que conecta o reservatório de
água fria à colunas de distribuição;
COLUNA: trecho de tubulação, geralmente vertical, que conduz a água fria até os diversos
compartimentos prediais;
RAMAL: trecho de tubulação que liga uma coluna de água fria a um conjunto de aparelhos
sanitários;
SUB-RAMAL: trecho de tubulação que interliga o ramal ao aparelho sanitário;
EXTRAVASOR: é a tubulação destinada a escoar o excesso de água dos reservatórios;
TUBULAÇÃO DE LIMPEZA: destinada ao esvaziamento do reservatório.

2 – Etapas do projeto de instalações de água fria


2.1. Definição dos pontos de consumo
Esta definição é feita a partir do projeto arquitetônico. São pontos de consumo,
entre outros:
Banheiro: lavatório, chuveiro, ducha, vaso sanitário (com ou sem caixa acoplada), etc.
Cozinha: pia, máquina de lavar louça, filtro, etc.
Área de serviço: tanque, máquina de lavar louça, etc.
A figura 1 mostra os pontos de consumo na suíte do projeto em estudo.
VSC - Sanitário com caixa acoplada
CH - Chuveiro
DU - Ducha higiênica
LV - Lavatório

LV
DU

VSC

Figura 1 – Vista dos pontos de consumo da suíte.


2.2. Definição das tubulações:
A tabela 1 apresenta as siglas de cada ponto de consumo e também a altura em
que devem ser posicionadas as saídas correspondentes para os subramais.
Tabela 1 - Altura de instalação dos sub-ramais das peças de utilização.

Deverão ser definidas as tubulações, ou seja, a coluna, os ramais e sub ramais que
levarão a água até os pontos de consumo. Esta definição é apresentada na figura 2.
Observa-se na figura que, as cores da legenda correspondem ao trecho descrito.
Observa-se ainda o emprego de outras peças: joelhos, tês e registros de pressão com
canopla (RPC) e de gaveta com canopla (RGC).

Coluna
Ramal que alimenta o chuveiro, o vaso, o lavatório e a ducha
Subramal que alimenta o chuveiro
Ramal que alimenta o lavatório, o vaso e a ducha
Subramal que alimenta a ducha
Ramal que alimenta a ducha e o vaso
Subramal que alimenta a ducha

RGC

RPC

LV
DU

VSC

Figura 2. Disposição das tubulações.


2.3. Dimensionamento dos subramais
O dimensionamento dos subramais é feito utilizando-se a tabela 2 apresentada
abaixo para cada ponto de consumo.
Tabela 2. Vazões de projeto para as peças de utilização.
P eça de utilização P es o d (mm)
B anheira de hidromas s agem 1 25
B ebedouro 0,1 20
B idê 0,1 20
C huveiro com 100 mm de diâmetro 0,5 20
C huveiro com 200 mm de diâmetro 0,8 25
D ucha higiênica 0,1 20
F iltro de parede 0,1 20
L avatório 0,5 20
Máquina de lavar louça 1 25
Máquina de lavar roupa 1 25
P ia de cozinha 0,7 20
T anque de lavar roupa 1 25
Vas o s anitário com caixa caixa acoplada ou de des carga 0,3 20
. Vas o s anitário com válvula de des carga 40 50

2.4. Dimensionamento dos ramais e colunas


Os ramais e colunas são dimensionados de acordo com o número de aparelhos
servidos por eles. Este dimensionamento é feito da seguinte forma:
- Atribuem-se pesos aos aparelhos, de acordo com a tabela 2.
- Determina-se o somatório dos pesos (ΣP) para a coluna ou ramal ou coluna a ser
dimensionado.
- Determina-se o diâmetro do ramal ou coluna a partir da tabela 3.
Tabela 3. Diâmetros de ramais ou colunas.
d (mm) ΣP
20 0,8
25 2,5
32 6,0
40 16,1
50 39,2
60 95,7

Exemplo: Dimensionar os subramais, ramais e colunas apresentados na figura 2.


Subramais: Este dimensionamento é feito pela tabela 2.
1 – Subramal que alimenta o chuveiro (azul claro):
Da tabela 2, temos dois tipos de chuveiro: com 100 mm e 200 mm de diâmetro. Vamos
supor a utilização do maior deles, logo o diâmetro do ramal deve ser d = 25 mm.

2 – Subramal que alimenta a ducha (verde):


Da tabela 2, temos d = 20 mm.
3 – Subramal que alimenta o lavatório (roxo):
Da tabela 2, temos d = 20 mm.

