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: PO-CTR 017
Procedimento Operacional – PO Revisão: 0010
CTR Vila Velha Data: 1011/0610/2
0220
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Título
DESTINAÇÃO DO CHORUME DO CTR VILA VELHA
Sugestor Responsável Aprovação
Grupo de Trabalho Renata YuriBruno Marcondes Vicente Nadal
Objetivo Usuário
O objetivo deste procedimento é orientar sobre a destinação do Equipe Operacional
chorume do CTR VILA VELHA, e a sucção do chorume para
carregamento em carreta.

QUADRO DE CONTROLE DE ALTERAÇÕES DO DOCUMENTO

RESPONSÁVEL PELA
VERSÃO MOTIVO DA ALTERAÇÃO DATA
ALTERAÇÃO
10/06/202
000 Versão Inicial Renata Yuri
0
Revisão no item 4.
Revisão no item 8.
05/10/202
001 Alteração do IMP 380 para a Bruno Marcondes
2
Planilha de Controle de
Chorume

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1. OBJETIVO
Este procedimento visa estabelecer orientações aos colaboradores do CTR Vila Velha sobre
o monitoramento e destinação correta do chorume da lagoa de armazenamento temporário do CTR
Vila Velha, e para direcionar o motorista do caminhão que irá realizar a sucção deste chorume.

2. REGISTROS
IMP 363 – Diário de Aterro Sanitário
Planilha de Controle de ChorumeIMP 380 – Controle de Carregamento de Chorume

3. RESPONSABILIDADES
3.1. Do Coordenador do CTR
Cabe ao Coordenador do CTR as seguintes responsabilidades:
 Verificar e seguir a última atualização do projeto construtivo do sistema de drenagem
realizado pela Engenharia;
 Treinar a equipe sobre as orientações desse procedimento;
 Programar a destinação final de chorume a fim de manter a lagoa no nível definido pela
diretoria;
 Analisar a cor e pPH do chorume destinado em cada em amostragem de cargas
esporádicas;
 Realizar a medição dos serviços executados pela transportadora e pela ETE onde foi
realizada a destinação do chorume.

3.2. Do Encarregado de Aterro


Cabe ao Encarregado de Aterro as seguintes responsabilidades:
 Seguir orientações passadas pelo Coordenador do CTR;
 Realizar as leituras diárias previstas no IMP 363 – Diário de Aterro Sanitário.

3.3. Dos demais colaboradores


Cabe aos demais colaboradores as seguintes responsabilidades:
 Seguir orientações passadas pelo Coordenador do CTR;
 Registrar os dados de cada carregamento de chorume nao Planilha de Controle de
ChorumeIMP 380 – Controle de carregamento de chorume.

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 Emitir o ticket de pesagem, MTR SINIR e registrar as movimentações no sistema SGA-MR.


 Monitorar o recebimento das cargas pelo destinador nos sistemas SINIR e SGA-MR e
arquivar os certificados de destinação final mensalmente.

4. PROCEDIMENTO PARA VERIFICAÇÃO DO NÍVEL DE CHORUME NA LAGOA


Diariamente o Coordenador do Aterro alimenta a planilha Planilha de Controle de Chorume com os
dados de leitura do medidor de chorume. Esta planilha indica o volume da lagoa, sem a
necessidade de medição fisicafísica.
Diariamente A cada 3 meses o Encarregado de Aterro deve verificar o nível de chorume através
dos respiros da lagoana tubulação branca da lagoa de armazenamento temporário. Para essa
medição, o colaborador deve utilizar um bastão de madeira, que é inserido na tubulação de respiro
da lagoa de armazenamento até encostar no pedestal cuidadosamente no fundo da lagoada
tubulação. Em seguida, o colaborador deve retirar o bastão de madeira e medir com uma trena a
marca do chorume no bastão. O nível de chorume na tubulação deve ser registrado em
centímetros no IMP 363 – Diário de Aterro Sanitário.
OBS: O bastão de madeira não deve ter arestas para evitar qualquer tipo de dano no revestimento
de impermeabilização da lagoa.

5. PROCEDIMENTO PARA LEITURA DO MEDIDOR DE CHORUME


Diariamente o Encarregado de Aterro deve verificar o volume de chorume que foi encaminhado à
lagoa de armazenamento temporário. Esse dado é registrado pelo medidor vazão de chorume e
deve ser apontado no IMP 363 – Diário de Aterro Sanitário. O volume apresentado pelo aparelho é
o acumulado desde a sua instalação e não deve ser resetado.

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Figura 1 - Leitura do volume de chorume registrado pelo medidor

6. PROCEDIMENTO PARA LEITURA DOS HORÍMETROS DAS BOMBAS DE SUCÇÃO


Diariamente o Encarregado de Aterro deve registrar os horímetros das bombas de sucção
do poço de chorume no IMP 363 – Diário de Aterro Sanitário, a fim de verificar o correto
funcionamento dos equipamentos.

