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Sistemas de coleta de águas servidas e pluviais em edifícios

DESCRIÇÃO
Conceitos e princípios para o desenvolvimento de instalações e sistemas de águas servidas
e pluviais em edifícios.

PROPÓSITO
Dimensionar instalações e sistemas de águas servidas e pluviais em edifícios por meio da
aplicação adequada dos
critérios de projeto.

PREPARAÇÃO
Tenha em mãos a calculadora científica para os cálculos de dimensionamento das
instalações.

OBJETIVOS

MÓDULO 1

Aplicar os critérios de projeto no dimensionamento de redes de


esgotamento sanitário

MÓDULO 2

Aplicar os critérios de projeto no dimensionamento de redes de


coleta de águas pluviais

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MÓDULO 3

Aplicar os critérios de projeto no dimensionamento de redes de


reaproveitamento de águas pluviais e servidas

BEM-VINDO AO ESTUDO DO SISTEMA DE COLETA DE ÁGUAS


SERVIDAS E PLUVIAIS EM EDIFÍCIOS

MÓDULO 1

 Aplicar os critérios de projeto no


dimensionamento de redes de esgotamento sanitário

INTRODUÇÃO
Os requisitos de um sistema de esgoto devem atender a estes principais objetivos:

Melhoria das condições higiênicas locais.

Coleta e afastamento rápido e seguro do esgoto sanitário.

Disposição sanitariamente adequada do efluente.

Definem-se como águas residuárias os despejos líquidos ou efluentes, compreendendo o esgoto doméstico e as águas
pluviais. Águas residuárias domésticas
são os despejos líquidos das habitações, prédios ou estabelecimentos comerciais.

DESPEJOS

Despejos são refugos líquidos dos edifícios, excluídas as águas pluviais.

Elas podem ser divididas em:

Águas imundas

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Contém dejetos, elevada quantidade de matéria orgânica com grande quantidade de microrganismos.

Águas servidas

É resultante das operações de lavagem e limpeza de cozinhas, banheiros e sanitários.

Além disso, temos as Águas residuárias industriais, que são oriundas do trabalho industrial, podendo ser tóxicas,
inertes ou ainda conter matéria orgânica, de
acordo com a operação específica da indústria, como também as Águas
residuárias de infiltração, que são a parcela das águas do subsolo que penetra nas
canalizações de esgotos.

Neste módulo, você vai aprender a sequência de dimensionamento de todo o sistema de coleta de esgoto, que pode ser
resumida a seguir:

Dimensionamento dos ramais de esgoto.

Dimensionamento dos ramais de descarga.

Dimensionamento dos subcoletores e coletores prediais.

Dimensionamento dos dispositivos de tratamento de esgoto.

COMPONENTES DA REDE DE ESGOTO


O esgoto primário compreende o coletor predial, os subcoletores, as caixas de inspeção, os tubos de queda, os ramais de
descarga e de esgoto, os tubos ventiladores e
os desconectores.

Fonte: TIGRE, 2013 (adaptada)

Veja as especificações do esgoto primário a seguir:

COLETOR PREDIAL
Trecho de canalização horizontal compreendido entre a última inserção de subcoletor, ramal de esgoto, de descarga ou
tubo de queda, e a rede pública ou local de
lançamento dos esgotos.

SUBCOLETOR PREDIAL
Canalização, normalmente horizontal, que recebe efluentes de um ou mais tubos de queda, ou ramal de esgoto.

CAIXA DE GORDURA
Caixa destinada a reter, na sua parte superior, as gorduras, graxas e óleos contidos no esgoto, formando camadas que
devem ser removidas periodicamente, evitando
que estes componentes escoem livremente pela rede.

CAIXAS DE INSPEÇÃO

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Caixa destinada a permitir a inspeção, limpeza, desobstrução, junção, mudanças de declividade e/ou direção das
tubulações.

TUBOS DE QUEDA
Tubulação vertical que recebe efluentes de subcoletores, ramais de esgoto e ramais de descarga.

Fonte: TIGRE, 2013 (adaptada)

Veja as especificações de cada item da figura anterior:

RAMAIS DE DESCARGA
Tubulação que recebe diretamente os efluentes de aparelhos sanitários.

RAMAIS DE ESGOTO
Tubulação primária que recebe os efluentes dos ramais de descarga diretamente ou a partir de um desconector.

RAMAL VENTILADOR
Tubo ventilador que interliga o desconector, ramal de descarga, ou ramal de esgoto de um ou mais aparelhos sanitários a
uma coluna de ventilação, ou a um tubo
ventilador primário.

COLUNA DE VENTILAÇÃO
Tubo ventilador vertical que se prolonga através de um ou mais andares e cuja extremidade superior é aberta à atmosfera,
ou ligada a tubo ventilador primário ou a
barrilete de ventilação.

DESCONECTOR
Dispositivo provido de fecho hídrico, destinado a vedar a passagem de gases no sentido oposto ao deslocamento do esgoto.
Separa o esgoto primário do esgoto
secundário.

FECHO HÍDRICO

Fecho hídrico é a camada líquida, de nível constante, que em um desconector veda a passagem dos gases.

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Fonte: Shutterstock.com

Fonte: Shutterstock.com

Desta forma, além das conexões já definidas para a água fria, também se deve destacar as seguintes conexões e
dispositivos:

Fonte: TIGRE, acesso em 03/02/2021

CAIXAS SIFONADAS

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Caixa provida de desconector, destinada a receber efluentes da instalação secundária de esgoto. A caixa que é desprovida
de desconector é chamada de caixa seca.

Fonte: TIGRE, acesso em 03/02/2021

RALOS SIFONADOS

Recipiente dotado de desconector, com grelha na parte superior, destinado a


receber águas de lavagem de pisos ou de
chuveiro.

Fonte: Shutterstock.com

RALOS SECOS

Recipiente sem proteção hídrica, dotado de grelha na parte superior, destinado a receber águas de lavagem de piso ou de
chuveiro.

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Fonte: Shutterstock.com

Fonte: Shutterstock.com

APARELHOS SANITÁRIOS

Componentes sanitários destinados ao uso da água ou ao recebimento de dejetos líquidos e sólidos. Incluem-se nesta
definição os aparelhos como bacias sanitárias,
lavatórios, pias e outros, mas também lavadoras de roupa, lavadoras de
prato, banheiras de hidromassagem etc.

Como referência, a tabela abaixo mostra os principais diâmetros comerciais existentes no Brasil. O diâmetro de 40 mm é
privativo para o esgoto secundário e todos
os outros são destinados ao esgoto primário.

DIÂMETRO

NOMINAL (mm) REFERÊNCIA (polegadas) NOMINAL (mm) REFERÊNCIA (polegadas)

40 1½ 200 8

50 2 250 10

75 3 300 12

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100 4 400 16

150 6 --- ---


Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal

DIMENSIONAMENTO DA REDE DE ESGOTO


O dimensionamento da rede de esgoto é basicamente definido por duas grandezas: as unidades de fluxo, as chamadas
Unidades Hunter de Contribuição (UHC), e as
declividades mínimas preestabelecidas. As duas grandezas são dimensionadas
por meio de tabelas que serão apresentadas a seguir:

RAMAIS DE DESCARGA
São dimensionadas pelo diâmetro mínimo.

RAMAIS DE ESGOTO
A contribuição de cada aparelho é determinada por meio de unidades de fluxo chamadas de Unidades Hunter de Contribuição
(UHC). Veja o exemplo da bacia
sanitária, que tem 6 UHC, e da pia residencial, que tem 3 UHC.

EXTRATOS DAS TABELAS CONSTANTES DA NORMA NBR 8160

Número de unidades de Hunter de


Aparelho sanitário Diâmetro nominal do ramal de descarga
contribuição

Bacia sanitária 6 100

Banheira de residência 2 40

Bebedouro 0,5 40

Bidê 1 40

Chuveiro de residência 2 40

Chuveiro coletivo 4 40

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Lavatório de residência 1 40

Lavatório de uso geral 2 40

Mictório com válvula de descarga 6 75

Mictório com caixa de descarga 5 50

Mictório com descarga automática 2 40

Mictório de calha 2 (por metro de calha) 50

Pia de cozinha residencial 3 50

Pia de cozinha industrial 4 50

Tanque de lavar roupas 3 40

Máquina de lavar louças 2 50

Máquina de lavar roupas 3 50


Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal

Para dimensionar um ramal de esgoto, basta somar todas as UHC dos ramais de descarga contribuintes e, de acordo com a
tabela abaixo, encontrar o tubo com
diâmetro de capacidade adequado.

Diâmetro nominal mínimo do tubo - DN Número máximo de unidades de Hunter de contribuição - UHC

40 3

50 6

75 20

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100 160


Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal

Se houver ramais de descarga, por exemplo, um lavatório (1 UHC), uma bacia sanitária (6 UHC) e um chuveiro (2 UHC),
teremos um ramal de esgoto de 9 UHC,
correspondendo a um tubo de 75 mm (máximo 20 UHC); porém, como há um ramal de
esgoto de 6 UHC, de diâmetro de 100 mm, então o diâmetro desse ramal será
de 100 mm.

TUBO DE QUEDA
Basta somar todas as UHC dos ramais de esgoto contribuintes e, de acordo com a tabela abaixo, encontrar o tubo de
diâmetro de capacidade adequado.

EXTRATOS DAS TABELAS CONSTANTES DA NORMA NBR 8160

Diâmetro nominal Número máximo de unidades

do tubo – DN de Hunter de contribuição

Prédio de até três pavimentos Prédio com mais de três pavimentos

40 4 8

50 10 24

75 30 70

100 240 500

150 960 1.900

200 2.200 3.600

250 3.800 5.600

300 6.000 8.400


Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal

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SUBCOLETORES E COLETORES PREDIAIS


Basta somar todas as UHC dos tubos de queda contribuintes e, de acordo com a tabela abaixo, encontrar o tubo de diâmetro
e de declividade mais adequado ao UHC
máximo mais adequado.

EXTRATOS DAS TABELAS CONSTANTES DA NORMA NBR 8160

Diâmetro nominal Número máximo de unidades de Hunter de contribuição em função das declividades mínimas 

do tubo – DN %

0,5 1 2 4

100 - 180 216 250

150 - 700 840 1.000

200 1.400 1.600 1.920 2.300

250 2.500 2.900 3.500 4.200

300 3.900 4.600 5.600 6.700

400 7.000 8.300 10.000 12.000


Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal

RAMAIS DE VENTILAÇÃO
Conforme o número de UHC dos ramais de descarga, deve-se buscar o diâmetro mais adequado de acordo com a tabela abaixo.