Ramais: devemos calcular o somatório dos pesos de cada ramal e determinar seu
diâmetro pela tabela 3.
1 – Ramal que alimenta o vaso, o lavatório, o chuveiro e a ducha (amarelo):
Ponto de consumo Peso
Vaso sanitário com caixa acoplada 0,3
Lavatório 0,5
Ducha higiênica 0,1
Chuveiro com diâmetro 200 mm 0,8
ΣP 1,7
Diâmetro (da Tabela 3) 25 mm

2 – Ramal que alimenta o vaso, o lavatório e a ducha (azul escuro):


Ponto de consumo Peso
Vaso sanitário com caixa acoplada 0,3
Lavatório 0,5
Ducha higiênica 0,1
ΣP 0,9
Diâmetro (da Tabela 3) 25 mm

3 – Ramal que alimenta o vaso e a ducha: (alaranjado)


Ponto de consumo Peso
Vaso sanitário com caixa acoplada 0,3
Ducha higiênica 0,1
ΣP 0,4
Diâmetro (da Tabela 3) 20 mm
Coluna: o processo é idêntico ao dos ramais. A coluna em questão é exclusiva para a
suíte. Se ela alimentasse outros cômodos, os aparelhos sanitários dos mesmos deveriam
ser incluídos em seu dimensionamento.
Para a coluna, então, teremos:
Coluna que alimenta a suíte (vaso, o lavatório, o chuveiro e a ducha) (vermelha):
Ponto de consumo Peso
Vaso sanitário com caixa acoplada 0,3
Lavatório 0,5
Ducha higiênica 0,1
Chuveiro com diâmetro 200 mm 0,8
ΣP 1,7
Diâmetro (da Tabela 3) 25 mm

2.5. Dimensionamento do reservatório e suas conexões


Dimensionamento do reservatório:
Para dimensionar o reservatório, devem-se considerar:
1 – O número de habitantes da casa: esta estimativa é feita considerando-se duas
pessoas por dormitório.
2 – Consumo médio por pessoa: utiliza-se 200 litros/pessoa/dia.
3 – Período de abastecimento público: existem regiões em que o abastecimento não é
contínuo. Nestas regiões, é necessário o armazenamento de água para suprir o período
sem abastecimento.
Em regiões urbanas, geralmente este abastecimento é contínuo. E todo caso, deve-se
armazenar água para o período mínimo de 1 dia.
Em nosso projeto, temos dois dormitórios. Desta forma, pode-se prever a existência
de quatro ocupantes. Assim, o consumo diário será:
l l
C = 200 × 4hab = 800
hab × dia dia
Adotaremos, então, a utilização de uma caixa com volume de 1000l.

Dimensionamento do alimentador predial


O alimentador predial é a tubulação que levará a água da rede pública de
abastecimento até o reservatório. Para residências deve-se utilizar o alimentador com
diâmetro de 20 mm.

Dimensionamento do extravasor e da tubulação de limpeza


O extravasor, também chamado de ladrão, é uma tubulação que será útil caso
ocorra algum problema na torneira de bóia. A água excedente será conduzida por ele para
fora da edificação, evitando assim inundações no forro da residência.
É comum a adoção do extravasor com diâmetros superiores ao do alimentador.
Assim, recomenda-se a adoção, ara o extravasor, de diâmetros maiores ou iguais a 25
mm.
Outra tubulação importante é a tubulação de limpeza. Esta deve ser posicionada no
fundo do reservatório, e será útil quando se desejar esvazia-lo a fim de realizar sua
higienização. Deve-se utilizar nesta tubulação o mesmo diâmetro do extravasor. A figura 3
apresenta o esquema de instalação do reservatório e a disposição usual do alimentador,
do extravasor e da tubulação de limpeza.
Figura 3 – Instalação de reservatório.
3 – Lista de Materiais
Uma das mais importantes funções do projeto hidrossanitário é a elaboração da
lista de materiais necessária para a execução da obra. Desta forma, pode-se construir um
orçamento realista, importante nesta etapa da edificação.
Para exemplificar a execução desta lista, vamos considerar a suíte do projeto em
estudo. Com base no projeto e dimensionamento apresentados no item 2, temos o projeto
final da suíte apresentado na figura 4. Nesta figura, os tubos são apresentados em azul-
escuro e as peças em vermelho.
AF-03

RGC

RPC

LV
VSC DU

Figura 4. Vista das instalações da suíte.


A lista de materiais, então, será:
1 - Joelho de 90º, em PVC, soldável, com bucha de latão, Φ20 mm x 1/2”.

