SUMÁRIO

1. OBJETIVO .......................................................................................................................................3
2. LOCAL DAS INSTALAÇOES ...............................................................................................................3
3. VISITA TECNICA ..............................................................................................................................3
4. DESCRIÇAO GERAL DO FORNECIMENTO .........................................................................................3
4.1 ESTAÇAO DE TRATAMENTO DE EFLUENTES EXISTENTE .................................................................3
4.2 ENGENHARIA DE PROCESSOS FUTURA COM OBJETIVO DE REUSO................................................4
5. CARACTERISTICA DO EFLUENTE DE ALIMENTAÇAO POR ETAPA DE TRATAMENTO .........................5
5.1 ENTRADA DO SEPARADOR ÁGUA E ÓLEO (EFLUENTE NÃO EQUALIZADO): ...................................5
5.2 ENTRADA DO FLOTADOR (EFLUENTE EQUALIZADO, HOJE ENTRE 6 E 9 HORAS): ...........................5
5.3 ENTRADA DO BIOLÓGICO: ............................................................................................................5
6. RESUMO DE DADOS PARA DIMENSIONAMENTO DOS SISTEMAS ...................................................6
6.1 SEPARADOR ÁGUA E ÓLEO (SAO) .................................................................................................6
6.2 FLOTADOR A AR DISSOLVIDO (DAF) .............................................................................................6
6.3 DADOS PARA ORÇAMENTO DO SISTEMA MBR .............................................................................7
6.4 DADOS PARA ORÇAMENTO DA OSMOSE REVERSA.......................................................................8
6.5 DEMAIS CONSIDERAÇOES .............................................................................................................8
7. CARACTERISTICAS DESEJADAS DE QUALIDADE DO EFLUENTE FINAL ..............................................9
7.2 EFLUENTE DE SAÍDA DO MBR .......................................................................................................9
8. DUVIDAS E AGENDAMENTO DE VISITAS .........................................................................................9

Av. Miguel Frias e Vanconcelos, 756 cj 91 Torre II – Jaguaré – São Paulo/ SP

Tel. (11) 3698-5732 / (11)99520-5508
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contato@maissustentabilidade.eco.br
 1. OBJETIVO
A GME, unidade Fortaleza - CE, visa a instalação de um sistema MBR, vazão 20
m3/h, com a finalidade de reuso em torre de resfriamento.

2. LOCAL DAS INSTALAÇOES

M. Dias Branco S.A. Indústria e Comércio Alimentos - GME


Rua José Setúbal, 255 


Bairro: Mucuripe 


Município: Fortaleza UF: CE

3. VISITA TECNICA
O fabricante poderá realizar visita técnica ao local de instalação do sistema
para visualizar a área e identificar possível interferências e dificuldades.

4. DESCRIÇAO GERAL DO FORNECIMENTO

4.1 ESTAÇAO DE TRATAMENTO DE EFLUENTES EXISTENTE

Atualmente, a GME possui uma Estação de Tratamento de Efluentes, que tem
como etapas:

 Separador Água e Óleo com raspador automático – vazão 15 m3/h;

 Correção de pH, coagulação, floculação e flotador por ar dissolvido, KWI
modelo Supercell SPI8, vazão 15 m3/h;
 Tanque de equalização de volume 150 m3;
 Correção de pH;
 Lodo Ativado:
a. (2 tanques de aeração de 420 m3 de volume unitário, totalizando
840 m3); Dimensões (B x L x H) são 10 x 7 x 6 metros;
b. Decantador secundário de diâmetro 6 metros;
 Não há desaguamento de lodo;

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 4.2 ENGENHARIA DE PROCESSOS FUTURA COM OBJETIVO DE REUSO
A adaptação do sistema existente consistirá basicamente:

 Novo Separador Água e Óleo 50 m3/h;

