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Procedimento Operacional – PO Revisão: 018XX
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CTR Vila Velha
Data: 22/08/2022
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Título
PROCEDIMENTO EM CASOS DE EMERGÊNCIA OPERACIONALPARA AÇÕES EM CASOS
DE MITIGAR CRISES NA OPERAÇÃOE/OU EMERGÊNCIAS
Sugestor Responsável Aprovação
Gestor Bruno MarcondesGustavo
Assad
Objetivo Usuário
Este procedimento visa estabelecer procedimentos a serem realizados em Equipe Operacional
caso de crises e/ou de emergências operacionaisl

QUADRO DE CONTROLE DE ALTERAÇÕES DO DOCUMENTO

RESPONSÁVEL PELA
VERSÃO MOTIVO DA ALTERAÇÃO DATA
ALTERAÇÃO
Gustavo Assad e
000 Emissão Inicial 28/10/2022
Matheus Alves
Gustavo Assad e
001 Inclusão de itens 05/12/2022
Matheus Alves

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1. OBJETIVO
Este procedimento visa estabelecer orientações para a equipe operacional em situações em
que: (i) a estrada municipal José Kalinoski (estrada principal de acesso ao empreendimento) e/ou
outros acessos estejam causando o impedimento d o recebimento de resíduos; (ii) o recebimento
e/ou descarga de resíduos no aterro sanitários esteja impossibilitado de ser realizado; (iii) acidentes
e sinistros diversos no interior do empreendimento e/ou nos acessos estejam comprometidos.
O objetivo principal desse procedimento é garantir o de reestabelecer, no menor tempo
possível, as condições de acesso dos resíduos ao empreendimento, até a praça de descarga;
a plena recepção de resíduos, mesmo em situações extremas.

2. RESPONSABILIDADES
2.1. Coordenador de Operações
Cabe ao coordenador de operações a atribuição de planejar, projetar, controlar, fiscalizar,
verificar se estão sendo cumpridas e executadas as normativas deste Procedimento, além das
seguintes responsabilidades:
 Elaborar e manter em constante evolução o Plano Diretor do empreendimento, com vistas a
maximizar a ocupação do aterro sanitário;

 Planejar e projetar as obras a serem realizadas com vistas ao cumprimento do Plano Diretor do
empreendimento;
 Coordenar a implantação de obras, assegurando que sejam entregues conforme planejado,
com alto grau de segurança patrimonial, pessoal e ambiental;
 Coordenar as atividades do Encarregado do Aterro, para que seja dado cumprimento ao Plano
Diretor do empreendimento e às diretrizes e procedimentos operacionais;’
 Elaborar e manter em constante evolução os Procedimentos de Operação, Manutenção,
Planos de Contingência, e outros procedimentos aplicáveis ao CTR Vila Velha;
 Fiscalizar a aplicação dos Procedimentos pela equipe;
 Antecipar-se a condições climáticas desfavoráveis, na conferência dos preparativos dos
equipamentos e materiais necessários ao funcionamento adequado da operação como:
motores e bombas para recalque de água, mangotes, mangueiras, material pétreo para
acessos, bom funcionamento dos equipamentos de terraplenagem, e outros recursos
indispensáveis para a boa operação do empreendimento;
 Verificar constantemente as condições dos acessos e áreas de descarga;

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 Programar e executar as melhorias sempre que necessário;


 Treinar substituto que possa substituí-lo durante suas férias e/ou em situações ocasionais,
eventuais;
 Participar da investigação de todos os sinistros ocorridos no CTR Vila velha, seja nos acessos,
seja nas áreas de operação;

