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Título
OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DO POSTO DE COMBUSTÍVEIS E ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE
EFLUENTES.
Sugestor Responsável Aprovação
Caroline Moreira Borsato Meio Ambiente Caroline Borsato
Objetivo Usuário
Este procedimento define a metodologia para a operação e Equipe Operacional do Almoxarifado,
manutenção do Posto de Abastecimento, de lavagem e da Manutenção e Meio Ambiente.
Estação de Tratamento de Efluentes (ETE).

QUADRO DE CONTROLE DE ALTERAÇÕES DO DOCUMENTO

RESPONSÁVEL PELA
VERSÃO MOTIVO DA ALTERAÇÃO DATA
ALTERAÇÃO
000 Revisão Inicial 02/03/2021 Caroline Borsato

001 Revisão geral do de Procedimento 01/03/2022 Renata Bahena

002 Inclusão do item 4.4.5 e item 7 1025/021/2023 Vitor Borsato

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1. RESPONSABILIDADES
1.1. Almoxarifado:
1.1.1. Manter o estoque dos materiais necessários para operação e manutenção, conforme as
instruções.

1.2. Manutenção:
1.2.1. Realizar a manutenção de equipamentos do Posto de Abastecimento, lavagem e estação de
tratamento de efluentes.
1.2.2. Operar Posto de Abastecimento, Lavagem e da Estação de Tratamento de Efluentes conforme
este procedimento e evitando danos aos equipamentos.

1.3. Meio Ambiente:


1.3.1. Acompanhar o funcionamento correto da Estação de Tratamento de Efluentes – ETE.
1.3.2. Calibrar o pH da ETE.

2. REGISTROS
2.1. IMP 003 – Planilha de Abastecimento Interno

3. PROCEDIMENTO DE OPERAÇÃO DO POSTO DE ABASTECIMENTO E LAVAGEM


3.1. Posto de Abastecimento
3.1.1. A gestão de combustíveis é orientada pelo PO 065 – Gestão de Combustíveis;
3.1.2. A solicitação de combustíveis deverá ser realizada sempre que necessário, de acordo com o
estabelecido pelo PO 065.
3.1.3. O procedimento de recebimento de combustível, abastecimento, controles e lançamentos em
sistema e medidas de segurança estão todos descritos no PO 065.

3.2. Lavagem de veículos


3.2.1. O procedimento de lavagem de veículos é orientado pelo PO 018 – Lavagem de Veículos, o
qual deve ser consultado para maiores detalhes do processo. Os equipamentos de proteção
individual (EPI’s) necessários e procedimentos para cada tipo de lavagem estão descrito nos
PO 018.
3.2.2. Os produtos químicos utilizados na lavagem dos veículos devem ser diluídos nas seguintes
proporções:
 Bactericida: 1/10 (1 litro de bactericida para 10 litros de água);
 Desengraxante: 1/10 (1 litro de desengraxante para 10 litros de água);
 Shampoo: 1/10 (1 litro de shampoo para 10 litros de água);
3.2.3. Deve-se usar o medidor graduado para a dosagem e a ordem de mistura deverá ser

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preferencialmente, primeiro a água e posteriormente o produto.


4. PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO DO POSTO DE ABASTECIMENTO E LAVAGEM
4.1. A manutenção preventiva deverá ser realizada em todos os equipamentos três vezes ao ano.

