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REABILITAÇÃO DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA

(SISTEMA 2) DE KIFANGONDO

FORMAÇÃO TEORICA e PRATICA

11 de Maio de 2016
E
12 de Maio de 2016

PARTE 1/2
PROGRAMA FORMAÇÃO :

DIA 1
9h00 – 10h40 : MEMÓRIA DESCRITIVA DE PROCESSO E EQUIPAMENTOS PARA
EXPLORAÇÃO

10h40 – 11h00: Pausa

11h00 – 12h00: PULSATOR

12h00 – 13h00 : AQUAZUR T

DIA 2
9h00 – 10h40 : FORMAÇÃO NO TERRENO e NA SUPERVISÃO sobre:
• Cisterna de Agua Bruta e Camaras de Mistura
• Decantadores
• Filtros
• Lavagem Filtros
• Cisterna de Agua Tratada

10h40 – 10h50 : Pausa

10h50 – 12h30: FORMAÇÃO NO TERRENO e NA SUPERVISÃO sobre:


• Reagentes
• Ar de Serviço e Agua de Serviço
• Cloração
• Sala de Quadros Electricos

12h30 – 13h00: Perguntas


FORMAÇÃO : LISTA DE DOCUMENTOS

PARTE 1

1/ MEMÓRIA DESCRITIVA DE PROCESSO E EQUIPAMENTOS PARA


EXPLORAÇÃO

2/ PULSATOR

3/ AQUAZUR T

4/ FICHAS FORMAÇÃO:
1/ Cisterna de Agua Bruta e Camaras de Mistura
2/ Decantadores
3/ Filtros
4/ Lavagem Filtros
5/ Cisterna de Agua Tratada
6/ Reagentes
7/ Ar de Serviço e Agua de Serviço
8/ Cloração
9/ Sala de Quadros Electricos

PARTE 2

5/ DESCRIÇÃO DE FUNCIONAMENTO
DOCUMENTO 1

MEMÓRIA DESCRITIVA DE PROCESSO E


EQUIPAMENTOS PARA EXPLORAÇÃO
EMPRESA PÚBLICA DE ÁGUAS - EPAL-EP

REABILITAÇÃO DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA (SISTEMA 2) DE


KIFANGONDO

CONTRACTO: Reabilitação Sistema Abastecimento Água (Sistema 2) Kifangondo DGT No: B-000621

A 2013-06-25 PMB GL HT Primeira emissão

Elaborado Validado
REV DATA
por
Verificado por
por Documento Cliente

MEMÓRIA DESCRITIVA DE PROCESSO E


EQUIPAMENTO PARA EXPLORAÇÃO
Zona
DOC Empresa Zona Processo
Geográfica
Tipo Doc Disciplina Sequencia Rev Versão Status Comentário status

No DGT 000 000 MA OM 001 A ## ## ##


Doc N°: DGT-000-000-MA-OM-001

MEMORIA DESCRITIVA Rev: A

DE PROCESSO E EQUIPAMENTOS Pagina: 2 / 34

Índice

1. INSTALAÇÃO EXISTENTE .......................................................................................................... 3


2. DESCRIÇÃO TÉCNICAS DAS INTERVENÇÕES ..................................................................... 4
2.1 CAPTAÇÃO: DESCRIÇÃO PROCESSUAL ................................................................................ 4
2.2 CÂMARAS DE MISTURA RÁPIDA: DESCRIÇÃO PROCESSUAL ....................................... 6
2.3 REAGENTES – LEITE DE CAL: DESCRIÇÃO PROCESSUAL .............................................. 9
2.4 REAGENTES – SULFATO DE ALUMÍNIO: DESCRIÇÃO PROCESSUAL......................... 11
2.5 REAGENTES – POLÍMERO: DESCRIÇÃO PROCESSUAL .................................................. 13
2.6 DECANTAÇÃO: DESCRIÇÃO PROCESSUAL ........................................................................ 15
2.7 FILTRAÇÃO: DESCRIÇÃO PROCESSUAL ............................................................................. 21
2.8 CISTERNA DE ÁGUA FILTRADA E TRATADA: DESCRIÇÃO PROCESSUAL ............... 27
2.9 DESINFECÇÃO: DESCRIÇÃO PROCESSUAL........................................................................ 29
2.10 TRATAMENTO DE LAMAS / ÁGUAS SUJAS DE LAVAGEM: DESCRIÇÃO
PROCESSUAL ......................................................................................................................................... 32
2.11 REDE DE UTILIDADES: DESCRIÇÃO PROCESSUAL .................................................... 33
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1. INSTALAÇÃO EXISTENTE
A ETA de Kifangondo é constituída por várias etapas de tratamento que vamos
passar a descrever neste capítulo.

Esquema das redes existentes

Os esquemas que se seguem ilustram as redes completas da estação existente:

Captação de água bruta


Sifão DN1200

Bombagem de água bruta


4 + 1 Bombas

Inj. de reagentes
Sulfato de alumínio
Estrutura de repartição Leite de cal
6 048 m3/h

Pulsator 1 Pulsator 2 Pulsator 3 Pulsator 4


1 512 m3/h 1 512 m3/h 1 512 m3/h 1 512 m3/h

3 Filtros Aquazur T 3 Filtros Aquazur T 3 Filtros Aquazur T 3 Filtros Aquazur T


1 470 m3/h 1 470 m3/h 1 470 m3/h 1 470 m3/h

Inj.de reagentes
Cloro
Reservatório
500 m3

Bombagem de água tratada


4 + 1 Bombas
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2. DESCRIÇÃO TÉCNICAS DAS INTERVENÇÕES


2.1 CAPTAÇÃO: DESCRIÇÃO PROCESSUAL
A captação é constituída por uma sifonagem que permite o transporte do
efluente bruto do rio até à cisterna de recepção de água bruta da ETA. Após a
água chegar a essa cisterna, esta é novamente elevada para as câmaras de
mistura rápida, através de 4+1 grupos de bombagem, continuando o
tratamento.

O sistema de bombagem está equipado com 4+1 bombas centrífugas verticais


do tipo “lanterna”. Cada grupo electrobomba tem a capacidade de elevar 25%
do caudal máximo, ou seja, 1512 m3/h, totalizando 6048 m3/h. Espectando-se
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um funcionamento de 24 horas da estação, a ETA ter uma capacidade máxima


de elevação de 145.152 m3 por dia.
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2.2 CÂMARAS DE MISTURA RÁPIDA: DESCRIÇÃO


PROCESSUAL

A etapa de coagulação e floculação permite acelerar a separação


água/partícula que é efectuada numa etapa posterior de separação por
decantação e filtração.

Com efeito, sem a adição de coagulantes ou eventualmente adjuvantes de


floculação, o tempo que uma partícula de gravilha de 10 mm demora a
atravessar verticalmente 1 metro de água a 20 º C é de 1 segundo, mas uma
partícula de argila de 10 µm demora 2 horas, uma partícula coloidal de 0,1 µm
demorará 2 anos e para 0,001 µm 200 anos! (Lei de Stokes)

Na etapa de coagulação procede-se à destabilização da água bruta através da


neutralização do potencial Zeta. O leite de cal adicionado nesta etapa permitirá
ajustar o pH ao valor óptimo de floculação.
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Esquema gráfico do processo de coagulação – Floculação

2 ª ETAPA SUSPENSÃO COLOIDAL


1 ª ETAPA DISPERSÃO COLOIDAL

3 ª ETAPA AGLOMERAÇÃO COLOIDAL

Existem diversos pontos de adição de reagentes químicos, entre os quais:

Leite de Cal - A adição de leite de cal faz-se através de duas bombas activas e
uma de reserva, sendo que o ponto de adição se efectua imediatamente a
montante da câmara de mistura rápida.

Coagulante - A adição de coagulante (Sulfato de Alumínio) faz-se através de


duas bombas activas e uma de reserva podendo qualquer uma efectuar a
adição de coagulante na mistura rápida. A opção de duas bombagens com
50% do caudal necessário, com variação do mesmo, permite uma elevada
flexibilidade da dosagem final pretendida de coagulante.
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Polímero - A adição de polímero é efectuada já a jusante das câmaras de


mistura rápida com o objectivo de densificar os flocos criados e aumentar a
capacidade de decantação das lamas.

Após a adição destes reagentes, a água passa então nas câmaras de mistura
rápida onde um agitador vertical produz gradientes de velocidade adequados à
mistura.

À saída das câmaras de mistura rápida, o caudal é repartido de igual forma, por
meio de descarregador, para cada linha de decantação. Esta repartição inclui
a “Vasque” do decantador (tipo Pulsator), que permite conter o volume
necessário para o bom funcionamento do pulso de decantação.

Cada linha de alimentação pode ser isolada individualmente com a colocação


de adufas de alumínio.
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2.3 REAGENTES – LEITE DE CAL: DESCRIÇÃO PROCESSUAL

O leite de cal é preparado nas cubas, devidamente reabilitadas, das quais é


bombado através de 2+1 bombas de parafuso, para a câmara de mistura rápida.

Em automático, a dosagem é feita através de uma consigna de dosagem no


sistema de supervisão que actua sobre o variador de frequência que equipa as
bombas de leite de cal. Este sistema de regulação é substancialmente fiável e
fácil de operar a partir dos equipamentos da supervisão.

A opção de duas bombas de leite de cal, com caudal unitário na ordem de 50%
do caudal máximo, incluindo variação de caudal, permite flexibilizar a dosagem
pretendida do leite de cal a dosear.

Armazenamento, preparação e dosagem


A cal apagada é armazenada em sacos e transportada através de um monorail
motorizado com auxílio de um silo tremonha.
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A cal é preparada em duas cubas, específicas para a cal, sendo o regime de


funcionamento alternado, com uma em fase de preparação e outra em
doseamento.

Nesta cuba é adicionada água de serviço até um nível pré-definido enquanto o


agitador vertical instalado nesta cuba proporciona uma dissolução/suspensão
do leite de cal. A alternância entre preparação / dosagem permite uma
alimentação contínua do leite de cal ao processo.