2.2. Encarregado de Aterro


Cabe ao encarregado de aterro a atribuição de controlar, fiscalizar, verificar se estão sendo
cumpridas e executadas as normativas deste Procedimento, além das seguintes
responsabilidades:
 Planejar onde e como serão executadas as frentes de descargas de resíduos, onde sejam
permitidos os acessos independentes das condições climáticas e que possuam dimensões
seguras para execução da atividade operacional;
 Distribuir tarefas para a equipe operacional e encarregar-se de fiscalizar a execução das
mesmas;
 Avaliar permanentemente os serviços que estão sendo realizados, os equipamentos e cada um
dos integrantes da equipe operacional;
 Verificar constantemente as condições das áreas, programar e executar as melhorias sempre
que necessários;
 Fiscalizar o sistema de iluminação noturna, pelo menos a cada 15 dias, identificando a
necessidade de manutenção, e comunicando ao Dpto de Elétrica sobre esta necessidade;
 Permanecer constantemente na área de descarga para orientar a equipe a boa execução do
serviço, ausentando-se apenas em casos excepcionais de vistorias e orientação de serviços
em outras áreas do aterro;
 Informar ao Coordenador de Operações qualquer intercorrência, fato ou risco notado nas áreas
do aterro para que sejam avaliadas e tomadas às devidas ações preventivas e/ou corretivas;
 Treinar substituto que possa substituí-lo durante suas férias e/ou em situações ocasionais,
eventuais;
 Cumprir e fazer cumprir os Procedimentos aplicáveis à operação do Aterro;

2.3. Serventes de Aterro


Cabe ao servente de aterro as seguintes responsabilidades:
 Realizar as atividades conforme orientação do Encarregado do Aterro;

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 Realizar a orientação dos caminhões facilitando a manobra e direcionando para a região onde
será efetuada a descarga;
 Manter-se afastado, a distância segura dos equipamentos e caminhões, enquanto estes
estiverem em movimento;
 Manter-se fora da área de descarga, espalhamento e compactação, enquanto não houver
atividade de descarga;
 Utilizar a ferramenta adequada, disponibilizada para operação de alavancas de CCL e demais
caminhões;
 Informar ao Encarregado de Aterro qualquer intercorrência, fato ou risco notado nas áreas do
aterro para que este em conjunto com o Coordenador de Operações realize a avaliação e
tomem às devidas ações preventivas e/ou corretivas;
 Cumprir os Procedimentos aplicáveis à operação do Aterro;

2.4. Operadores de equipamentos


CabeCabem aos operadores de equipamentos, diurnos e noturnos, as seguintes
responsabilidades:
 Realizar as atividades conforme orientação do Encarregado do Aterro;
 Manter o equipamento parado ou realizar a atividade de compactação numa distância mínima
de 30 metros, quando estiver sendo realizada a descarga de caminhões;
 Parar imediatamente o equipamento ( trator de esteiras, escavadeira hidráulica e outros) caso
haja qualquer funcionário em distância inferior a 10 metros do tratorequipamento, e comunicar
o fato para o encarregado do aterro, identificando o funcionário que se aproximou-se do trator
equipamento em operação;
 Realizar as atividades de manutenção e conservação da área de descarga conforme
orientações ão do Coordenador de Operações e/ou do Encarregado de Aterro;
 Zelar pelo equipamento operado:
a) Avaliando diariamente as condições de água do radiador (sistema de resfriamento), óleo do
carter e nível de combustível;
b) Mantendo registro dentro da cabine, sobre a quantidade de horas na qual o equipamento
deverá ser submetido a revisão;
c) Mantendo na cabine o checklist e controle de horas trabalhadas e atividades realizadas,
devendo estes serem entregues ao auxiliar administrativo no final do turno;

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d) Preenchendo corretamente os documentos de checklist e controle de horas trabalhadas e


atividades realizadas;
e) Mmantendo a cabine de operação limpa; evitando entrar com calçado sujo, mantendo
preferencialmente um calçado para uso dentro da cabine do equipamento e um calçado
para uso fora da cabine do equipamento;
f) Atentando para qualquer ruído não convencional, para que qualquer defeito seja
diagnosticado com a maior brevidade possível;

Cabe aos operadores de equipamentos do turno noturno, aAlém do descrito em 2.4.1., as


seguintes responsabilidades:
 Avaliar o sistema de iluminação noturna, pelo menos a cada 15 dias, identificando a
necessidade de manutenção e comunicando ao Encarregado de Aterro sobre esta
necessidade;
 Cumprir os Procedimentos aplicáveis à operação do Aterro e operação de máquinas e
equipamentos;

3. CONSERVAÇÃO DAS ESTRADAS DE ACESSO:


As estradas municipais José Kalinoski (Ponta Grossa) e Otília Cunha Guimarães (Teixeira
Soares) devem ser mantidas em condições ideais de trafegabilidade, para que não haja riscos
de encalhamento, tombamento e acidentes. O coordenador de operações deverá inspecionar
quinzenalmente as condições das estradas a fim de planejar as intervenções necessárias;
Os equipamentos e operadores necessários na manutenção das estradas serão
disponibilizados pelo CTR Vila Velha.