4.2. Bombas – Inspeção Visual:


4.2.1. Constatação de vazamentos: com a bomba medidora ligada (pressurizada), observar se o
dispositivo medidor, as tubulações anteriores e posteriores ao mesmo, as conexões da
mangueira e demais tubulações não apresentam vazamentos. Em caso positivo corrigir os
vazamentos.
4.2.2. Proteção dos mostradores: verificar se a proteção dos mostradores (vidro, acrílico) não
apresenta quebra ou rachadura. Substituir as peças avariadas, caso necessário.
4.2.3. Alinhamento dos caracteres indicadores (para bombas mecânicas): verificar o correto
alinhamento dos zeros nas indicações do instrumento, após o retorno a zero, sendo o desvio
máximo permitido igual à menor divisão.
4.2.4. Teste dos segmentos dos dígitos (para bombas eletrônicas): verificar se o sistema que permite
testar os segmentos dos dígitos está funcionando corretamente. Observar se todos os
segmentos dos dígitos, em ambos os lados, estão ativados em todos os indicadores.
4.2.5. Verificação da função do desligamento automático (para bombas eletrônicas): interromper um
abastecimento através do bico de descarga, sem desligar a bomba medidora, e aguardar por
um período de tempo de 30 segundos. A bomba medidora deverá desligar-se
automaticamente.
4.2.6. Verificação da permanência das indicações (só para bombas eletrônicas): após um
abastecimento, desligar a energia elétrica da bomba medidora e verificar se as indicações
permanecem disponíveis pelo menos por cinco minutos.

4.3. Avaliações dos componentes mecânicos:


4.3.1. Exame da mangueira: verificar o estado de conservação da mangueira, observar se a mesma
não apresenta deformações, rachaduras ou desgaste excessivo.
4.3.2. Verificação da vazão da bomba: verificar a vazão máxima da bomba, medindo-se o volume
abastecido na unidade de tempo. Fazer o ajuste necessário no by-pass, observando-se que a
vazão máxima da bomba deve ser no mínimo 70% da vazão máxima de placa (limite inferior).
4.3.3. Verificação de sistemas de filtragem: verificar e limpar (ou trocar caso necessário), os
elementos filtrantes.
4.3.4. Verificar a tensão da correia e alinhamento das polias: identificar e corrigir tensões
inadequadas nas correias ou desalinhamento das polias, trocando-se caso necessário.
4.3.5. Registradoras: limpar e lubrificar os mecanismos das registradoras.
4.3.6. Verificação das tensões e correntes de alimentação: verificar a anotar as tensões e correntes

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de alimentação, tanto para motores como para a parte eletrônica das bombas.
4.3.7. Verificar e corrigir os totalizadores: na verificação dos totalizadores, registram-se os valores de
volume no início do exame metrológico e ao término do mesmo, compara-se com a soma dos
volumes dos ensaios efetuados. Nota: Se aceita uma divergência de ±0,1 litro devido à
incerteza de leitura (100ml). Caso a divergência seja maior que 100ml, ela deve ser
corrigida.

4.3.8. Verificação das vazões máxima e mínima:


 Efetuar uma entrega de volume diretamente na medida de capacidade, com o bico de descarga
totalmente acionado, por um período de 10 segundos e imediatamente após, fechar a válvula manual do
bico de descarga, ler no mostrador o volume entregue, ao qual multiplicado por 6 corresponderá à vazão
máxima da bomba medidora.
 Efetuar uma entrega de volume lentamente na medida de capacidade, de forma que o líquido
escoe de maneira uniforme e a indicação transcorra de forma contínua e o fluxo constante, por um período
de tempo de um minuto, e imediatamente após, fechar a válvula manual do bico de descarga, ler no
mostrador o volume entregue, o qual expresso em litros corresponderá à vazão mínima.
4.3.9. Ensaio de determinação do erro em função da vazão:
 Encher a medida de capacidade e após esvaziá-la, deixar escorrer por 30 segundos.
 Proceder a uma entrega de 20 litros na medida de capacidade na vazão máxima e anotar o
erro.
 Após esvaziar a medida, e deixar novamente escorrer por 30 segundos, proceder a um entrega
de 20 litros na medida de capacidade com uma vazão de até 20% da vazão máxima nominal (indicada na
placa de identificação da bomba) e anotar o erro.
 Cada erro individualmente não poderá ser superior a 100ml (0,5%).
 Caso os erros tenham sinais contrários, a soma de seus valores absolutos não poderá ser
superior a 100ml (0,5%).
Nota: Se ao ligar a bomba medidora ocorrer um avanço nas indicações do dispositivo indicador,
proceder à entrega sem efetuar o retorno à zero.
 No enchimento da medida assegure que o bico de descarga esteja corretamente posicionado
no interior da medida sem danificar o visor.
 Após fechar o bico e cessar o fluxo aguarde 30 segundos para fechar a leitura.
 Caso os erros não estejam de acordo com o estabelecido acima, deve-se efetuar a correção e
repetir a medição até que sejam atingidos valores de erros permitidos.
Exemplos:

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Erro na vazão Erro na vazão


Medição Situação
máxima mínima
A 0 +100 Aprovada, o erro individual na vazão mínima é igual a 0,5 %.
B -60 0 Reprovada, os erros individuais são maiores que 0,3%.
Aprovada, os erros individuais e a soma dos valores.
C -50 +40
absolutos são menores que 0,5%.
Reprovada, mesmo sendo os erros individuais menores que
D -60 +50
0,5% a soma dos valores absolutos é maior que 0,5%.
Reprovada, erro individual na vazão máxima maior que 0,5%
E -120 +20
e a soma dos valores absolutos maiores que 0,5%.

4.4. Tanques e linhas de produtos:


4.4.1. Água no tanque: verificar a existência de água no fundo do tanque, utilizando a régua e a
pasta d´água. Caso seja constatada a existência de água, esta deve ser retirada e jogada na
caixa separadora de água e óleo. Drenar, sempre que possível, em mais de um ponto do
tanque, para evitar que um eventual desnível do tanque impeça a total retirada da água.
4.4.2. Respiro: inspecionar a extremidade da tubulação de respiro, desobstruindo-a caso necessário.
4.4.3. Válvulas de Respiro: inspecionar as Válvulas anualmente, verificar desgastes nas sedes,
lubrificar as partes móveis e verificar obstruções nas telas de ventilação.
4.4.4. Reservatórios de Contenção (Sump de Bomba, Filtro e Spill de descarga): verificar estado de
conservação dos flanges de vedação de entrada das tubulações. Verificar a parede dos
reservatórios se não há trincas, caso haja acionar empresa credenciada e capacitada para os
devidos reparos. Manter o reservatório de contenção sempre seca e limpa.
4.4.5. Caixa de contenção: testar a integridade das caixa de contenção, verificando visualmente
qualquer rachadura ou furo. Verificar se as válvulas registro estão devidamente instaladas e
funcionando para que qualquer vazamento de combustível seja contido na caixa

4.5. Pátio de abastecimento:


4.5.1. Piso de concreto: vistoriar a pista de abastecimento, identificando se possui trincas, que
possibilitem a infiltração de combustíveis no solo, caso haja algum problema, deverá ser
corrigido o mais breve possível.
4.5.2. Canaletas: vistoriar se as canaletas estão em boas condições, sem corrosão, soldas
quebradas, se os ralos não estão obstruídos, mantendo sempre limpas para o bom
escoamento da água para a caixa separadora.

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4.6. Instalações elétricas:


4.6.1. Verificar o estado de conservação do quadro de bombas. Caso seja constatado que as
condições não são adequadas, registrar a não conformidade.
4.6.2. Remover as conexões e terminais elétricos com folgas ou que apresentem sinais de oxidação.
Limpar e aplicar spray decapante para remoção de impurezas e oxidação. Reapertar todos os
terminais e fixações de componentes existentes no quadro.
4.6.3. Verificar se a tensão no barramento está correta e se a distribuição de cargas está equilibrada.
São aceitas diferenças de no máximo 5%. Caso seja observada qualquer anormalidade, deve-
se registrar a não conformidade.
4.6.4. Vistoriar os disjuntores de força e de iluminação das bombas. Checar a amperagem e
reapertar os terminais, observando-se as pontas dos cabos conectados aos disjuntores estão
“recozidas” (flexibilidade e coloração do condutor alterado). Caso estejam, cortar o cabo
eliminando a parte danificada a adaptar novamente um terminal. Se o comprimento do cabo
não for suficiente para ser cortado, registrar a não conformidade.
4.6.5. Não substituir, em hipótese alguma, disjuntores tripolares por unipolares ou por chave facas.
4.6.6. Verificar, na área classificada, as caixas de passagem a prova de explosão e as caixas de
ligação das bombas. Certificar-se que estão bem vedadas em todas as suas saídas, utilizando
bujões, unidades seladoras e flexíveis metálicos de forma a evitar a passagem de misturas
inflamáveis ou explosivas entre as áreas de diferentes classificações.
4.6.7. Verificar se a cordoalha de aterramento (ou blindagem) dos cabos de comunicação está
aterrada.
4.6.8. Verificar e registrar em relatório de não conformidades a existência de ligações de outros
equipamentos/aparelhos elétricos junto com a bomba, ou, de maneira indevida no quadro
elétrico.