EXTRATOS DAS TABELAS CONSTANTES DA NORMA NBR 8160

Grupo de aparelhos sem bacias sanitárias Grupo de aparelhos com bacias sanitárias

Número de unidades de Diâmetro nominal do ramal de Número de unidades de Hunter de Diâmetro nominal do ramal de
Hunter de contribuição ventilação contribuição ventilação

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Até 12 40 Até 17 50

13 a 18 50 18 a 60 75

19 a 36 75 - -


Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal

COLUNAS DE VENTILAÇÃO
Conforme o número de UHC dos tubos de queda, ramais de esgoto e dos ramais de ventilação, deve-se buscar o diâmetro mais
adequado de acordo com a tabela
abaixo:

EXTRATOS DAS TABELAS CONSTANTES DA NORMA NBR 8160

Diâmetro nominal mínimo do tubo de ventilação

Diâmetro nominal do
Número de unidades
tubo de queda ou do
de Hunter de 40 50 75 100 150 200 250 300
ramal de esgoto
contribuição
DN

Comprimento permitido m

40 8 46 - - - - - - -

40 10 30 - - - - - - -

50 12 23 61 - - - - - -

50 20 15 46 - - - - - -

75 10 13 46 317 - - - - -

75 21 10 33 247 - - - - -

75 53 8 29 207 - - - - -

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75 102 8 26 189 - - - - -

100 43 - 11 76 299 - - - -

100 140 - 8 61 229 - - - -

100 320 - 7 52 195 - - - -

100 530 - 6 46 177 - - - -


Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal

UNIDADES DE TRATAMENTO DE ESGOTO


Para o caso em que não há rede de coleta de esgoto na cidade, uma opção é o tratamento do esgoto por meio de
dispositivos que façam diminuir a demanda
bioquímica de oxigênio (DBO) e a necessidade de estabilização da matéria
orgânica. Para tanto, podem ser adotados três dispositivos de tratamento de esgoto: a fossa
séptica, o filtro e o
sumidouro. Veja a seguir:

FOSSA SÉPTICA
Unidade de tratamento primário de esgoto doméstico em que é realizada a separação entre a matéria sólida e a matéria
líquida do esgoto. Não ocorre a decomposição
aeróbia, somente a decomposição anaeróbia, em que o principal agente de
decomposição e transformação da matéria sólida são as bactérias anaeróbias. Assim,
contribui para a remoção de cerca de
40% de DBO, tornando possível seu lançamento de volta à natureza com menor prejuízo a ela. Por outro lado, deve-se
retirar
periodicamente a matéria sólida da fossa, por meio de um caminhão limpa-fossas e, em seguida, para um aterro
sanitário.

Fonte: Shutterstock.com

Quanto ao material, a fossa séptica pode ser pré-moldada de concreto, ou seja, comprada pronta no mercado, e construída
no local, necessitando de um projeto de
engenharia específico para isso. Geralmente, os projetos de fossa séptica
possuem um formato prismático retangular ou circular, sendo desenvolvidos com concreto

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armado, concreto simples ou


tijolos cerâmicos impermeabilizados.

FILTRO ANAERÓBIO
Construído com os mesmos materiais da fossa séptica – tijolos com juntas livres, anéis de concreto drenante.
Diferentemente da fossa séptica, o filtro anaeróbio
possui um fundo falso por onde entram os efluentes oriundos da fossa
séptica. Os efluentes então passam por uma camada de material drenante — sendo areia ou
pedra britada — ascendendo em
seguida a uma calha.

SUMIDOURO
Construído com um fundo com enchimento de cascalho ou pedra britada. O efluente oriundo da fossa séptica passa por uma
camada de material drenante —
geralmente pedra britada; entretanto, ao contrário do filtro, o efluente que passa pela
brita infiltra-se diretamente no solo. Sempre que possível, devem ser construídos
dois filtros ou sumidouros para uso
alternado, de forma a possibilitar sua manutenção adequada.

DIMENSIONAMENTO DE FOSSAS SÉPTICAS

O dimensionamento de fossas sépticas se dá de acordo com a fórmula:

V = 1000 + N (CT + K LF)


Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

Em que:

V = volume útil, em litros

N = número de contribuintes

C = contribuição de despejos, em l/pessoa x dia, de acordo com a tabela abaixo.

Lf = contribuição de lodos frescos, em l/pessoa/dia, também de acordo com a tabela abaixo. Unid: L

Prédio Unidade Contribuição de esgotos (C) e lodo fresco (L f)

1. Ocupantes permanentes

- residência pessoa 160 1

padrão alto

padrão médio pessoa 130 1

padrão baixo pessoa 100 1

- hotel (exceto lavanderia e cozinha) pessoa 100 1

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- alojamento provisório pessoa 80 1

2. Ocupantes temporários      

- fábrica em geral pessoa 70 0,30

- escritório pessoa 50 0,20

- edifícios públicos ou comerciais pessoa 50 0,20

   
- escolas (externatos) e locais de longa permanência pessoa
50 0,20

- bares pessoa 6 0,10

- restaurantes e similares refeição 25 0,10

 
- cinemas, teatros e locais de curta permanência lugar 2
0,02

- sanitário públicos bacia sanitária 480 4,0

 Fonte: NBR 13969


Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal

T = período de detenção, em dias, de acordo com a tabela abaixo

Tempo de detenção

Contribuição diária (L)

Dias Horas

Até 1500 1,00 24

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De 1501 a 3000 0,92 22

De 3001 a 4500 0,83 20

De 4501 a 6000 0,75 18

De 6001 a 7500 0,67 16

De 7501 a 9000 0,58 14

Mais que 9000 0,50 12

 Fonte: NBR 13969


Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal

K = taxa de acumulação do lodo em dias, equivalente ao tempo de acumulação do lodo fresco, de acordo com a tabela
abaixo.

Intervalo entre limpezas (anos) Valores de K por faixa de temperatura ambiente (t), em 0C

  t ≤ 10 10 ≤ t ≤ 20 t > 20

1 94 65 57

2 134 105 97

3 174 145 137

4 214 185 177

5 254 225 217

 Fonte: NBR 13969


Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal

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DEMONSTRAÇÃO
Agora que já vimos as principais fórmulas, vamos ver como isso será aplicado e demonstrado.

Na figura de um banheiro abaixo, calcule:

Dimensione o ramal de esgoto do banheiro de um edifício residencial contendo: 1 lavatório, 1 chuveiro e 1 bacia
sanitária.

Dimensione o tubo de queda para um edifício residencial de 12 pavimentos cujos banheiros contêm: 1 bacia sanitária, 1
lavatório e 1 chuveiro.

Dimensione os subcoletores.

Dimensione o ramal de ventilação.

Dimensione a coluna de ventilação.

Fonte: TIGRE, 2013 (adaptada)

Iniciando pelos ramais de descarga, se formos observar as UHC de cada aparelho — bacia sanitária, lavatório e chuveiro
—, temos os seguintes diâmetros para cada
um dos ramais.

  UHC DN

Bacia 6 100

Lavatório 2 40

Chuveiro 1 40


Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal

Para os ramais de esgoto, podemos ver dois trechos: um que parte da caixa sifonada e chega até o ramal da bacia
sanitária, e outro que parte dessa junção para sua
intersecção com o tubo de queda.

No primeiro ramal, vemos que ele coleta (2+1) UHC = 3 UHC, e de acordo com a Tabela, o tubo será de 50 mm. No segundo
ramal, até o tubo de queda, calculamos

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(3+6) UHC = 9 UHC. De acordo com a Tabela, o tubo seria de 75 mm, mas o ramal que
vem da bacia já possui 100 mm, então esse será o diâmetro que vamos
adotar.

Devemos considerar que um pavimento contribuirá com 9 UHC para o tubo de queda. Então, é preciso calcular o total de UHC
que o tubo coletará em 12
pavimentos. Com uma multiplicação simples, chegamos a 84 UHC; pela tabela, vimos que esse
valor é bem menor que o máximo de capacidade do tubo de 100 mm.

Passemos agora ao subcoletor predial, que transportará esse esgoto oriundo do tubo de queda. Se temos 84 UHC neste tubo
de queda, consultamos a tabela de
subcoletores e coletores prediais e então vemos que um tubo de 100 mm a 1% de
declividade é suficiente para atender à necessidade.

 ATENÇÃO

Entre o pé do tubo de queda e o coletor predial, devemos instalar uma caixa de inspeção de esgoto, bem como em toda
junção de fluxo ou mudança de direção.

Calculando agora o ramal e a coluna de ventilação: lembre-se de que o ramal de ventilação ventila um ramal de esgoto com
9 UHC. Assim, veja novamente na tabela
que o ramal terá um diâmetro de 50 mm.

E a coluna? É só lembrar que essa coluna ao final ventilará 84 UHC, que são os 9 ramais de ventilação de cada um dos 9
pavimentos. É preciso então, a partir do
diâmetro do tubo de queda e do comprimento da coluna de ventilação, chegar à
melhor correspondência para o dimensionamento.

No nosso caso, vamos estimar que o comprimento do tubo será de 27 metros (9 pavimentos com 3 m de pé direito cada um) e,
a partir do tubo de queda de 100 mm
(84 UHC), vemos que a melhor correspondência para a coluna de ventilação é o
diâmetro de 75 mm, que permite um comprimento de 61 m ao total.

MÃO NA MASSA

1. QUAL A CONTRIBUIÇÃO DIÁRIA DE UM HOTEL COM LOTAÇÃO DE 24 QUARTOS? CONSIDERE QUE CADA
QUARTO É PROJETADO PARA DOIS OCUPANTES.

A) 4800 litros

B) 9600 litros

C) 2400 litros

D) 1200 litros

2. UM COLETOR PREDIAL TRANSPORTA ESGOTO CORRESPONDENTE A 90 UHC. QUANTOS VASOS SANITÁRIOS


PODEM TER SEU ESGOTO COLETADO POR ESSA TUBULAÇÃO, SABENDO QUE O RAMAL DE DESCARGA DE
CADA VASO TRANSPORTA O EQUIVALENTE A 6 UHC?