Em temporadas de chuva, o equipamento Motoniveladora e operador capacitado deverão estar


sempre disponíveis para qualquer intervenção de emergência.

Em nenhuma hipótese, os equipamentos do CTR Vila Velha poderão auxiliar em


desencalhe de caminhões e veículos nas estradas, salvo por ordem do coordenador de
operações, no caso de veículos de terceiros subcontratados e/ou clientes do
empreendimento. Em caso de descumprimento o responsável será penalizado.

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3.1. MATERIAL PARA REVESTIMENTO PRIMÁRIO:


3.1.1. Para que isso seja mantido, o encarregado do aterro deverá sempre inspecionar as
condições das estradas a fim de planejar, juntamente com o coordenador de
operações as devidas intervenções necessárias.
3.1.2. Estrada José Kalinoski: oO material pétreo e/ou cascalho necessário para as
intervenções na estrada José Kalinoski deverá ser solicitado à Prefeitura Municipal de
Ponta Grossa;
3.1.3. e para a eEstrada Otília Cunha Guimarães: o material pétreo e/ou cascalho
necessário para as intervenções deverá ser solicitado à Prefeitura deverá ser
solicitado à Prefeitura Municipal de Teixeira Soares.

Os equipamentos e operadores necessários na manutenção das estradas serão


disponibilizados pelo CTR Vila Velha.
Em temporadas de chuva, o equipamento Motoniveladora e operador capacitado deverão
estar sempre disponíveis para qualquer intervenção de emergência. Em nenhuma hipótese,
os equipamentos do CTR Vila Velha poderão auxiliar em desencalhe de outros
caminhões e veículos leves de terceiros nas estradas. Em caso de não cumprimento, o
responsável será penalizado.

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4. CONSERVAÇÃO DOS ACESSOS INTERNOS:


São considerados acessos internos, todas as comunicações rodoviárias entre a balança do
CTR Vila Velha até as Praças de Descarga;

As vias de acesso internas do CTR Vila Velha deverão ser mantidas em boas condições de
trafegabilidade, em qualquer condição climática, conforme PO-CTR 002, garantindo que os
veículos que transportam resíduos: (i) não encalhem; (ii) não quebrem as cuicas de freio; (iii)
não enterrem os radiadores; (iv) não furem pneus; (v) não necessitem ser rebocados;.

5. RESGATESENCALHAMENTO:

No caso de encalhamento de caminhões de terceiros nos acessos internos, o caminhão


poderá ser puxado utilizando trator de esteiras e cambão reforçado, conforme PO–CTR 013, o
qual apresenta diretrizes para realização de tais atividades, além de informações a respeito do
uso de cambal, comunicação prévia e providências a serem tomadas de forma cuidadosa, para
evitar acidentes aos colaboradores do empreendimento, ao motorista, ao caminhão e ao trator
de esteiras;
O resgate de veículos dentro do CTR Vila Velha, em caso de atolamento ou tombamento de
caminhões, bem como o tracionamento de veículos, deverá ser realizado conforme PO–CTR 013,
a qual apresenta diretrizes para realização de tais atividades, além de informações a respeito do
uso de cambal, comunicação prévia e providências a serem tomadas.

6. TOMBAMENTO DE VEÍCULOS
As vias de acesso e praças de descarga As vias de acesso internas do CTR Vila Velha deverão
ser mantidas em boas condições de trafegabilidade, conforme PO-CTR 002. Ainda, deverão ser
mantidaos em boas condições, dois ou mais acessos à frente de descarga do CTR Vila Velha,
evitando transtornos e filas em caso de obstrução de um acesso. Em caso de tombamentos ou
encalhes em tais vias ou nas praças de descarga, deverão ser tomadas providências conforme PO-
CTR 013.