5. PROCEDIMENTO DE OPERAÇÃO DA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE EFLUENTES


Importante: Antes do expediente deve-se verificar o estoque de produtos químicos e manter os
registros vermelhos sempre fechados e os registros verdes sempre abertos.
5.1. Caixa Desarenadora:
5.1.1. A operação da caixa desarenadora consiste na verificação da arruela de vazão e na retirada
de areia acumulada.
5.1.2. Caso não esteja ocorrendo à alimentação do sistema corretamente, deve-se verificar se há
algo obstruindo a arruela de vazão, abrindo-se a união e retirando a sujeira imediatamente. A
arruela de vazão nunca deve ser retirada.
5.1.3. A retirada da areia acumulada no fundo da caixa desarenadora deve ser realizada a cada 30
dias, através da abertura dos registros localizados no fundo da caixa desarenadora. Caso não
possua registro no fundo da caixa, a limpeza pode ser realizada com a lavadora de alta

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pressão e pá. Todo o resíduo retirado do fundo da caixa é considerado resíduo perigoso
e deve ser disposto no tambor ou container de resíduos perigosos para posterior
destinação final pela Zero Resíduos.

5.2. Caixa Separadora de Água e Óleo:


5.2.1. A operação da caixa separadora de água e óleo consiste na remoção do óleo separado
semanalmente, que deve ser realizada na seguinte sequência:
 Posicione um recipiente coletor de 25 litros na saída de óleo;
 Posicione o coletor de óleo do primeiro estágio a cerca de 1,0 a 2,0 cm abaixo do nível d’água,
mantendo o coletor de óleo do segundo estágio acima do nível d’água;
 Abra parcialmente o registro da tubulação de coleta de óleo, conduzindo o óleo para o
recipiente coletor;
 Feche o registro da tubulação de coleta de óleo assim que observar o início da saída de água;
 Retorne o coletor de óleo do primeiro estágio a sua posição original;
 Posicione o coletor de óleo do segundo estágio a cerca de 1,0 a 2,0 cm abaixo do nível
d’água, mantendo o coletor de óleo do primeiro estágio acima do nível d’água;
 Abra parcialmente o registro da tubulação de coleta de óleo, conduzindo o óleo para o
recipiente coletor;
 Feche o registro da tubulação de coleta de óleo assim que observar o início da saída de água.
5.2.2. Todo o óleo retirado do recipiente coletor deve ser disposto em local adequado, como
um galão ou bobona identificado, e armazenado para posterior destinação final pela
Zero Resíduos. Quando o galão ou bombona estiver cheio, o coordenador deve ser
informado.
5.2.3. Mantenha o registro vermelho da caixa separadora de óleo fechado e os coletores acima no
nível da água até a próxima operação de coleta. Mantenha a tampa da caixa separadora de
água e óleo sempre abaixada e encaixada, evitando que as águas pluviais invadam o interior
da caixa, causando transbordamento e contaminação do solo.
Nota: A remoção de óleo poderá ser feita durante a operação normal da ETE.

5.3. Tanque de Captação:


5.3.1. A operação do tanque de captação é automatizada pela eletroboia;
5.3.2. Deve-se realizar a conferência do funcionamento da eletroboia, a fim de evitar
transbordamentos no tanque.
5.3.3. Deve-se realizar a conferência do pH do efluente contido no tanque de captação.

5.4. Tratamento físico-químico:


5.4.1. O sistema utiliza de tecnologias para o tratamento de efluente gerado no processo da lavagem

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de equipamentos, veículos leves e pesados pertencentes ao Grupo Philus.