A) 10 vasos

B) 12 vasos

C) 15 vasos

D) 10 vasos

3. QUAL O DIÂMETRO DO RAMAL DE DESCARGA REFERENTE À COZINHA ABAIXO? CONSIDERE QUE A CUBA DE
PIA É DUPLA.

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A) 100 mm

B) 75 mm

C) 50 mm

D) 40 mm

4. QUAL O DIÂMETRO DO TUBO DE QUEDA E DA COLUNA DE VENTILAÇÃO QUE COLETA O ESGOTO DOS
BANHEIROS ABAIXO, SABENDO QUE A CONSTRUÇÃO POSSUI 36 PAVIMENTOS QUE POSSUEM 3,5 M DE PÉ
DIREITO?

SEGUEM AS SEGUINTES UHC PARA CADA UM DOS RAMAIS:

  UHC

BACIA 6

LAVATÓRIO 2

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CHUVEIRO 1

ATENÇÃO! PARA VISUALIZAÇÃO COMPLETA DA TABELA UTILIZE A ROLAGEM HORIZONTAL

A) Ambos, 150 mm

B) Ambos, 100 mm

C) Ambos, 75 mm

D) Ambos, 50 mm

5. QUAL O DIÂMETRO E A DECLIVIDADE POSSÍVEIS DE UM COLETOR PREDIAL DE UMA INSTALAÇÃO QUE


POSSUI 24 VASOS SANITÁRIOS, 30 LAVATÓRIOS, 25 CHUVEIROS E 10 MICTÓRIOS (DE DESCARGA
AUTOMÁTICA)? A SUA DECLIVIDADE DEVE SER MENOR QUE 2%, POR LIMITAÇÕES ESTRUTURAIS DA
CONSTRUÇÃO.

A) 100 mm com 2 % de declividade

B) 100 mm com 4 % de declividade

C) 150 mm com 0,5 % de declividade

D) 150 mm com 1 % de declividade

6. A DIRETORIA DE UM CLUBE DECIDIU CONSTRUIR UM PAVILHÃO ADJACENTE AO CAMPO DE FUTEBOL, COM


DOIS PAVIMENTOS, PARA ABRIGAR TEMPORARIAMENTE 150 JUNIORES EM CURSOS TEMPORÁRIOS. QUAL O
VOLUME DE UMA FOSSA SÉPTICA POSSÍVEL PARA ESTE PAVILHÃO? CONSIDERE PARA ISSO, QUE A LIMPEZA
SERÁ ANUAL E QUE A TEMPERATURA DO AMBIENTE É DE 25°C.

A) 21550 litros

B) 20550 litros

C) 18550 litros

D) 15550 litros

GABARITO

1. Qual a contribuição diária de um hotel com lotação de 24 quartos? Considere que cada quarto é projetado para dois ocupantes.

A alternativa "A " está correta.

Solução:

A contribuição diária da construção é dada multiplicando a contribuição unitária de esgotos pela quantidade de ocupantes. De acordo com a Tabela,
temos:

V = C. N, em que:

C = 100 l/pessoa.dia

N = 24 X 2 = 48

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V = 100. 48 = 4800 litros, o que equivale à letra A.

2. Um coletor predial transporta esgoto correspondente a 90 UHC. Quantos vasos sanitários podem ter seu esgoto coletado por essa
tubulação, sabendo que o ramal de descarga de cada vaso transporta o equivalente a 6 UHC?

A alternativa "C " está correta.

Um coletor predial coleta 90 UHC. Se cada vaso sanitário produz 6 UHC, então basta dividir as duas quantidades, 90/6 = 15 vasos sanitários ao
total, o que equivale à letra C.

3. Qual o diâmetro do ramal de descarga referente à cozinha abaixo? Considere que a cuba de pia é dupla.

A alternativa "C " está correta.

Se formos consultar as UHC da pia de cozinha, veremos que há 3 UHC. Logo, a pia terá um diâmetro de 50 mm para o ramal de descarga. Mas o
problema considera se tratar de uma pia dupla. Basta ver que passa a existir 6 UHC e, assim, o diâmetro permanecerá de 50 mm, correspondendo à
letra C.

4. Qual o diâmetro do tubo de queda e da coluna de ventilação que coleta o esgoto dos banheiros abaixo, sabendo que a construção
possui 36 pavimentos que possuem 3,5 m de pé direito?

Seguem as seguintes UHC para cada um dos ramais:

  UHC

Bacia 6

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Lavatório 2

Chuveiro 1


Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal

A alternativa "B " está correta.

DIMENSIONAMENTO DE TUBO DE QUEDA E COLUNA DE


VENTILAÇÃO
Assista ao vídeo para conferir a resolução da questão:

5. Qual o diâmetro e a declividade possíveis de um coletor predial de uma instalação que possui 24 vasos sanitários, 30 lavatórios, 25
chuveiros e 10 mictórios (de descarga automática)? A sua declividade deve ser menor que 2%, por limitações estruturais da construção.

A alternativa "D " está correta.

Solução:

As UHC de cada aparelho — bacia sanitária, lavatório, mictório e chuveiro — correspondem aos seguintes diâmetros para cada um dos ramais.

Bacia 6 100

Lavatório 2 40

Chuveiro 1 40

Mictório de descarga automática 2 40


Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal

Basta multiplicar cada aparelho pela sua quantidade que obtemos o número total de UHC que passa pelo coletor predial. Assim:

Bacia 6 24 144

Lavatório 2 30 60

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Chuveiro 1 25 25

Mictório de descarga
2 10 20
automática

TOTAL     249


Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal

Observando a Tabela, vemos que existem duas situações próximas e possíveis para os coletores: um tubo de 100 mm com 4% de declividade
mínima ou um tubo de 150 mm com 1% de declividade mínima.

Ocorre que a condição com o tubo de 100 mm não atende à condição do problema, por isso o coletor deve ter 150 mm de diâmetro e 1% de
declividade. Todas as outras soluções com diâmetro mínimo de 150 mm são possíveis, entretanto, deve-se sempre buscar a economia da
construção com o menor diâmetro possível. Desse modo, a resposta certa é a letra D.

6. A diretoria de um clube decidiu construir um pavilhão adjacente ao campo de futebol, com dois pavimentos, para abrigar
temporariamente 150 juniores em cursos temporários. Qual o volume de uma fossa séptica possível para este pavilhão? Considere para
isso, que a limpeza será anual e que a temperatura do ambiente é de 25°C.

A alternativa "D " está correta.

DIMENSIONAMENTO DE FOSSA SÉPTICA DE UMA EDIFICAÇÃO


Assista ao vídeo para conferir a resolução da questão:

GABARITO

TEORIA NA PRÁTICA
Na figura abaixo podem ser vistos três caixas de inspeção que coletam esgoto de três banheiros. Calcule os ramais de
esgoto que vem de cada banheiro, os tubos de
queda, os subcoletores e o coletor predial, sabendo que o prédio possui 40
pavimentos.

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Fonte: Adaptado de extrato de projeto pessoal

Os ramais de esgoto dos banheiros são os apresentados acima e são dimensionados conforme seus aparelhos.

    UHC Diâmetro

Banheiro 1 2 LV+1 CH+ 1 VS 10 75 mm

Banheiro 2 1 LV+1 CH+ 1 VS 9 75 mm

Banheiro 3 1 LV+1 CH+ 1 VS 9 75 mm


Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal

SOLUÇÃO

Para calcular o tubo de queda, basta multiplicar as UHC de cada ramal pelo número de pavimentos — neste caso, são 40 —,
então os diâmetros dos tubos de queda
se tornam:

Para o TQ-1, que coleta o esgoto do banheiro 1, 10 X 40 = 400 UHC, pela Tabela, diâmetro de 100 mm.

Para o TQ-2, que coleta o esgoto do banheiro 2, 9 X 40 = 360 UHC, pela Tabela, diâmetro de 100 mm.

Para o TQ-3, que coleta o esgoto do banheiro 3, 9 X 40 = 360 UHC, pela Tabela, diâmetro de 100 mm.

Agora, dimensionemos os subcoletores e os coletores prediais. Identificamos dois subcoletores e um coletor predial,
representado com uma seta azul. Assim, os
dimensionamentos possíveis são:

Fonte: Adaptado de extrato de projeto pessoal

Para o subcoletor predial que parte de CI-1, que recebe esgotos de TQ-1, e chega em CI-2, temos: 400 UHC, pela Tabela,
diâmetro de 150 mm, com 1% de
declividade.

Para o subcoletor predial que parte de CI-2, que recebe esgotos de TQ-2, e chega em CI-3, calculamos 360 + 400 = 760
UHC, pela Tabela, diâmetro de 150

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mm, com 2% de declividade.

Para o coletor predial que parte de CI-3, que recebe esgotos de TQ-3, até o coletor de esgotos da via, calculamos 760
+ 360 = 1120 UHC, pela Tabela,
diâmetro de 200 mm, com 1% de declividade.

DIMENSIONAMENTO DE COLETOR PREDIAL EM EDIFICAÇÃO


Assista ao vídeo para obter mais detalhes:

VERIFICANDO O APRENDIZADO

1. ESTUDAMOS, NESTE MÓDULO, OS COMPONENTES DE UM SISTEMA DE COLETA DE ESGOTO. O COMPONENTE


QUE RECEBE O ESGOTO DE SUBCOLETORES, RAMAIS DE ESGOTO E RAMAIS DE DESCARGA É CHAMADO DE:

A) Coluna de ventilação

B) Coletor predial

C) Coluna de alimentação

D) Tubo de queda

2. MARQUE A ALTERNATIVA QUE SE APLICA À FOSSA SÉPTICA DE UMA CONSTRUÇÃO:

A) É uma unidade de tratamento em que é realizada a decomposição aeróbia da matéria sólida.

B) É uma unidade de tratamento em que é realizada a separação entre matéria sólida e matéria líquida do esgoto.

C) É uma unidade de tratamento isolada, que não necessita de manutenções periódicas.

D) É uma unidade de tratamento que contribui para o aumento da BDO do esgoto.

GABARITO

1. Estudamos, neste módulo, os componentes de um sistema de coleta de esgoto. O componente que recebe o esgoto de subcoletores,
ramais de esgoto e ramais de descarga é chamado de:

A alternativa "D " está correta.