Em automático, o doseamento de leite de cal para câmara de mistura rápida é


efectuado através de uma consigna de dosagem no sistema de supervisão que
actua sobre o variador de frequência que equipa as bombas de leite de cal.
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2.4 REAGENTES – SULFATO DE ALUMÍNIO: DESCRIÇÃO


PROCESSUAL

O coagulante utilizado é o sulfato de alumínio.


A bombagem do doseamento é efectuado através de duas linhas de (2+1)
bombas de parafuso, directamente para a câmaras de mistura rápida. O
controlo do caudal de doseamento será efectuado através da supervisão em
função da dose escolhida e ajustado pelo caudalímetro de entrada da ETA.

A opção de duas bombas de sulfato de alumínio, com caudal unitário na ordem


de 50% do caudal máximo, incluindo variação de caudal, permite flexibilizar a
dosagem pretendida do sulfato de alumínio a dosear.
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Armazenamento, preparação e dosagem


O sulfato de alumínio é armazenado em sacos e transportado através de um
monorail motorizado com auxílio de um silo tremonha (silo dedicado ao
sulfato).

O sulfato é preparado em duas cubas específicas, sendo o regime de


funcionamento alternado, com uma em fase de preparação e outra em
doseamento.

Nas cubas de preparação é adicionada água de serviço até um nível pré-definido


enquanto o agitador vertical instalado nesta cuba proporciona uma
dissolução/suspensão do sulfato. A alternância entre preparação / dosagem
permite uma alimentação contínua do sulfato de alumínio ao processo.

Em automático, o doseamento de sulfato para câmara de mistura rápida é


efectuado através de uma consigna de dosagem no sistema de supervisão que
actua sobre o variador de frequência que equipa as bombas de sulfato.
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2.5 REAGENTES – POLÍMERO: DESCRIÇÃO PROCESSUAL

A preparação de polímero é realizada através de uma unidade automática de


preparação de polielectrólito.

A adição do polímero aumenta o tamanho dos flocos criados na floculação e


aumentar a taxa de decantação que ocorre nos decantadores.

O polielectrólito pode ser preparado a cerca de 3 g/l no sistema de preparação


automático e diluído em linha até uma concentração de 0,3 g/l, concentração
a qual será injectado na linha de produção de água.

A bomba de injecção do polímero está equipada com variação de caudal, o que


permite flexibilizar a dosagem pretendida.

Armazenamento, preparação e dosagem


O polímero é armazenado em sacos e transportado até a unidade de preparação
automática onde deverão ser vazados para a tremonha incluída na unidade.
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A unidade de preparação automática permite preparar polímero


automaticamente a uma concentração pré-definida. Numa primeira câmara,
onde é realizada a mistura do polímero em pó com a água de preparação, existe
uma tremonha com um parafuso doseador no fundo da mesma, que irá dosear
o polímero em pó à medida das necessidades. A entrada de água é controlada
por uma válvula de regulação de caudal e a regulação da quantidade quer da
água quer da velocidade do parafuso doseador permite preparar a
concentrações diferentes. A segunda câmara do preparador serve como câmara
de maturação, ou seja a mistura polímero água permanece um tempo
determinado nesta câmara de modo a proporcionar a reacção total do polímero
(abertura da cadeias poliméricas). Finalmente a 3ª e última câmara serve como
câmara de injecção, onde estão ligadas as bombas de parafuso para
doseamento.

As bombas doseadoras de polielectrólito são do tipo parafuso excêntrico. Da


unidade de preparação poderá ser injectado polielectrólito para a floculação
através de 1+1 bomba, preparada para dosear no máximo 0,1 ppm.
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2.6 DECANTAÇÃO: DESCRIÇÃO PROCESSUAL


Os decantadores existentes na ETA de Kifangondo são do tipo “Pulsator”, de
concepção e patente Degrémont. Estes aparelhos, que funcionam, tal como o
próprio nome indica, através de um sistema de pulsações que colocam em
contacto íntimo as partículas a filtrar com um leito de lamas fluidizado,
permitem obter bons rendimentos de clarificação com cargas hidráulicas muito
elevadas. De facto, as centenas de referências neste tipo de decantador em
todo o mundo indicam que pode funcionar, sem problemas, com cargas
hidráulicas até 4,0 m/h na decantação de águas superficiais.

As lamas formadas pela floculação (que decorre no interior do órgão)


constituem uma massa em expansão, através da qual a água ascende de forma
regular e uniforme. A água bruta é introduzida na base do leito de lamas por
um sistema de repartição que provoca uma agitação contínua. A água flocula
passando através das lamas que constituem o “leito filtrante” e sai clarificada
na parte superior do decantador após atravessar o “manto de lamas”. A purga
de lamas faz-se automaticamente por temporização.

VANTAGENS DO PULSATOR

VANTAGENS ECONÓMICAS
 Economia importante de energia eléctrica em relação aos
decantadores equipados, com órgãos de floculação. O Pulsator
permite efectuar a operação de floculação-decantação no próprio
órgão, evitando câmaras de floculação a montante.

VANTAGENS DE EXPLORAÇÃO
 Grande flexibilidade de funcionamento: a possibilidade de
ajustar a frequência e a duração das pulsações bem como o caudal
Doc N°: DGT-000-000-MA-OM-001

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de extracção de lamas permite adaptar o processo a eventuais


variações de caudal ou de qualidade da água bruta
o Formação rápida do leito de lamas;
o Possibilidade de paragem e arranque sem problemas;
o Variações de caudal admissíveis;
o Nenhum inconveniente em funcionamento a baixo caudal;
o Boa resposta às variações de qualidade da água bruta;
o Robustez do processo em caso de falha do mecanismo de
floculação e de sub-dosagem de reagentes.
 Exploração simplificada e geralmente limitada ao ajuste das taxas
de dosagem de reagentes e da extracção de lamas. Não existem
circuitos anexos que necessitem de manutenção ou de regulação.
 Manutenção extremamente simples, materiais adaptados: Após
actualizações do órgão, não existe nenhum dispositivo mecânico
em contacto com a água a tratar e as tubagens de distribuição e
placas concentradoras são elaborados em materiais plásticos.

VANTAGENS TECNOLÓGICAS
 Hidráulica optimizada: as características de pulsação de
alimentação permitem manter um leito de lamas em expansão
homogénea e assim evitar correntes preferenciais ou velocidade
diferenciais em diferentes zonas do órgão; Distribuição uniforme
da mistura água bruta-reagentes por toda a superfície do
decantador e recolha uniforme da água decantada à superfície
 Eficácia da floculação é elevada ao seu máximo: a utilização dos
reagentes introduzidos é optimizada graças à presença de um leito
de lamas de concentração homogénea, a floculação é favorecida
pelo contacto entre o floco em formação e a lama já formada.
Desta forma a floculação, em vez de ocorrer em câmaras
separadas, ocorre no percurso hidráulico desde entrada no
decantador até ao contacto com o manto de lamas
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 Forte gradiente de velocidade na mistura água bruta com os


reagentes adicionados.
 Utilização a 100 % do volume do decantador conduz a um tempo
de contacto igual ao tempo de contacto teórico.
 Filtração das matérias em suspensão e das matérias coloidais
através de um leito de lamas concentradas de grande altura.
 Grandes superfícies de concentradores de lamas que limitam a
expansão do leito de lamas.
 Percas de água mínimas: Volume importante dos concentradores
reduz as perdas de água ao mínimo.
 Longo percurso da água: Grande distância entre o leito de lamas
e as caleiras de recolha de água clarificada, optimizando a
qualidade de água decantada.

Figura - Um dos 4 Pulsator (linha 1) da ETA de Kifangondo.

Pulsator – Principio de funcionamento

O Pulsator da Degrémont é constituído por um tanque de fundo plano, cuja base


é munida de tubagens perfuradas que permitem introduzir a água bruta
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uniformemente sobre todo o fundo do decantador. Na parte superior, uma série


de caleiras permite uma recolha uniforme da água decantada evitando-se
qualquer irregularidade de velocidade nas diferentes partes do aparelho.

Se introduzirmos a água na base do leito de lamas de forma contínua, constata-


se que ao fim de algum tempo a lama não se mantém em suspensão no líquido.
Esta, pelo contrário, acumula-se progressivamente em certas zonas e, por fim,
observa-se uma massa compacta de lama acumulada, no seio da qual a água
criou passagens preferenciais. Nestas condições, deixa de existir um contacto
eficaz entre a água que atravessa o leito de lamas e as lamas que o constituem.

Por outro lado, se efectuarmos a admissão de água de uma forma


intermitente, introduzindo-se a água com um forte caudal durante um curto
instante, seguido de um período de repouso prolongado, constata-se que a
massa de lama mantém-se em suspensão regular. A totalidade da lama é
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arrastada para o topo durante a introdução de água, mas em seguida, durante


o período de repouso que sucede, ela decanta de uma forma regular como faria
numa proveta de água lamacenta mantida em repouso absoluto. Obtém-se
assim uma massa de lamas homogénea em todos os pontos do decantador.

Para alimentar o colector inferior de uma forma descontínua, diferentes meios


podem ser empregues. Resumem-se todos em armazenar durante algum tempo
um certo volume de água bruta que se faz de seguida penetrar rapidamente no
aparelho. O processo mais económico para efectuar esta operação consiste em
introduzir água bruta numa câmara de vácuo (Cloche). Os aparelhos são
regulados de tal forma que a descarga da cloche do decantador se efectua em
5 a 20 segundos, enquanto que o enchimento da mesma dura 20 a 40 segundos.

A aspiração de ar existente na Cloche para criar vácuo efectua-se com a ajuda


de um ventilador. A abertura e fecho da válvula de comunicação com a
atmosfera são comandados em função dos níveis de água contida na cloche ou
por temporização, permitindo assim um contacto periódico com a atmosfera.

O colector geral, situado na parte inferior do decantador permite introduzir a


água bruta à velocidade ideal de floculação. Os orifícios abertos na base das
ramificações inferiores são calculados de tal forma que se constitui, na metade
inferior do decantador, um leito de lamas homogéneo. Este leito é animado por
movimentos alternativos verticais e tende a avolumar devido às impurezas
trazidas pela água bruta e pelos reagentes introduzidos, pelo que o seu nível
aumenta regularmente.