5.4.2. O tratamento de efluente acontece por meio da flotação por ar dissolvido e desinfecção.
5.4.3. A operação das bombas dosadoras do tratamento físico-químico é automatizada pelo sistema
CLPA - Comando Lógico Programável Analógico.
5.4.4. O sistema foi ajustado para tratar o efluente no momento da sua geração, onde os produtos
utilizados são responsáveis pelo pH do efluente. Importante não mudar a marca dos
produtos de limpeza, pois poderá ser necessária visita técnica que garantia não cobre!
5.4.5. É necessário realizar a conferência do pH no primeiro tanque do tratamento físico-químico, o
qual deve estar entre 10,5 e 11,0. Caso o valor de pH observado seja menor que 10,5, deve-
se aumentar a concentração de alcalinizante na bomba dosadora, até que o pH atinja o valor
ideal. Já se o valor observado for maior que 11,0, deve-se diminuir a concentração de
alcalinizante na bomba dosadora, até que o pH atinja o valor ideal.
5.4.6. Também é necessário realizar a conferência do pH no segundo tanque do tratamento físico-
químico, o qual deve estar entre 5,5 e 7,0. Caso o valor de pH observado seja menor que 5,5,
deve-se diminuir a concentração de quelante na bomba dosadora, até que o pH atinja o valor
ideal. Já se o valor observado for maior que 7,0, deve-se aumentar a concentração de
quelante na bomba dosadora, até que o pH atinja o valor ideal.
5.4.7. No terceiro tanque do tratamento físico-químico há o processo de floculação e flotação, onde
acontece a separação das partículas sólidas da parte líquida, que também deve ser
monitorado. Com o auxílio de um copo transparente, deve-se retirar uma amostra do líquido e
aguardar que o processo de flotação ocorra. Caso as partículas contidas no efluente não
flotem, ou seja, não subam e se acumulem na camada superficial do efluente, deve-se
aumentar a concentração do catalizador.
5.4.8. É necessário observar a qualidade do efluente no quarto tanque do tratamento físico-químico,
caso este esteja com muita espuma, deve-se mudar a saída de dispersante do terceiro para o
quarto tanque de tratamento.
5.4.9. Para mudar a saída de um produto químico como o alcalinizante, quelante, catalizador ou
dispersante para outro tanque, basta verificar a bomba dosadora que está conectada a uma
mangueira e encaixá-la no tanque desejado.

5.5. Filtração:
5.5.1. A operação do filtro de areia consiste na realização da retrolavagem do filtro sempre que a
pressão do manômetro atingir 10 libras/pol² (faixa amarela).
5.5.2. Deve-se desligar a terceira bomba, abaixar a manopla, girá-la para a posição de lavagem,
abrir o registro vermelho e acionar a terceira bomba novamente.
5.5.3. A retrolavagem deve ser realizada até que a água do mostrador apresente coloração
transparente.

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5.5.4. Deve-se desligar a terceira bomba, abaixar a manopla, girá-la para a posição de filtração,
fechar o registro vermelho e acionar a terceira bomba novamente.

5.6. Leito de Secagem de Lodo:


5.6.1. O lodo (espuma) produzido no tratamento físico-químico é removido do sistema por nível e
encaminhado ao leito de secagem. A operação do leito de secagem consiste na remoção do
lodo sempre o leito estiver cheio.
5.6.2. Todo o lodo retirado no leito de secagem é considerado resíduo perigoso e deve ser
disposto no tambor ou container de resíduos perigosos para posterior destinação final
pela Zero Resíduos.
5.6.3. Em caso de acumulação de efluente no leito de secagem, é necessário transferir a água para
o sistema de tratamento novamente, a fim de garantir que não ocorrerão transbordamentos.

5.7. Desinfecção:
5.7.1. A operação do sistema de cloração de passagem consiste apenas na verificação das pastilhas
de cloro e reposição quando necessário.
5.7.2. Deve-se abrir a tampa roscada, retirar o difusor de cloro, adicionar as pastilhas de cloro ao
difusor, posicionar o difusor no clorador e fechar a tampa roscada.
5.7.3. Clorador flutuante deve ser verificado e abastecido quando necessário e utilizado quando o
reservatório de água ultrapassar de 2000 litros. A manipulação do cloro deve ser feita apenas
pelo lavador utilizando todos os EPIs aplicáveis na manipulação de produtos químicos.