Observe que a extremidade soldável tem diâmetro interno (D) de 20 mm, ou seja, é
conectada ao tubo de PVC; a extremidade com rosca de latão tem diâmetro interno (d) de
½ polegada, que é o diâmetro requerido pela ducha e pelo chuveiro.

2 - Joelho de 90º, em PVC, soldável, com bucha de latão, Φ25 mm x 1/2”.


3 - Joelho de 90º, em PVC, soldável, Φ20 mm.

4 – Te de redução, soldável, Φ25x20 mm.

Observe que é possível, a partir de um ramal de 25 mm, derivar um ramal de 20 mm,


conforme necessitamos para alimentar o lavatório.
5 – Tê soldável Φ25 mm.
6 - Tê em PVC, soldável, com bucha de latão na bolsa central, Φ20 mm x 1/2”.

Com esta peça é possível, no ramal de 20 mm de diâmetro, alimentar o vaso sanitário com
caixa acoplada a partir da extremidade com rosca de latão.
7 – Luva de redução em PVC, soldável, Φ25x20 mm.

Esta luva é utilizada para reduzir o diâmetro do ramal de 25 mm para 20 mm.

8 - Joelho de 90º, em PVC, soldável, Φ25 mm.


9 – Adaptador soldável curto, com bolsa e rosca para registro, Φ25x3/4”.

Este adaptador é importante para fazer a transição do tubo (soldável) com o registro
(roscável).
10 – Registro de pressão Φ3/4”.

O registro de pressão é utilizado para acionar o chuveiro. No caso, deve ser utilizado com
a canopla, que é o acabamento estético.
11 – Luva soldável e com rosca 25x3/4”
12 – Registro de gaveta com canopla, Φ3/4”.

O registro de gaveta é utilizado para interromper o fluxo de água no ambiente a fim de se


realizar alguma manutenção. Ressalta-se que este tipo de registro deve ser utilizado
totalmente aberto ou totalmente fechado, pois posições intermediárias poderão danificá-lo.
13 – Tubo em PVC, soldável, Φ20 mm.
14 – Tubo em PVC, soldável, Φ25 mm.
Os tubos são disponíveis no mercado em peças de 3 e 6 m. É comum a referência ao
diâmetro dos tubos em polegadas. A tabela abaixo mostra a equivalência destas
referências. Ressalta-se que deve-se dar preferência à referência ao diâmetro externo em
mm.
PROJETO DE INSTALAÇÕES DE ESGOTO SANITÁRIO
1 - Terminologia
Aparelho sanitário: dispositivo ligado à instalação predial destinado a higiene ou a receber
dejetos;
Caixa de gordura: caixa retentora de gorduras;
Caixa de inspeção: caixa destinada a inpeção e manutenção da rede;
Caixa sifonada: caixa dotada de fecho hídrico destinada a receber efluentes de aparelhos
sanitários e de ralos;
Canalização primária: canalização onde existem gases provenientes do coletor público;
Canalização secundária: canalização isolada dos gases provenientes do coletor público;
Coletor predial: tubulação que faz a ligação do prédio ao coletor público;
Coluna de ventilação: promove a ventilação da rede de esgoto;
Fecho hídrico: coluna de líquido que veda a passagem de gases em um sifão;
Ramal de descarga: tubulação que recebe efluentes diretamente do aparelho sanitário;
Ramal de esgoto: recebe os efluentes dos ramais de descarga;
Sifão: dispositivo que veda a passagem de gases para o interior da edificação;
Subcoletor: tubulação que recebe efluentes de um ou mais ramais de esgoto ou tubos de
queda;
Tubo de queda: tubulação vertical que recebe efuentes de ramais de esgoto e ramais de
descarga.

2 - Dimensionamento:
A instalação de esgoto deve ser construída de modo a:
- permitir fácil escoamento e eventuais desobstruções;
- vedar a passagem de gases e animais ao interior da edificação;
- impedir vazamentos ou escapamento de gases;
-impedir contaminações no ambiente.

O projeto deve seguir as seguintes etapas:


2.1. Estimativa das descargas
A estimativa das descargas deve ser feita considerando-se a tabela 4. A descarga é
medida por Unidades Hunter de Contribuição.
2.2. Ramais de descarga
O dimensionamento dos ramais de descarga devem ser dimensionados de acordo
com a tabela 4. Devem-se tomar os seguintes cuidados:
- Todos os ramais de descarga devem ser construídos com inclinação mínima de 2%, ou
seja, em cada metro deve-se ter um desnível de 2 centímetros;
- Ramais de descarga de lavatórios, banheiras, bidê, ralo e tanques devem inserir-se em
desconectores (caixas sifonadas);
- Ramais de descarga de pias de cozinha devem inserir-se em caixas de gordura;
- Ramais de descarga de vaso sanitário devem inserir-se em canalizações primárias.
Tabela 4. Unidades de descarga e diâmetro dos ramais de descarga (Tigre (2012)).

