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SERVIÇO AUTÔNOMO DE ÁGUA E ESGOTO

PROMISSÃO – SP.

PROJETO BÁSICO DE REFORMA,


OTIMIZAÇÃO E AUMENTO DA CAPACIDADE
DE PRODUÇÃO DA ETA

PROMISSÃO
2020

RUA ROQUE FRANCISCO DA CUNHA, NO 19 - CENTRO - CEP. 16.370–000 – PROMISSÃO – SP. 1


FONE / FAX (0XX14) 3541 0577 / 3541 0470
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SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO E OBJETIVOS ...................................................................... 3


2. SITUAÇÃO ATUAL DO SISTEMA DE TRATAMENTO DE ÁGUA ...................... 4
2.1. Diagnóstico da situação atual da estação de tratamento de água ................... 4
2.1.1. Unidade de Mistura Rápida (Coagulação) .................................................... 4
2.1.2. Unidade de Floculação.................................................................................. 6
2.1.4. Decantador.................................................................................................... 7
2.1.5. Filtros ............................................................................................................ 8
2.1.6. Barrilete hidráulico efluente ........................................................................... 9
3. ADEQUAÇÕES PROPOSTAS.......................................................................... 10
3.1. Entrada de água bruta ................................................................................... 10
3.2. Unidade de mistura rápida (Calha Parshall)................................................... 10
3.3. Unidade de floculação .................................................................................... 11
3.3.1. Floculador Mecânico ................................................................................... 11
3.3.2. Floculador Hidráulico Cox de ação de jato .................................................. 12
3.4. Unidade de sedimentação (DECANTADOR) ................................................. 13
3.4.1 Distribuição (Manifolds) ................................................................................ 14
3.4.2 Módulos tubulares ........................................................................................ 14
3.4.2.1 Características técnicas dos Módulos: ...................................................... 14
3.4.3 Calhas de Coleta .......................................................................................... 15
3.5. Filtros ............................................................................................................. 15
3.5.1 Taxa de Filtração ......................................................................................... 15
3.6. Barrilete hidráulico ......................................................................................... 15
3.7. Adequação Química ....................................................................................... 16

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1. APRESENTAÇÃO E OBJETIVOS
A Estação de Tratamento de Água (ETA 2) SAAE PROMISSÃO, está
localizada Av. Eurico Gaspar Dutra, s/nº município de Promissão –SP, conforme
imagem 1. Atualmente o município dispõe de duas (02) Estações de Tratamento
de Água, sendo ETA 01 e ETA 02. O objetivo deste trabalho é de calcular e
dimensionar melhoria no sistema de tratamento da Estação de Tratamento de
Água (E.T.A.2).

Fig. 01 – Localização da Estação de Tratamento de Água – SAAE Promissão

Fonte: Google Earth (outubro 2020)

Devido ao desgaste natural dos componentes físicos (obsolescência) e


aumento da demanda por água tratada em virtude do crescimento populacional e
adensamento do meio urbano, será proposto reformulação em alguma unidade de
tratamento para atendimento das necessidades atuais e futuras do município.
Assim, será necessário a modernização no tratamento para que haja melhoria nas
condições atuais, tanto qualitativamente quanto quantitativamente.
Após a realização do diagnóstico, projeto e execução do das melhorais
propostas a ETA 02 poderá operar em condições normais de trabalho, sem

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comprometer sua qualidade física/química/biológica, aumentando sua capacidade


de produção em até 105 l/s (9.072 m³/dia).
Assim, este memorial visa descrever a situação atual da ETA e especificar
alterações necessárias para atingir a produção máxima de até 105 l/s respeitando
os parâmetros da NBR 12216 e outros limites estipulados em literatura.

2. SITUAÇÃO ATUAL DO SISTEMA DE TRATAMENTO DE ÁGUA


A primeira ação a se realizar em um processo de melhoria do sistema de
tratamento de água é diagnosticar quanto à situação atual das unidades de
tratamento da ETA, assim foram avaliadas as condições físicas e constatada a
possibilidade de readequação do sistema para atender a maiores demandas e
qualidade de produção, devido às novas técnicas no processo de clarificação da
água, sendo descrito as etapas existentes abaixo.