Uma zona especial do decantador é reservada aos concentradores de lamas com


fundo inclinado nas quais a lama em excesso se dispersa e se concentra. As
purgas efectuam-se por pressão hidrostática, de uma forma intermitente, pelas
respectivas condutas. Uma vantagem importante do dispositivo, é que, se
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efectuarmos uma grande purga de lama, observa-se uma perda de água sem
que o leito de lamas seja afectado: a qualidade de funcionamento mantém-
se inalterada.

O aparelho não comporta nenhum sistema de agitação mecânica das lamas


susceptíveis de quebrar os flocos já formados.

Devido à elevada concentração do leito de lamas e do seu papel tampão, um


eventual mau ajuste da taxa de tratamento ou uma variação do pH da água
bruta, não têm qualquer consequência nefasta imediata: constata-se uma
variação lenta da turbidez da água decantada, mas sem que se produza uma
separação massiva das lamas contidas no decantador.

Após atravessar o manto de lamas no seu percurso ascendente, a água é


recolhida em caleiras perfuradas dispostas transversalmente ao órgão. Estas
caleiras são colocadas de modo a eliminar a probabilidade de criação de
caminhos preferenciais, recolhendo a água clarificada de modo homogéneo.

As 8 caleiras descarregam para um único canal de água decantada, comum a


duas linhas, no caso dos Decantadores A e B.
Este canal comum é o canal de alimentação aos filtros de areia A e B.
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2.7 FILTRAÇÃO: DESCRIÇÃO PROCESSUAL


A filtração é um processo de separação que utiliza a passagem de uma mistura
sólido líquido através de um meio poroso (filtro) que retém as partículas sólidas
e deixa passar o líquido (Filtrado).

Em função das características das partículas a reter e do material filtrante nos


filtros, podem intervir um ou vários dos três mecanismos principais da filtração

 Captura;
 Fixação;
 Descolamento

Na Filtração sobre meio granular, aplicável a este projecto, a água passa


através de um leito filtrante constituído de material granular, onde a altura do
meio é importante e depende do tipo de filtro. As matérias em suspensão são
retidas nos espaços intergranulares, em toda a altura do meio filtrante.

Os filtros actualmente existentes na ETA de Kifangondo são do tipo “Aquazur


T”, de célula dupla, patente da Degrémont.
Doc N°: DGT-000-000-MA-OM-001

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Estes filtros realizam uma filtração descendente (passagem da água de cota


superior para cota inferior). Na sua parte inferior, os filtros são constituídos por
um fundo falso e ralos que permitem escoar a água após passagem pela camada
de filtração (areia) e permitem realizar uma distribuição de ar e água durante
o seu processo de lavagem, em sentido ascendente (em contra-corrente).

Aquazur T – Principio de funcionamento

Os filtros de areia são abertos, modelos “Aquazur T”, célula dupla, da


Degrémont, com uma área de filtração unitária de 80 m2 (2 célula de 4 m x 10
m).

O leito filtrante é constituído por uma camada de areia fina com uma altura
média de 1 metro. A areia aplicada tem uma granulometria controlada,
TEN 0,95. Esta camada de leito filtrante permite reter as partículas existentes
na água, que não ficaram retidas nas etapas a montante.
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Relativamente a ETA de Kifangondo, a água clarificada recolhida dos


decantadores Pulsators será equi-repartida pela bateria de filtração. A
restituição de água filtrada far-se-á do lado oposto, directamente para a
cisterna de água filtrada, donde é posteriormente conduzida à cisterna de
armazenamento e cisterna de água para lavagem dos filtros.

O nível de líquido nos filtros será constante durante o período de filtração,


devido ao sistema de regulação, o que significa que o caudal será igualmente
repartido por todos os filtros que constituem a bateria de filtração.

O sistema de regulação será efectuado através do sifão hidráulico cuja


regulação será ajustada em permanência de forma mecânica e automática,
permitindo compensar a colmatagem progressiva do filtro e assim manter
constante o nível de filtração.

Durante o tempo de filtração, o leito filtrante sofre um fenómeno de


colmatação, devido ao enchimento dos espaços vazios do leito filtrante. Isto é
provocado pela retenção das partículas existentes na água a tratar, que se
traduz num aumento da perda de carga do filtro.

Quando o limite de perda de carga (ou o tempo limite de filtração) estabelecido


pela parametrização for ultrapassado a lavagem do filtro arranca
automaticamente. Se um dos filtros pedir lavagem durante a lavagem de um
dos outros filtros, entrará em fila de espera até que a lavagem em curso
termine.

A velocidade de funcionamento dos filtros é de 6,3 m/h, nas condições normais


de funcionamento para o caudal máximo de produção. Em lavagem de um dos
filtros a velocidade de filtração ascende a 6,9 m/h.
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Note-se que, o sistema está preparado para tratar o caudal total da ETA com
um filtro em manutenção de longa duração, ou seja, com apenas 11 filtros
disponíveis.

Relativamente aos filtros originais, foi adicionado um medidor de pressão no


filtro que permite dar informação à supervisão, que é interpretada como uma
medida de colmatagem do leito. No caso de se atingir um determinado nível de
colmatação, a lavagem é despoletada automaticamente. Isto ocorre sempre
que a colmatagem for inferior ao limite imposto pelo
operador/parametrização.
Uma segunda consigna de lavagem é imposta através do tempo de filtração
limite, que impede que um filtro se encontre entre duas lavagens por um
período superior aquele que o operador estabeleceu, ou seja, com um elevado
período de filtração.

Também foi adicionado um captor de pressão de nível alto que detecta uma
eventual sobrepressão debaixo do plancher do filtro. Este sensor, chamada de
“protecção do fundo falso” permite proteger o fundo do filtro contra eventuais
sobrepressões criadas durante a lavagem dos filtros.

Lavagem dos Filtros


De forma a repor os espaços de passagem da água no leito filtrante, é necessário
realizar a libertação das partículas retidas pelo leito. Assim é efectuada
periodicamente ou através de um critério parametrizado a lavagem do filtro.
Esta lavagem é efectuada em duas fases distintas.

Após isolamento da entrada de água bruta no filtro, numa primeira fase, faz-se
o retorno com ar de modo a soltar grãos de meio filtrantes e descompactar o
leito.
Doc N°: DGT-000-000-MA-OM-001

MEMORIA DESCRITIVA Rev: A

DE PROCESSO E EQUIPAMENTOS Pagina: 25 / 34

Seguidamente, a lavagem faz-se por retorno simultâneo de ar e água, sendo o


débito de água limitado a 7 m3/m2.h (cerca de 560 m3/h). Numa segunda fase,
a lavagem faz-se por retorno simples de água a um débito de 20 m3/m2.h.

Esta lavagem permite repor as condições iniciais de filtração do leito,


preparando o filtro para um novo ciclo de filtração.

Relativamente à alimentação do filtro durante o período de lavagem, existem


válvulas murais automáticas instaladas à entrada dos filtros, que servem para
isolar totalmente a alimentação da água a filtrar durante a lavagem.

A sequência de lavagem é a seguinte:


- Fecho da admissão de água bruta para isolamento do filtro
- Constituição do colchão de ar sob o leito filtrante,
- Retorno simultâneo de ar (débito 55 Nm3/m2.h) e água (débito 7 m3/m2.h),
- Lavagem por retorno de água (débito 20 m3/m2.h)

O trop-plein dos filtros descarrega directamente para o canal de recolha das


águas de lavagem existente. Deste canal as águas são enviadas para a rede de
drenagem da ETA até ao poço de bombagem para a estação de tratamento de
águas residuais existente, adjacente a ETA.

A frequência de lavagem dos filtros Aquazur T será função da qualidade da água


bruta e da eficiência de decantação. A nossa solução permite atingir ciclos
interlavagem de 24h, ou mesmo maiores, dependendo da qualidade de água e
dosagem de reagentes.

O ar para lavagem é produzido por dois compressores (1+1 de reserva) de caudal


4400 Nm3/h instalados na sala dos equipamentos de lavagem.
Doc N°: DGT-000-000-MA-OM-001

MEMORIA DESCRITIVA Rev: A

DE PROCESSO E EQUIPAMENTOS Pagina: 26 / 34

A água utilizada para lavagem dos filtros é água filtrada que estará disponível
na actual cisterna de água de lavagem/filtrada. A água de lavagem dos filtros
será recolhida na cisterna de água de lavagem de onde as bombas centrífugas
de eixo horizontal de lavagem a instalar (2+1 reserva) que irão elevar um caudal
máximo de 1600 m3/h, através do funcionamento de duas bombas com 800 m3/h
unitário. Para a realização da lavagem com baixo caudal, ou seja 560 m3/h, é
efectuado apenas com uma bomba de lavagem e com acerto do caudal através
de variador de frequência instalado no quadro eléctrico.

A disponibilidade de água para lavagem na cisterna de água filtrada estará


sempre complementada, enquanto a ETA funcione, segundo o princípio de
concepção original de funcionamento da ETA. A cisterna tem o volume mínimo
correspondente a 1 lavagem (aproximadamente 240 m3). Admitindo-se um
caudal mínimo de produção da ETA equivale a uma bombagem da elevação
inicial, que corresponde a 25% do caudal máximo, ou seja 1520 m3/h
aproximadamente, podemos concluir que a quantidade de água para lavagem é
rapidamente produzida para que possa ser realizada uma lavagem a um filtro.
Doc N°: DGT-000-000-MA-OM-001

MEMORIA DESCRITIVA Rev: A

DE PROCESSO E EQUIPAMENTOS Pagina: 27 / 34

2.8 CISTERNA DE ÁGUA FILTRADA E TRATADA: DESCRIÇÃO


PROCESSUAL

As bombas de lavagem dos filtros aspiram a água da cisterna de água


filtrada/lavagem para lavagem dos filtros.

A água de serviço e a água motriz dos clorómetros são aspiradas directamente


do canal de chegada da água filtrada, por forma a estar isenta de cloro. O
objectivo é de garantir a maior durabilidade dos equipamentos que contactam
com água de serviço e eliminar a presença do cloro na preparação dos
reagentes.
Doc N°: DGT-000-000-MA-OM-001

MEMORIA DESCRITIVA Rev: A

DE PROCESSO E EQUIPAMENTOS Pagina: 28 / 34

Dimensionamento
Admite-se as seguintes volumetrias das cisternas existentes:
Doc N°: DGT-000-000-MA-OM-001

MEMORIA DESCRITIVA Rev: A

DE PROCESSO E EQUIPAMENTOS Pagina: 29 / 34

2.9 DESINFECÇÃO: DESCRIÇÃO PROCESSUAL

A desinfecção final na ETA de Kifangondo é realizada com cloro gás, tal como
antigamente.