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O tubo de queda é o duto responsável por receber o esgoto sanitário de ramais de esgoto, ramais de descarga e eventualmente, subcoletores,
coletando-os e os conduzindo até as estações de tratamentos ou outros coletores prediais ou, ainda, à rede de coleta de esgoto sanitário. Logo, a
alternativa correta é a letra D.

2. Marque a alternativa que se aplica à fossa séptica de uma construção:

A alternativa "B " está correta.

Dentre os dispositivos de tratamento de esgoto (fossa séptica, sumidouro e filtro anaeróbio), a fossa séptica é a unidade de tratamento primário de
esgoto doméstico onde se separam a matéria sólida e a matéria líquida do esgoto. Desse modo, leva à diminuição da BDO do esgoto recebido,
diminuindo seu potencial poluidor. A resposta correta é a letra B.

MÓDULO 2

 Aplicar os critérios de projeto no


dimensionamento de redes de coleta de águas pluviais

INTRODUÇÃO
A rede de água pluvial tem sua rede de coleta exclusiva para recolhimento e condução de águas pluviais, não devendo ser
lançadas em rede de esgoto. Não se admite
quaisquer interligações com outras instalações prediais. Trata-se, portanto,
de sistemas destinados a coletar as águas provenientes das chuvas e incidentes em
determinadas áreas da edificação, como
telhados, coberturas, pátios, terraços e lajes. Evita-se, assim, a indesejável umidade que prejudica o conforto e a
salubridade
do interior das edificações.

COMPONENTES
Os principais componentes do sistema de água pluvial são:

Fonte: EnsineMe

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Telhado

Platibanda

Laje de forro

Rufo

Calha

Condutor vertical

DEMAIS ITENS PRESENTES NO SISTEMA DE COLETA DE ÁGUA PLUVIAL

Todos os elementos abaixo fazem parte do sistema de água pluvial.

Calhas: Condutores semicirculares ou de seção retangular ou quadrangular, abertos na sua parte superior, utilizados
para captar as águas das chuvas nos telhados.
Podem ser desenvolvidos em concreto, com chapas de ferro galvanizadas ou
até mesmo em plástico. Podem ser ainda de beiral ou de platibanda, dependendo do
lugar onde eles são previstos no
projeto.

Rufo: Chapas metálicas fixadas na parede sobre o telhado, evitando, assim, que a água da chuva escorra pela parede da
edificação, danificando a pintura e
ocasionando goteiras.

Rincão: Também chamada de “água furtada”, são calhas abertas com duas abas que acompanham a inclinação do telhado e
servem para captar o escoamento das
águas provenientes de dois planos de telhado.

Bandejas: Peça utilizada para captação das águas provenientes dos rincões, em substituição à calha.

Condutores: São tubos por onde escoam as águas das chuvas captadas pelas calhas. Devem ser executados, sempre que
possível, em uma prumada e serem
aparentes. Podem ser de PVC rígido, chapa de ferro galvanizado, de fibrocimento e até
mesmo de plástico, com grande aceitação. Podem ser horizontais ou verticais.

Caixas de areia: Caixa destinada a permitir a inspeção, limpeza, desobstrução, junção, mudanças de declividade e/ou
direção das tubulações de água pluvial.

Caixa de ralo: Dispositivos de coleta destinados a coletar a água pluvial que cai em superfícies horizontais que
possuam declividade. Geralmente, são dotadas de
uma tampa que permita a entrada da água, mas evite a entrada de folhas e
outros objetos maiores.

O ponto de partida do sistema é a superfície coletora. Geralmente é um telhado, uma área ajardinada ou qualquer
superfície que seja capaz de receber e escoar a água
por meio de um plano inclinado — uma declividade que é aplicada
para propiciar o escoamento.

Veja a seguir as fórmulas mais usuais de cálculo de telhado:

Fonte: NBR 10844 (adaptada)

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Superfície plana horizontal

Fonte: NBR 10844 (adaptada)

Superfície inclinada

Fonte: NBR 10844 (adaptada)

Superfície plana vertical única

Fonte: NBR 10844 (adaptada)

Duas superfícies planas verticais opostas

O CONCEITO DE INTENSIDADE PLUVIOMÉTRICA

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Importante para o cálculo das vazões de deflúvio, define-se intensidade pluviométrica, para fins de cálculo do projeto
de águas pluviais, como a quantidade de chuva
que cai em milímetros (mm) por unidade de tempo (horas), assim a vazão tem
unidade de milímetros por hora (mm/h).

 ATENÇÃO

Sua unidade é milímetros por hora, sendo a referência quando se deseja medir a quantidade de chuva que cai em uma
cidade.

A duração da precipitação é dada em minutos, sendo importante para dimensionar o sistema de águas pluviais. De acordo
com a NBR 10844, esse tempo é fixado em
5 minutos. Já o período de retorno ou período de recorrência é o intervalo
estimado entre ocorrências de igual magnitude de uma chuva. Deve ser fixado segundo as
características da área a ser
drenada, obedecendo ao estabelecido na NBR 10844:

T = 1 ano para áreas pavimentadas onde empoçamentos possam ser tolerados.

T = 5 anos para coberturas e/ou terraços.

T = 25 anos para coberturas e áreas onde empoçamentos ou extravasamentos não possam ser tolerados.

A intensidade pluviométrica pode ser determinada por medições de intensidades pluviométricas em postos de observação
construídos em locais espalhados por todo
o Brasil. A seguir, está uma adaptação da Tabela de intensidade pluviométrica
de algumas cidades, com seus respectivos períodos de retorno.

Intensidade pluviométrica (mm/h)

Local Período de retorno (anos)

1 5 25

Curitiba/PR 132 204 228

Florianópolis/SC 114 120 144

Fortaleza/CE 120 156 180 (21)

Goiânia/GO 120 178 192 (17)

Manaus/AM 138 180 198

Natal/RN 113 120 143 (19)

Porto Alegre/RS 118 146 167 (21)

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Porto Velho/RO 130 167 184 (10)

Salvador/BA 108 122 145 (24)

Vitória/ES 102 156 210


Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal

Para a construção de até 100 m 2 de área de projeção horizontal, devemos adotar i = 150 mm/h.

Conhecendo-se a intensidade pluviométrica, a vazão de projeto deve ser calculada pela fórmula:

Q = I X A / 60


Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

Na qual:

.st0{fill:none;stroke:#009FE3;stroke-width:3;stroke-miterlimit:10;}
.st1{opacity:0;fill:#FFFFFF;}
.st2{fill:none;stroke:#E30613;stroke-width:3;stroke-
miterlimit:10;}
.st3{fill:none;stroke:#3AAA35;stroke-width:3;stroke-miterlimit:10;}

DIMENSIONAMENTO DE CALHAS
O dimensionamento das calhas mais usuais é de formato semicircular ou retangular. Ele é dado pela equação de Manning:

R = raio hidráulico, em m, de acordo com as formas da calha abaixo:

Fonte: NBR 10844 (adaptada)


 R = r/2 (calha semicircular)

Fonte: NBR 10844 (adaptada)


 R = ab/ (b+2a) (calha retangular)

Como exemplo, a tabela abaixo fornece as capacidades de calhas semicirculares, usando coeficiente de rugosidade (n =
0,011) para alguns valores de declividade. Os
valores foram calculados utilizando a fórmula de Manning, com lâmina de
água igual à metade do diâmetro interno.

Declividades

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Diâmetro interno

(mm)
0,5% 1% 2%

100 130 183 256

125 236 333 466

150 384 541 757

200 829 1.167 1.634


Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal

DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES VERTICAIS


Os condutores verticais devem ser projetados, sempre que possível, em uma só prumada. Quando houver necessidade de
desvio, devem ser usadas curvas de 90o de
raio longo ou curvas de 45o e previstas peças de inspeção.

O diâmetro mínimo dos condutores verticais precisa ser de 70 mm, na prática, acima de 75 mm. O dimensionamento dos
condutores verticais deve ser feito a partir
da vazão, da altura da lâmina de água na calha (em milímetros) e o
comprimento do condutor vertical, em m. O diâmetro interno do condutor vertical é obtido através
dos ábacos seguintes,
de acordo com a saída da calha, sendo em aresta viva ou com funil de saída.

Fonte: NBR 10844 (adaptada)


 Calha com saída em aresta viva

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Fonte: NBR 10844 (adaptada)


 Calha com saída em aresta com funil de saída

DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES HORIZONTAIS


Condições específicas para condutores horizontais:

Declividade uniforme de no mínimo 0,5%;

Escoamento com lâmina de água a uma altura igual a 2/3 do diâmetro interno;

Prever peças de inspeção ou caixa de areia em toda mudança de direção, a cada 20 m ou quando for necessária sua
interligação com outros condutores.

A Tabela abaixo relaciona o diâmetro interno, a declividade e o diâmetro do condutor e a sua rugosidade.

Diâmetro
n = 0,011 n = 0,012 n = 0,013
interno

mm 0,5% 1% 2% 4% 0,5% 1% 2% 4% 0,5% 1% 2% 4%

50 32 45 64 90 29 41 59 83 27 38 54 76

63 59 84 118 168 55 77 108 154 50 71 100 142

75 95 133 188 267 87 122 172 245 80 113 159 226

100 204 287 405 575 187 264 372 527 173 243 343 486

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125 370 521 735 1040 339 478 674 956 313 441 622 882

150 602 847 1190 1690 552 777 110 1550 509 717 1010 1430

200 1300 1820 2570 3650 1190 1670 2360 3350 1100 1540 2180 3040

250 2350 3310 4660 6620 2150 3030 4280 6070 1990 2800 3950 5600

300 3820 5380 7590 10800 3500 4930 6960 9870 3230 4550 6420 9110


Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal

DEMONSTRAÇÃO

Dimensione as calhas e os coletores verticais referentes ao telhado abaixo, considerando-o com a altura de 1,0 m e
localizado em Curitiba/PR. Dados: Área 1 = 71,4

m2 e Área m 2 = 168,0 m 2.

Fonte: EnsineMe

Inicialmente, vamos calcular as vazões. Como podemos ver na figura, o Telhado da área 1 e da área 2 descarrega em dois
condutores verticais. Para tanto,
precisamos ter a intensidade pluviométrica da cidade de Curitiba, para um tempo de
recorrência de 5 anos. Da tabela abaixo, temos i = 204 l/min.