 Novo sistema de correção de pH, coagulação e floculação;
 Novo Flotador a Ar Dissolvido, 30 m3/h;
 Novo sistema de correção de pH e de dosagem de nutrientes;
 Ampliação do Tanque de Equalização para no mínimo 300 m3 de volume total;
 Sistema MBR, vazão 20 m3/h:
 Alternativa: estudar adaptar a 1 tanque de aeração (420 m3), para que o
outro tanque de aeração seja adaptado a tanque de equalização;
 Adaptação de 1 tanque de aeração para tanque de equalização: deve ser
verificado se o sistema de aeração existente pode apenas permitir a
mistura do efluente;
 Novo Tanque de Aeração para o volume de 420 m3: deverão ser adaptados
nova malha de aeração ou ejetores e sopradores de modo a garantir o
Oxigênio Dissolvido mínimo de 2 mg/L e de acordo com a concentração de
sólidos a ser mantida no reator para o tipo de membrana de ultrafiltração
ofertada;
 Sistema de Ultrafiltração: o fornecedor deverá visualizar durante a visita
técnica, onde poderá ser instalado o sistema de Ultrafiltração, CIP, tanque
de permeado e osmose reversa;
o Serão aceitas todas as tecnologias de membrana de
ultrafiltração para MBR (reatores de membranas), desde
que as mesmas possuam referências em indústrias do
segmento ou similares, principalmente em indústrias que
trabalhem com efluente oleosos, ou seja, com alta
concentração de Óleos e Graxas;
 Tratamento Terciário: Desmineralização por Osmose Reversa, vazão de
alimentação 20 m3/h, incluir nas dosagens do pré também biocida;

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 5. CARACTERISTICA DO EFLUENTE DE ALIMENTAÇAO POR ETAPA DE
TRATAMENTO

5.1 Entrada do Separador Água e Óleo (efluente não equalizado):

entrada do SAO (efluente bruto)
Parâmetros 08.09.16 12.09.16 14.09.16 22.09.16 28.09.16
SST (mg/L) 7.580 81.800 2.176
DBO (mg/L) 2.182 5.364 624
DQO (mg/L) 3.968 9.248 1.135 7910 7795
Óleos e Graxas (mg/L) 6.315 14.006 8.200

5.2 Entrada do Flotador (efluente equalizado, hoje entre 6 e 9 horas):

DAF entrada
Parâmetros 08.09.16 12.09.16 14.09.16 22.09.16 28.09.16
SST (mg/L) 10.773 360 830
DBO (mg/L) 710 543 715
DQO (mg/L) 1.292 988 1.300 7770 7885
O&G (mg/L) 2.910 186 556

5.3 Entrada do Biológico:

BIO entrada
Parâmetros 08.09.16 12.09.16 14.09.16 22.09.16 28.09.16
SST (mg/L) 198 275 588
DBO (mg/L) 293 476 230
DQO (mg/L) 532 865 418 1525 632
R - DQO/DBO 1,8 1,8 1,8
Oleos e Graxas (mg/L) 107 180 255
Fosforo Total (mg/L) 12,85 7,09 8,15
Nitrogenio Kjeldahl
(mg/L) 10,70 6,30 3,23
Nitrogenio Total
(mg/L) 3,48 6,55 3,41

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6. RESUMO DE DADOS PARA DIMENSIONAMENTO DOS SISTEMAS

6.1 Separador Água e Óleo (SAO)

 Para entrada da ETE:

Vazão: 50 m3/h

 Para Refinaria (localizado):

Vazão: 30 m3/h

6.2 Flotador a Ar Dissolvido (DAF)

 Vazão = 30 m3/h
 SST = 1.500 mg/L
 O&G = 3.000 mg/L
 Considerar correção automática de pH, ou seja, bombas de ácido e soda
intertravadas com pH metro.
 Considerar tanques, misturadores e bombas dosadoras para dosagem
de coagulante, floculante, ácido e base.
 Considerar o medidor de vazão intertravado com a dosagem de
coagulante

DADOS QUE DEVEM CONSTAR NA PROPOSTA:

 Eficiência (garantia) do sistema para remoção de SST e O&G

 Eficiência do sistema para remoção de DQO (estimativa – não
vinculada a garantia).
 Estimativa do volume de torta gerada.
 Estimativa do consumo de químico.
 TDH e gradiente de velocidade considerados na coagulação e
floculação.
 Área e diâmetro do flotador
 Razão ar/sólidos (A/S)

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  Taxa de recirculação
 Pressão de trabalho do sistema de pressurização

6.3 DADOS PARA ORÇAMENTO DO SISTEMA MBR

O perfil de dimensionamento do sistema MBR dever ser o indicado na Tabela 1.