2.1. Diagnóstico da situação atual da estação de tratamento de água

A Estação de Tratamento de Água foi originalmente projetada na


concepção de ciclo completo, sendo as unidades:

 Mistura Rápida (Coagulação);


 Floculação;
 Decantação;
 Filtração descendente;
 Cloração e Fluoretação;
 Armazenamento;

Sua capacidade de tratamento de 70 l/s atualmente está em condições


limites forçadas, gerando ineficiência no processo de clarificação e
sobrecarregando o processo unitário de filtração. Consequentemente
demandando uma maior quantidade de retro lavagem nos filtros. As unidades de
tratamento serão apresentadas abaixo bem como a constatação in loco.

2.1.1. Unidade de Mistura Rápida (Coagulação)


Na unidade de mistura rápida utiliza-se a Calha Parshall modelo de 6” (Ln
15), conforme figura 2 e 3, para realizar a medição e dosagem dos coagulantes à
água, reduzindo as forças que tendem a manter separadas as partículas em
suspensão, com intervalo de vazão a ser dimensionados em l/s.
A mistura rápida tem a função de promover a dispersão dos coagulantes o
mais rapidamente possível de forma homogênea considerando como parâmetros
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aceitáveis o gradiente de velocidade G> 700 s⁻¹, tempo de mistura o menor


possível, recomenda-se inferior à 1 s (segundo) e nº de Froude fora do intervalo
de 2,5 a 4,5 (considerado salto oscilante).
Fig. 02 – Calha Parshall 6” – Mistura Rápida SAAE Promissão-SP

Fonte: Acervo fotográfico do SAAE

Fig. 03 – Entrada da água bruta e dosagem coagulante – Mistura Rápida SAAE


Promissão,

Fonte: Acervo fotográfico do SAAE

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2.1.2. Unidade de Floculação.


A floculação consiste na aglomeração das partículas desestabilizadas
pelas colisões induzidas por seu movimento relativo, o processo de floculação
atual da ETA 02 é realizado por dois (02) tanques circulares. Os floculadores são
do tipo mecânico de movimento giratório com paletas perpendicular ao eixo,
sendo este vertical, conforme figura 4. Suas características e dimensões são:
 Diâmetro = 3,95 metros;
 h¹ = Altura da lâmina d’água 3,49 m;
 Volume = Aproximadamente 43 m³ referente à lâmina d’água;
 Tempo de detenção atual = 20 minutos;
 Somente duas câmaras de floculação, não alterando o gradiente de
velocidade;
 Quebra vórtice de três paletas fixa;
 Sistema de descarga de lodo;
 Motor Modelo FTAC 3960 SIGMA 1,0 C.V.;
 4 paletas de 0,66 x 0,35 fixados ao eixo mecânico;

Segundo a NRB 12216/1992 as recomendações para um bom projeto de


floculadores mecânicos são:
 Tempo de detenção................................................ 30 a 40 minutos
 Gradiente de velocidade.............................................. 70 s⁻ a 10 s⁻

Fig. 04 – Floculadores circular mecânico – SAAE Promissão-SP,

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Fonte: Acervo fotográfico do SAAE

2.1.4. Decantador

O processo de sedimentação para remoção de partículas sólidas em


suspensão é um dos mais comuns no tratamento da água. Consiste no princípio
da utilização das forças gravitacionais para separar partículas de densidade
superior da água. O decantador foram tanques de fluxo horizontais por ser algo
de simples execução.
O decantador da ETA é do tipo convencional, recebendo a água floculada
por canaleta retangular, entra no decantador por comportas e são distribuídas por
canaletas internas e cortina de distribuição, a coleta da água decantada também é
feita por canaleta ao final do decantador. Esse possui descarga de fundo
acionada por comporta de parede, hastes e pedestal com volante.
Um dos empecilhos dos sistemas de decantação convencional é o volume
requerido para seu tempo de detenção (2 a 4 horas), deste modo os decantador
tubulares ou de alta taxa foram ganhando evidência no mercado, visto sua
diminuição de área e maior vazão de tratamento, pois este sistema foi
aperfeiçoado para um dimensionamento em função da área superficial, assim
com a evolução das técnicas de tratamento, optou-se por inserir placas inclinadas
com angulo de 60º, ou módulos tubulares de seção hexagonal, com a mesma
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declividade e capacidade de aumentar da velocidade de escoamento em até


quatro vezes, modelo ilustrado abaixo na figura .
Fig. 05 – Decantador convencional, imagem da ETA 2 do SAAE,

