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: PO 019
Revisão: 0354
Procedimento Operacional - PO Data: 28/07/2021
20/04/2022
Página: 1 de 16
Título
GESTÃO DE MANUTENÇÃO DE VEÍCULOS OPERACIONAIS.
Sugestor Responsável Aprovação
Grupo de Trabalho Gilberto dos Santos
Objetivo Usuário
Manter a frota em perfeitas condições de funcionamento, disponível Manutenção / Tráfego / Motoristas
para o atendimento aos usuários, de forma segura, bem como (quando aplicável)
reduzir os custos com despesas relativas à manutenção
corretiva.Definir instruções para os serviços de Manutenção
Corretiva e Preventiva dos veículos da frota.
RESPONSÁVEL PELA
VERSÃO MOTIVO DA ALTERAÇÃO DATA
ALTERAÇÃO
031 Revisão Geral do Procedimento 14/12/2018 Thomas Bilek
1. DEFINIÇÕES
1.1. Manutenção Corretiva – Nesta categoria estão englobados os serviços de manutenção efetuados após a
ocorrência de uma pane ou falha, destinados a recolocar um equipamento em condições de operação.
1.2. Manutenção Preventiva – Manutenção efetuada em intervalos predeterminados, destinada a reduzir a
probabilidade de falha ou a degradação do funcionamento de um equipamento.
1.3. Check-ListVistoria de Veículos – O check list feito pelo motorista é através do sistema INLOG e o check
list feito pelo mecânico é através do sistema TOTVS. Em veículos de linha amarela, o check list é feito por
formulário impresso.
1.4. Impressos de verificação preenchido pelos mecânicos e motoristas antes da operação dos
equipamentos. Para equipamentos alocados fora da matriz, o check-list é preenchido somente pelo
motorista/operador.
1.5. Falha Potencial – Defeito simples em um componente ou ativo, que não inviabiliza de imediato sua
função, mas que, caso não seja corrigido, poderá evoluir para uma falha funcional.
1.6. Falha Funcional – Interrupção da função de um componente ou ativo, que inviabiliza de imediato sua
função, até que seja restaurado por uma manutenção corretiva. Uma falha funcional é definida como a
incapacidade de qualquer ativo de cumprir uma função, para um padrão de desempenho aceitável pelo
usuário.
1.7. Disponibilidade – É a capacidade de um ativo estar em condições de executar uma certa função em um
dado instante ou durante um intervalo de tempo determinado.
1.8. S.O.S. – É o atendimento prestado pelo Dep. de Manutenção quando um ativo perde sua funcionalidade
em operação ou fora da sede do Grupo.
2. REGISTROS
2.1 IMP 002 – Ficha de Socorro;
2.2 IMP 003 – Planilha de Abastecimento Interno;
2.3 IMP 024 – Vistoria de Veículo - CCL - Mecânico
2.4
2.5 IMP 004 – Check-List de Veículos Leves;
3. RESPONSABILIDADES
3.1. Departamento de Manutenção – Operacional
: colaboradoresColaboradores responsáveis por realizar as atividades de cunho operacional descrito
neste procedimento. Exemplo: mecânico júnior, mecânico pleno, mecânico sênior, mecânico líder etc.
3.4. Portaria
: Colaboradores que realizam atividades de portaria no grupo e são o principalo principal meio de
comunicação (SOS) dos motoristas/operadores com o setor de manutenção.
3.6. Motoristas:
Rresponsáveis pelo preenchimento correto do check-listVistoria de Veículos e por repassar à
manutenção sempre que detectadas falhas nos veículosinspecionar o veículo antes da sua partida, durante o
seu deslocamento, nas paradas e após o serviço, conforme os aspectos definidos no formulário de Vistoria.
Comunicar as anormalidades constatadas, ao departamento de Manutenção, para que seja providenciado
o conserto do veículo (manutenção corretiva) ou qualquer outro procedimento relativo à manutenção de um
modo geral (lavagem e lubrificação).