7. PRAÇAS FRENTE DE DESCARGA


Deverão ser mantidas em boas condições no m[inimo 2 (duas) as frentespraças de descarga de
resíduos do CTR Vila Velha, permitindo a correta operação mesmo em períodos de chuva;

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, através da construção de acessos e áreas adequadas para tal atividade, estando essas
devidamente sinalizadas. Cada As praça frentes de descarga deverárão ser projetada para uma
capacidade de três dois ou quatro veículos em descarga simultânea, permitindo que os mesmos
realizem as manobras e percorram os acessos com menor incidência de atolamentos e acidentes.
A(s) praça(s) de descarga que estiver(em) em operação deverá(ão) possuir:
a) Iluminação para as atividades noturnas de descarga;
b) Sinalização com cones com refletivos, para orientar a ré dos motoristas dos caminhões;
c) 01 Cambal disponível, para o caso de encalhamento de veículos;
d) 02 Ferramentas de acionamento de compactador de CCLs (Caminhões de Coleta de Lixo);

8. INUNDAÇÃO DO RIO TIBAGI


Os marcos de níveis instalados no ponto mais baixo da Estrada Municipal José
Kalinoski, trecho o qual está suscetível à alagamento, devem sempre estar visíveis, em
bom estado de conservação, devendo o encarregado de aterro e/ou o operador da
Motoniveladora (que faz a manutenção das estradas) e equipamentos sempre avaliar e
informar o coordenador de operações sobre a necessidade de limpeza/manutenção.
Quando ocorrer o alagamento da estrada municipal José Kalinoski, devido à cheia do rio
Tibagi, o coordenador de operações do CTR Vila Velha deverá comunicar aos clientes a rota
alternativa para chegar ao aterro sanitárioempreendimento, sendo esta através do acesso pela
rodovia PR-438 - do distrito de GuaragiKm 41 (Rodovia Plauto Miró Guimarães)
(https://goo.gl/maps/dpZQCHBnxNLtLdyXA).

9. VELOCIDADES PERMITIDAS DE ACORDO COM A SITUAÇÃO DAS ESTRADAS


O encarregado do aterro e/ou coordenador de operações, mediante as inspeções periódicas
nas estradas devem atribuir a condição de trafegabilidade e orientar aos clientes, conforme
quadro a seguir:

CONDIÇÃO VELOCIDADE INDICADA


RUIM 20 Km/h
MÉDIA 30 Km/h
BOA 40 Km/h

As condições serão atribuídas conforme o grau de severidade e quantidade de defeitos


apresentados nas estradas, sendo:

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 RUIM: Presença de borrachudos com alta chance de ocasionar atolamento, alta quantidade
e severidade de panelas e presença de outros defeitos (buracos, costelas, pontos de
deslizamento, etc.) que podem prejudicar a segurança e trafegabilidade nas estradas.
 MÉDIA: Presença de panelas e costelas com grau médio ou baixo de severidade.
 BOA: Nenhum defeito ou presenças pontuais de panelas e outros defeitos.

10. FRENTE DE DESCARGA


Deverão ser mantidas em boas condições as frentes de descarga de resíduos do CTR Vila
Velha, permitindo a correta operação mesmo em períodos de chuva, através da construção de
acessos e áreas adequadas para tal atividade, estando essas devidamente sinalizadas. As frentes
de descarga deverão ser projetadas para uma capacidade de dois ou mais veículos em descarga
simultânea, permitindo que os mesmos realizem as manobras e percorram os acessos com menor
incidência de atolamentos e acidentes.