A desinfecção final por cloro tem duas finalidades: uma, como o próprio nome
indica, é de eliminar os organismos patogénicos, e a outra é a propriedade
bacteriostática produzida pelo efeito residual do cloro, que se exige que
permaneça até a água chegar ao consumidor final. O teor residual mínimo a
assegurar na rede de distribuição, de forma a garantir a qualidade
bacteriológica de água para consumo, é de 0,5 mg Cl2/L.

Os tanques de 1000 Kg de cloro (2 em serviço e 2 em reserva instalados) gasoso


proporcionam uma autonomia de 15 dias, para uma dosagem de 2 mg Cl2/L com
a ETA a produzir a caudal máximo.

A cloragem final é efectuada através da injecção de água clorada na zona de


saída da cisterna de água para lavagem dos filtros, sendo aproveitada a energia
da queda do descarregador para promover a mistura do reagente com a água
filtrada. A dosagem será controlada na supervisão e a sua regulação em função
do caudal de água bruta, medido pelo caudalímetro à entrada da estação. Os
sistemas de cloragem são automáticos.

Estão instalados dois clorómetros sendo um de reserva. Estes clorómetros têm


capacidade de dosear até 15 Kg/L de cloro, abrangendo portanto toda a gama
de caudais – desde a mais baixa (esperada) até à máxima. A dose média prevista
do tratamento é de 2 ppm (11,5 Kg Cl2/h), para caudal máximo de água a tratar
(5760 m3/h).
Doc N°: DGT-000-000-MA-OM-001

MEMORIA DESCRITIVA Rev: A

DE PROCESSO E EQUIPAMENTOS Pagina: 30 / 34

Esquema tipo de um clorómetro

1 - Medidor de caudal

2 - Válvula de regulação diferencial – Esta válvula


assegura uma pressão diferencial constante a
montante e a jusante do ponto de regulação e
garante um débito de dosagem fixo,
independentemente das variações de pressão
causadas pelo grupo de água de serviço

3 - Vacuómetro por depressão – Permite verificar a


depressão na instalação

4 - Botão de regulação de caudal.

Figura - Desinfecção por Cloro

Caso a dosagem, por razões de qualidade da água bruta, tenha que vir a ser
aumentada, é possível ajustar facilmente a instalação para injectar cloro
através dos dois clorómetros em simultâneo, aumentando a capacidade para
cerca de 30 Kg/h, utilizando para o efeito a segunda bomba de água motriz e o
segundo circuito de cloragem constituído pelo clorómetro, hidroinjector e
tubagens associadas.

Detecção e Neutralização de fugas de Cloro


Este projecto preconiza o sistema de detecção de fugas para Cloro. Em caso de
fuga é accionado o sistema de ventilação e os gases aspirados da sala que serão
conduzidos a um “Lavador de gases”, constituído por uma torre de contacto
com Soda. Este sistema terá capacidade para neutralizar todo o cloro libertado
por 2 contentores de 1000 Kg.
Doc N°: DGT-000-000-MA-OM-001

MEMORIA DESCRITIVA Rev: A

DE PROCESSO E EQUIPAMENTOS Pagina: 31 / 34

Figura 1 - Torre de lavagem de gases / neutralização de fugas de cloro


Doc N°: DGT-000-000-MA-OM-001

MEMORIA DESCRITIVA Rev: A

DE PROCESSO E EQUIPAMENTOS Pagina: 32 / 34

2.10 TRATAMENTO DE LAMAS / ÁGUAS SUJAS DE LAVAGEM:


DESCRIÇÃO PROCESSUAL

Em relação à linha de lamas, a Degrémont seguiu a filosofia actual existente,


ou seja, as lamas purgadas dos decantadores e águas sujas de lavagens dos
filtros são reencaminhadas pelos circuitos existentes até a estação de
tratamento de águas residuais anexa a ETA.
Doc N°: DGT-000-000-MA-OM-001

MEMORIA DESCRITIVA Rev: A

DE PROCESSO E EQUIPAMENTOS Pagina: 33 / 34

2.11 REDE DE UTILIDADES: DESCRIÇÃO PROCESSUAL

Rede de água de serviço


Por forma a minimizar o impacto de cloro nas tubagens da rede de água de
serviço, minimizando fenómenos de corrosão nos equipamentos que utilizam a
água de serviço e diminuição de qualidade na preparação dos reagentes, optou-
se pela instalação de um grupo hidropressor com caudal adequado para
alimentação da rede de água de serviço dedicada à preparação dos reagentes.

Assim, a nova rede de água de serviço (sem cloro), irá ser distribuída para:
- Lavagem das bombas de sulfato de alumínio;
- Alimentação da cuba de preparação do sulfato de alumínio;
- Alimentação do grupo de diluição de sulfato de alumínio
- Lavagem das bombas de leite de cal;
- Alimentação da cuba de preparação do leite de cal;
- Alimentação do grupo de diluição de polímero;
- Alimentação do preparador de polímero;
- Chuveiros;
- Preparação da soda caustica na torre de neutralização de cloro.

A nova central hidropressora de água de serviço não clorada aspira


directamente do canal de água filtrada, através de 2+1 bombas centrífugas
horizontais, com caudal unitário de 20 m3/h, totalizando 40 m3/h disponível a
uma pressão de 4 bar.

Rede de ar de serviço
Analogamente, foram também instalados 2 novos compressores de ar de
serviço, por forma garantir uma fiabilidade elevada na rede de ar de serviço.
Doc N°: DGT-000-000-MA-OM-001

MEMORIA DESCRITIVA Rev: A

DE PROCESSO E EQUIPAMENTOS Pagina: 34 / 34

A produção do ar está garantida através de dois compressores de parafuso com


reservatórios próprios e um secador.
DOCUMENTO 2

PULSATOR
PULSATOR®

Plano

Introdução

Principio geral

P&ID

Ilustrações

Pulsator® em figura

Equipamentos

Automatismo

Desempenho

Manutenção

Incidentes, causas e remédios

Tratamento de lamas associado com o Pulsator®

C6a - Pulsator® 2

1
Plano

Introdução

Principio geral

P&ID

Ilustrações

Pulsator® em figura

Equipamentos

Automatismo

Desempenho

Manutenção

Incidentes, causas e remédios

Tratamento de lamas associado com o Pulsator®

C6a - Pulsator® 3

Introdução
Rede de distribuição

Tratamento de lamas:
4 + 1 bombas de água Tratada
ETAR Kifangondo

Sulfato de Cloro
alumínio
Cisterna água
Bombas de Filtrada
Cloro Polímero Lavagem x 2

Leite de Cal

Rio
Canal água
Bengo
Camaras de Mistura Filtrada
Cisterna água Bruta Pulsator® x4 Aquazur T ® x12
e Repartidores

4 + 1 bombas

águas de Lavagem :
ETAR Kifangondo

C6a - Pulsator® 4

2
Plano

Introdução

Principio geral

P&ID

Ilustrações

Pulsator® em figura

Equipamentos

Automatismo

Desempenho

Manutenção

Incidentes, causas e remédios

Tratamento de lamas associado com o Pulsator®

C6a - Pulsator® 5

Principio geral

A água anteriormente coagulada entra pelo fundo dos pulsators

A água atravessa uma « massa de lama » constituída pela coagulação /


floculação dos colóides e materiais em suspensão presentes na água

Atravessando a « massa de lama », as partículas coaguladas de água brutas


ficam presas pela « massa de lama »

A « massa de lama » mantem-se em suspensão regular com o funcionamento


de pulsação da camara de vácuo (Cloche)

C6a - Pulsator® 6

3
Principio geral

Esquema geral

Esquema Pulsator®

C6a - Pulsator® 7

Principio geral

Processo de vácuo

A « cloche », pela qual chega a água bruta, está colocada em vácuo com o
funcionamento do ventilador que aspira o ar no seu interior.

O nível de água dentro da « cloche » aumenta gradualmente e atinge um nível mais


alto que o nível de água do decantador (0.6 até 1m)

Durante esta fase, a « massa de lama » abate-se com a gravidade

C6a - Pulsator® 8

4
Principio geral

Purga de água e relaxamento da « massa de lama »

Quando o nível alto dentro da « cloche » fica activo (ou por tempo), as válvulas de
entrada de ar na cloche são abertas

Assim a água presa dentro da « cloche » sai com muita velocidade

A « massa de lama » se relaxa

A lama em excesso se dispersa e se concentra dentro dos concentradores a


intervalos regulares

A concentração elevada da « massa de lama » e o efeito tampão, permite ao


operador reagir se há problemas de taxas de tratamento: aumento progressivo da
turvação na água de saída

C6a - Pulsator® 9

Principio geral

Purga de água e relaxamento da « massa de lama »

Tempo de purga Tempo de aspiração

Caudal nominal

Tempo

Caudal injectado desde a cloche dentro do Pulsator

Nível de água dentro da cloche

C6a - Pulsator® 10

5
Principio geral

« água purgada da cloche »

A água « purgada da cloche » é


enviada dentro de um sistema de
repartição constituído por:

Tubagens perfuradas que permitem


de introduzir uniformemente a água no
fundo do decantador

Tranquilizadores que canalizam o


fluxo de água e diminuem os
fenómenos de turbulência

C6a - Pulsator® 11

Plano

Introdução

Principio geral

P&ID

Ilustrações

Pulsator® em figura

Equipamentos

Automatismo

Desempenho

Manutenção

Incidentes, causas e remédios

Tratamento de lamas associado com o Pulsator®

C6a - Pulsator® 12

6
P&ID

Esquema de principio P&ID do funcionamento de um Pulsator

Extrait P&ID S00H

C6a - Pulsator® 13

Plano

Introdução

Principio geral

P&ID

Ilustrações

Pulsator® em figura

Equipamentos

Automatismo

Desempenho

Manutenção

Incidentes, causas e remédios

Tratamento de lamas associado com o Pulsator®

C6a - Pulsator® 14

7
Ilustrações

Cloche

Vista externa - Kifangondo

C6a - Pulsator® 15

Ilustrações

Cloche

Interior da cloche – Ventilador de


vácuo e válvulas de entrada de ar

C6a - Pulsator® 16

8
Ilustrações

Decantador : tubagem e tranquilizadores

Decantador vazio

C6a - Pulsator® 17

Ilustrações

Vista geral – Decantador com água

C6a - Pulsator® 18

9
Ilustrações

Purga de lama do decantador

Válvulas de purga de lama do Decantador

C6a - Pulsator® 19

Plano

Introdução

Principio geral

P&ID

Ilustrações

Pulsator® em figura

Equipamentos

Automatismo

Desempenho

Manutenção

Incidentes, causas e remédios

Tratamento de lamas associado com o Pulsator®

C6a - Pulsator® 20

10
Pulsator® em figura

Dados

Unidades : 4
Caudal unitário : 1512 m3/h
Superfície decantador : 500.3 m²
Velocidade max decantação : 3,0 m/h
Velocidade min decantação : 2,0 m/h

C6a - Pulsator® 21

Plano

Introdução

Principio geral

P&ID

Ilustrações

Pulsator® em figura

Equipamentos

Automatismo

Desempenho

Manutenção

Incidentes, causas e remédios

Tratamento de lamas associado com o Pulsator®

C6a - Pulsator® 22

11
Equipamentos

230 – DECANTADOR

Motores

230A_CV001 Ventilador Decantador 1


Válvulas
230A_VA004A Válvula entrada ar na cloche 1 do Decantador 1

230A_VA004B Válvula entrada ar na cloche 2 do Decantador 1

230A_V011A Válvula purga lamas 1 do Decantador 1

230A_V011B Válvula purga lamas 2 do Decantador 1

230A_V011C Válvula purga lamas 3 do Decantador 1

230A_V011D Válvula purga lamas 4 do Decantador 1

230A_V011E Válvula purga lamas 5 do Decantador 1

230A_V011F Válvula purga lamas 6 do Decantador 1

Instrumentação
230A_LEL001 Nível baixo Cloche Decantador A

230A_LEH001 Nível alto Cloche Decantador A

C6a - Pulsator® 23

Plano

Introdução

Principio geral

P&ID

Ilustrações

Pulsator® em figura

Equipamentos

Automatismo

Desempenho

Manutenção

Incidentes, causas e remédios

Tratamento de lamas associado com o Pulsator®

C6a - Pulsator® 24

12
Automatismo

Ventilador CV001

Iniciado a partir da supervisão. Funciona 100% do tempo.

Válvulas de entrada de ar na cloche

Colocar à atmosfera consiste em abrir as válvulas VA004A e VA004B

Quando o nível de água activa o nível alto da cloche (LEH001) ou o tempo de purga,
o autómato abre as válvulas de entrada de ar na cloche

As válvulas fecham quando o nível baixo (LEL001) esta atingido ou a temporização

C6a - Pulsator® 25

Automatismo

Extracção de lamas

As lamas são extraídas quando as válvulas de purga de lamas (V011 A/B/C/D/E/F)


estão abertas

Se a extracção de lama esta em funcionamento, cada válvula de purga de lama se


abre ciclicamente, uma depois da outra

Todas as 6 válvulas de purga de lamas se abrem durante um ciclo

O operador pode ajustar os tempos de ciclos na supervisão : tempo total do ciclo e


tempo de abertura das válvulas

Temps de cycle

Temps

Top de début de cycle

C6a - Pulsator® 26

13
Plano

Introdução

Principio geral

P&ID

Ilustrações

Pulsator® em figura

Equipamentos

Automatismo

Desempenho

Manutenção

Incidentes, causas e remédios

Tratamento de lamas associado com o Pulsator®

C6a - Pulsator® 27

Desempenho

Ajuste das frequências e durações das extracções

As configurações devem ser efectuadas de acordo com o caudal de água bruta, a


qualidade de água bruta e o nível de lamas dentro dos decantadores

Os concentradores devem estar cheios ate ¾ para assegurar uma bom manto de
lamas

O tempo de abertura das válvulas de purga de lamas deve permitir a extracção de


lamas concentradas: se temos água clara a sair, e necessário mudar a duração e/ou
a frequência de purga

Tempo de extracção teórico : entre 20 e 30 sec.

Frequência de extracção teórica : 15 min.

C6a - Pulsator® 28

14
Desempenho

Ajuste das frequências e durações das extracções

Se a velocidade de pulsação é muita baixa, a « massa de lama » vai se compactar e


a concentração de lama vai ser muito mais elevada no fundo.

Se a velocidade de pulsação é muita alta, a « massa de lama » vai se deslocar e


lamas concentradas vão se encontrar na parte alta do decantador, até a saída de
flocos na água decantada

A filosofia do funcionamento do decantador esta baseada no principio que mais as


águas brutas são concentradas e a dosagem de polímero importante, mais as
pulsações devem ser energéticas e repetidas para obter uma « massa de lamas »
homogénea e evitar formação de depósitos

C6a - Pulsator® 29

Desempenho

Ajuste das frequências e durações das extracções

Nível de lamas alto demais:


Se o nível aumenta lentamente aumentar primeiro as frequências de extracções
(diminuindo o tempo entre extracções), e só depois se necessário o tempo de extracção

Se o nível de lama aumenta depressa aumentar os tempos e as frequências de extracções


e efectuar purgas de fundo manuais se necessário

Entre cada modificação esperar pelo menos 3 horas para avaliar o resultado obtido e
estabilizado

C6a - Pulsator® 30

15
Desempenho

Controlo do bom funcionamento das pulsações

O bom funcionamento das pulsações esta definido pela homogeneidade da « massa


de lamas »

Necessidade de tomar amostras regularmente para controlar a concentração da lama:

Efectuar um percentagem de lamas 10 minutos nos 3 pontos de amostragem


Comparar o percentagem entre as amostras
Se a diferença esta entre 4 e 6%, então o funcionamento das pulsações esta correcto

Depois amostragem Depois 10 min de


decantação

C6a - Pulsator® 31

Plano

Introdução

Principio geral

P&ID

Ilustrações

Pulsator® em figura

Equipamentos

Automatismo

Desempenho

Manutenção

Incidentes, causas e remédios

Tratamento de lamas associado com o Pulsator®

C6a - Pulsator® 32

16
Manutenção

Os elementos importantes a verificar são os seguinte :

Manutenção do equipamento de vácuo (ventilador)

Manutenção dos detectores de nível

Verificações das válvulas automáticas de entrada de ar e de purga de lamas

Uma vez por ano, o Pulsator® precisa ser esvaziado e limpo com jacto de água

Se o sistema precisa ser parado durante um período prolongado, é necessário como


condição previa esvaziar e limpar as lamas do decantador

C6a - Pulsator® 33

Plano

Introdução

Principio geral

P&ID

Ilustrações

Pulsator® em figura

Equipamentos

Automatismo

Desempenho

Manutenção

Incidentes, causas e remédios

Tratamento de lamas associado com o Pulsator®

C6a - Pulsator® 34

17
Incidentes, causas e remédios

água decantada mal clarificada

Causas possíveis Intervenções

Problema no arranque ou re-arranque


se a « massa de lama » foi
completamente esvaziada
« massa de lama » não constituída
Funcionar com a metade do caudal
de água, o tempo necessário para
reconstituir a « massa de lama »

Defeito reagentes Refazer os testes de floculação

Lamas antigas depois de uma paragem longo Purgar o Pulsator® e limpar com jacto
demais de água

C6a - Pulsator® 35

Incidentes, causas e remédios

Ascensão de flocos de lamas

Causas possíveis Intervenções

Rever os tempos de pulsações :


- Reduzir o tempo de descarga
- Se não suficiente, aumentar o tempo
Pulsações muito fortes com flocos de lamas leve. Apesar de
de aspiração (vácuo) antes de reduzir
uma concentração homogénea, se as pulsações são fortes
a altura de descarga
demais, os flocos podem voltar a cima

NB: controlar bem a homogeneidade


da « massa de lama »
Controlar regularmente a temperatura
Aumento das temperaturas
da água
-Verificar a dosagem e a injecção dos
reagentes
pH diferente em diferentes zonas do decantador - Verificar que não existe caminhos
preferenciais dentro das lamas se
existe :purgar o decantador

C6a - Pulsator® 36

18
Incidentes, causas e remédios

Elevação da « massa de lama »

Causas possíveis Intervenções

Restabelecer o caudal de água bruta


Caudal excessivo
nominal

Lamas desintegradas Purgar o decantador

Voltar a colocar em serviço a


Concentradores cheios:
extracção:
- Extracções de lamas fora de serviço
Purgar o decantador se necessário
- Tubagem de extracção entupidos
Verificar o automatismo
- Válvulas de purgas de lamas em defeito
Verificar o funcionamento das válvulas
Corrigir os tempos de purga de lamas
Caudal de extracção de lamas insuficiente e fazer extracções manuais para
acelerar a eliminação das lamas

C6a - Pulsator® 37

Incidentes, causas e remédios

Acumulação de lamas

Causas possíveis Intervenções

- Aumentar o caudal si possível


- Diminuir o dosagem de floculante si
possível (cuidado, aumento possível
da turvação)
Lamas concentradas e caudal reduzido
- Aumentar a energia das pulsações
(frequência, reduzir o tempo de vácuo)

C6a - Pulsator® 38

19
Incidentes, causas e remédios

Lamas leve demais

Causas possíveis Intervenções

Reajustar a dosagem dos reagentes


Lamas leve demais Reduzir a energia das pulsações
(frequência, aumentar o tempo de
vácuo na cloche)