7. PROCEDIMENTO PARA CONTRATAÇÃO DE DESTINAÇÃO FINAL DE CHORUME POR


TRANSPORTADOR LICENCIADO ATÉ ETE LICENCIADA
A homologação de novos fornecedores de transporte ou destinação deverá ser solicitada
primeiramente ao Dep. de Meio Ambiente, para que seja feita a avaliação da documentação
ambiental do fornecedor. Após homologação, deve ser providenciado ao Dep. de Compras a
elaboração de contrato para o serviço.
Deverão ser utilizados apenas fornecedores homologados pelo Dep. de Meio Ambiente e com
contrato firmado entre as partes.

8. PROCEDIMENTO PARA CARREGAMENTO DE CHORUME EM CAMINHÃO TANQUE


DENTRO DO CTR VILA VELHA
O Coordenador do CTR deve avaliar, pela quantidade de chorume armazenada, qual será a
programação de carregamento de efluente com o transportador e com a ETE contratados para
esse serviço.

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Na coleta programada, o caminhão tanque vazio deve acessar o CTR junto com as três vias do
MTR, realizar a primeira pesagem na balança rodoviária e se direcionar para a área de
carregamento de chorume.
Antecipadamente, o colaborador treinado para realizar essa atividade deve verificar o
funcionamento das bombas de sucção e mangotes na tubulação da lagoa de armazenamento
temporário. Antes de iniciar o carregamento, o colaborador deve verificar se o caminhão tanque se
encontra vazio e/ou se há odor característico de produtos químicos, caso constate-se alguma
anormalidade no tanque, o colaborador deve informar seu superior imediato para as devidas
providências.
Para o processo de carregamento, a mangueira deve ser posicionada na tampa de visita na parte
superior do caminhão tanque. Após posicionada a mangueira, o colaborador deve acionar a bomba
e monitorar o enchimento do caminhão até o nível máximo permitido.
Durante o processo de carregamento, o colaborador deve coletar uma amostra de chorume para
que o Coordenador de Aterro possa analisar a cor e o pH do efluente, de amostras aleatórias,
através da fita indicadora de pH e, em seguida, registrar noa Planilha de Controle de ChorumeIMP
380 – Controle de Carregamento de Chorume.
Quando o tanque estiver cheio, a bomba deve ser desligada e o colaborador deve aguardar o
esgotamento do mangote, fechar a tampa de visita do caminhão tanque e colocar lacre de
segurança na tampa superior, garantindo que a mesma não será aberta durante o percurso.
Se houver alguma outra tampa de entrada de efluente no caminhão tanque, este deve também
receber um lacre de segurança.
Após fechamento de todas as saídas e entradas de efluente do caminhão tanque, o mesmo deve
ser direcionado até a balança rodoviária do CTR e realizar o fechamento da pesagem do
caminhão. O colaborador, junto do balanceiro, deve preencher o IMP 380 – Controle de
Carregamento de Chorume com todas as informações.

9. REGISTROS DAS MOVIMENTAÇÕES


9.1. TICKET DE PESAGEM
Todas as cargas que saem do aterro devem ter ticket de pesagem emitido, com o peso da balança.
Devem constar no ticket as seguintes informações em cada campo:
TRANSPORTADORA: dados do transportador responsável pela carga;
CLIENTE: dados da ETE que receberá a carga;
PRODUTO: Destinação de chorume;

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DESTINO: Estação de Tratamento de Efluentes (Trat. Externo);


MTR: Nº da MTR emitida para aquela carga;
OBSERVAÇÃO: Número dos lacres utilizados (superior e inferior).

9.2. MTR SINIR


Todas as cargas de chorume enviadas para o destinador devem estar acompanhadas do MTR
(Manifesto de Transporte de Resíduos) emitido pelo sistema SINIR, com as informações do
transportador e da ETE que receberá os resíduos. O peso deve ser preenchido conforme ticket de
pesagem da carga.
Periodicamente, deve ser conferido se as cargas foram recebidas no sistema pelo destinador final,
e se os Certificados de Destinação Final (CDF) foram emitidos. Os CDF devem ser arquivados.
Caso necessário, deve-se solicitar ao destinador o recebimento ou emissão dos CDF.

9.3. SGA-MR
Todas as cargas de chorume enviadas para o destinador, quando tiverem Autorização Ambiental
emitida pelo IAT devem ser registradas no sistema SGA-MR. Deve ser colocado o peso conforme
ticket de pesagem, e no campo “Observações” deve ser incluído o número do MTR SINIR
correspondente.
Periodicamente, deve ser conferido se as cargas foram recebidas no sistema pelo destinador final.
Caso necessário, deve-se solicitar ao destinador o recebimento.

10. CONTROLE DE REGISTROS E DOCUMENTOS

Armazenamento / Recuperaçã Retençã


Identificação Disposição
Proteção o o

IMP 363 – Diário de Data


Físico / Pasta arquivo 1 ano Arquivo morto
Aterro Sanitário crescente
Planilha de Controle
de ChorumeIMP 380 Físico / Pasta Arquivo
Data
– Controle de arquivoEletronicaEletrônic 1 ano mortoObsolet
crescente
Carregamento de a / Backup o
Chorume

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