Intensidade pluviométrica (mm/h)

Local Período de retorno (anos)

1 5 25

Curitiba/PR 132 204 228

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Florianópolis/SC 114 120 144

Vitória/ES 102 156 210


Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal

Agora, a partir da intensidade pluviométrica, precisamos calcular as vazões de projeto de água pluvial, nas duas áreas
determinadas, pela fórmula Q = i.A/60, já
apresentada neste módulo.

Área 1 (A = 71,4 m 2)

Q = 204 mm/h X71,40 m2/60


Q = 242,76 l/min

Área 2 (A = 168,0 m 2)

Q = 204 mm/h X168 m2/60


Q = 571,2 l/min

Para dimensionar as calhas, devemos utilizar a Tabela abaixo, que relaciona a capacidade de calhas semicirculares com os
diâmetros e as declividades:

Material n

Plástico, fibrocimento, aço, metais não ferrosos 0,011

Ferro fundido, concreto alisado, alvenaria revestida 0,012

Cerâmica, concreto não alisado 0,013

Alvenaria de tijolos não revestida 0,015


Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal

Para a área 1, lembrem-se de que a calha correspondente deságua em dois condutores verticais; então, por cada condutor
vertical passa 141 l/min (metade dos 242
l/min já calculados). Pela tabela acima, vemos que uma calha de 100 mm com 1%
de declividade é suficiente.

Da mesma forma, na área 2, que a calha correspondente deságua em dois condutores verticais; então, por cada condutor
vertical passa 285,6 l/min (metade dos 571,2
l/min já calculados). Pela tabela acima, vemos que uma calha de 125 mm com
1% de declividade ou uma calha de 150 mm com 0,5% de declividade é suficiente.

Para os coletores verticais, precisamos determinar o diâmetro a partir da vazão (Q), do comprimento do tubo(L) e a
altura de lâmina de água na calha(H), como
indicado abaixo.

Procedimento de utilização no ábaco: Levantar uma vertical por Q até interceptar as curvas de H e L correspondentes. No
caso de não haver curvas dos valores de H
e L, interpolar entre as curvas existentes. Transportar a interseção mais alta
até o eixo D. Adotar o diâmetro nominal cujo diâmetro interno seja superior ou igual ao
valor encontrado.

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Fonte: NBR 10844

Para a área 1, devemos lembrar que a calha correspondente deságua em dois condutores verticais; então, por cada condutor
vertical passa 141 l/min (metade dos 242
l/min já calculado, e devemos utilizar H = 50 mm (metade do diâmetro da calha)
e L = 3 m (comprimento do tubo). Assim, vemos que o diâmetro mínimo de 75 mm
atende à coleta da água pluvial na área 1.

Para a área 2, por cada condutor vertical passa 285,6 l/min e devemos utilizar H = 50 mm (metade do diâmetro da calha) e
L = 3 m (comprimento do tubo). Assim,
vemos que o diâmetro mínimo de 75 mm também atende à coleta da água pluvial na
área 2.

MÃO NA MASSA

1. QUAL O DIÂMETRO E A DECLIVIDADE DE UM COLETOR HORIZONTAL QUE TRANSPORTA 500 L/MIN, EM QUE N
= 0,011? CONSIDERE UM LIMITE DE 0,75% DE DECLIVIDADE NO CONDUTOR.

A) Condutor de 100 mm com 4% de declividade.

B) Condutor de 125 mm com 1% de declividade.

C) Condutor de 150 mm com 0,5% de declividade.

D) Condutor de 100 mm com 2% de declividade.

2. QUAL A ÁREA DE CAPTAÇÃO DO TELHADO, CONFORME DESENHO ABAIXO, QUE TENHA A = 10 M, B = 30 M E H


= 3 M DE ALTURA?

A) 300 m 2

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B) 315 m 2

C) 330 m 2

D) 345 m 2

3. QUAL É A ÁREA DO TELHADO TRAPEZOIDAL ABAIXO? SIGA O DESENHO QUE TEM BASES DE 15 M E 10 M, E
LARGURA DE 8 M, BEM COMO 2 M DE ALTURA DE TELHADO.

A) 200 m 2

B) 225 m 2

C) 250 m 2

D) 300 m 2

4. NA ÁREA TRAPEZOIDAL ABAIXO, A = 300 M2, QUAL O DIÂMETRO DA CALHA DE BEIRAL QUE COLETA AS
ÁGUAS DA PORÇÃO TRAPEZOIDAL DO TELHADO? CONSIDERE N = 0,011, COMPRIMENTO DE 4 M E I = 200 MM/H.

A) Calha de 150 mm, com 1 % de declividade;

B) Calha de 200 mm, com 2 % de declividade;

C) Calha de 200 mm, com 1 % de declividade;

D) Calha de 150 mm, com 2 % de declividade.

5. A SEQUÊNCIA ABAIXO É DE CONDUTORES HORIZONTAIS AO REDOR DE UMA RESIDÊNCIA, CUJAS VAZÕES

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QUE ENTRAM NAS CAIXAS DE AREIA ESTÃO REPRESENTADAS NA TABELA. QUAL A DECLIVIDADE E O
DIÂMETRO DO CONDUTOR 6?

CAIXA DE AREIA VAZÃO DO COLETOR VERTICAL QUE CHEGA

1 250 L/MIN

2 150 L/MIN

3 550 L/MIN

4 200 L/MIN

5 250 L/MIN

6 100 L/MIN

ATENÇÃO! PARA VISUALIZAÇÃO COMPLETA DA TABELA UTILIZE A ROLAGEM HORIZONTAL

A) 150 mm, com 1% de declividade;

B) 200 mm, com 0,5% de declividade;

C) 200 mm, com 1% de declividade;

D) 150 mm, com 2% de declividade.

6. (MACINTYRE, 1991 - ADAPTADA) QUAL A ÁREA QUE PODERÁ SER ESGOTADA POR UMA CALHA
SEMICIRCULAR DE RUGOSIDADE N = 0,013 E DIÂMETRO DE 15 CM DE DIÂMETRO. CONSIDERE A DECLIVIDADE
DA CALHA DE 1%, E A PRECIPITAÇÃO DE 0,042 L/S/M2.

A) 89 m 2

B) 99 m 2

C) 109 m 2

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D) 119 m 2

GABARITO

1. Qual o diâmetro e a declividade de um coletor horizontal que transporta 500 l/min, em que n = 0,011? Considere um limite de 0,75% de
declividade no condutor.

A alternativa "C " está correta.

Solução:

De acordo com a Tabela, os seguintes resultados são possíveis:

Condutor de 100 mm com 4% de declividade.

Condutor de 125 mm com 1% de declividade.

Condutor de 150 mm com 0,5% de declividade.

Diâmetro interno n = 0,011

mm 0,5% 1% 2% 4%

100 204 287 405 575

125 370 521 735 1040

150 602 847 1190 1690


Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal

A condição do problema impede declividades maiores que 0,75%. Então, a resposta certa é a letra C.

2. Qual a área de captação do telhado, conforme desenho abaixo, que tenha a = 10 m, b = 30 m e h = 3 m de altura?

A alternativa "D " está correta.

Solução:

Pela fórmula da norma que nos dá a área do telhado, temos:

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A = (a+h/2)Xb

A = (10 + 3/2)X30

A = 11,5 X 30 = 345 m2 de área, correspondendo à letra D.

3. Qual é a área do telhado trapezoidal abaixo? Siga o desenho que tem bases de 15 m e 10 m, e largura de 8 m, bem como 2 m de altura de
telhado.

A alternativa "B " está correta.

Pela fórmula da norma que nos dá a área do telhado retangular, temos:

A = (A+H/2)XB


Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

Entretanto, a área dada é de um trapézio. Devemos, portanto, nos lembrar de que um trapézio pode ser ilustrado como metade de um paralelogramo
que, por sua vez, é equivalente a um retângulo, como ilustrado abaixo.

Agora podemos aplicar a fórmula retangular do telhado. Substituindo os valores, temos:

A = (8+2/2) X 25 = 225 m2 de área, correspondendo à letra B.

4. Na área trapezoidal abaixo, A = 300 m2, qual o diâmetro da calha de beiral que coleta as águas da porção trapezoidal do telhado?
Considere n = 0,011, comprimento de 4 m e i = 200 mm/h.

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A alternativa "C " está correta.

DIMENSIONAMENTO DE CALHA DE BEIRAL


Assista ao vídeo para conferir a resolução da questão:

5. A sequência abaixo é de condutores horizontais ao redor de uma residência, cujas vazões que entram nas caixas de areia estão
representadas na tabela. Qual a declividade e o diâmetro do condutor 6?

Caixa de areia Vazão do coletor vertical que chega

1 250 l/min

2 150 l/min

3 550 l/min

4 200 l/min

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5 250 l/min

6 100 l/min


Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal

A alternativa "C " está correta.

DIMENSIONAMENTO DE COLETORES HORIZONTAIS DE UMA


EDIFICAÇÃO
Assista ao vídeo para conferir a resolução da questão:

6. (MACINTYRE, 1991 - adaptada) Qual a área que poderá ser esgotada por uma calha semicircular de rugosidade n = 0,013 e diâmetro de

15 cm de diâmetro. Considere a declividade da calha de 1%, e a precipitação de 0,042 l/s/m2.

A alternativa "D " está correta.

Solução:

A diferença desse problema é a aplicação da equação de Manning, e o fato de começarmos calculando a vazão e, só depois, encontrarmos a área que pode ser
esgotada. É um raciocínio inverso e diferente. Vamos rever a equação de Manning, que nos dá a fórmula para o dimensionamento das calhas de formato semicircular
ou retangular:

Q = K X S X (R2/3 X I1/2)/N


Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

Em que:

S = área da seção molhada, em m 2. Corresponde à área da seção semicircular da calha. Assim: πr2/2 = π(0,15/2)2/2 = 0,0088 m2

n = coeficiente de rugosidade, no caso desse problema, n = 0,013

I = declividade (0,01)

R = raio hidráulico. Corresponde à metade do raio: 0,075/2 = 0,0375 m.

Calculando, temos Q = 0,0051 m 3/s

Com a precipitação de 0,042l/s/m 2 ou 0,000042 m 3/s/m 2, basta dividirmos a vazão encontrada pela taxa superficial de precipitação para encontrarmos a área que

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será esgotada pela calha.