5.8. Produtos Químicos:


5.8.1. Antes do expediente os produtos químicos devem ser agitados e, quando necessário,
abastecidos.
5.8.2. Caso o pescador de produto não esteja limpo, deve-se lavá-lo com água corrente e retorná-lo
ao galão.

6. PROCEDIMENTO DE MANUTENÇÃO DA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE EFLUENTES


6.1. Caixa desarenadora
6.1.1. A manutenção da caixa desarenadora consiste na limpeza interna da mesma quando
necessário, seguindo os seguintes passos:
a) Desligar a chave geral da ETE e bloquear o fluxo de água servida para o sistema;
b) Remover os líquidos e resíduos (areia e pedra) contidos no interior da caixa. Eles são
considerados resíduos perigosos e devem ser disposto no tambor ou container de resíduos
perigosos para posterior destinação final pela Zero Resíduos;
c) Realizar a limpeza interna da caixa, sempre destinando a água utilizada na lavagem para a

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área de contribuição da ETE;


d) Encher com água limpa, através de uma mangueira auxiliar, os três compartimentos da caixa
ao mesmo tempo, mantendo os níveis iguais, até que a água alcance a conexão de saída;
e) Ligar novamente a chave geral da ETE e liberar o fluxo de água servida para o sistema.

6.2. Caixa separadora de água e óleo


6.2.1. A manutenção da caixa separadora de água e óleo consiste na limpeza interna da mesma a
cada 90 dias ou quando necessário, seguindo os seguintes passos:
a) Desligar a chave geral da ETE e bloquear o fluxo de água servida para o sistema;
b) Remover os líquidos e resíduos contidos no interior da caixa e armazená-los em recipientes
estanques apropriados, para posterior destinação final adequada (coleta da Zero Resíduos);
c) Realizar a limpeza interna da caixa, sempre destinando a água utilizada na lavagem para a
área de contribuição da ETE;
d) Encher com água limpa, através de uma mangueira auxiliar, os três compartimentos da caixa
ao mesmo tempo, mantendo os níveis iguais, até que a água alcance a conexão de saída;
e) Ligar novamente a chave geral da ETE e liberar o fluxo de água servida para o sistema.

6.3. Tanques de armazenamento:


6.3.1. Para a limpeza dos tanques deve-se utilizar os equipamentos de segurança apropriados.
6.3.2. Para inspeções internas no tanque de armazenamento de água é recomendada a utilização de
escada. As extremidades da escada deverão ser revestidas com um material macio, para não
danificar o tanque.
6.3.3. Ao entrar no Tanque deve utilizar de sapatos com solado de borracha, sempre tomar cuidado
para que na sola do sapato não tenha incrustados materiais pontiagudos (pedras, metais etc.).
6.3.4. Sempre que o tanque não estiver em uso e permanecer parado por algum tempo, deverá ser
lavado interna e externamente. Caso seja utilizado algum produto químico para a limpeza do
tanque, deverá ser verificado se a resina é compatível com esse produto químico, a fim de
preservar e aumentar a vida útil do tanque.
6.3.5. A superfície interna é totalmente lisa, o que dificulta a formação de incrustações e acúmulo de
resíduo, facilitando o escoamento do produto e a limpeza.
6.3.6. Todas as partes metálicas deverão passar periodicamente por uma nova pintura, caso
necessário, aumentando assim a vida útil dessas partes.

6.4. Bombas dosadoras:


6.4.1. A manutenção das bombas dosadoras consiste na retirada de ar que porventura esteja nas
mesmas.
6.4.2. Todo o ar deverá ser eliminado do sistema hidráulico da bomba antes do envio do líquido a ser

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injetado na linha pressurizada utilizando a válvula de escorva, seguindo a seguinte sequência:


a) Gire, manualmente, a porca da válvula de escorva no sentido anti-horário;
b) Faça a bomba funcionar até que o líquido saia pela válvula, estando isento de ar;
c) Feche a válvula girando, manualmente, a porca no sentido horário.
6.4.3. Caso a eliminação do ar da mangueira não tenha sido realizada completamente, de tal forma
que o líquido não tenha subido até o cabeçote, pode ser utilizado de uma seringa hipodérmica,
do tipo descartável (preferencialmente de 20cc), fixando-a em uma extremidade da mangueira
de PVC usada na própria válvula de escorva, para puxar o líquido até o interior do cabeçote.