4. MANUTENÇÃO DE VEÍCULOS
4.1. Vistoria de Veículos
4.1.1. Para melhor acompanhamento da quilometragem ou horas dos veículos, e para detecção de falhas
potenciais, é realizado um Vistoria de Veículos diário.
4.1.2. O intuito desse trabalho é diminuir as ocorrências diárias que podem ser analisadas com antecedência.
4.1.3. As operações e empresas, realizam a vistoria de veículos antes da saída para a realização das
caminhão, equipamento operacional nele instalado e, principalmente, da operação em que ele atua. A
tolerância (positiva ou negativa) para a realização de cada plano está indicada no IMP 258, na aba de
resumoé de 1500 km ou 100 horas.
4.3.6. Toda manutenção preventiva deve ser realizada após a emissão da ordem de serviço.
4.3.7. Após a realização do plano de manutenção, é realizada a finalização do mesmo via sistema, com os
serviços realizados.
4.3.8. A gestão de planos preventivos seguirá a sistemática da IT XXX – Planos Preventivos de
Manutenção via TOTVS (criar).
A lubrificação e apertos dos ativos do Grupo Philus é realizada a cada 15 dias, conforme cronograma da
área, que fica definido no Quadro de Comunicação, exposto na área para programação dos veículos e
consequentemente dos mecânicos.
A lavagem é realizada conforme descrito no PO 018 - Procedimento de Lavagem.
O colaborador operacional da manutenção deve estacionar o caminhão na oficina e realizar os itens descritos
no IMP 337 – Plano de Lubrificação e Apertos.
Para ativos que não ficam alocados na sede da empresa, periodicamente eles deverão ser encaminhados
para realização do Plano, sendo lavados e lubrificados pelos colaboradores operacionais do departamento de
manutenção.
5. ATENDIMENTO EMERGENCIAL (S.O.S)
5.1. O SOS será aberto quando o operador/motorista verificar que o ativo tenha uma falha funcional durante
a operação. O operador/motorista deve realizar a parada do equipamento em local seguro e sinalizar
corretamente.;
5.2. Para abertura do procedimento de SOS o operador/motorista deverá contatar a Portaria que realizará a
aberturaIMP 002 – Ficha de Socorro do chamado via sistema TOTVS, anotando todas as informações
nela solicitadas e principalmente a falha detectada pelo operador/motorista.
5.3. Após a coleta dos dados a Portaria deverá informar a Manutenção.
5.4. Um colaborador operacional da Manutenção deve se deslocar até o local informado para que avalie a
falha e, se possível, realize os reparos necessários para o reestabelecimento da funcionalidade do ativo,
caso contrário o colaborador deve informar o Líder de Manutenção ou o Coordenador de Manutenção para
informar o setor de Operação que o equipamento necessita de reparos maiores e tomarem as medidas
necessárias.
5.5. O colaborador operacional antes da saída da sede da manutenção deverá verificar todas as ferramentas
e materiais necessários para reestabelecimento completo das funcionalidades do ativo. Caso ele não tenha
em mãos as ferramentas e/ou materiais necessários, ele deve solicitar o recolhimento do ativo.
Para saída da sede o mecânico deve retirar IMP 002 – Ficha de Socorro com a portaria para o seu
preenchimento completo após a liberação do veículo, junto ao IMP 019 - os dois devem ser preenchidos e
guardados juntos.
5.6. Antes da realização da intervenção no ativo o colaborador operacional deve verificar as condições de
segurança no local em que o veículo se encontra, sinalizar com cones, e reforçar se necessário a sinalização
antes do caminhão.
5.7. A gestão de atendimento de SOS seguirá a sistemática da IT XXX – Atendimento de SOS via TOTVS
(criar).