Então: A = 0,0051/0,000042 = 119 m 2, correspondendo à letra D.

GABARITO

TEORIA NA PRÁTICA
Dimensione os coletores verticais e horizontais referentes a um galpão de 20 x 60 m de 4 m de altura, conforme ilustrado
abaixo, com calhas de 150 mm de diâmetro,
considerando o telhado com a altura de 2 m e que seja localizada em Manaus/AM.
Considere n = 0,011 e que ele terá quatro condutores verticais e horizontais,
conforme indicado abaixo:

Fonte: EnsineMe

Inicialmente, vamos calcular as vazões. Como podemos ver na figura, o Telhado tem área de 1200 m2 e cada condutor recebe
a contribuição da coleta de 300 m2 de
área coberta. Observando a tabela da intensidade pluviométrica, o período de
retorno para um intervalo de 5 anos é de 180 mm/h.

Agora, a partir da intensidade pluviométrica, devemos calcular as vazões de projeto de água pluvial, em cada condutor,
pela fórmula Q = i.A/60, já apresentada neste
módulo.

Área (A = 300 m 2)

Q = 180 mm/h X 300 m 2/60

Q = 900 l/min

Como calculamos, cada condutor vertical passa 900 l/min. Dessa forma, vamos determinar o diâmetro dos coletores
verticais, a partir da vazão (Q = 900 l/min), do
comprimento do tubo (L = 6 m, admitindo o comprimento do condutor igual
à altura do telhado) e da altura de lâmina de água na calha (H = 100 mm, metade do
diâmetro).

Conforme o ábaco abaixo, o cruzamento da vertical azul com as retas vermelhas dá uma interseção com o eixo L = 4 m, que
reflete no eixo y com um valor próximo
de 80 mm. Assim, o diâmetro comercial superior é de 100 mm. Vamos adotá-lo então.

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Fonte: NBR 10844

Para o coletor horizontal, temos três deles. Os coletores 1-2 e 3-4 transportam cada um 900 l/min. O coletor 2-4 coleta
1800 l/min, referente a duas áreas de
contribuição. De acordo com a Tabela, os seguintes resultados são possíveis:

Para os condutores 1-2 e 3-4, condutor de 150 mm com 1% de declividade;

Para o condutor de 2-4, condutor de 200 mm com 1% de declividade;

Para a ligação da instalação com a rua, condutor de 200 mm com 4% de declividade.

Diâmetro interno n = 0,011

mm 0,5% 1% 2% 4%

125 370 521 735 1040

150 602 847 1190 1690

200 1300 1820 2570 3650


Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal

DIMENSIONAMENTO DOS COLETORES DE UMA EDIFICAÇÃO


Assista ao vídeo para entender melhor:

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VERIFICANDO O APRENDIZADO

1. RESPONDA O QUE SE PODE AFIRMAR SOBRE O CÁLCULO DA VAZÃO DE UMA CALHA.

A) É diretamente proporcional à rugosidade do tubo.

B) É inversamente proporcional ao raio hidráulico.

C) É inversamente proporcional à superfície molhada.

D) É diretamente proporcional à raiz quadrada da declividade da calha.

2. DE TUDO O QUE VOCÊ ESTUDOU NESTE TEMA, O COMPONENTE QUE NÃO FAZ PARTE DE UM SISTEMA DE
COLETA DE ÁGUA PLUVIAL É:

A) Caixa de areia

B) Condutor

C) Tubo de queda

D) Calha

GABARITO

1. Responda o que se pode afirmar sobre o cálculo da vazão de uma calha.

A alternativa "D " está correta.

Vamos rever a equação de Manning, que nos dá a fórmula para o dimensionamento das calhas de formato semicircular ou retangular:

Q = K x S x (R2/3 x i1/2)/n

Vemos que ela é diretamente proporcional à superfície molhada (S), ao raio hidráulico(R) e à raiz da declividade do tubo (i). Portanto, resposta
correta letra D.

2. De tudo o que você estudou neste tema, o componente que não faz parte de um sistema de coleta de água pluvial é:

A alternativa "C " está correta.

O tubo de queda faz parte do sistema de coleta de esgoto.

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MÓDULO 3

 Aplicar os critérios de projeto no


dimensionamento de redes de reaproveitamento de águas pluviais e servidas

INTRODUÇÃO
Já estudamos sobre as redes de esgotamento sanitário e as redes de coleta de águas pluviais, porém a realidade de
conservação da água nos é imposta diariamente.
Em muitas cidades, já há recomendações no sentido de que águas pluviais e
servidas sejam reaproveitadas de alguma forma no consumo das construções.

Pode-se dizer que as águas não potáveis dentro de uma edificação são classificadas como:

Águas azuis: Efluentes provindos de águas de chuvas.

Águas cinzas: Águas servidas provenientes de pias, chuveiros etc. excluindo efluentes provindos de vaso sanitário e
pia de cozinha.

Águas amarelas: Efluente representado somete pela urina.

Águas marrons e negras: Efluente constituído por águas fecais e pia de cozinha.

Neste módulo, vamos aprender um pouco sobre como podemos reaproveitar águas pluviais e servidas e a dimensionar redes
para cada uma delas. Estudaremos ainda
os sistemas de tratamento que são admitidos a cada tipo de rede.

E aí, vamos “reaproveitar” nossos conhecimentos para aprender um pouco mais?

SISTEMAS DE REAPROVEITAMENTO DE ÁGUAS PLUVIAIS


As redes de reaproveitamento de águas pluviais são divididas na reservação, no tratamento e na rede propriamente dita.
Um fluxograma possível é o apresentado a
seguir:

Fonte: SANTANA e MEDEIROS, 2017 (adaptada)

RESERVATÓRIOS

Em muitas cidades, já é norma a previsão de reservatórios especiais para acumulação de águas pluviais para posterior
utilização dessa água para usos não potáveis
como lavagem de veículos e jardinagem.

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Esses reservatórios podem ser de dois tipos:

Reservatório de acumulação: É uma estrutura de armazenamento com a finalidade de receber as águas de chuvas captadas nos telhados.

Reservatório de detenção ou de retardo: É uma estrutura de armazenamento com a finalidade de acumular o escoamento adicional causado pela
impermeabilização de uma área, deixando escoar, por meio de um orifício, a vazão que já era prevista antes.

Tais reservatórios de águas pluviais terão características diferentes dos reservatórios de água fria comum, como:

Consistirem em material inerte — concreto, fibra de vidro, polietileno, aço inoxidável.

Estarem localizados acima ou abaixo do solo, sendo parte da edificação ou afastados dela.

Evitar a todo custo a contaminação externa por pássaros, animais, insetos, veículos e pessoas.

Possibilitar limpeza periódica, para evitar contaminação que prejudique o reuso da água.

Recomenda-se que a tubulação de saída do reservatório seja superior a 10 cm de sua base.

Realizar a cloração da água quando esta for para beber e se destinar ao uso doméstico.

Podem ser construídos como parte da edificação ou afastadas dela. Devem ficar especialmente afastados das tubulações
de esgoto sanitário e da rede de
alimentação da construção.

Após a reservação, a água deve passar por uma bomba hidráulica e em seguida por uma etapa de tratamento que, geralmente,
envolve uma filtração — a qual retira
resíduos sólidos mais graúdos e provoca a decantação dos resíduos mais finos — e
uma cloração, de tal forma a provê-la de boas condições de consumo.

 ATENÇÃO

A rede de água tratada da chuva deve ser diferente da água potável que vem da rua, sendo totalmente separadas e
identificadas com cores diferentes.

É possível, no entanto, desviar parte da água fornecida pela concessionária para alimentar a caixa de água pluvial,
instalando a caixa d´água um pouco acima daquela
reservada para a água de chuva.

Os sistemas de aproveitamento podem se organizar de forma isolada ou integrada:

Sistema de aproveitamento isolado: A distribuição é direta ao ponto de alimentação por meio de bombeamento; em geral, são sistemas de baixo custo e fácil
adaptação predial em edifícios existentes.

Sistema de aproveitamento integrado: A distribuição é indireta de água em pontos de usos não potáveis internos ou externos; em geral, a água é recalcada
para
um reservatório exclusivo de água não potável na cobertura da edificação.

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Sistemas de coleta de águas servidas e pluviais em edifícios

Fonte: SANTANA e MEDEIROS, 2017 (adaptada)

Sistema isolado da edificação para o aproveitamento de águas pluviais em usos externos:

Captação

Rede coletora

Filtro

Cisterna

Freio d´água

Sifão-ladrão

Duto de ventilação

Mangueira flutuante

Bomba d´água

Rede de distribuição de água não potável

Alimentação automática de água potável

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Sistemas de coleta de águas servidas e pluviais em edifícios

Fonte: SANTANA e MEDEIROS, 2017 (adaptada)

Sistema isolado da edificação para o aproveitamento de águas pluviais em usos externos:

Captação

Rede coletora

Filtro

Cisterna

Freio d´água

Sifão-ladrão

Duto de ventilação

Mangueira flutuante

Bomba d´água

Recalque

Reservatório de distribuição

Alimentação automática de água potável

Rede de distribuição de água não potável

Em geral, um sistema de reaproveitamento possui os seguintes componentes mínimos:

RESERVATÓRIOS DE DISTRIBUIÇÃO
Tem a função de armazenar um volume diário de água não potável para distribuição por gravidade em diferentes pontos de
uso da edificação. Ao contrário dos
reservatórios de água potável, eles podem possuir chaves-boia em diversos pontos de
alimentação dentro do reservatório, sendo o abastecimento de água pluvial
diferente do abastecimento de água potável. Se
houver desabastecimento de água não potável, recomenda-se utilizar uma zona de alimentação de água potável de, no
mínimo, 1/3 da capacidade do reservatório.

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REDES DE DISTRIBUIÇÃO
São dimensionadas de forma independente para evitar uma possível conexão cruzada com a rede de tubulação de água
potável, com barriletes e colunas de
alimentação diferenciadas. Neste caso, recomenda-se a identificação de
tubulações,
reservatórios e pontos de uso por meio de símbolos ou cores, advertindo usuários
com o texto ÁGUA NÃO POTÁVEL.