11. FALTA DE ENERGIA


Em casos de energização ou desenergização do sistema de distribuição elétrica do CTR Vila
Velha, o correto procedimento a ser executado deverá obedecer ao PO-CTR 016, estabelecendo
as possíveis causas, alternativas e ações a serem executadas;.
No caso de falta de energia deverá ser imediatamente informado no grupo de Whatsapp
denominado GP – Problemas Elétricos (https://chat.whatsapp.com/CLxg6eUdnZsHKnAWJSlOVh)

12. GERAÇÃO, TRANSPORTE E TRATAMENTO DE CHORUME


A lagoa de acumulação de chorume do CTR Vila Velha apresenta altura útil de 3,85 metros,
representando 100% de sua capacidade. Deverá ser monitorado, com frequência estipulada pelo
coordenador de operações, o nível da lagoa de chorume, para determinação da porcentagem
ocupada da lagoa. A lagoa de chorume deverá ser mantida, preferencialmente, em 30% de sua
capacidade máxima, correspondendo a um nível de aproximadamente 1,15 metros. Se verificado
ocupação superior a essa porcentagem, deverá ser avaliado o aumento da frequência de
carregamento de chorume no CTR Vila Velha.
Visando o aumento de alternativas em caso de situações emergenciais, deverão ser mantidas
homologadas duas ou mais empresas de transporte e de tratamento de chorume, a fim de acelerar
seu processo de contratação caso necessário.

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Em último caso, em situações onde a lagoa de armazenamento temporário de chorume


estiver com o nível muito elevado, e havendo impossibilidade no aumento da frequência de
carregamento de chorume, deve-se atentar para que a retirada do chorume seja realizada de forma
emergencial, direto do poço de chorume para o caminhão estanque, apto a receber esse tipo de
efluente e ser encaminhado para tratamento externo ou que seja realizada a abertura de uma vala
no maciço de lixo para a recirculação do chorume, conforme o PO-CTR 010.

13. MEREJAMENTO DE CHORUME


Em caso de identificação de merejamento de chorume em áreas do CTR Vila Velha, deverá
ser comunicado imediatamente ao Coordenador de Operações e Encarregado do Aterro, para
posterior investigação dos motivos de ocorrência e para propor a resolução total do problema.

14. EROSÃO EM TALUDES


Deverão ser realizadas inspeções visuais periódicas nos taludes e bermas do maciço do CTR
Vila Velha, em períodos de chuva, para verificação de possíveis pontos de erosão.
Ainda, devem ser executadas descidas hidráulicas nos taludes, bem como o assentamento de
canaletas, conforme projeto de drenagem pluvial.Em caso de identificação de erosão nesses
locais, deve-se realizar uma inspeção nos dispositivos de drenagem (canaletas e descidas), para a
verificação de possíveis defeitos e consequente programação de manutenções. Ainda, devem ser
executadas descidas hidráulicas nos taludes, bem como o assentamento de canaletas, conforme
projeto de drenagem pluvial.
Por fim, deverá ser mantida a proteção vegetal dos taludes já consolidados, através do plantio
de grama, visando evitar processos erosivos.

15. ESCORREGAMENTO DE MACIÇO DE RESÍDUOS


Em caso de escorregamento de maciço de resíduos, deve-se informar com urgência o
Coordenador de Operações e Encarregado de Aterro do CTR Vila Velha, sendo repassado o
máximo de informações possíveis sobre o ocorrido.
O caso deverá ser objeto de reunião emergencial com a diretoria da empresa, para que sejam
tomadas as providências necessárias.

16. ACIDENTES COM VÍTIMAS

Em caso de acidente com vítima, deverão ser seguidos os seguintes procedimentos:

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16.1. ACIDENTE LEVE:


Definido como o acidente onde o acidentado está consciente, sem sangramento, sem fratura
exposta, sem corpo estranho introduzido em qualquer parte do corpo, consegue comunicar-se e
autoavaliar seu próprio estado;

Nestes casos, o acidentado deverá ser conduzido imediatamente para UPA (Unidade de Pronto
Atendimento) do Santa Paula, em Ponta Grossa – PR, podendo ser utilizado qualquer veículo
disponível no CTR Vela Velha, preferencialmente veículo de passeio;

16.2. ACIDENTE GRAVE:


Definido como o acidente onde o acidentado está inconsciente e/ou com sangramento e/ou
com fratura exposta e/ou com corpo estranho introduzido em qualquer parte do corpo e/ou não
consegue comunicar-se e autoavaliar seu próprio estado;

Nestes casos Sendo a ocorrência com vítima, em caso de ferimentos leves, o colaborador
autorizado a usar o veículo de apoio deverá levar a vítima ferida ao UPA do Santa Paula. Em caso
de ferimento grave, deve ser comunicado imediatamente o Auxiliar Administrativo durante o
período diurno, ou o Balanceiro durante o período noturno, o qual deverá chamar o SAMU (Serviço

de Atendimento Médico de Urgência) pelo telefone 192, para atendimento in loco.