6. GESTÃO DE COMBUSTÍVEIS
6.1. Todo o controle de abastecimento ocorre via sistema TOTVS e fichas de campo.
6.2. A sistemática e gestão é realizada conforme o PO 065 – Gestão de Combustíveis (revisar).
7. PLANOS DE MANUTENÇÃO
Todas as empresas do Grupo Philus contam com um sistema de manutenção preventiva para seus
ativos, que consiste na execução de cronograma de lubrificação, planos de manutenção mecânica e de
lubrificação e reapertos.
Os planos de cada equipamento estão divididos em quatro tipos (“A”, “B”, “C” e “T”), e sua execução é
registrada no IMP 258 – Controle de Execução de Planos Preventivos, conforme os manuais de
manutenções de cada veículo.
A aplicação dos planos pode ser realizada por horas, quilômetros ou intervalo de tempo pré-
determinado pelo fabricante. Este intervalo estipulado dependerá da especificação do caminhão,
equipamento operacional nele instalado e, principalmente, da operação em que ele atua. A tolerância
(positiva ou negativa) para a realização de cada plano está indicada no IMP 258, na aba de resumo.
7.1. USO E PREENCHIMENTO DO IMP 258 – Controle de Execução dos Planos
O Departamento de Manutenção realiza o controle das manutenções preventivas dos ativos do Grupo
utilizando o IMP 258 – Controle de Execução de Planos Preventivos. Todos estes controles são separados
em planilhas conforme o equipamento instalado no chassi.
O IMP 258 contém diversas planilhas, sendo a primeira a planilha “Resumo”, que apresenta um resumo
do status de cada equipamento, e na sequência diversas planilhas para cada veículo, identificadas pela placa
do veículo, que apresentam o histórico daquela placa.
Abaixo, um modelo do IMP 258, e o que deve ser preenchido em cada campo:
Aba resumo:
preventivo;
PLANO A SER REALIZADO – Tipo de plano que será realizado;
STATUS ATUAL – Está chamando o status atual lançado na aba de resumo;
FALTAM – Quantidade de horas ou quilômetros que faltam para a realização do próximo plano.
Após lançamento do plano que foi realizado na planilha de histórico do equipamento do IMP 258, o
colaborador administrativo responsável pelo preenchimento deve alterar os seguintes campos na planilha de
resumo:
9.3. No final da listagem, há um espaço que o mecânico utiliza para descrever as ocorrências fora do normal
e o motivo pelo qual algum item não tenha sido executado.
9.4. Observações:
a. Para aqueles veículos/equipamentos que se encontrarem no período de garantia, os planos de
manutenção e lubrificação são feitos conforme os catálogos de equipamentos em suas respectivas
concessionárias.
b. Para aqueles ativos que se encontrarem cobertos por contrato de prestação de serviços de assistência
técnica, os intervalos de manutenção/lubrificação e a descrição dos serviços a serem executados estão
expressos nos respectivos contratos, devidamente aprovados;
c. Para os casos acima, os planos de lubrificação das empresas seguem os mesmos intervalos de
parada do plano de manutenção mecânica do fabricante e/ou contrato;
d. Após o final da garantia e/ou do contrato de prestação de serviços, a manutenção preventiva será
executada obedecendo aos intervalos e detalhamento previstos neste procedimento;
e. Para acompanhamento e controle das manutenções programadas/executadas dos veículos
enquadrados nestas observações, será utilizada a definição do "Tipo de Plano", conforme o Contrato de
prestação de serviços;
f. Para os serviços de manutenção preventiva não inclusos em contratos de prestação de serviços ou
garantia de fábrica, a execução é de responsabilidade do Grupo Philus. Incluem-se neste item os serviços de
lubrificação e verificação de emissão de fumaça, obedecendo a intervalos em horas ou km.
Caso não seja possível realizar reparo de falhas potenciais, o mecânico fica responsável de realizar a
anotação do que “NÃO” foi possível ajustar, ficando responsável pela liberação do veículo sob concessão.