RESERVATÓRIO DE RETENÇÃO
Recomenda-se uma configuração hidráulica que garanta a qualidade da água armazenada com os seguintes elementos:
dispositivo de descarte e/ou filtro, freio
d’água, mangueira flutuante, sifão-ladrão, ventilação.

FREIO D´ÁGUA
Tem como função reduzir a velocidade de entrada da água filtrada e evitar o revolvimento das partículas finas decantadas
no reservatório.

COMPONENTES COMPLEMENTARES
Filtro de tratamento primário, sifão-ladrão, duto de ventilação protegido com tela de mosquiteiro e freio d’água,
conforme figura abaixo.

Fonte: SANTANA e MEDEIROS, 2017 (adaptada)

SISTEMAS DE REAPROVEITAMENTO DE ÁGUAS CINZAS


As águas cinzas apresentam características específicas e isso depende da qualidade da água que é fornecida, do tipo da
rede de distribuição e das atividades de
consumo dos moradores da residência, que variam de acordo com os hábitos de
cada indivíduo.

 ATENÇÃO

A reutilização de águas cinzas sem o tratamento adequado pode ser prejudicial à saúde dos usuários, uma vez que essas
águas contêm altos índices de substâncias
com cargas orgânicas que podem favorecer o aumento das colônias de
microrganismos decompositores.

Por isso, é necessário um tratamento para estes poluentes. Tal tratamento pode ser feito através de processos: físicos,
químicos, biológicos, ou métodos
engenheirados mais avançados, que combinam dois ou mais dos processos anteriores.

Em geral, os critérios para utilização de água não potável são os seguintes:

Parâmetros NBR 15527

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Sistemas de coleta de águas servidas e pluviais em edifícios

Coliformes totais (nmp/100 ml) Ausência

Coliformes termotolerantes (nmp/100 ml) Ausência

Turbidez (ntu) < 2,0; para uso menos restritivos <5,0

Cor (Hz) < 15 uH

pH 6,0 a 8,0


Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal

Da mesma forma como para águas pluviais, os sistemas de aproveitamento de águas cinzas podem se organizar de forma
isolada ou integrada. Na primeira
modalidade, a distribuição é direta ao ponto de alimentação por meio de bombeamento;
podendo ser um sistema isolado de água cinza bruta, sem tratamento, para
irrigação subsuperficial, ou de água cinza
tratada, para irrigação com aspersão e lavagem de pisos.

Fonte: SANTANA e MEDEIROS, 2017 (adaptada)

Sistema integrado à edificação para o reuso de águas cinzas em usos internos e externos:

Captação;

Filtro grosso;

Sedimentação;

Expurgo de sedimentos;

Tratamento biológico;

Reservatório de retenção e desinfecção;

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Extravasor;

Bomba d´água;

Unidade de controle;

Reservatório de distribuição;

Válvula solenoide;

Abastecimento de água potável;

Rede de distribuição

Na segunda modalidade, a distribuição é indireta de água em pontos de usos não potáveis internos ou externos.

 RECOMENDAÇÃO

Em geral, a água é recalcada para um reservatório exclusivo de água não potável na cobertura da edificação, que deve ser diferente dos reservatórios de água potável
e de água da chuva.

Por gravidade, pontos de uso interno e externo são alimentados para uso não potável em descarga sanitária, torneiras de uso geral, torneiras de jardim, entre outros.

Alternativamente, a distribuição da água não potável pode ser mista. Para isso, uma bomba pressurizadora é utilizada
para o abastecimento direto em pontos de usos
externos, e para o abastecimento indireto por meio de recalque ao
reservatório de distribuição.

DEMONSTRAÇÃO
As instruções para o dimensionamento serão aplicadas neste módulo caso a caso, utilizando fórmulas que já foram ou que
serão apresentadas ao longo dos exercícios.

Uma casa de 100 m 2 de área de coleta em projeção é construída em uma região com 20 dias secos anuais e precipitação
anual de 1250 mm. Calcule o volume do
reservatório de retenção.
Neste caso, temos uma casa em que será construído um reservatório de retenção. Para isso, pode ser utilizado o
procedimento de cálculo
proposto por Azevedo Neto, que diz o seguinte:

V = 0,042 X P X (1/1000) X A X T


Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

No qual:

V: volume útil estimado para o reservatório, em m³

P: precipitação anual, em mm

A: área de coleta em projeção, em m 2

T: valor numérico do número de meses de pouca chuva ou seca

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1/1000: conversão de unidade mm para m

A precipitação anual é a média do somatório das chuvas médias mensais de cada mês. Esta medida é atualizada
periodicamente por meio de métodos estatísticos e
hidrológicos que não vamos discutir aqui.

Para achar o valor numérico do número de meses de pouca chuva, basta dividir 20 dias por 30 dias mensais, achando T =
2/3.

Para o problema, temos:

V = 0,042 X1250 X 100 X (2/3) /1000 = 3,5 M3.


Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

MÃO NA MASSA

1. QUAL O VOLUME DE UM RESERVATÓRIO DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA DE REUSO DE UM PRÉDIO DE


ESCRITÓRIOS EM QUE TRABALHAM 500 PESSOAS? CONSIDERE QUE A OFERTA DE ÁGUA CINZA É DE 50% DA
CONTRIBUIÇÃO DIÁRIA DE ESGOTO.

A CONTRIBUIÇÃO DIÁRIA DE ESGOTO É A PRESENTE NA TABELA ABAIXO, QUE EQUIVALE A QUARTÉIS E A


ALOJAMENTOS PROVISÓRIOS, POR ISSO C = 50 L/PESSOA.DIA.

PRÉDIO UNIDADE CONTRIBUIÇÃO DE ESGOTOS (C) E LODO FRESCO (LF)

ESCRITÓRIO PESSOA 50 0,20

ATENÇÃO! PARA VISUALIZAÇÃO COMPLETA DA TABELA UTILIZE A ROLAGEM HORIZONTAL

A) 25000 litros

B) 12500 litros

C) 10000 litros

D) 5000 litros

2. QUAL O VOLUME ADEQUADO DE UM RESERVATÓRIO DE REUSO DE UMA CASA DE ALTO PADRÃO DE


CONSUMO QUE POSSUI SEIS QUARTOS DE DUAS PESSOAS, SABENDO QUE SEU VOLUME É 40% DO CONSUMO
DIÁRIO DE ÁGUA POTÁVEL?

A) 5000 litros

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Sistemas de coleta de águas servidas e pluviais em edifícios

B) 20000 litros

C) 10000 litros

D) 1000 litros

3. UMA CASA DE 120 M2 DE ÁREA DE COLETA EM PROJEÇÃO É CONSTRUÍDA EM UMA REGIÃO COM 15 DIAS
SECOS ANUAIS E PRECIPITAÇÃO ANUAL DE 1500 MM. QUAL A ALTURA DO RESERVATÓRIO DE RETENÇÃO DA
CASA, SABENDO QUE SUA BASE TEM 1,5 M3 FIXOS E QUE A ÁGUA PLUVIAL COBRIRÁ 80% DE SUA ALTURA?

A) 3,00 m

B) 3,15 m

C) 3,30 m

D) 3,45 m

4. UMA CASA DE 150 M2 DE ÁREA DE COLETA EM PROJEÇÃO É CONSTRUÍDA EM UMA REGIÃO COM 30 DIAS
SECOS ANUAIS E PRECIPITAÇÃO ANUAL DE 1000 MM. QUAL O VOLUME DO RESERVATÓRIO DE RETENÇÃO?

A) 6,00 m 3

B) 6,15 m 3

C) 6,30 m 3

D) 6,45 m 3

5. QUAL O VOLUME PARA UM RESERVATÓRIO INFERIOR E SUPERIOR DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA PLUVIAL DE


UM QUARTEL COM 400 M2 PARA 200 SOLDADOS? SABE-SE QUE NA REGIÃO HÁ 45 DIAS SEM CHUVA E QUE A
PRECIPITAÇÃO ANUAL É DE 1250 MM.

A) Respectivamente, 12,6 m 2 e 18,9 m 2

B) Respectivamente, 18,9 m 2 e 12,6 m 2

C) Ambos 12,6 m 2

D) Ambos 18,9 m 2

6. QUAL O VOLUME DO RESERVATÓRIO SUPERIOR DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA CINZA DE UM QUARTEL COM 400
M2 PARA 200 SOLDADOS?

A CONTRIBUIÇÃO DIÁRIA DE ESGOTO É A PRESENTE NA TABELA ABAIXO, QUE EQUIVALE A QUARTÉIS E A


ALOJAMENTOS PROVISÓRIOS, POR ISSO C = 80 L/PESSOA.DIA.

PRÉDIO UNIDADE CONTRIBUIÇÃO DE ESGOTOS (C) E LODO FRESCO (LF)

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- ALOJAMENTO PROVISÓRIO PESSOA 80 1

ATENÇÃO! PARA VISUALIZAÇÃO COMPLETA DA TABELA UTILIZE A ROLAGEM HORIZONTAL

A) 6150 litros aproximadamente

B) 6000 litros aproximadamente

C) 5750 litros aproximadamente

D) 5850 litros aproximadamente

GABARITO

1. Qual o volume de um reservatório de distribuição de água de reuso de um prédio de escritórios em que trabalham 500 pessoas?
Considere que a oferta de água cinza é de 50% da contribuição diária de esgoto.

A contribuição diária de esgoto é a presente na Tabela abaixo, que equivale a quartéis e a alojamentos provisórios, por isso C = 50
l/pessoa.dia.

Prédio Unidade Contribuição de esgotos (C) e lodo fresco (Lf)

escritório pessoa 50 0,20


Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal

A alternativa "B " está correta.

Solução:

Multiplicando o número de pessoas pela contribuição diária, isso se torna:

Cd = 50 l/pessoa.dia X 500 pessoas = 25000 litros/dia.

Se a oferta de água cinza é de 50% dessa contribuição, o reservatório terá 12500 litros, portanto, letra B.

2. Qual o volume adequado de um reservatório de reuso de uma casa de alto padrão de consumo que possui seis quartos de duas
pessoas, sabendo que seu volume é 40% do consumo diário de água potável?

A alternativa "D " está correta.

Solução:

A estimativa do consumo de água interno normal para casas populares é de 200 l/hab.dia. Multiplicando-se a quantidade de pessoas pela taxa
diária, calculamos: 200 x 6 x 2 = 2400 litros. Como o volume da contribuição de reuso é 40% do consumo diário de água potável, efetuamos: 0,4 X
2400 litros = 960 litros. Concluímos que um reservatório de 1000 litros atende a casa.