Após atendimento do(s) acidentado(s), dDeverá ser realizada investigação completa e


pormenorizada sobre dos motivos que levaram ao escorregamento do maciçoacidente, e propostas
ações para resolução do problemaevitar novas ocorrências.
, e acionados os órgãos competentes para atendimento da ocorrência.

17. RESGATES
O resgate de veículos dentro do CTR Vila Velha, em caso de atolamento ou tombamento de
caminhões, bem como o tracionamento de veículos, deverá ser realizado conforme PO–CTR 013,
a qual apresenta diretrizes para realização de tais atividades, além de informações a respeito do
uso de cambal, comunicação prévia e providências a serem tomadas.

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18. TOMBAMENTO DE VEÍCULOS NAS VIAS DE ACESSO INTERNAS, QUE IMPEÇAM A


PASSAGEM DE VEÍCULOS
As vias de acesso internas do CTR Vila Velha deverão ser mantidas em boas condições de
trafegabilidade, conforme PO-CTR 002. Ainda, deverão ser mantidos em boas condições dois ou
mais acessos à frente de descarga do CTR Vila Velha, evitando transtornos e filas em caso de
obstrução de um acesso. Em caso de tombamentos ou encalhes em tais vias, deverão ser
tomadas providências conforme PO-CTR 013.

19. ACÚMULO DE ÁGUA A MONTANTE DA ÁREA DE OPERAÇÃO


Em períodos de chuva, deverão ser monitoradas diariamente as regiões a montante da área de
operação quanto ao acúmulo de água pluvial. Em caso de acúmulo, deverão ser utilizadas as
bombas tipo sapo (bombas de mangote) disponíveis no CTR Vila Velha para bombeamento das
águas, direcionando-as para os dispositivos de drenagem pluvial. Não é recomendado o acúmulo
de águas pluviais a montante da área de operação por grandes períodos de tempo, visto que a não
drenagem dessas águas pode gerar diversos malefícios a operação do CTR Vila Velha.

20. EQUIPE OPERACIONAL EM CASO DE EMERGÊNCIA


O Coordenador de Operações deverá estabelecer um sistema de escala a fim de garantir a não
interrupção no recebimento de resíduos dos clientes, mesmo que fora do horário padrão de
funcionamento.
Esse sistema poderá ser adotado caso algum cliente, com um grande número de descargas
diárias, esteja em situação de emergência operacional, por exemplo: operação emergencial de
descargas de coletas municipais.
Ainda, deverá ser mantido atualizado o planejamento de férias da equipe operacional do CTR
Vila Velha, contemplando as datas previstas e os responsáveis pelas atividades do colaborador em
férias, além de documento com as funções de cada colaborador, bem como suas respectivas
atividades dentro do CTR Vila Velha.

21. CONSIDERAÇÕES GERAIS


 As estradas deverão estar em boas condições de trafegabilidade.
 Em caso de alagamento da estrada municipal José Kalinoski, orientar clientes sobre rota
alternativa.

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 Os equipamentos do CTR Vila Velha não possuem autorização para desencalhe de outros
veículos nas estradas de acesso externas ao empreendimento.
 O CTR Vila Velha garantirá o recebimento dos resíduos, mesmo em situações extremas,
através do sistema de escala, se necessário.

22. CONTROLE DE REGISTROS E DOCUMENTOS


 Não se aplica.PO – CTR 002 - Compactação de Resíduos
 PO – CTR 010 - Operação Painel de Bombas
 PO – CTR 013 - Desencalhe e Destombamento de Caminhões
 PO – CTR 016 - Energização e Desenergização

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