2.3. Ramais de esgoto


Os ramais de esgoto devem ser dimensionados de acordo com a tabela 5. Também
devem ter declividade mínima de 2% (2 centímetros em um metro).

2.4. Tubos de queda


Em edificações com mais de um pavimento devem ser utilizados tubos de queda,
dimensionado de acordo com a tabela 6 e com diâmetro mínimo de 100 mm. O diâmetro
de um tubo de queda não deve, em hipótese alguma, ser inferior ao diâmetro de qualquer
dos ramais nele inseridos.
Tabela 5. Dimensionamento dos ramais de esgoto (Tigre (2012)).

Tabela 6. Dimensionamento dos tubos de queda (Tigre (2012)).

2.4. Subcoletores
Os subcoletores recebem os efluentes dos ramais de esgoto e dos tubos de queda
e o conduzem até o coletor predial. Devem ser dimensionados a partir da tabela 7.
Exigem-se caixas de inspeção, no máximo, a cada 15 m.

2.5. Coletor predial


Conduzem os efluentes ao coletor público. Devem ser dimensionados como os
subcoletores, ou seja, a partir da tabela 7, fixando-se, porém, como diâmetro mínimo, 100
mm.
Tabela 7. Dimensionamento dos subcoletores e coletor predial (Tigre (2012)).

2.6. Coluna de ventilação


As colunas de ventilação em sistema redes de esgotos têm importância
fundamental em seu funcionamento, evitando pressões de sucção que causariam a
violação do feçho hídrico em ralos e caixas sifonadas e permitiriam a entrada de gases da
rede na edificação.
O dimensionamento das colunas deve ser feito pela tabela 8.
Tabela 8. Dimensionamento das colunas de ventilação (Tigre (2012)).

Exemplo: Dimensionar os ramais de descarga, os ramais de esgoto, o tubo de queda e a


coluna de ventilação para a suíte do projeto em estudo.
Na suíte, teremos o ramal de descarga do chuveiro (vermelho) e os ramais de esgoto do
chuveiro + lavatório (verde) e do chuveiro + lavatório + ralo (azul escuro). Observe que o
chuveiro e o lavatório inserem-se na caixa sifonada, que impede o retorno de gases. Esta,
por sua vez, insere-se no tubo de queda, onde existem gases que são vedados pelo
próprio vaso sanitário.

O ramal de descarga do chuveiro, de acordo com tabela 4, deve ter o diâmetro de 40


mm.

Os ramais de esgoto dêem ser dimensionados pela tabela 5.


O ramal de esgoto do chuveiro + lavatório (verde) será:
Chuveiro (2 UHC) + Lavatório (1 UHC) = 3 UHC - φ = 40 mm
O ramal de esgoto do chuveiro + lavatório + ralo (azul) será:
Chuveiro (2 UHC) + Lavatório (1 UHC) + Ralo (1 UHC) = 4 UHC - φ = 50 mm

O tubo de queda (roxo) deve ser dimensionado pela tabela 6. Temos:


Chuveiro (2 UHC) + Lavatório (1 UHC) + Ralo (1 UHC) + Vaso (6 UHC) = 10 UHC
Pela tabela, temos o diâmetro de 50 mm. Porém, SEMPRE que houver vaso sanitário, o
diâmetro mínimo do tubo de queda é de 100 mm.

A coluna de ventilação será dimensionada de acordo com a tabela 8. Temos:


Diâmetro do tubo de queda: 100 mm.
Número de UHC = 10.
Da tabela, temos o diâmetro da coluna de ventilação igual a 50 mm.
Assim, os diâmetros das tubulações serão:

O mesmo dimensionamento pode ser feito para os outros ambientes.


3 - Lista de materiais:
Assim como no projeto de água fria, é importante a elaboração de uma lista de materiais
para o esgoto sanitário. No caso da suíte do projeto em estudo, temos:
1 - Ralo sifonado cilíndrico 100X40 com grelha

2 - Tê 40X40 mm
3 - Curva 90° longa φ 50 mm.

4 - Joelho 90° com visita 100X50 mm

5 - Tê com redução 100x50 mm

6 - Caixa sifonada 100x150x50


Tubos DN = 40 mm, 50 mm e 100 mm.

De forma similar devem ser dimensionados os outros ambientes, os subcoletores e os


coletores prediais.
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