3. Uma casa de 120 m2 de área de coleta em projeção é construída em uma região com 15 dias secos anuais e precipitação anual de 1500

mm. Qual a altura do reservatório de retenção da casa, sabendo que sua base tem 1,5 m3 fixos e que a água pluvial cobrirá 80% de sua
altura?

A alternativa "B " está correta.

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Solução:

Aqui, também pode ser utilizado o procedimento de cálculo proposto por Azevedo Neto, que diz o seguinte:

V = 0,042 X P X (1/1000) X A X T


Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

Em que:

V: volume útil estimado para o reservatório, em m3

P: precipitação anual, em mm

A: área de coleta em projeção, em m2

T: valor numérico do número de meses de pouca chuva ou seca

1/1000: conversão de unidade mm para m

Para achar o valor numérico do número de meses de pouca chuva, basta dividir 15 dias por 30 dias mensais, achando T = 0,5

Para o problema, temos:

V = 0,042 X1500 X 120 X 0,5 /1000 = 3,78 M3.


Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

A construção do reservatório possui duas condicionantes: a primeira é sua base, de 1,5 m2. Logo, para descobrir a altura útil, devemos dividir
3,78/1,5 = 2,5 m de altura útil.

A segunda condicionante é a sua altura total. O problema informa que a altura útil é 80% da altura total. Basta, assim, fazermos a regra de três, o
que nos dá: 2,5/0,8 = 3,15 m. Portanto, a resposta correta é a letra B.

4. Uma casa de 150 m2 de área de coleta em projeção é construída em uma região com 30 dias secos anuais e precipitação anual de 1000
mm. Qual o volume do reservatório de retenção?

A alternativa "C " está correta.

Solução:

Neste caso, também se tem uma casa em que será construído um reservatório de retenção.

Aqui, também pode ser utilizado o procedimento de cálculo proposto por Azevedo Neto, que diz o seguinte:

V = 0,042 X P X (1/1000) X A X T


Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

Em que:

V: volume útil estimado para o reservatório, em m3

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P: precipitação anual, em mm

A: área de coleta em projeção, em m2

T: valor numérico do número de meses de pouca chuva ou seca

1/1000: conversão de unidade mm para m

A precipitação anual é a média do somatório das chuvas médias mensais de cada mês. Esta medida é atualizada periodicamente por meio de
métodos estatísticos e hidrológicos que não vamos discutir aqui. Para achar o valor numérico do número de meses de pouca chuva, basta dividir 30
dias por 30 dias mensais, achando T = 1

Para o problema, calculamos:

V = 0,042 X 1000 X 150 X 1 /1000 = 6,3 m3. Portanto, a resposta correta é a letra C.

5. Qual o volume para um reservatório inferior e superior de distribuição de água pluvial de um quartel com 400 m2 para 200 soldados?
Sabe-se que na região há 45 dias sem chuva e que a precipitação anual é de 1250 mm.

A alternativa "A " está correta.

DIMENSIONAMENTO DE RESERVATÓRIOS DE ÁGUA PLUVIAL DE


UMA EDIFICAÇÃO
Assista ao vídeo para conferir a resolução da questão:

6. Qual o volume do reservatório superior de distribuição de água cinza de um quartel com 400 m2 para 200 soldados?

A contribuição diária de esgoto é a presente na Tabela abaixo, que equivale a quartéis e a alojamentos provisórios, por isso C = 80
l/pessoa.dia.

Prédio Unidade Contribuição de esgotos (C) e lodo fresco (Lf)

- alojamento provisório pessoa 80 1


Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal

A alternativa "A " está correta.

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DIMENSIONAMENTO DE RESERVATÓRIOS DE ÁGUA CINZA DE UMA


EDIFICAÇÃO
Assista ao vídeo para conferir a resolução da questão:

GABARITO

TEORIA NA PRÁTICA

Dimensione todos os reservatórios (água potável, azul e cinza) referente a um condomínio de casas populares de 70 m2 de
área coberta, que tem população de 64
pessoas, construídas em uma área com P = 1000 mm e 35 dias de seca por ano.

Água potável: A estimativa do consumo de água interno normal para casas populares é de 150 l/hab.dia. Multiplicando-se a
quantidade de pessoas pela taxa diária,
temos: 150 x 64 = 9600 litros totais de reservação.

Águas azuis (águas pluviais): Aqui, também pode ser utilizado o procedimento de cálculo proposto por Azevedo Neto, que
diz o seguinte:

V = 0,042 X P X (1/1000) X A X T


Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

Para achar o valor numérico do número de meses de pouca chuva, basta dividir 35 dias por 30 dias mensais, achando T =
1,16

Para o problema, temos:

V = 0,042 X1000 X 70 X 1,16 /1000 = 3,43 m 3 = 3430 litros.

Águas cinzas (reuso): A contribuição diária de esgoto é a presente no extrato da tabela abaixo, da NBR 13969, que
equivale a quartéis e alojamentos provisórios,
por isso C = 100 l/pessoa.dia

Prédio Unidade Contribuição de esgotos (C) e lodo fresco (Lf)

- residência de padrão baixo pessoa 100 1


Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal

Multiplicando a população pela contribuição consumo diário, isso se torna:

Cd = 100 l/pessoa.dia X 64 soldados = 6400 litros/dia.

Para o consumo mensal:

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Cmês = 6400 litros/dia X 30 = 192000 litros/mês.

Relembrando a tabela de GONÇALVES (2006), a oferta total de água cinza, mensalmente, é obtida multiplicando estes
percentuais pelo consumo mensal obtido,
apenas nos aparelhos que podem produzir água cinza — pia, chuveiro, máquina de
lavar roupa e tanque.

Setor da residência Média percentual Consumo mensal Consumo diário

Pia 8,50% 16320 544

Chuveiro 43,33% 83193,6 2773,12

Máquina de lavar roupa 9,33% 17913,6 597,12

Tanque 3,00% 5760 192

TOTAL 100% 123187,2 4106,64


Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal

O total de armazenamento para um dia, como visto, é de 4106 litros.

Lembrem-se: Os reservatórios e os sistemas de cada uma dessas águas devem ser independentes. Não pode haver mistura de
águas de origens diferentes, ressalvada
alguma alimentação de água potável nos reservatórios de água cinza e de água
pluvial.

DIMENSIONAMENTO DE RESERVATÓRIOS DE UM CONDOMÍNIO


Assista ao vídeo para obter mais detalhes:

VERIFICANDO O APRENDIZADO

1. RESPONDA O QUE SE PODE AFIRMAR SOBRE ÁGUAS CINZAS:

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A) Não são diferentes de águas pluviais, no que tange ao seu reaproveitamento.

B) São potáveis e adequados para o consumo humano.

C) Devem passar por tratamento físico, químico e biológico antes de seu reaproveitamento.

D) Englobam os esgotos oriundos de fezes e urina.

2. ÁGUAS AZUIS ENGLOBAM:

A) Águas potáveis

B) Águas pluviais

C) Urina

D) Água de pia de cozinha

GABARITO

1. Responda o que se pode afirmar sobre águas cinzas:

A alternativa "C " está correta.

É necessário um tratamento para os poluentes contidos em águas cinzas. Pode conter processos físicos, químicos, biológicos ou até mais
avançados.

2. Águas azuis englobam:

A alternativa "B " está correta.

Chamamos as águas de chuva de águas pluviais, sendo recolhidas por meio de sistema próprio de coleta. As águas pluviais são chamadas de
águas azuis, em oposição às águas cinzas e às águas marrons. Então, a resposta é a letra B, águas azuis representam as águas pluviais.

CONCLUSÃO

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Neste tema, vimos como dimensionar os principais sistemas de instalações de esgoto sanitário, de água pluvial e de
reutilização de águas pluviais e servidas.

Percebemos como cada sistema, seja ele de esgoto sanitário seja de água pluvial possui sua funcionalidade e seus
componentes próprios, que devem ser
dimensionados conforme sua demanda ou contribuição específica.

É preciso notar que, atualmente, a economia no consumo de água tem sido cobrada cada vez mais de nós engenheiros, e que
rotinas de tratamento de águas pluviais e
cinzas se tornam mais frequentes em nosso dia a dia.

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AVALIAÇÃO DO TEMA:

REFERÊNCIAS
AZEVEDO NETTO, José Martiniano de. Manual de Hidráulica. 8
ed. São Paulo:
Editora Edgard Blucher, 1998.

CREDER, Hélio. Instalações Hidráulicas e


Sanitárias. 5 ed. Rio de
Janeiro: LTC, 1991.

CREDER, Hélio. Instalações Hidráulicas e


Sanitárias. 6 ed. Rio de
Janeiro: LTC, 2018.

GONÇALVES, Ricardo Franci. Conservação de água e energia em


sistemas prediais e
públicos de abastecimento de água. 1 ed. ABES, 2009.

MACINTYRE, Archibald Joseph. Manual de Instalações


Hidráulicas e
Sanitárias.1 ed. Rio de Janeiro: LTC, 1990.

SANTANA, Daniel Richard e MEDEIROS, Lídia Batista Pereira. Aproveitamento


de Águas Pluviais e
Reuso de Águas Cinzas em Edificações -
Padrões de
qualidade, critérios de
instalação e manutenção. Relatório final 1/2017. Universidade de Brasília, 2017.

TIGRE S.A. TUBOS E CONEXÕES . Manual técnico Tigre:


orientações técnicas
sobre instalações hidráulicas prediais. 5 ed.
Joinville, 2013.

CARVALHO JUNIOR, Roberto de. Instalações Hidráulicas e o


Projeto de Arquitetura (Minha
Biblioteca). 11 ed. São Paulo: Blucher, 2018.

SANCHES, Pedro Caetano Mancuso, SANTOS, Hilton Felício dos (Org.). Reuso
de Água. (Minha
Biblioteca). Barueri, SP: Manole, 2003.

EXPLORE+
Para saber mais sobre os assuntos tratados neste tema, pesquise no site dos fabricantes
sobre os materiais utilizados
nas instalações hidráulicas prediais:

Tubos e conexões:

Tigre

Amanco Wavin

Metais e louças sanitárias:

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CONTEUDISTA
Giuseppe Miceli Junior

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