Fonte: Acervo fotográfico do SAAE

2.1.5. Filtros

Os filtros atuais estão divididos em dois módulos, atualmente operam com


limitações e elevado tempo e frequência de retro lavagens. O sistema de
drenagem de fundo antigo é ineficiente e induz a perda de material filtrante, além
do estrangulamento na saída Ø = 150 mm.
Fig. 06 – Uma unidade de filtração, imagem da ETA 2 do SAAE

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Fonte: Acervo fotográfico do SAAE

2.1.6. Barrilete hidráulico efluente

Atualmente o barrilete hidráulico efluente de água filtrada é composto por


conjunto de tubulações TÊ 250mm x 250mm x 150mm com dois (02) registros
DN = 150 mm que encaminham a água até os reservatórios de contato, e dois
(02) registros DN 250 mm para acionamento de retro lavagem.

Fig. 07 – Barrilete hidráulico, imagem da ETA 2 do SAAE

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Fonte: Acervo fotográfico do SAAE

3. ADEQUAÇÕES PROPOSTAS

Com base no diagnóstico e apontamentos realizados, apresenta-se a


seguir alterações necessárias para otimização e adequação da estação de
tratamento.
As adequações propostas buscam o melhor aproveitamento das unidades
existentes evitando que sejam construídas estruturas e unidades adicionais.

3.1. Entrada de água bruta


A princípio o sistema de entrada de água bruta não necessitará de
melhoria ou reforma, para atendimento da nova vazão.

3.2. Unidade de mistura rápida (Calha Parshall)

A mistura rápida e a medição da vazão serão feitas em um vertedor


Parshall de 6” já instalado na ETA e sua memória de cálculo deverá ser
apresentada em projeto hidráulico.

 Dimensões (cm)

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 Verificação da altura de água na seção de medição:

 Largura na seção de medição:

 Velocidade na seção de medição:

 Vazão específica na garganta da Calha Parshall:

 Carga hidráulica disponível:

 Angulo teórico:

 Velocidade antes do ressalto:

 Altura da água antes do ressalto:

 Número de Froude:

 Altura do ressalto:

 Velocidade no ressalto:

 Velocidade na seção de saída:

 Perda de carga no ressalto:

 Tempo de mistura:

 Gradiente de velocidade:

O gradiente de velocidade deverá satisfazer a necessidade mínima de


agitação requerida pela NBR 12.216/92, superior à 700 s⁻.

3.3. Unidade de floculação


A proposta de melhoria consiste em manter os floculadores mecânicos
atuais e adicionar um novo sistema de floculação hidráulica tipo “COX” divididas
em dezesseis compartimentos e três seções de gradientes hidráulicos que
deveram ser calculados e estipulados por seção. O gradiente da 3ª e última seção
deverá estar compreendido entre G 20 s⁻ < z <25 s⁻.
O projeto também deverá estipular as rotações nos floculadores mecânicos (em
rotações por minuto) bem como realizar a memória de cálculo dos floculadores
hidráulicos tipos “COX” de fluxo vertical.

3.3.1. Floculador Mecânico


 Potência requerida:

 Rotações por minuto (RPM):

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N= xx,xx rotações por minutos (rpm)

O floculador mecânico deve trabalhar à xx,xx rotações por minutos (rpm)


para atingir um gradiente de velocidade de 70 s⁻, dentro dos parâmetros
sugeridos pela NBR.

3.3.2. Floculador Hidráulico Cox de ação de jato


Deverá ser dimensionado novo sistema complementar de floculação para
prover maior tempo de detenção hidráulica. O novo sistema será hidráulico tipo
Cox por ação de jatos, onde existe aberturas das câmaras alternado inferior e
superior em face distintas do sistema, nesta configuração proposta a água
floculada do sistema mecânico será encaminhada por canal que distribuirá a
vazão de 105 l/s em um único e novo floculador hidráulico (esta divisão é em
função de apenas 1 decantador existente), assim este único sistema de floculação
hidráulica terá capacidade para 105 l/s.
O volume útil total acrescido no sistema de floculação será de 87,8,00 m ³
totalizando um volume de detenção adicional na Estação de Tratamento de 173,8
m³.
Os cálculos inerentes ao novo sistema de floculação deverão conter
informações tais como os critérios citados abaixo:

 1ª Série com 3 Câmaras com Gradiente de Velocidade de G 40 s⁻

 Velocidades (V¹):

 Volume e Tempo de detenção:

 Perda de carga H:
;

 Área das passagens:

 Velocidades nas Passagens (Vs e Vi):

Neste sentido, os resultados obtidos para atendimento as recomendações


deveram ser apresentadas em tabelas.