C6a - Pulsator® 39

Plano

Introdução

Principio geral

P&ID

Ilustrações

Pulsator® em figura

Equipamentos

Automatismo

Desempenho

Manutenção

Incidentes, causas e remédios

Tratamento de lamas associado com o Pulsator®

C6a - Pulsator® 40

20
Tratamento de lamas associado com o
Pulsator®
Lamas extraídas:

As lamas extraídas dos 4 Pulsator® estão enviadas na ETAR de Kifangondo

C6a - Pulsator® 41

21
DOCUMENTO 3

AQUAZUR T
AQUAZUR T®

Plano

Introdução

Funcionamento geral

Filtração

Lavagem

Filtro Aquazur T®

Regulação

Equipamentos e P&ID

Ilustrações

Automatismo

Figuras importantes

Manutenção

Disfuncionamento

Aquazur T® 2

1
Plano

Introdução

Funcionamento geral

Filtração

Lavagem

Filtro Aquazur T®

Regulação

Equipamentos e P&ID

Ilustrações

Automatismo

Figuras importantes

Manutenção

Disfuncionamento

Aquazur T® 3

Introdução
Rede de distribuição

Tratamento de Agua :
4 + 1 bombas de agua tratada
ETAR Kifangondo

Sulfato de Cloro
alumínio
Cisterna Agua
Bombas agua de Filtrada
Cloro Polímero
lavagem x 2

Leite de Cal

Rio
Bengo Camaras de canal agua filtrada
Cisterna de Agua
Mistura e Pulsator® x4 Aquazur V® x9
Bruta
Repartidores
4 + 1 bombas

Aguas de Lavagem :
ETAR Kifangondo

Aquazur T® 4

2
Introdução

O Aquazur T® e um filtro com areia trabalhando a pressão atmosférica

O filtro funciona de maneira gravitaria

O filtro permite de melhorar o tratamento da agua decantada do Pulsator®

O filtro Aquazur T® permite de eliminar a quase totalidade dos Materiais em


Suspensão (MES) na agua

Aquazur T® 5

Plano

Introdução

Funcionamento geral

Filtração

Lavagem

Filtro Aquazur T®

Regulação

Equipamentos e P&ID

Ilustrações

Automatismo

Figuras importantes

Manutenção

Disfuncionamento

Aquazur T® 6

3
Funcionamento geral

A agua bruta, tratada com o Pulsator®, entra pela parte superior do filtro

A agua circula depois de cima por baixo do filtro atravessando a areia

A agua filtrada esta depois recuperada na parte inferior do filtro, passando


através das « buselures »

Busselures type

Aquazur T® 7

Plano

Introdução

Funcionamento geral

Filtração

Lavagem

Filtro Aquazur T®

Regulação

Equipamentos e P&ID

Ilustrações

Automatismo

Figuras importantes

Manutenção

Disfuncionamento

Aquazur T® 8

4
Filtração

O filtro retém os elementos sólidos conteúdo dentro da agua


Obstrução progressiva do meio filtrante : « colmatagem do filtro »

A medida que o colmatagem aumenta, a perta de carga (∆P) sofrida pelo caudal
de agua através do filtro aumenta
O caudal de agua a passar através do filtro diminui

Partículas
floculadas

Agua Filtrada
Principio da filtração
Colmatagem do filtro
Principio da filtração
durante a filtração

Aquazur T® 9

Filtração

A velocidade de colmatagem depende:

Da qualidade da agua tratada ; o colmatagem esta muita mais rápido se a agua


tratada esta concentrada,

Do caudal unitário por unidade de superfície ou velocidade de filtração; o


colmatagem esta mais rápido quando o caudal de agua esta mas importante no filtro,

Do tamanho do meio filtrante ; a velocidade de colmatagem esta mais rápida quando


o tamanho do meio filtrante e mas pequeno

Aquazur T® 10

5
Filtração

Funcionamento geral

A agua entra dentro das células pela válvula de entrada (uma válvula por célula)

A agua filtrada tendo atravessando a areia a as buselures, esta recuperada abaixo


das placas filtrantes no canal comum de saída de agua filtrada

Aquazur T® 11

Plano

Introdução

Funcionamento geral

Filtração

Lavagem

Filtro Aquazur T®

Regulação

Equipamentos e P&ID

Ilustrações

Automatismo

Figuras importantes

Manutenção

Disfuncionamento

Aquazur T® 12

6
Lavagem

O colmatagem do filtro diminui o desempenho do filtro

Aumento da turvação de agua de saída

Um lavagem do filtro permite de recuperar os desempenhos do filtro : um


lavagem de filtro esta na realidade uma « retro-lavagem » onde os elementos
materiais presos na areia vão ser empurrados ate a superfície do filtro graça a
uma fase de lavagem energético « Ar + Agua »

O ar traze uma energia de agitação da areia para separar os elementos materiais


presos e a areia.
A agua assegura o transporte dos elementos fora da areia ate os descarregadores.

A substituição da agua suja acima do meio filtrante esta efectuada durante uma
segunda fase de lavagem : lavagem com agua limpa só (caudal de agua de
lavagem x2)

Aquazur T® 13

Lavagem

As fases da lavagem do filtro Aquazur T® são:

Drenagem : redução do nível de agua no filtro


Lavagem Ar + Agua
Lavagem Agua (Caudal x2)
Fim da lavagem

Aquazur T® 14

7
Plano

Introdução

Funcionamento geral

Filtração

Lavagem

Filtro Aquazur T®

Regulação

Equipamentos e P&ID

Ilustrações

Automatismo

Figuras importantes

Manutenção

Disfuncionamento

Aquazur T® 15

Filtro Aquazur T®

Representação esquemática do filtro Aquazur T®


Agua Bruta
VA001A
VA001B
Sobrepressores de
ar de lavagem

VA005

VA004

VA006

VA002

VA003

M M ETAR
Kifangondo

Cisterna de agua
de lavagem

Aquazur T® 16

8
Filtro Aquazur T®

Aguas de lavagem

As aguas de lavagem estão evacuadas pelos canais laterais do Aquazur T e depois


estão enviadas ate a ETAR de Kifangondo

Aquazur T® 17

Plano

Introdução

Funcionamento geral

Filtração

Lavagem

Filtro Aquazur T®

Regulação

Equipamentos e P&ID

Ilustrações

Automatismo

Figuras importantes

Manutenção

Disfuncionamento

Aquazur T® 18

9
Regulação

A regulação de caudal nos filtros Aquazur T® faz-se com um sifão parcializado

O sistema de regulação é constituído de :

Um sifão : órgão regulador

Uma caixa de parcialização : órgão de detecção

Siphon + boite de partialisation


Aquazur T® 19

Regulação

A caixa de parcialização

E o órgão que introduzi o ar ao topo do sifão para regular o caudal

Esta caixa é constituída de uma tampa conectada a uma bóia

Esta caixa permite a compensação automática do colmatagem

A caudal constante, a bóia esta imóvel, porque a nível de agua no filtro não muda
Quando o filtro começa a colmatar, o caudal de agua diminui

Aquazur T® 20

10
Regulação

A regulação de caudal funciona assim :

Quando o nível de agua abaixa dentro do filtro, a bóia da caixa de parcialização


abaixa também

O caudal de agua diminui


O ar entra dentro do sifão e o vácuo para
O nível de agua para de abaixar
A bóia sobe de novo, fecha a tampa : menos ar entra dentro do sifão, e o caudal
aumenta

Aquazur T® 21

Regulação

Esquema

Principio de funcionamento do sifão

Aquazur T® 22

11
Regulação

Filtro colmatado

Se um filtro esta colmatado demais, a agua não passa mas através do filtro

O nível de agua aumenta no filtro


O ar não entra no filtro
O pressostato de colmatagem indica que o filtro precisa ser lavado

Aquazur T® 23

Plano

Introdução

Funcionamento geral

Filtração

Lavagem

Filtro Aquazur T®

Regulação

Equipamentos e P&ID

Ilustrações

Automatismo

Figuras importantes

Manutenção

Disfuncionamento

Aquazur T® 24

12
Equipamentos e P&ID

Aquazur T®

Válvulas e instrumentações
Válvulas

240A1_VA001A Entrada água decantada 1 do Filtro A1

240A1_VA001B Entrada água decantada 2 do Filtro A1

240A1_VA002 Saída água Filtrada do Filtro A1

240A1_VA003 Entrada de água de lavagem do Filtro A1

240A1_VA004 Entrada de ar de lavagem do Filtro A1

240A1_VA005 Purga de ar do Filtro A1


240A1_VA006 Arranque Lento do Filtro A1
Instrumentação
240A1_PSH011 Pressão Segurança Filtro A1

240A1_PT011 Pressão Colmatagem Filtro A1

Aquazur T® 25

Equipamentos e P&ID

Agua de Lavagem

Bombas de lavagem : x3
Bombas de lavagem : 241_PO001A/B/C
Indicadores de pressão na saída das bombas

Aquazur T® 26

13
Equipamentos e P&ID

Ar de lavagem

Sobrepressors : x2
Skids incluído os dos sobrepressores : 241_CS001A/B
Indicadores manuais de pressão na saída dos sobrepressores
Válvulas manuais de purga

Aquazur T® 27

Plano

Introdução

Funcionamento geral

Filtração

Lavagem

Filtro Aquazur T®

Regulação

Equipamentos e P&ID

Ilustrações

Automatismo

Figuras importantes

Manutenção

Disfuncionamento

Aquazur T® 28

14
Ilustrações

Filtro em filtração

Aquazur T® – Filtro em filtração

Aquazur T® 29

Ilustrações

Sifão

Galeria dos sifões

Aquazur T® 30

15
Ilustrações

Buselures nas placas filtrantes

Aquazur T® 31

Ilustrações

Buselures na placa filtrante

SABLE

AIR AIR

EAU EAU

Aquazur T® 32

16
Ilustrações

Filtro com areia

Filtro com areia

Aquazur T® 33

Ilustrações

Lavagem do filtro : agua + ar

Aquazur T® 34

17
Ilustrações

Lavagem filtro : agua

Aquazur T® 35

Ilustrações

Sobrepressores ar de lavagem

Aquazur T® 36

18
Plano

Introdução

Funcionamento geral

Filtração

Lavagem

Filtro Aquazur T®

Regulação

Equipamentos e P&ID

Ilustrações

Automatismo

Figuras importantes

Manutenção

Disfuncionamento

Aquazur T® 37

Automatismo

Generalidades

Só um filtro pode ser lavado ao mesmo tempo

O lavagem dos filtros e iniciado automaticamente por tempo ou por perta de carga

Um lavagem de filtro pode ser também iniciado manualmente pelo operador

A sequencia de lavagem desenrola-se automaticamente

Um ciclo de lavagem pode ser iniciado apenas se o nível baixo dentro da cisterna de
agua de lavagem não esta activado