Havendo dúvidas, deve impreterivelmente consultar o Líder de Manutenção ou o Coordenador de
Manutenção, que posteriormente irá lançar em sistema as possíveis pendências do veículo para uma nova
parada, realizando definitivamente as manutenções necessárias.
Para os ativos que atuam em operações fora da matriz, o check-list é realizado somente pelo motorista.
Encontrando falhas potenciais, o motorista deve impreterivelmente relatar a portaria para que ela informe a
manutenção e o mecânico libere o início da operação. A portaria deve registrar via e-mail esta comunicação,
e posteriormente a correção destas falhas poderá ser realizadas por terceiros na cidade onde a operação é
executada, devendo obedecer a procedimentos pré-estipulados pelo setor de suprimentos, ou a troca de
veículos será programada para que o Dep. de Manutenção realize o reparo.
Em casos de falhas funcionais quando o veículo já estiver em operação, estas devem ser imediatamente
informadas à portaria para abertura de um S.O.S. e deve ser realizada a parada do equipamento em local
seguro e sinalizar adequadamente. Um colaborador operacional da manutenção deve se deslocar até o
local informado para que avalie a falha e, se possível, realize os reparos necessários para o
reestabelecimento da funcionalidade do ativo, caso contrário o colaborador deve informar o Líder de
Manutenção ou o Coordenador de Manutenção para informarem o setor de Operação que o equipamento
necessita de reparos maiores e tomarem as medidas necessárias.
11.DISPONIBILIDADE
Essa metodologia é aplicada para todos os veículos da empresa. A fórmula para o cálculo da
disponibilidade é a seguinte:
Quando for necessário, o Coordenador apresenta proposta da nova meta de disponibilidade a ser
cumprida na área no ano vigente, submetida à aprovação pelo Responsável da Diretoria, juntamente com o
comitê do Sistema de Gestão da Qualidade, durante as reuniões mensais de Indicadores ou reuniões de
Análise Crítica.
As horas de manutenção corretiva e preventiva são anotadas no IMP 019 – OSM, tanto para serviços
internos como para externos. O acompanhamento é realizado mensalmente, através de um gráfico contendo
a meta e a disponibilidade calculada no mês.
12.PROCEDIMENTO DE S.O.S.
12.1. O S.O.S. será aberto quando o operador/motorista verificar que o ativo tenha uma falha funcional;
12.2. Para abertura do procedimento de S.O.S. o operador/motorista deverá contatar a Portaria que
realizará a abertura IMP 002 – Ficha de Socorro, anotando todas as informações nela solicitadas e
principalmente a falha detectada pelo operador/motorista.
12.3. Após a coleta dos dados a portaria deverá informar a manutenção para que o colaborador se
desloque até o ativo para reestabelecimento das funcionalidades deste.
12.4. O colaborador operacional antes da saída da sede da manutenção deverá verificar todas as
ferramentas e materiais necessários para reestabelecimento completo das funcionalidades do ativo. Caso ele
não tenha em mãos as ferramentas e/ou materiais necessários, ele deve solicitar o recolhimento do ativo.
12.5. Para saída da sede o mecânico deve retirar IMP 002 – Ficha de Socorro com a portaria para o seu
preenchimento completo após a liberação do veículo, junto ao IMP 019 - os dois devem ser preenchidos e
guardados juntos.
12.6. Antes da realização da intervenção no ativo o colaborador operacional deve verificar as condições de
segurança no local em que o veículo se encontra, sinalizar com cones, e reforçar se necessário a sinalização
antes do caminhão.
Nota 1: Não existe padrão para calibração do cartão. O método utilizado é através de comparação entre o
cartão em uso com o cartão padrão a cada 6 meses, verificando se o cartão em uso não está sendo
deteriorado e suas cores não estão perdendo a tonalidade.
Nota 2: O cartão deve ser substituído quando necessário por deterioração.