Tabela 1: Dados das Séries de Câmaras de Floculação Hidráulica

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Dados Técnicos 1ª Série


(V) Veloc (Vi) Veloc. (VS) Veloc. Perda de Perda de carga Perda de carga
Tempo de Volume
na passagens passagens carga H Hi passagem Hs passagem
detenção(s) (m³)
câmara Inferior Superior Câmara inferior superior

..,...... ..,..... .,..... .,..... .,..... .,..... .,..... .,.....

 Taxa de aplicação por câmara de: xx l/s à xx l/s por m² (xx l/s projeto);
 Número de Camp: xx x xx4 à xx * xx4 (xx *xx4 projeto);
 Tempo de floculação: xx à xx minutos (xx minutos projeto);
 Comprimento da Câmara: xx m à xx m (xx m projeto);
 Largura da Câmara: xx à xx m (xx m projeto);
 Profundidade da água: xx m à xx m (xx m projeto);

3.4. Unidade de sedimentação (DECANTADOR)

Para a ampliação da capacidade produtiva no decantador deverá ser


construído dentro dos tanques do decantador conforme especificado nos
desenhos e anexo. Os mesmos passarão a operar em alta taxa, através de
adequações hidráulicas e estruturais. Deverão ser desativadas as câmaras de
entrada de água floculada existente, e também ser executada uma nova câmara
de distribuição de água para o decantador atendendo a nova vazão de projeto,
reduzindo o arraste de flocos.
O decantador foram redimensionados para funcionamento com de módulos
de sedimentação tubulares com seção hexagonal, dispostos a uma inclinação de
60° em relação a horizontal em toda sua extensão, contanto com peça removível
para acesso e eventuais manutenções.
Devido a nova concepção, optou-se pela distribuição de água floculada por
meio de dutos de seção variável (manifolds) para obtenção de distribuição
homogênea da água floculada; instalados abaixo dos módulos de decantação.
Para a coleta de água decantada estipulou-se o uso de novas calhas coletoras
com vertedores dentados instalados ao longo do comprimento do decantador
acima dos módulos.
Quanto ao sistema de descarga de lodo do fundo verificou-se que a
comporta atual não é suficiente para a descarga ideal, deverá ser substituída por

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de maior diâmetro nominal permitindo melhores resultados operacionais das


lavagens.
Os cálculos inerentes ao novo sistema de decantação deverão ser
demonstrados em projeto hidromecânico e deverá seguir a NBR 12216.

3.4.1 Distribuição (Manifolds)


Os dispositivos de entrada (manifolds), devem ser projetados para que se
obtenha uma distribuição homogênea da água floculada no decantador por
orifícios equidistantes, espaçados ao longo da região modulada que deverão ser
construídos em aço inox ou polipropileno, seguindo as orientações da NBR
quando às velocidades limites permitidos.
Estrutura de apoio em estrutura metálica com pintura eletrostática
epoxídica ou em madeira de lei trabalhada e aparelhada com suportes de fixação
em aço inox 304.

3.4.2 Módulos tubulares


Para reduzir o arraste dos flocos, serão introduzidos “módulos de
decantação”, dimensionados para um aumento da vazão e atender os parâmetros
de velocidade máxima de sedimentação (NBR 12216).
Os módulos deverão ser caracterizados por blocos compactos
dimensionados em função das medidas dos tanques para montagem rápida,
atóxicos, formados por tubos paralelos à 60º, com áreas específicas de acordo
com as taxas de aplicação de projeto e geometria do decantador.

3.4.2.1 Características técnicas dos Módulos:

 Seção hexagonal com S=65 mm


 Material: Poliestireno de Alto Impacto (PSAI) atóxico, anti UV.
 Comprimento real dos dutos: L=870 mm.
 Espessura mínima e=1,00 mm

3.4.2.1 Apoio dos Módulos:

Os apoios para sustentação serão em vigas longitudinais / transversais em


madeira de lei trabalhada (aparelhada), fixadas com suportes metálicos.
As Vigas transversais serão fixadas no concreto por meio de chumbadores
metálicos tipo parabolt em aço inoxidável. Acabamento em madeira de lei, fixados
no perímetro do decantador.