Aquazur T® 38

19
Automatismo

Filtração

Em filtração, as válvulas VA001A e VA001B estão abertas

A válvula de saída de agua filtrada VA002 esta aberta também

Aquazur T® 39

Automatismo

Lavagem do filtro Aquazur T®

Drenagem
As válvulas de entrada dos filtros estão fechadas (VA001A/B)
A válvula de agua filtrada esta aberta (VA002)

O nível de agua dentro do filtro diminui

Aquazur T® 40

20
Automatismo

Lavagem do filtro Aquazur T®

Arranque ar de lavagem

Válvulas entrada dos filtros (VA_001A/B) e agua filtrada (VA_002) fechadas


Arranque de um sobrepressores de ar e abertura da válvula de ar de lavagem (VA_004)

Aquazur T® 41

Automatismo

Lavagem do filtro Aquazur T®

Arranque da agua de lavagem

Arranque da bomba de agua de lavagem


Abertura da válvula de agua de lavagem VA003

O sistema injecta ao mesmo tempo ar e agua : esta a fase de lavagem « Ar + Agua »

Aquazur T® 42

21
Automatismo

Lavagem do filtro Aquazur T®

Lavagem com agua

Fecho da válvula de ar de lavagem (VA004)


Abertura da válvula de purga de ar (VA005) (algumas segundos)
O sobrepressor de ar de lavagem para
A velocidade da bomba de agua de lavagem aumenta para atingir o caudal de 1 600 m3/h

Aquazur T® 43

Automatismo

Lavagem do filtro Aquazur T®

Fim da lavagem

A bomba de agua de lavagem para e a válvula de entrada de agua de lavagem fecha (VA003)
Aberturas das válvulas de entrada do filtro (VA001A/B) e da saída de agua filtrada do filtro
(VA002)
Abertura da válvula de arranque lento (VA006) (algumas segundos)

Aquazur T® 44

22
Plano

Introdução

Funcionamento geral

Filtração

Lavagem

Filtro Aquazur T®

Regulação

Equipamentos e P&ID

Ilustrações

Automatismo

Figuras importantes

Manutenção

Disfuncionamento

Aquazur T® 45

Figuras importantes

Os filtros Aquazur T de Kifangondo tem as características seguintes :

12 filtros
Nível de areia : 1 m
Densidade buselures : 56 unidades/m²
Superfície de um filtro (duas células) : (4 m x 10 m)*2 = 80 m²
Duração normal de filtração : ≥ 24 horas

Aquazur T® 46

23
Plano

Introdução

Funcionamento geral

Filtração

Lavagem

Filtro Aquazur T®

Regulação

Equipamentos e P&ID

Ilustrações

Automatismo

Figuras importantes

Manutenção

Disfuncionamento

Aquazur T® 47

Manutenção

Os elementos importantes a verificar são os seguinte :

Manutenção dos equipamentos de) lavagem dos filtros : bombas de agua de lavagem
e sobrepressores de ar de lavagem

Manutenção e verificações das válvulas automáticas dos filtros

Manutenção e verificação das instrumentações dos filtros (pressostatos de


colmatagem e de segurança)

Verificação do bom funcionamento do ciclo de lavagem para cada filtro

Aquazur T® 48

24
Plano

Introdução

Funcionamento geral

Filtração

Lavagem

Filtro Aquazur T®

Regulação

Equipamentos e P&ID

Ilustrações

Automatismo

Figuras importantes

Manutenção

Disfuncionamento

Aquazur T® 49

Disfuncionamentos

Os princípios disfuncionamentos dos filtros de areias são os seguintes :

Ciclo de filtração curto

Perda de areia
Durante a filtração
Durante a lavagem

Irregularidade na repartição no ar de lavagem

Modificação da perda de carga no arranque do filtro depois de uma lavagem

Aquazur T® 50

25
Disfuncionamentos

Ciclo de filtração curto


Ciclo de filtração
curto

Concentração de MES Temperatura mas


Mal lavagem do Surdosagem de
mas elevada dentro da baixa que o nível
filtro reagente
agua decantada previsto

Verificar a qualidade da
agua à filtrar e o Fazer uma ou mas Verificar e ajustar a
desempenho dos lavagem sucessivo dosagem dos
equipamentos e reagentes
processos acima

Fazer uma lavagem


do filtro

Aquazur T® 51

Disfuncionamentos

Perda de areia
Perda de areia Perda de areia
durante uma lavagem durante a filtração

Caudal idêntico Inicio da lavagem Buselure das placas


durante as duas antes da fase de filtrantes defeituosa
fases de lavagem : drenagem do filtro (cratera visível em
Ar + Agua e Agua só filtração)

Verificar e ajustar Verificar o


as bombas de automatismo e Verificar a placa
agua de lavagem reparar filtrante e substituir
a buselure
defeituosa

Aquazur T® 52

26
Disfuncionamentos

Irregularidade na repartição no ar de lavagem

Irregularidade na
repartição no ar de
lavagem

Junta das placas


Buselure Buselure
filtrantes
bloqueada quebrada
defeituosa

Limpar ou trocar a Retirar a areia na


Trocar a buselure e
buselure zona da junta
colocar uma nova
defeituosa defeituosa e
junta
refazer a junta

Aquazur T® 53

Disfuncionamentos

Modificação da perda de carga no arranque do filtro depois de uma lavagem

Modificação da
perda de carga no
arranque

Velocidade de Areia suja com algas


filtração ou materiais Caudal diferente
modificada orgânicas

Verificar a equi- Lavagem


repartição de agua energética
entre os filtros
Cloração se
necessário

Aquazur T® 54

27
DOCUMENTOS 4

FICHAS FORMAÇÃO:
1/ Cisterna de Agua Bruta e Camaras de Mistura
2/ Decantadores
3/ Filtros
4/ Lavagem Filtros
5/ Cisterna de Agua Tratada
6/ Reagentes
7/ Ar de Serviço e Agua de Serviço
8/ Cloração
9/ Sala de Quadros Electricos
Ficha Formação n.º
ETA DE KIFANGONDO
B-000621-DGT-PR-OM-001-EPL-A
EPAL – EMPRESA PUBLICA DE AGUAS 28/03/2016
DE LUANDA

Ficha de Formação N°1: Cisterna de Agua Bruta e Camaras de Mistura

Período de Formação continua: Turnos de Outubro 2015 até Março 2016

Cisterna de Agua Bruta:


• Funcionamento em local e em remoto (manual e automático desde a supervisão) das bombas de água bruta
• Funcionamento em local e em remoto (manual desde a supervisão) das bombas de sifonagem
• Funcionamento das bóias de níveis
• Funcionamento do medidor de nível da cisterna de água bruta
• Funcionamento do caudalimetro de água bruta (local, remoto, totalizador)
• Funcionamento em local e em remoto (supervisão e painel do laboratório) da bomba de amostragem de água bruta
• Funcionamento dos medidores de pH e turvação de água bruta (painéis do laboratório e na supervisão)

Camaras de Mistura:
• Funcionamento em local e em remoto (supervisão e painel do laboratório) dos agitadores de camara de mistura
• Funcionamento das bóias de níveis
• Funcionamento em local e em remoto (supervisão e painel do laboratório) da bomba de amostragem
• Funcionamento do medidor de pH da camara de mistura (painel do laboratório e na supervisão)

Geral:
• Funcionamento das paragens de emergência (local e supervisão)
• Teste de corte de energia e de re-arranque de todos os equipamentos (desde a supervisão)
• Descrição e uso das páginas da supervisão relatadas a cisterna de água bruta e camara de mistura
• Descrição do uso das páginas das curvas na supervisão
• Descrição, uso e modificações das configurações dos equipamentos da cisterna de água bruta e das camaras de
mistura

Degremont EPAL

Nome Nome

Data Data

Assinatura Assinatura
Ficha Formação n.º
ETA DE KIFANGONDO
B-000621-DGT-PR-OM-002-EPL-A
EPAL – EMPRESA PUBLICA DE AGUAS 28/03/2016
DE LUANDA

Ficha de Formação N°2: Decantadores

Período de Formação continua: Turnos de Outubro 2015 até Março 2016

Decantadores:
• Funcionamento em local e em remoto (manual e automático desde a supervisão) dos ventiladores das cloches
• Funcionamento das válvulas de entrada de ar das cloches (em local e em remoto (manual e automático))
• Funcionamento dos níveis alto e baixo das cloches
• Funcionamento das válvulas de purga de lamas (6 por decantadores) em local e em remoto (manual e automático)

Bombas de amostragem:
• Funcionamento em local e em remoto (supervisão e painel do laboratório) das bombas de amostragem de água
decantada
• Funcionamento dos medidores de pH e turvação de água decantada (painéis do laboratório e na supervisão)

Geral:
• Funcionamento das paragens de emergência (local e supervisão)
• Teste de corte de energia e de re-arranque de todos os equipamentos (desde a supervisão)
• Descrição e uso das páginas da supervisão relatadas aos decantadores
• Descrição do uso das páginas das curvas na supervisão
• Descrição, uso e modificações das configurações dos equipamentos dos decantadores

Degremont EPAL

Nome Nome

Data Data

Assinatura Assinatura
Ficha Formação n.º
ETA DE KIFANGONDO
B-000621-DGT-PR-OM-003-EPL-A
EPAL – EMPRESA PUBLICA DE AGUAS 28/03/2016
DE LUANDA

Ficha de Formação N°3: Filtros

Período de Formação continua: Turnos de Outubro 2015 até Março 2016

Filtros:
• Descrição do funcionamento em local e em remoto (manual e automático desde a supervisão) das setes válvulas de
cada filtro:
o Válvula 1 de entrada de água decantada
o Válvula 2 de entrada de água decantada
o Válvula de saída de água filtrada
o Válvula de entrada de água de lavagem
o Válvula de entrada de ar de lavagem
o Válvula de purga de ar
o Válvula de arranque lento