6.5. Filtração
6.5.1. A manutenção da unidade de filtração consiste na troca da carga do leito filtrante de areia,
seguindo a sequência de:
a) Aliviar o peso do filtro abrindo a tampa inferior e a tampa superior com uma chave de corrente
ou grifo;
b) Esgotar a água e a areia;
c) Lavar o filtro;
d) Recolocar a tampa da válvula inferior e colocar a nova carga de areia no filtro com a ajuda de
um funil;
e) Recolocar a tampa da válvula superior.

6.5.2. A especificação da areia deve seguir a tabela abaixo:


Medida da areia 05/08 Medida da areia 06/10 Quantidade
Equipamento Quantidade de sacos de 25 Quantidade de sacos de 25 total de sacos
Kg Kg de 25Kg

ECOQUIM-P1000 1 2 3

6.6. Leito de Secagem de Lodo


6.6.1. A manutenção do leito de secagem de lodo consiste na troca das pedras e da camada de
bidim geotêxtil sempre que necessário.
6.6.2. Deve-se primeiro fazer a retirada do lodo presente no leito e, posteriormente, a troca das
pedras. As pedras e o bidim retirados do leito de secagem devem ser dispostos em local
adequado, como o container de resíduos perigosos para posterior destinação final;
6.6.3. O leito de secagem deve ser novamente preenchido com ¼ de pedra brita 1 e ¼ de pedra brita
2, finalizando com uma camada de bidim geotêxtil.

6.7. Produtos Químicos


6.7.1. Deve-se conferir constantemente o estoque de produtos químicos, não deixando que nenhum

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deles falte, podendo assim comprometer o processo de tratamento.


6.7.2. Sempre que os produtos químicos forem manuseados, estar utilizando corretamente os EPIs a
fim de garantir a segurança. O contato de produtos químicos nas vias pode causar irritamento
e até sufocação.
6.7.3. Quando necessário substituir o galão de dispersante, este deve ser diluído, colocando-se 5 L
de dispersante para 45 L de água.

7. PROCEDIMENTO DE DRENAGEM DE ÁGUA DE CHUVA.


7.1.
7.1.1. A cobertura dos tanques e fechamento da válvula de drenagem de água de chuva, deve ser realizada
da seguinte maneira:
a) Todos os tanques deverão possuir válvula do tipo registro instalada na saída da drenagem da bacia
acopladacaixa de contenção;
b) A válvula deverá obrigatoriamente ser mantida na posição FECHADA;
c) Após períodos de chuva, deve-se verificar há presença de água acumulada dentro da baciacaixa. Se
houver, é necessário analisar se a água está limpa, caso o diesel tenha vazado do tanque, será visível
na água, uma vez que os mesmos não se misturam;
d) Caso não haja diesel na água, deve ser realizada a drenagem da mesma a partir da abertura da
válvula registro. Ao término da drenagem, obrigatoriamente FECHAR a válvula;
e) Caso a válvula seja mantida na posição aberta a todo tempo, na situação de um acidente com o
rompimento do tanque, a bacia de nada servirá, uma vez que todo o diesel será lançado no solo. Por
isso, é de suma importância a instalação da válvula e especialmente de manter a mesma fechada.
f) No caso de termos água contaminada com diesel, o líquido deve ser acondicionado em bombonas, e
encaminhados para o Departamento de Manutenção da sede do Grupo Philus. Este deverá realizar o
descartadoe do material no sistema de separação tratamento de efluentes que há instalado no
abastecedor principal (tanque de entrada da ETE).

8. CONTROLE DE DOCUMENTOS E REGISTROS

Identificação Proteção Recuperação Retenção Disposição


IMP 003 – Planilha de Físico / Manutenção /
Data decrescente 01 ano Arquivo morto
Abastecimento Interno Fichário

Cópia Controlada - Proibida a Reprodução.

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