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3.4.3 Calhas de Coleta


A água decantada deverá ser conduzida por meio de calhas com
vertedores dentados, em “PRFV” ou “PP”, dimensionados de acordo com projeto
e com as seguintes características:
 Seção retangular S= (0,35 X 0,30) m, e ≥ 6,00 mm.
 Vertedores dentados com espessura mínima de 6,00 mm, recorte em “V”
com espaçadores em nylon e reforço longitudinal, material anti UV.
As calhas serão engastadas em janelas recortadas na soleira da estrutura
de concreto com flanges para fixação.

3.5. Filtros
Os filtros rápidos de gravidade estão divididos em dois módulos, devendo
receber reforma geral em sequência um por vez, desde a remoção do sistema
atual de drenagem até a montagem de novo modelo de concreto armado c/
crepinas do tipo torre, com montagem de dupla camada (suporte + areia e
antracito). A velocidade ascensional para retro lavagem deverá ser dimensionada
e apresentada junto ao projeto hidráulico, respeitando a expansão das camadas
de antracito e areia (NBR 12216)

 Camada suporte: 0,60 m ;


 Areia: 0,30 m;
 Antracito: 045 m;

A distribuição dos jatos para retro lavagem sugere-se que ocorra por
distribuidores executados em laje, tipo crepinas.

3.5.1 Taxa de Filtração


A taxa de aplicação no sistema de filtração rápida, está na ordem de 120 à
480 m³/m².dia, nesta proposta de melhoria do sistema estabelece o limite máximo
de taxa de aplicação com 440 m³/m².dia. Considerando um aumento na vazão
para 35 l/s.

3.6. Barrilete hidráulico


Será alterado para que possibilite o acréscimo de vazão, para tanto devem
ser substituídos os registros, TÊs, curvas e carreteis. As novas válvulas de
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manobra dos filtros deverão ser do tipo borboleta “waffer” DN=250 mm PN10 e
PN16 com redutores e motor para acionamento elétrico. As conexões em material
dúctil DN=250 mm PN10. Quando em funcionamento (filtração), o registro de retro
lavagem do filtro estará fechado e a válvula de água filtrada estará aberta
encaminhando para reservatório de contato existente. Quando em processo de
retro lavagem, as válvulas de retro lavagem deveram ser abertas e a válvula de
água filtrada deverá estar fechada.

3.7. Adequação Química

Adequação química da ETA, para melhorias quantitativas / qualitativas e


cálculo analítico da dosagem do produto a ser aplicado.
Nas ETAs convencionais são eliminados apenas os coloides e matérias em
suspensão. A água originária dos mananciais em seu estado bruto deverá
inicialmente passar por análise das características químicas e verificação da
portaria vigente para avaliação das condições de dosagem, eliminação de
excessos de outros elementos químicos prejudiciais ao processo e
dimensionamento de seus respectivos pontos de aplicação.
Após a realização do diagnóstico do sistema de preparo e dosagem, serão
feitas análises de tratabilidade da água bruta coletada no local.
Deverão ser realizadas três séries de Jar Tests (teste em jarros) com
Policloreto de Alumínio (X%), fornecidos pelo SAAE.
As análises são realizadas a permitir o enquadramento na portaria vigente,
com verificação de possível presença de metais pesados como ferro solúvel e/ou
manganês.
Deverão ser apresentados os resultados de tratabilidade de acordo com a
verificação dos elementos químicos coletados na água bruta.
A realização dos Jar Tests deverá ser feita em planta e ter como parâmetro
os gradientes e tempos de mistura estipulados em projeto. Os melhores
resultados serão utilizados para a dosagem na concentração indicada nos
cálculos estequiométricos obtidos, podendo aumentar a produção (vazão) da
ETA, mantendo a qualidade preconizada segundo a portaria vigente.
** No caso de alteração no teor de Fe++ e Mn++, será necessária a
realização de pré-oxidação ou inter cloração para não haver alteração na
coloração da água na rede de distribuição
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‘A empresa vencedora do certame se responsabilizará por todos os


cálculos hidráulicos e apresentar os devidos projetos executivos detalhados
para compreensão de todos os elementos necessários para o bom
funcionamento das novas instalações da ETA 2’

Promissão, 02 de outubro de 2020

_______________________________________
Vanderlei Salinas Abrão
Engenheiro Civil
CREA: 060 124 971 1

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