• Descrição do funcionamento das duas instrumentações para cada filtro


o Pressão de segurança do filtro
o Pressão de colmatagem do filtro

Geral:
• Teste de corte de energia e de re-arranque de todos os equipamentos (desde a supervisão)
• Descrição e uso das páginas da supervisão relatadas aos filtros
• Descrição do uso das páginas das curvas na supervisão
• Descrição, uso e modificações das configurações dos equipamentos dos filtros
• Descrição de todas as etapas e ciclos de uma lavagem de filtro

Degremont EPAL

Nome Nome

Data Data

Assinatura Assinatura
Ficha Formação n.º
ETA DE KIFANGONDO
B-000621-DGT-PR-OM-004-EPL-A
EPAL – EMPRESA PUBLICA DE AGUAS 28/03/2016
DE LUANDA

Ficha de Formação N°4: Lavagem Filtros

Período de Formação continua: Turnos de Outubro 2015 até Março 2016

Equipamentos Lavagem Filtros:


• Descrição do funcionamento em local e em remoto (manual e automático desde a supervisão) dos compressores de ar
de lavagem dos filtros
• Descrição do funcionamento em local e em remoto (manual e automático desde a supervisão) das bombas de água de
lavagem dos filtros
• Descrição do funcionamento em local e em remoto (manual e automático desde a supervisão) dos ventiladores de ar
Da sala
• Descrição do funcionamento do medidor de temperatura na sala
• Descrição do funcionamento das bóias de nível (alto e baixo) da cisterna de água de lavagem
• Descrição do funcionamento do caudalimetro de água de lavagem

Geral:
• Teste de corte de energia e de re-arranque de todos os equipamentos (desde a supervisão)
• Descrição e uso das páginas da supervisão relatadas aos equipamentos de lavagem dos filtros
• Descrição do uso das páginas das curvas na supervisão
• Descrição, uso e modificações das configurações dos equipamentos de lavagem dos filtros
• Descrição de todas as etapas e ciclos de uma lavagem de filtro, incluindo:
o Arranque automático, manual
o Re – arranque depois de uma falha
o Testes de modificações de duração das etapas

Degremont EPAL

Nome Nome

Data Data

Assinatura Assinatura
Ficha Formação n.º
ETA DE KIFANGONDO
B-000621-DGT-PR-OM-005-EPL-A
EPAL – EMPRESA PUBLICA DE AGUAS 28/03/2016
DE LUANDA

Ficha de Formação N°5: Cisterna de Agua Tratada

Período de Formação continua: Turnos de Outubro 2015 até Março 2016

Cisterna de Agua Tratada:


• Funcionamento em local e em remoto (manual e automático desde a supervisão) das bombas de água tratada
• Funcionamento das bóias de nível da cisterna de água tratada
• Funcionamento do medidor de nível da cisterna de água tratada
• Funcionamento em local e em remoto (supervisão e painel do laboratório) da bomba de amostragem de água tratada
• Funcionamento dos medidores de pH, turvação e cloro de água tratada (painéis do laboratório e na supervisão)

Geral:
• Funcionamento das paragens de emergência (local e supervisão)
• Teste de corte de energia e de re-arranque de todos os equipamentos (desde a supervisão)
• Descrição e uso das páginas da supervisão relatadas a cisterna de água tratada
• Descrição do uso das páginas das curvas na supervisão
• Descrição, uso e modificações das configurações dos equipamentos da cisterna de água tratada

Degremont EPAL

Nome Nome

Data Data

Assinatura Assinatura
Ficha Formação n.º
ETA DE KIFANGONDO
B-000621-DGT-PR-OM-006-EPL-A

EPAL – EMPRESA PUBLICA DE AGUAS 28/03/2016


DE LUANDA

Ficha de Formação N°6: Reagentes

Período de Formação continua: Turnos de Outubro 2015 até Março 2016

Leite de Cal:
• Descrição do funcionamento em local e em remoto (manual e automático desde a supervisão) das bombas
doseadoras de leite de cal
• Descrição do funcionamento em local e em remoto (manual e automático desde a supervisão) dos agitadores das
cubas de leite de cal
• Descrição do funcionamento em local e em remoto (manual e automático desde a supervisão) das válvulas de leite de
cal:
o Válvulas de saída de cuba de leite de cal 1 e 2
o Válvulas isolamento de bombas de cal 1, 2 e 3
o Electroválvulas entradas de água cuba de leite de cal 1 e 2
o Electroválvulas de lavagem de bombas de cal 1, 2 e 3
• Descrição do funcionamento das bóias de nível (muito baixo, baixo, alto e muito alto) das duas cubas de leite de cal

Sulfato de alumínio:
• Descrição do funcionamento em local e em remoto (manual e automático desde a supervisão) das bombas
doseadoras de sulfato de alumínio
• Descrição do funcionamento em local e em remoto (manual e automático desde a supervisão) dos agitadores das
cubas de sulfato de alumínio
• Descrição do funcionamento em local e em remoto (manual e automático desde a supervisão) das válvulas de sulfato
de alumínio:
o Válvulas de saída de cuba de sulfato de alumínio 1 e 2
o Valvulas isolamento de bombas de sulfato 1, 2 e 3
o Electroválvulas de entrada de água cuba de sulfato de alumínio 1 e 2
o Electroválvulas de lavagem de bombas de sulfato 1, 2 e 3
o Electroválvula diluição de sulfato
• Descrição do funcionamento das bóias de nível (muito baixo, baixo, alto e muito alto) das duas cubas de sulfato

Polímero:
• Descrição do funcionamento em local e em remoto (manual e automático desde a supervisão) das bombas
doseadoras de polímero
• Descrição do funcionamento em local e em remoto (manual e automático desde a supervisão) do grupo de polímero
• Descrição do funcionamento da electroválvula de diluição de polímero

Geral:
• Teste de corte de energia e de re-arranque de todos os equipamentos (desde a supervisão)
• Descrição e uso das páginas da supervisão relatadas aos equipamentos dos reagentes
• Descrição do uso das páginas das curvas na supervisão
• Descrição, uso e modificações das configurações dos equipamentos e doseamento dos reagentes
• Descrição de todas as etapas (manual e automática) de uma preparação de leite de cal, de sulfato de alumínio e de
polímero

Degremont EPAL

Nome Nome

Data Data

Assinatura Assinatura
Ficha Formação n.º
ETA DE KIFANGONDO
B-000621-DGT-PR-OM-007-EPL-A
EPAL – EMPRESA PUBLICA DE AGUAS 28/03/2016
DE LUANDA

Ficha de Formação N°7: Ar de Serviço e Agua de Serviço

Período de Formação continua: Turnos de Outubro 2015 até Março 2016

Equipamentos:
• Descrição do funcionamento do grupo de água de serviço
• Descrição do funcionamento da bóia de nível baixo do grupo de água de serviço no canal de água filtrada

• Descrição do funcionamento dos compressores de ar de serviço


• Descrição do funcionamento do secador de ar
• Descrição do funcionamento do pressóstato de ar de serviço (local e supervisão)

Geral:
• Teste de corte de energia e de re-arranque de todos os equipamentos (desde a supervisão)

Degremont EPAL

Nome Nome

Data Data

Assinatura Assinatura
Ficha Formação n.º
ETA DE KIFANGONDO
B-000621-DGT-PR-OM-008-EPL-A

EPAL – EMPRESA PUBLICA DE AGUAS 28/03/2016


DE LUANDA

Ficha de Formação N°8: Cloração

Período de Formação continua: Turnos de Março 2016

Sistema de dosagem do cloro:


• Descrição do funcionamento em local e em remoto (manual e automático desde a supervisão) das bombas de água
motriz do cloro
• Descrição do funcionamento das electroválvulas de água para os hidroinjectores de cloro 1 e 2
• Descrição do funcionamento das 2 válvulas reguladoras de cloro
• Descrição do funcionamento em local e em automático do change-over de garrafas de cloro, e das duas balanças de
garrafas de cloro
• Descrição do funcionamento do medidor de pressão baixa das garrafas de cloro 1 e 2

Sistema de fugas de cloro:


• Descrição do funcionamento em local e em remoto (manual e automático desde a supervisão) do ventilador de
neutralização de fugas de cloro
• Descrição do funcionamento em local e em remoto (manual e automático desde a supervisão) da bomba de
neutralização de fugas de cloro
• Funcionamento dos níveis (baixo, alto) da torre de neutralização de cloro
• Descrição do funcionamento das alarmas elevada de fuga de cloro na sala das garrafas e na sala dos clorómetros.

Geral:
• Teste de corte de energia e de re-arranque de todos os equipamentos (desde a supervisão)
• Descrição e uso das páginas da supervisão relatadas aos equipamentos da cloração
• Descrição do uso das páginas das curvas na supervisão
• Descrição, uso e modificações das configurações dos equipamentos e doseamento da cloração
• Descrição do funcionamento geral de todas as etapas do sistema de cloração
• Descrição do funcionamento geral de todas as etapas do Sistema de fugas de cloro

Degremont EPAL

Nome Nome

Data Data

Assinatura Assinatura
Ficha Formação n.º
ETA DE KIFANGONDO
B-000621-DGT-PR-OM-009-EPL-A

EPAL – EMPRESA PUBLICA DE AGUAS 31/03/2016


DE LUANDA

Ficha de Formação N°9: Sala de Quadros Eléctricos

Período de Formação continua: Turnos de Março 2016

Células de chegada e Medida:


• Descrição da célula de chegada e medida
• Descrição do funcionamento do Sepam
• Descrição de colocação à terra
• Descrição de manobras para ligar e desligar as células

Células de Bombas Agua Tratada:


• Descrição das células
• Descrição do funcionamento do display de controlo
• Descrição de manobras para ligar e desligar as células

Quadro Baixa Tenção:


• Teste de corte de energia e de re-arranque do disjuntor geral
• Descrição e uso do analisador de rede
• Descrição do rearme de disjuntores dos motores
• Descrição e rearme dos variadores de frequência
• Descrição geral de todos os equipamentos (Força e manobra)
• Descrição geral do PLC (Entradas, Saídas e Cartas)

Geral, UPS e Transformador:


• Descrição e uso da UPS (exemplo: Mudar baterias)
• Descrição de manobras para ligar e desligar a célula
• Descrição da célula de alimentação ao transformador
• Descrição do manuseamento de chaves de encravamento

Degremont EPAL

Nome Nome

Data Data

Assinatura Assinatura

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