Tabela 1: Efluente Industrial pré tratado de alimentação do biológico

Parâmetros Valor
SST (mg/L) < 50
DBO (mg/L) 850
DQO (mg/L) 1525
Óleos e Graxas (mg/L) < 50
Fósforo Total (mg/L) 12,85
Nitrogênio Kjeldahl (mg/L) 6
Nitrogênio Total (mg/L) 10

 Considerar bomba dosadora de nutriente.

 Considerar medição de Oxigênio dissolvido no tanque biológico intertravado
com o soprador para manter OD no mínimo 2 mg/L.
 Considerar medição de pH no reator biológico.
 Considerar correção de pH automática e a dosagem de químicos corretores na
entrada do biológico.
 Incluir PLC, IHM e Painel elétrico.
 Para os sopradores do biológico e membranas considerar reserva instalada 2+1.

DADOS QUE DEVEM CONSTAR NA PROPOSTA:

 Biológico: Idade do Lodo, concentração de SST/SSV no reator, vazão de

ar, potencia dos sopradores, explicar qual critério de escolha do sistema
de distribuição de ar com base em Capex e Opex;
 Sistema de ultrafiltração: nível de automação, funcionamento,
limitações, perspectivas da performance do sistema frente a variação de

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 O&G, custo operacional (indicar preço de reposição de membranas, vida
útil das membranas, etc;

6.4 DADOS PARA ORÇAMENTO DA OSMOSE REVERSA

Incluir Osmose Reversa, vazão de alimentação 20 m3/h, e característica físico-
química do efluente tratado conforme Tabela 2.

Tabela 2: Característica físico-química estimativa do efluente tratado .

SiO2 mg/L <0,03 <0,010 0,078 <0,03 <0,03

Na mg/L 480 <0,003 0,237 476 509
Dureza Total mg/L 43 <0,03 <0,030 41 52
Cloreto mg/L 444 466
Nitrito mg/L 160 150 <0,1 <0,1
Nitrato mg/L <0,1 0,6 0,5 0,7 <0,1
Sulfato mg/L 0,2 0,7 35 2,7
Alcalinidade Total mg/L <1 4500 4400 800 3900
Alcalinidade Fenol (Parcial) mg/L 900 <20 <20 <20 <20
Alcalinidade Bicarbonato mgCaCO3/L <20 4500 4400 800 3900
Condutividade mgCaCO3/L 900 2200 2200
STD mg/L 1100 1500 1500 1200 1400

6.5 DEMAIS CONSIDERAÇOES

Incluir na Proposta:

o Sistema de deságüe de lodo biológico e físico-químico;

o Montagem elétrica, hidráulica e mecânica, incluindo mão de obra
e materiais;
o Start up e comisisionamento;
o Acompanhamento do biológico até operação a plena carga;
o Toda tancagem necessária alem da já instalada no cliente;
o Cronograma ou um esboço de como será esta implantação, já
que a estação atual deverá continuar operando;
o Projeto básico, detalhado, folha de dados, fluxogramas e
desenhos de ENGENHARIA;

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 7. CARACTERISTICAS DESEJADAS DE QUALIDADE DO EFLUENTE FINAL

7.2 Efluente de saída do MBR

O efluente tratado de saída o sistema MBR deverá garantir:

o DQO < 50 mg/L

o DBO < 25 mg/L
o SDI < 3

O efluente de saída da Osmose Reversa (rejeito da Osmose Reversa) deverá

garantir Portaria SEMACE 154/2002 para lançamento em corpo hídrico.

8. DUVIDAS E AGENDAMENTO DE VISITAS

André Cavalcante
Engenharia Corporativa
Grupo M. Dias Branco
Tel.(85)3391-8202 Cel.(85)99164-0756
E-mail: andre.fernandes@mdiasbranco.com.br

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